Policiais civis da 5ª Delegacia Regional de Macau e policiais militares da 1ª Companhia Independente de Polícia Militar deflagraram, nesta quinta-feira (7), a Operação “Rescaldo”, com o objetivo de combater ramificações de uma organização criminosa na cidade de Macau, que estavam praticando tráfico de drogas, homicídios, roubos e outros crimes. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão, sendo um destes efetivado no município de Pendências.
Jéssica Paula do Nascimento Lucena, 28 anos, Regina Tavares da Silva, 35 anos, e Wendell Oliveira da Silva, 38 anos, foram presos em cumprimento a mandados de prisão pela suspeita da prática de tráfico de drogas e de integrar organização criminosa. Francisco Wilker da Silva Barreto, 20 anos, e Márcio José Araújo da Silva, 34 anos, foram presos em razão de mandados de prisão decorrentes de sentença condenatória pela prática de tráfico de drogas.
Joana D’arc Gardinali de Sousa, 38 anos, e Jurandir Irineu Pereira Neto, 25 anos, foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. Com eles, foram apreendidos uma pistola calibre .45, drogas, dinheiro, balança de precisão, caderno de contabilidade do tráfico de drogas e aparelhos celulares.
O nome da operação, denominada “Rescaldo”, faz alusão à iniciativa da polícia de evitar a continuidade da atuação de uma facção criminosa, que teve 20 integrantes presos em dezembro de 2019, durante uma operação realizada na cidade de Macau. “Rescaldo” significa calor refletido de uma fornalha ou de um incêndio; cinza que contém brasa. As prisões realizadas nesta quinta-feira (7) foram decorrentes de elementos de investigação obtidos na operação efetivada em dezembro.
A Operação “Rescaldo” contou com a participação de mais de quarenta policiais civis e militares da 5ª Delegacia Regional de Polícia e da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar, além da colaboração do Ministério Público Estadual. A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima através do Disque Denúncia 181.
As pressões para conter a alta dos alimentos dentro do país e para administrar os efeitos da guerra tarifária implementada por Donald Trump encurralam o governo e podem afetar ainda mais a já impactada popularidade do presidente Lula (PT).
Preço da comida é um dos principais vilões da inflação hoje
Dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apontam que alimentos e bebidas subiram 5,4% nos últimos cinco meses, alta acumulada que supera a inflação de todo o ano de 2024 (4,83%).
Alta de preços de alimentos é principal desafio do governo
O Planalto vê a alta dos preços como o principal fator para as sucessivas quedas de popularidade de Lula —pesquisas mostram que 8 a cada 10 brasileiros já sentem esta pressão— e avalia que o quadro só será revertido com diminuição do peso do bolso.
Cena internacional vai agravar cenário interno, avaliam especialistas
A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de dobrar as taxas aplicadas a produtos da China para 20%, terá impactos no mercado interno brasileiro: os preços tendem a subir dentro do país.
China pode aumentar procura por produtos brasileiros para substituir importação mais cara dos EUA
Empresas no Brasil passariam a produzir para atender a demanda por mais exportações para a China e, com isso, podem faltar produtos para atender o mercado interno, o que pressionaria mais os preços.
Redução na alíquota de alimentos para importação anunciada pelo governo não terá efeito imediato na popularidade de Lula
Especialistas ouvidos pelo UOL afirmam que a medida, anunciada na última quinta, não chegará ao consumidor final tão rapidamente. “É difícil ter um efeito tão rápido na queda de popularidade do presidente Lula neste momento”, afirma Guilherme Russo, diretor de inteligência da Quaest.
Alívios não vêm na mesma proporção para a população
Segundo Roberto BocaccioPiscitelli, professor de finanças públicas da UnB (Universidade de Brasília), uma parte dessa redução é absorvida e transferida para os lucros das empresas.
Não há resultados significativos no curto prazo
“O desafio seria o crescimento econômico sem a inflação alta de forma contínua e uma estabilidade nos preços”, diz Russo, que projeta uma melhora na percepção desse eleitores nos próximos 7 a 12 meses.
Inflação de alimentos não é único adversário da popularidade do presidente
“Não é só a inflação que machucou a popularidade presidencial, houve uma decepção com o terceiro mandato do presidente, com um governo que se dizia preocupado com os mais vulneráveis. É a maneira como Lula deixa de atender algumas expectativas”, dizRafael Cortez, cientista político da Tendências Consultoria.
O Sicoob Potiguar inicia um novo capítulo em sua trajetória com a nomeação de Carlos Medeiros como novo presidente do Conselho Administrativo. A chegada do novo líder coincide com um momento de grande celebração para a cooperativa, que registrou um resultado histórico em 2024: R$ 7,34 milhões em sobras brutas, fruto da organização financeira e da gestão eficiente dos recursos. Esse valor corresponde a um crescimento de quase 500% em comparação ao ano anterior.
Esse expressivo desempenho é reflexo da confiança dos cooperados e do fortalecimento do cooperativismo financeiro no Rio Grande do Norte. Com um modelo de negócios sustentável e participativo, o Sicoob Potiguar reafirma seu compromisso com o crescimento econômico e social da região, proporcionando mais oportunidades e vantagens para seus associados.
Carlos Medeiros traz para a presidência do Conselho Administrativo uma sólida experiência no setor cooperativista. Conselheiro administrativo do Sicoob Potiguar desde 2022, ele também ocupa o cargo de Vice-Presidente da Unimed Natal desde 2017, mandato que se estende até março de 2025. Sua trajetória profissional evidencia sua dedicação ao cooperativismo e sua capacidade de liderança, atributos essenciais para consolidar ainda mais o Sicoob Potiguar como referência em gestão financeira cooperativa.
Com essa nova direção, o Sicoob Potiguar reforça sua missão de promover um sistema financeiro mais justo e vantajoso para seus cooperados, reafirmando os princípios da cooperação, transparência e desenvolvimento coletivo. A presença de Carlos Medeiros na liderança do Conselho Administrativo simboliza um novo ciclo de crescimento e solidez para a cooperativa, alinhado às boas práticas de governança e à eficiência na gestão dos recursos.
“Assumir a presidência do Conselho Administrativo do Sicoob Potiguar é um grande desafio e uma responsabilidade que encaro com entusiasmo. Nosso compromisso é consolidar ainda mais a cooperativa no Rio Grande do Norte, fortalecendo sua atuação e ampliando o acesso ao cooperativismo financeiro. Queremos continuar oferecendo soluções inovadoras e sustentáveis para os nossos cooperados, sempre pautados pela transparência e pelo desenvolvimento coletivo”, destacou Carlos Medeiros.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuou de decisões anunciadas ao menos 9 vezes só em 2025. Segundo levantamento do Poder360, os recuos começaram em 15 de janeiro, no dia seguinte à posse de Sidônio Palmeira no comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República).
A ordem de Lula e do novo comando da comunicação do Executivo era para que tanto o presidente quanto seus ministros falassem mais. A ideia era fazer com que as medidas implementadas pelo governo petista chegassem aos ouvidos da população.
O aumento da quantidade de entrevistas e declarações fez com que o presidente deslizasse mais em suas palavras. Ele chegou a acumular mais de 20 frases controversas em 2 meses.
Além disso, o governo está pressionado pelos péssimos resultados na avaliação do governo no início de ano, o que direcionou Lula e sua equipe a evitarem medidas impopulares e alterarem decisões já consolidadas para evitar crises no presente.
Lula sancionou, por exemplo, em 8 de outubro, a lei do Combustível do Futuro. No texto, havia a determinação que a mistura de biodiesel no diesel aumentasse 1 p.p. em 2025. Quando a data do aumento se aproximou, neste ano, entretanto, o governo anunciou que congelaria a medida para evitar que o preço dos alimentos fosse afetado.
O principal caso de recuo em 2025, no entanto, foi o Pixgate. Em derrota para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Planalto derrubou a norma que aumentava a fiscalização do Pix e que viralizou sob o argumento de que seria uma taxa à operação financeira.
A mudança nas regras determinava que o Fisco iria acompanhar com lupa quem movimenta mais de R$ 5.000 por mês por meio de pagamento digital. Isso não significa que foi criada uma taxa do governo por operação, como informaram publicações nas redes sociais que acuaram o governo e forçaram o recuo.
A cobrança de tarifas extras no comércio se dá por causa de uma desconfiança dos comerciantes em relação ao monitoramento das transações financeiras. Como mostrou o Poder360, vários profissionais do setor avaliam que essa seria uma forma de repassar um eventual aumento dos custos ao consumidor e evitar prejuízos próprios.
Outro assunto sensível para o governo foi os preços dos alimentos. Ao menos 2 recuos em 2025 foram sobre o tema. No 1º, o governo anunciou que haveria um carimbo obrigatório nos ovos com a data de validade dos produtos. Pouco mais de 10 dias depois da regra ser lançada, o Planalto retrocedeu e cancelou a obrigatoriedade.
Em outro momento, Haddad foi taxativo ao dizer que não haveria custo fiscal para reduzir o preço da comida. Isso foi em janeiro. Em março, entretanto, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, anunciou que as alíquotas de imposto de importação de 9 alimentos seriam zeradas.
A Fazenda diz que o impacto orçamentário será baixo, mas haverá algum. Na prática, o governo tem anunciado medidas que acha que seriam corretas, principalmente do ponto de vista econômico-fiscal, mas se estas causarem algum desconforto à imagem da administração petista, será revogada.
Depois do Pixgate, Lula deu a ordem: “Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós, sem que essa portaria passe pela Presidência da República, pela Casa Civil”.
A realidade, entretanto, tem se comprovado diferente, o próprio ministro da Casa Civil, Rui Costa, chegou a dizer que haveria intervenção nos preços dos alimentos, fato que precisou ser retificado pelo Planalto horas depois.
Um homem armado foi baleado por agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos (USSS, da sigla em inglês) do lado de fora da Casa Branca neste domingo (9), de acordo com a agência.
O presidente norte-americano Donald Trump está na Flórida e não estava no local no momento.
Segundo o chefe de comunicações do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, o USSS recebeu informações sobre um “indivíduo suicida” que estava viajando de Indiana para Washington. Guglielmi disse em uma declaração que integrantes do Serviço Secreto viram uma pessoa que correspondia à descrição perto da Casa Branca e encontraram um carro estacionado.
“Quando os policiais se aproximaram, o indivíduo tirou uma arma de fogo e um confronto armado aconteceu, durante o qual tiros foram disparados por nossos agentes”, afirmou Guglielmi. O caso aconteceu logo após a meia-noite, no horário local.
A pessoa foi levada ao hospital e a condição de saúde permanece desconhecida.
O Serviço Secreto dos EUA declarou que não houve feridos entre os integrantes da agência.
A Equipe de Investigações da Força da Divisão de Assuntos Internos da Polícia Metropolitana de DC vai liderar a investigação, acrescentou Guglielmi.
Ingredientes:
1 polvo médio
100g filé de camarão
50ml manteiga de garrafa
60g de cebola
10g alho
5g pimenta de cheiro
60g arroz da terra
50g feijão verde
80g nata fresca
Coentro
Cebolinha
Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparo:
Cozinhar o polvo, em fogo baixo, com água, sal e uma cebola cortada por aproximadamente 1h30 e reservar.
Tempere os camarões com sal, pimenta do reino e doure em uma frigideira bem quente com manteiga da terra, reserve.
Cortar todos os vegetais em cubos pequenos e reservar.
Cozinhar o arroz da terra em água e sal.
Quando o grão começar a amaciar, adicionar o feijão verde até atingir a consistência desejada.
Aquecer uma frigideira com manteiga da terra e refogue os vegetais.
Adicione os filés de camarão quando a cebola estiver transparente.
Acrescentar a mistura ao cozido de arroz e feijão, abaixar o fogo e finalizar com a nata fresca, as ervas e corrigir o tempero com sal e pimenta do reino.
Se necessário, sele o polvo numa frigideira com manteiga da terra.
Sirva em seguida com o polvo sobre o arroz.
Tempo de preparo: 15 min
Tempo de cozimento: 60 min
DICA RÁPIDA
BOLO FRITO
Ingredientes:
1kg de goma
500ml de água
100ml de leite
1 colher de sopa de sal
6 ovos
Óleo pra fritar
Modo de preparo:
Misture a água, o leite e coloque para ferver.
Quando estiver bem quente coloque na goma.
Com cuidado para não se queimar, mexa bem até esfriar.
Após esfriar vá colocando os ovos aos poucos e sove a massa até unir.
Depois é só fazer os bolos(tiras de aproximadamente 3cm e enrole como trança).
Coloque os bolos no óleo frio, em fogo baixo.
Ele vai aumentar de tamanho.
Depois você pode aumentar até ficar um pouco dourado.
Retire da panela e coloque sobre um papel toalha pra tirar o óleo.
Sirva quente ou frio.
Grupos de trilheiros marcaram para as 14h deste domingo (9) um protesto nas dunas de Jacumã. Na tarde de sábado, pelo menos três veículos 4×4 que faziam passeios na região foram alvo de disparos de arma de fogo. Uma mulher foi atingida, sendo ferida no pé, na perna e na barriga. A ideia é alertar as autoridades.
O encontro entre os trilheiros será no Posto Estivas, sentido Duna da Antena, no litoral norte.
O governo de FATÃO está fora de controle 🕹️,que Deus nos ajude até essa coisa medonha terminar esse desgoverno.Há,estendo tb o elogio ao governo do NINE dedos.
O ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates falou sobre a demissão da companhia em entrevista à revista Veja. Prates deu detalhes inéditos sobre o processo de sua queda à frente da companhia, sugere fritura, lamenta crises “que continuam sendo fabricadas diretamente do núcleo duro do governo Lula” e os arrependimentos que colecionou durante sua gestão. “Ingenuamente, joguei um jogo visando o meu desgaste”, revelou.
Ao ser questionado sobre o que levou à sua saída da Petrobras, Jean falou: “Foram meses de surra. Uma verdadeira hiperatividade de vazamentos falsos ao presidente. Me provocavam. Eu não era o criador do conflito, eu estava administrando a empresa e defendendo a gestão que eu acreditava ser tecnicamente correta”.
Jean também disse que não esperava ser demitido: “Não, nunca imaginei. Em dezembro de 2023, o presidente me disse que eu estava fazendo meu papel. Eu era incentivado a trazer contrapontos. Em maio, eu caí. Ingenuamente, eu não vi que esse era um jogo visando o meu desgaste. Esse expediente ainda está sendo usado contra outros ministros”.
Ele também afirmou que não achou justa a saída: “Me considero injustiçado e isso não tem a ver com ela. Magda é uma profissional capaz. Torço para que ela consiga fazer uma boa gestão, principalmente onde eu falhei, que é conciliar interesses de pessoas que querem mandar na Petrobras e que são capazes de fazer com ela o que fizeram comigo.”
Para Jean, outros ministros também estão sendo alvo de fritura dentro do governo Lula: “O ministro Fernando Haddad, principalmente. Mas outros também, como o ministro Wellington Dias. Quem teve a ideia genial, diante da percepção de uma inflação de alimentos, em vez de convocar uma reunião privada de ministros, convocar uma reunião pública para dizer que iria tomar providências? Desde quando é positivo ver o presidente admoestando publicamente um ministro que ele indicou? Isso não faz sentido nenhum. Tem alguma coisa muito errada.”
Segundo Jean Paul, o prejuízo líquido de 17 bilhões de reais da Petrobras no quarto trimestre de 2024 não é fruto da nova política de preços dos combustíveis, mas uma combinação de fatores, como desvalorização cambial e queda na produção, mas que poderiam ser mitigadas pela gestão de sua sucessora, Magda Chambriard.
O perigo é esse, quem se mete com escória é para levar cacete mesmo, nao era ninguem, vivia baforando charuto, dando festas enormes, se sentia o todo poderoso, caiu fora expulso, e agora quer pagar de vítima, aviso não faltou, a busca do poder o levou a ser queimado na panela do PT.
Jean Paul Prates! Mude seu nome para Jean Paul Traste! O senhor continua nessa ninhada de cobra, e ainda vem com esse choro, homem tenha dignidade, tome posição diante da vida, saia do meio desses canalhas!!!
A equipe de Força Tática do 1º Batalhão da Polícia Militar realizou uma significativa apreensão de drogas no bairro Mãe Luíza, em Natal, na tarde de sábado (8). O material ilícito estava enterrado no terreno da Escola Estadual Senador Dinarte Mariz.
A operação teve início durante um patrulhamento a pé no Conjunto do Farol, quando os policiais avistaram um indivíduo pulando o muro da escola. Ao notar a presença da equipe, o suspeito fugiu pelos becos e vielas da comunidade, despertando a atenção dos agentes de segurança.
Durante a averiguação no local, os militares localizaram um tonel enterrado contendo uma grande quantidade de entorpecentes. Entre os itens apreendidos estavam tabletes e porções de cocaína, crack e maconha, além de micropontos de LSD. Também foram encontrados uma balança de precisão e materiais utilizados para embalar drogas.
Todo o material apreendido foi encaminhado à Central de Flagrantes da Zona Sul para os procedimentos cabíveis.
O risco de vida que esses PMs se expõem é altíssimo. Esses profissionais precisam e merecem reconhecimento e valorização. Defendem a sociedade colocando as vidas em um jogo de alto risco.
Cientistas estão estudando o poder dos palavrões em muitas circunstâncias, como na presença de dor | Foto: fidaolga/Adobe Stock
Quando você dá uma topada de dedão no pé da cama, é bem provável que a primeira coisa que saia de sua boca seja um palavrão. Mas, mesmo sendo um traço quase universal da linguagem, muitas pessoas ainda consideram os palavrões um tabu.
Olly Robertson não está entre elas. “É algo que todos nós compartilhamos e é realmente mágico. Tem muito poder sobre nossas sociedades”, diz Robertson, pesquisadora de psicologia da Universidade de Oxford. “Faz muitas coisas por nós”.
Uma dessas coisas é um aumento na tolerância à dor.
Falar palavrão é “uma forma de autoajuda sem remédios, sem calorias e sem custos”, define Richard Stephens, pesquisador e professor sênior de psicologia na Universidade Keele, na Inglaterra.
Pesquisadores estão trabalhando para entender os mecanismos do impacto dos palavrões em uma série de circunstâncias, com foco principal na dor. Com esse conhecimento, comenta Stephens, falar palavrão talvez possa ser usado de forma mais eficaz em ambientes clínicos.
Redução da dor por meio dos palavrões
Em 2009, Stephens e seus colegas publicaram o primeiro estudo que relacionava palavrões com hipoalgesia – uma sensibilidade reduzida à dor. Os indivíduos foram convidados a participar de uma tarefa na qual eles tinham de manter as mãos em água gelada pelo maior tempo possível, enquanto repetiam um palavrão de sua escolha ou uma palavra neutra. Os palavrões foram associados não apenas ao aumento da tolerância à dor, mas também à diminuição da sensação de dor.
Estudos posteriores mostraram efeitos semelhantes, mas às vezes variados. Em 2020, por exemplo, Stephens e Robertson investigaram o uso do palavrão “p—-” em comparação com uma palavra neutra e dois palavrões inventados. Eles descobriram que os palavrões estavam relacionados ao aumento da tolerância à dor, mas não tiveram efeito significativo na percepção da dor.
Essa associação entre palavrões e aumento da tolerância à dor não é específica da língua inglesa. Em 2017, Robertson e Stephens publicaram um estudo investigando o efeito transcultural dos palavrões na dor, comparando falantes de japonês e inglês. No Japão, nota Robertson, os palavrões não são socialmente arraigados como na Grã-Bretanha, então ela duvidava que tivessem o mesmo efeito.
Ao fazer a tarefa da água gelada, os falantes nativos de inglês repetiram o palavrão p—- ou uma palavra de controle – cup, ou seja, “xícara” – e os falantes nativos de japonês repetiram um palavrão ou a palavra de controle kappu, que também significa xícara. Independentemente do idioma, os palavrões foram associados a uma maior tolerância à dor. “O que eu não esperava de jeito nenhum, porque estava contando com esse efeito social”, informa Robertson.
Falar palavrão tem benefícios além da dor física
Além da tolerância à dor, falar palavrão tem sido associado a reforço nos laços sociais, melhoria da memória e até mesmo alívio para a dor social ligada à exclusão ou à rejeição. “Neurologicamente, os caminhos para a dor física e a dor emocional são os mesmos”, explica Robertson. “Então, quando você está de coração partido, são as mesmas estruturas neurais. É o mesmo projeto biológico, e é por isso que parece tão visceral, porque é mesmo, literalmente”.
Mais recentemente, demonstrou-se que falar palavrão está ligado a um aumento na força. Observar o impacto dos palavrões na força foi uma progressão lógica, diz Stephens, porque ele e outros mostraram que falar palavrão enquanto se sente dor muitas vezes está associado ao aumento da frequência cardíaca, algo semelhante ao que acontece durante uma resposta de estresse “lutar ou fugir”, quando o corpo libera uma onda de adrenalina e o sangue é desviado para os músculos para prepará-los para a ação.
Em 2018, Stephens e seus colegas descobriram que, em um teste de potência anaeróbica em bicicleta ergométrica, falar palavrão se relacionou a uma melhora na força do participante. Mas eles não conseguiram identificar nenhuma variável fisiológica – como frequência cardíaca – que se correlacionasse com a descoberta. Stephens mudou o foco para o psicológico. “Minha pesquisa tem tentado entender qual é o mecanismo psicológico pelo qual falar palavrão traz esses efeitos, tanto para a dor quanto para a força física”, conta ele.
Mas o que exatamente conecta falar palavrão com maior força e tolerância à dor continua sendo um mistério.
Nos últimos anos, Stephens vem se concentrando na teoria do estado de desinibição, “a ideia de que, ao falar palavrão, nós nos colocamos em um lugar onde ficamos mais desinibidos e, nesse estado desinibido, nós nos esforçamos mais, vamos um pouco mais além”, especula ele. “Então, aguentamos a água gelada por mais uns segundos, ou botamos um pouco mais de força nas mãos”.
A dosagem ideal de palavrão
Para quem quer de usar os palavrões para ajudar com a dor ou aumentar a força, Washmuth sugere começar selecionando um palavrão que pareça poderoso, que você usaria naturalmente se desse uma topada com o dedão, por exemplo.
“Se nenhuma palavra vier à mente, a palavra com “p” é o palavrão mais comumente autoselecionado pelos participantes desses estudos e é considerado um dos palavrões mais poderosos que existem”, nota ele. “Repita o palavrão em ritmo constante, de uma vez por segundo a uma vez a cada três segundos, em um volume de fala normal”.
Mas se os palavrões audíveis não são sua praia, não se desespere. Washmuth agora está estudando se palavrões internos têm o mesmo efeito.
“Soltar um palavrão em voz alta é algo mal visto em muitos lugares públicos, certo? Então, estamos tentando determinar se você pode usar seu monólogo interior para obter o mesmo resultado”, conta Washmuth. “Será que falar uns palavrões na sua cabeça já ajuda a diminuir a dor ou melhorar a força?”
Então a aula magna era reunião da cúpula do governo bolsonaro. Como vimos tinha palavrão pra todos os gostos. Ali sim era um ambiente saudável, não vê como seus seguidores mais aguerridos ficaram? Reza a lenda que até presos alguns foram. Isso a globo não mostra.
Não acreditem nisso, sua alma se alimenta daquilo que vc fala e faz. Se fala algo ruim é claro que atrai coisas ruim. Agora é fato que vc deve sempre se expressar e colocar pra fora, mas sem palavrão.
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) publicou um edital para a aquisição de 50 smartphones modelo iPhone 16 Pro Max para uso dos desembargadores. O custo total da compra está estimado em R$ 573.399,50, com cada aparelho saindo por aproximadamente R$ 11.467,99.
A justificativa apresentada pelo tribunal é a necessidade de modernização da comunicação e padronização dos dispositivos institucionais.
A decisão gerou repercussão, principalmente por ocorrer no Maranhão, estado com o segundo menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, onde grande parte da população ainda enfrenta dificuldades de acesso à internet.
Licitação
O edital prevê que os 50 aparelhos serão adquiridos por meio de um Pregão Eletrônico, com critério de menor preço. Caso a compra seja concretizada, os dispositivos devem ser entregues na sede do TJMA, em São Luís, em até 45 dias após a emissão da ordem de compra.
O documento estabelece que os smartphones precisam atender a critérios técnicos específicos, incluindo tela de 6,9 polegadas, câmeras de até 48 MP, 8GB de RAM e 256GB de armazenamento. Além disso, exige que a fornecedora tenha um programa de reciclagem dos aparelhos e acessórios, seguindo normas ambientais.
A aquisição será financiada com recursos da Diretoria de Informática do Tribunal, dentro da dotação orçamentária prevista para a modernização do Judiciário.
Justificativa do TJMA
Diante das críticas e questionamentos sobre a necessidade de um modelo de alto custo, o TJMA divulgou um esclarecimento afirmando que a licitação não significa compra imediata e apenas assegura a possibilidade de aquisição futura caso haja necessidade.
O tribunal argumenta que a escolha do iPhone 16 Pro Max foi baseada em critérios técnicos, citando a necessidade de um dispositivo que:
• Seja compatível com os sistemas institucionais, especialmente o Processo Judicial Eletrônico (PJe);
• Garanta mobilidade e produtividade, permitindo que magistrados atuem de qualquer lugar com segurança;
• Ofereça desempenho avançado para videoconferências e transmissões ao vivo de audiências e sessões híbridas;
• Tenha maior durabilidade e segurança para dados sensíveis do Judiciário.
Além disso, o tribunal destacou que os aparelhos poderão ser usados pelas assessorias de comunicação para filmagens e coberturas institucionais, uma vez que, segundo o TJMA, os servidores atualmente utilizam seus celulares pessoais para essa finalidade.
O órgão reforçou que a licitação segue os dispositivos da Lei nº 14.133/2021, que regula contratações públicas, e que os valores estão previstos no orçamento do Fundo do Judiciário (FERJ), sem impacto adicional às contas públicas.
Esse é o poder mais poderoso, a quem interessa IDH? o Maranhão, terra do ex governador Flavio Dino e hoje ministro do supremo é uma beleza, o povo que se exploda.
Nada a se estranhar em nossa Nação…
A inflação a galope e o Governo “atirando” no escuro para tentar acertar em algo…
E quase sempre, é culpa do governo anterior…
Apresenta-se soluções mágicas que, na prática, não vão resolver o problema…
Não se fala em controle de gastos e ajuste fiscais…
Um exemplo disso, e que o governo atual bateu um novo recorde histórico ao autorizar a liberação de R$ 16,8 bilhões para produções culturais no ano de 2024. O valor é maior do que a soma do ano passado e superou os quatro anos do ex-presidente…
Pensem, 16 bilhões de reais para financiar artistas…
É lamentável…
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