O Rio Grande do Norte perdeu espaço na geração de emprego, nas exportações, na produção industrial e também na captação de investimentos estrangeiros de pessoas físicas – aquelas que investem acima de R$ 150 mil, segundo o Ministério de Trabalho e Emprego (MTE).
O estado, que já foi líder na atração de pequenos investidores estrangeiros dentro do Brasil, foi ultrapassado por São Paulo e Ceará, caindo para a terceira posição, no último ano. Hoje, está bem atrás do segundo colocado.
A falta de investimento em infraestrutura, mais uma vez, é apontada como vilã.
Na avaliação da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil), o estado precisa se mexer, se quiser frear a desaceleração. Apesar do crescimento do PIB nacional ter ficado abaixo do esperado, o Brasil vive um bom momento. Com a crise, se tornou um dos poucos países seguros para se investir. Caberá ao estado aproveitar esta chance.
O Rio Grande do Norte registrou queda nos investimentos estrangeiros ‘pessoa física’ nos últimos três anos, seguindo na contramão do país e da região e protagonizando um cenário “preocupante”, de perda de competitividade, de acordo com analistas. De acordo com levantamento recente do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, enquanto o valor subiu 40,9% no Brasil e 8,6% no Nordeste, no RN, recuou 6,8%, entre 2009 e 2011. O estado – que chegou a ser o maior alvo dos investidores em 2007 – perdeu a liderança para São Paulo, mas também a segunda colocação, desbancado pelo Ceará, que só no ano passado avançou 56% na captação de recursos. Enquanto isso, o RN cresceu 0,7% no período.
Fonte: Tribuna do Norte
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