Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Mossoró (DHM), em conjunto com a Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC) e a Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Ceará – COTAM-PM/CE, prenderam, nesta terça-feira (02), Antônio Lucas Lobo Maia. Ele foi detido na cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará.
Antônio Lucas é apontado como o terceiro suspeito de envolvimento no crime de latrocínio que vitimou o motorista de aplicativo e ex-candidato a vereador Carlos Reginaldo Holanda Nogueira Júnior, conhecido como “Espanta”. O crime aconteceu em 21 de janeiro, em Mossoró.
As investigações indicaram que Antônio Lucas estaria escondido na casa de sua namorada. As equipes então se deslocaram ao endereço e constataram a veracidade da informação. Inicialmente, os policiais encontraram a namorada de Antônio Lucas e, após desdobramentos, foi possível localizar o suspeito na cidade de Fortaleza.
Antônio Lucas foi preso e conduzido à cidade de Mossoró, onde foi ouvido pelo delegado. Em seguida foi encaminhado ao sistema prisional e ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS
Faleceu segunda-feira (14) Elias de Azevedo Cunha, aos 88 anos. A informação foi divulgada por familiares, que também comunicaram que as cerimônias de despedida serão realizadas de forma reservada, conforme desejo da família.
Elias nasceu em 7 de outubro de 1936 e deixa filhos, netos e amigos que agora prestam suas últimas homenagens.
O velório ocorre nesta terça-feira (15), às 11h, na sala de velório Central do Cemitério Morada da Paz – unidade Emaús/Parnamirim. A missa será celebrada às 16h, e o sepultamento está marcado para as 17h, no mesmo local.
Seu Elias foi uma grande figura e deixa um grande legado. Fica o nosso abraço em Édson, Elias Filho, Diógenes, Suerda e todos os familiares
A prefeita de Maxaranguape, Professora Nira, é alvo da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 0600638-82.2024.6.20.0064, que tramita na 64ª Zona Eleitoral. Reeleita no pleito de outubro de 2024, obtendo 5.325 votos que correspondem a 59,22% dos votos válidos, Professora Nira é investigada por possíveis irregularidades na contratação de pessoal e uso da máquina pública durante o período eleitoral.
No último dia 7 de abril, o juiz eleitoral Diego Costa Pinto Dantas determinou novas diligências no processo. Entre as medidas, o magistrado ordenou a intimação do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) para que, no prazo de 10 dias, informe quantos funcionários vinculados ao Instituto de Gestão em Saúde RN (CNPJ 47.436.348/0001-90) e à Gold Service Company LTDA (CNPJ 32.196.807/0001-38) têm obrigações trabalhistas recolhidas. Também devem ser apresentados os dados de admissão, demissão, endereço, nome e CPF dos empregados atuantes em Maxaranguape.
Além disso, a Prefeitura de Maxaranguape foi intimada a apresentar, no mesmo prazo, todos os processos de despesa de 2024 relacionados a pagamentos feitos às duas empresas citadas, bem como a lista dos contratados por elas, caso esses dados não estejam nos processos.
De acordo com os dados disponíveis no próprio Portal da Transparência da Prefeitura, em 2024 as despesas com o Instituto de Gestão em Saúde RN já somam R$ 3.102.509,02, enquanto os gastos com a Gold Service Company LTDA chegam a R$ 4.757.717,22.
A AIJE busca apurar possíveis irregularidades na contratação de pessoal e uso da máquina pública durante o período eleitoral.
Na época, a então candidata à reeleição contava com o apoio do Deputado Luiz Eduardo, do Solidariedade, que tem no município sua principal base eleitoral, onde já foi duas vezes prefeito.
Apesar de poucos meses terem se passado, a parceria já não existe, o que tem esquentado também os bastidores da política no município já mirando os votos da região para a disputa das eleições de 2026.
Diário do RN
Moradores da comunidade Passo da Pátria, na Zona Leste de Natal, realizaram na noite desta segunda-feira (14) um protesto pacífico em busca de justiça pela morte de Bárbara Kelly Araújo Nascimento, de 29 anos. Vestidos com camisetas brancas e carregando cartazes com mensagens de luto e indignação, familiares, amigos e vizinhos se reuniram em manifestação simbólica nas ruas da comunidade.
Bárbara Kelly foi morta no último sábado (12), em frente à própria casa, durante uma operação da Polícia Militar na região. Familiares e moradores afirmam que não houve troca de tiros no local e que o disparo teria partido de policiais militares. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) determinou, ainda no domingo (13), a abertura de investigação sobre o caso.
Quatro policiais militares são afastados após o ocorrido
Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (14), a Sesed anunciou o afastamento de quatro policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM) por um período inicial de 30 dias. Os agentes deixarão temporariamente as atividades operacionais e ficarão em funções administrativas enquanto os inquéritos seguem em andamento.
De acordo com o comandante geral da PM, coronel Alarico Azevedo, as quatro armas utilizadas na operação foram recolhidas para análise pericial. Estão em curso um inquérito policial militar e um inquérito criminal para apurar os fatos e esclarecer a responsabilidade pela morte de Bárbara Kelly.
O Ministério Público Eleitoral denunciou nesta segunda-feira, 14, o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal por comentário contra a ex-candidata e deputada federal Tabata Amaral (PSB).
“Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou ele e ele deixou o alcoolismo. O pai dela, ela foi para Harvard e o pai dela acabou morrendo. Igual imagino o que ela pode fazer com o povo de São Paulo”, disse Marçal, em participação em um podcast.
Segundo o promotor Cleber Masson, o influenciador teve a intenção de abalar a reputação da então concorrente à prefeitura da capital paulista ao dizer que ela abandonou o próprio pai no leito de morte.
“Ofendeu a honra objetiva de Tabata, com o indisfarçável propósito de convencer um número indeterminado de pessoas de que ela não preza sequer pela próprio pai, razão pela qual, se eleita Prefeita, não iria zelar pela população de São Paulo”, diz trecho da acusação.
Em nota, a defesa afirmou que “não houve dolo, ofensa pessoal ou qualquer tentativa de obter vantagem eleitoral por meio da declaração”.
Além disso, os advogados dizem que o influenciador já “se retratou publicamente em setembro de 2024, durante debate promovido por veículo de imprensa, pedindo desculpas por eventuais interpretações equivocadas de sua fala, em gesto que demonstra boa-fé, espírito democrático e absoluto respeito à vida pessoal de seus adversários”.
Meses depois, Marçal pediu perdão a Tabata pelo episódio durante um debate.
“Eu fui injusto com a Tabata, eu passei do limite”, afirmou.
Boulos
Na semana passada, a Justiça de São Paulo condenou Marçal a pagar R$ 30 mil ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) por informações falsas durante a pré-campanha à Prefeitura da capital paulista.
Na decisão, o juiz Anderson Cortez Mendes, da 9ª Vara Cível, afirmou que Marçal teve o objetivo de manchar a imagem do adversário político, ao acusar Boulos, sem provas, de liderar um esquema criminoso de cobrança de aluguel no valor de R$ 700 a famílias pobres, durante participação no podcast “Os Sócios Podcast”.
O magistrado determinou que Marçal retirasse o conteúdo das redes sociais e se abstenha de novas publicações sobre o assunto.
Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, depôs nesta segunda-feira (14), no primeiro dia de um julgamento sobre supostas práticas anticompetitivas da empresa, dona do Facebook, ao comprar o Instagram e o WhatsApp.
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês), agência do governo americano, acusa a Meta de manter um monopólio ilegal no mercado de redes sociais. O objetivo da ação é fazer a empresa reestruturar seu negócio ou vender o Instagram e o WhatsApp.
O advogado da FTC Daniel Matheson apresentou antigos comentários de Zuckerberg e arquivos da Meta, como um documento em que a empresa diz que “as pessoas usam o Facebook para se manterem conectadas”, o que é visto como o mesmo segmento do Instagram e do Facebook.
“Eles decidiram que a concorrência era muito acirrada e que seria mais fácil comprar seus rivais do que competir com eles”, disse o advogado da FTC Daniel Matheson, segundo o jornal Washington Post.
Zuckerberg tentou rebater as alegações de que a Meta teve o objetivo de acabar com a concorrência ao comprar outras duas plataformas que também permitem conectar amigos e familiares. Segundo ele, o objetivo do Facebook vai além disso.
“A grande maioria da experiência gira mais em torno da exploração de seus interesses, entretenimento, coisas assim”, disse Zuckerberg, ainda de acordo com o Washington Post. “Essa tem sido a tendência ao longo de toda a história da empresa”.
O executivo disse que a empresa identificou que usuários do Facebook querem ter acesso ao que seus amigos publicam, mas também interagir com conteúdo de influenciadores que eles não conhecem pessoalmente, segundo o Washington Post.
“As pessoas continuaram se envolvendo com mais e mais coisas que não eram o que seus amigos estavam fazendo”, afirmou, de acordo com a Reuters.
A Meta, então Facebook Inc., comprou o Instagram em 2012 e o WhatsApp em 2014, que passaram a operar sob o mesmo guarda-chuva do Facebook. A FTC aprovou as compras, mas disse que os efeitos das duas negociações seriam monitorados.
O Washington Post afirma que a abordagem da FTC para este caso foca na alegação de que os usuários foram prejudicados pelas práticas da Meta, e não em aumentos de preço por serviços, como costuma acontecer nesse tipo de caso.
Uma eventual venda do Instagram e do WhatsApp terá um grande impacto nos negócios da Meta. A empresa tem metade do seu faturamento nos EUA gerado pelo Instagram, segundo projetções da consultoria eMarkerter.
O julgamento será realizado durante esta semana e ouvirá executivos atuais e antigos da Meta, incluindo a ex-diretora de operações Sheryl Sandberg, a então “número dois” da empresa.
O julgamento começa em um momento em que as grandes empresas de tecnologia dos EUA estão alinhadas com o governo de Donald Trump. A Meta, por exemplo, doou US$ 1 milhão para a posse do presidente americano, e Zuckerberg foi um dos empresários que compareceram à cerimônia.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (15) a operação Estorno. O objetivo é combater um esquema de golpes com cartões clonados em Natal. A ação apura o cometimento dos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Um casal e um outro homem são investigados na ação.
A operação Estorno cumpriu três mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados. A ação teve apoio da Polícia Militar. Ao todo, dois promotores de Justiça, oito servidores do MPRN e 12 policiais militares trabalharam no cumprimento dos mandados.
A investigação teve início a partir de uma denúncia anônima recebida em setembro de 2021, que relatava um esquema fraudulento envolvendo o mecanismo de chargeback em uma instituição bancária brasileira que atua como meio de pagamento eletrônico. O chargeback ocorre quando o titular de um cartão de crédito contesta uma compra e solicita o estorno do valor pago.
O esquema consistia na utilização de dados de cartões clonados para realizar compras simuladas por meio de links gerados no aplicativo da instituição bancária. Após a conclusão da transação, o valor era transferido ou sacado antes que o titular do cartão percebesse a fraude e solicitasse o estorno.
O golpe causava prejuízos à instituição bancária e aos titulares dos cartões clonados, que tinham seus perfis bloqueados e eram incluídos em cadastros de inadimplentes.
A denúncia inicial indicava diversos indivíduos como participantes do esquema. O decorrer da investigação confirmou o envolvimento do casal e do outro homem, todos residentes em Natal, nos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.
O casal é sócio de uma lavanderia que é investigada por suspeita de ser utilizada para ocultar e dissimular o dinheiro obtido com os golpes. O MPRN já apurou que o outro homem investigado movimentou mais de R$ 100 mil, o que indica a participação ativa dele na obtenção e controle do dinheiro ilícito, em colaboração com o casal.
A operação Estorno apreendeu cartão de crédito e de débito, aparelhos de telefonia celular e outros itens eletrônicos. O material apreendido será analisado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O MPRN continua a investigação para coletar mais provas e identificar outros possíveis envolvidos no esquema e rastrear o destino do dinheiro dos golpes.
O número de casos de violência no ambiente escolar mais do que triplicou em 10 anos, atingindo o ápice em 2023, mostra uma análise de dados nacionais da Fapesp, divulgada nesta segunda-feira (14).
Naquele ano, segundo o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), 13,1 mil pacientes foram atendidos em serviços públicos e privados de saúde, após se automutilarem, tentarem suicídio ou sofrerem ataques psicológicos e físicos no contexto educacional. Em 2013, houve 3,7 mil episódios.
Metade dos casos notificados foi de agressão física. Em seguida, aparecem os de violência psicológica/moral (23,8%) e sexual (23,1%). Em 35,9% das situações, o agressor era um amigo ou conhecido da vítima.
Foto: G1/ObservaDH
O Ministério da Educação (MEC) classifica quatro categorias principais de violência que afetam a comunidade escolar:
agressões extremas, com ataques premeditados e letais, como a tragédia em uma creche de Blumenau em 2023, quando quatro crianças morreram;
violência interpessoal, com hostilidades e discriminação entre alunos e professores;
bullying, quando ocorrem intimidações físicas, verbais ou psicológicas repetitivas;
episódios no entorno, como tráfico de drogas, tiroteio e roubos/furtos.
Segundo a Fapesp, os seguintes fatores explicam o pico de violência entre 2022 e 2023:
desvalorização dos professores no imaginário coletivo;
relativização de discursos de ódio, como se fossem menos prejudiciais do que realmente são;
precarização da infraestrutura das escolas;
agressões sofridas ou vistas pelos alunos no ambiente doméstico;
falhas nas ações de mediação de conflito;
despreparo das secretarias estaduais de educação para lidar com casos de misoginia e racismo.
Parte da elevação de casos também pode ser explicada pelas melhorias nos processos de registros dos hospitais e pelo crescimento das “comunidades mórbidas virtuais” (grupos on-line que se estruturam com base em ideias destrutivas).
Especialistas ouvidos pela Fapesp listam alternativas:
políticas contínuas, intersetoriais e integradas;
parcerias com os setores de saúde, de justiça e de assistência social;
transformação estrutural da cultura escolar (em vez de projetos isolados);
gestão escolar com representatividade racial e feminina;
acionamento dos conselhos tutelares em casos graves (prática incomum em escolas particulares).
Café, bacalhau, picanha e azeite passaram a ser protegidos com grades, lacres e etiquetas antifurto em supermercados de São Paulo. O café foi o produto que teve maior alta no acumulado de 12 meses no último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A reportagem da Folha visitou 15 supermercados nas zonas sul, oeste e central da capital paulista, nos dias 11 e 14 de abril, e observou o fenômeno antifurto em unidades das redes Carrefour, Extra e Pão de Açúcar.
O Mini Extra do largo do Arouche e uma unidade do Carrefour Express no bairro da Saúde guardavam embalagens de café popular atrás de grades na prateleira —mas não as marcas mais caras ou as versões de cápsula. Os funcionários de ambas as lojas disseram que medida era para evitar furtos.
“Só hoje de manhã, duas pessoas já tentaram furtar os sacos de café. É muito constrangedor, porque a gente precisa parar e abordar os clientes”, disse um funcionário.
A rede Carrefour informou que a prática é comum para produtos de alto valor, e que o café se encaixaria nesta categoria. “É uma regra do varejo, nós só seguimos o mercado”, diz.
O Grupo Pão de Açúcar, dono das redes de supermercados Pão de Açúcar, Extra e Assaí Atacadista, não respondeu à Folha até a publicação desta reportagem.
A mais recente pesquisa Datafolha mostrou que quase metade dos brasileiros reduziram o consumo do café devido à inflação. Produto teve alta de 8,14% nos preços de fevereiro a março e de 77,78% no acumulado de 12 meses, segundo o IBGE.
Um promotor de merchandising da marca Pilão disse à Folha que, em uma das unidades do Extra no Grajaú, foram roubadas 300 unidades de café da marca, e que por isso o supermercado adotou os lacres antifurto.
“Uma época, não estavam nem abastecendo alguns supermercados, porque quanto mais abasteciam, mais roubavam. Pilão é mais fácil de roubar porque não é a vácuo e faz menos volume, é mais fininho, mais fácil de esconder.”
A JDE Peet’s, empresa dona das marcas de café Pilão, Caboclo, Damasco, Café Pelé e Café do Ponto, diz que as decisões relacionadas à exposição e comercialização dos produtos em loja são de responsabilidade exclusiva dos varejistas, e que não tem acesso a qualquer informação relativa aos índices de roubo nas redes varejistas.
Outros itens também têm sido alvos de proteção. Em duas unidades do Pão de Açúcar na zona sul, bacalhau, picanha, azeite e bebidas alcoólicas estavam com lacres. Um Mini Extra da região vendia azeites e bebidas em locais fechados perto dos caixas. Já em redes como Dia, Hirota Food e Oxxo, nenhuma proteção foi observada.
“Tem que lacrar mesmo, porque tem muito furto e está muito caro. Não é porque o mercado é mais elitizado, é em qualquer mercado que está caro”, diz o empresário Giovani Ribeiro, 32, que comprava picanha lacrada na unidade da Chácara Klabin. “Café está valendo mais que ouro agora.”
Em uma unidade do Pão de Açúcar em Perdizes, na zona oeste, o café não estava com lacre, mas uma funcionária relatou que a loja vinha enfrentando furtos do produto. “Comprei três pacotes de café e já foi o valor todo da minha compra”, comentou uma consumidora para um repositor. No caso do azeite, apenas as marcas em promoção —posicionadas próximos aos caixas— estavam expostas sem proteção.
Não sabia que Lula tinha poderes de influencia no clima. Todos sabem que a safra do café foi prejudicada por geadas no sul e sudeste do país.
Pesquise na Colombia, grande exportador de café… estão passando pelas mesmas dificuldades.
O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), foi ao seu perfil no Twitter/X criticar o governo petista. Em mensagem na rede social nesta segunda-feira, 14, Nogueira culpou a gestão de Lula da Silva pela redução no consumo de alimentos pelos brasileiros. O político faz referências diretas a uma nova pesquisa do instituto Datafolha.
O parlamentar, que foi ministro no governo de Jair Bolsonaro, destacou a redução de consumo de alimentos por parte de 58% da população. O resultado teria relação direta com os efeitos da inflação.
Ciro Nogueira: “Governo gasta mais, a população come menos”
“Enquanto o governo gasta mais, a população come menos. O Fome Zero do PT virou Come Zero”, escreveu Nogueira, referindo-se ao programa que o governo Lula criou durante o seu primeiro mandato.
A pesquisa do Datafolha, que abrangeu 172 municípios, revelou que oito de cada dez brasileiros mudaram a rotina para enfrentar a alta dos preços. Entre as mudanças, 61% deixaram de comer fora de casa, enquanto 50% optaram por trocar marcas de produtos, como café, por opções mais baratas.
Conforme o levantamento, 54% dos entrevistados acreditam que o governo Lula tem “muita responsabilidade” pela alta nos preços dos alimentos, enquanto 29% atribuem “alguma responsabilidade”. Apenas 14% afirmaram não considerar o Planalto responsável pela escalada dos preços.
Na quarta-feira 9, Nogueira criticou Lula por sua postura principalmente em relação à política tarifária que os Estados Unidos desenvolvem em nível global. Conforme Nogueira, Lula adota um discurso incompatível com a posição diplomática do Brasil. “Provocações e ataques em nada ajudam o Brasil. Pragmatismo, sim; populismo, não. O Brasil não pode ser covarde nem fingir ser mais forte do que é”.
O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) começou a apresentar sinais de fraqueza após completar 139 horas em jejum nesta segunda-feira (14), de acordo com sua assessoria.
O parlamentar não tem dado entrevistas para a imprensa. As informações são repassadas pela equipe que o acompanha dentro do Plenário 5 da Casa, onde está acampado.
O deputado está dormindo na Câmara desde quarta-feira (9), quando o Conselho de Ética da Casa aprovou um relatório que recomendou a cassação do seu mandato. A palavra final cabe ao plenário.
Em protesto, Glauber anunciou que faria uma greve de fome e não deixaria as dependências da Câmara até a votação final do seu processo.
Ainda não há uma definição sobre quando o caso será pautado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
“De acordo com as recomendações médicas, Glauber está ingerindo isotônico e soro, além de água. A preocupação com as condições de saúde do parlamentar aumenta a cada hora, visto que Glauber já começou a apresentar sinais de fraqueza. A fim de evitar cansaço, as visitas estão mais restritas”, diz a nota.
Ao longo do final de semana, Glauber recebeu a visita dos ministros da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, da Secretaria Geral, Marcio Macedo, da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
Nesta segunda, o deputado recebeu a ministra Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos, e a chefe de gabinete do Ministério, Lene Teixeira.
“A ministra prestou solidariedade, importante neste momento. Foi uma conversa amena e de pura solidariedade. O apoio de figuras públicas, de políticos e da militância é o que nos dá esperança em tentar reverter esse processo de cassação”, afirmou o deputado.
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