O prefeito de Natal, Álvaro Dias, pediu autorização à Câmara Municipal para contrair empréstimo a bancos públicos e privados, no valor de R$ 400 milhões, para financiamentos de obras de saneamento e mobilidade urbana, até 30 de junho de 2024. “A curto prazo, essas demandas são impossíveis de serem atendidas apenas com recursos do Tesouro Municipal, razão pela qual o Poder Executivo busca apoio de organizações financeiras para viabilizar os investimentos programados pelo Município”, justificou o chefe do Executivo.
De acordo com a mensagem 073 que havia chegado dia 1º à Casa, a Prefeitura de Natal pretende obter empréstimo na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e outras instituições financeiras, abrindo-se a possibilidade de analisar propostas que sejam mais vantajosas para a administração municipal.
Mas a intenção do chefe do Executivo é fechar contrato com a CEF, com a contratação de operação de crédito no âmbito do Programa FINISA (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento). “Até o momento o FINISA tem se mostrado mais vantajoso para o Município contando com um prazo total para quitação de 120 meses, dividindo-se em prazo de carência de 24 meses e prazo de amortização de 96 meses, com taxas pré-fixadas a 100% do CDI – Certificado de Depósito Interbancário, acrescido de 5,43% ao ano”, explicou.
Segundo o prefeito Álvaro Dias, “esta solução de crédito permite a execução de diversos tipos de obras e conclusão de equipamentos na área de saúde, intervenções para melhorias nas condições de funcionamento de corredores e vias urbanas e pavimentação em diversas vias no Município de Natal.
Também são previstas intervenções na área de drenagem, visando à regularização da vazão de águas drenadas e eliminação de enchentes; implantação, recuperação e modernização de equipamentos esportivos, culturais, turísticos e de promoção ao meio ambiente; implantação, recuperação e modernização de equipamentos educacionais e de assistência social; ações que possibilitem a requalificação do patrimônio histórico do Município de Natal; bem como realizar aporte, quando necessário, para a conclusão de obras já iniciadas até o dia trinta e um de dezembro do ano de 2020.
A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal já aprovou, ontem, o Projeto de Lei Complementar 10/2021, em que se solicita a autorização do Legislativo para contratar operação de crédito com instituição financeira visando financiar a execução de projetos e investimentos.
“Serão recursos que irão suplementar o orçamento do tesouro para implementar uma série de obras e investimentos que vão melhorar a infraestrutura em várias áreas do município. A Câmara tem o dever de aprovar pois trata de um crédito suplementar que trará uma série de benefícios para a cidade”, explicou o vereador Kleber Fernandes (PSDB), presidente da Comissão.
A matéria agora deve seguir à apreciação da Comissão de Finanças, Orçamento, Controle e Fiscalização, e seguir a plenário para análise e aprovação dos 29 vereadores.
Integrantes do PT defendem a criação de um “núcleo político” que faça reuniões frequentes e ofereça alternativas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tomada de decisões governamentais.
O próprio presidente afirmou, em uma reunião com a bancada petista, que o governo já fez as bases para o desenvolvimento econômico e social do país.
Para Lula, a disputa a partir de agora é garantir o discurso político para as eleições de 2026.
Uma das expectativas de integrantes da legenda é que, com a ida de Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o Palácio do Planalto, a costura para esse “núcleo” poderia ficar facilitada.
Os fatores citados são a experiência da petista acumulada desde 2019 como presidente do PT e a confiança que o presidente tem na deputada federal.
Gleisi é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, no lugar de Márcio Macêdo (PT-SE), em uma reforma ministerial.
De acordo com membros do partido, o grupo deveria ser composto pelos ministérios do Planalto (Secretaria de Relações Institucionais, Secretaria-Geral, Secretaria de Comunicação Social e Casa Civil) e que temas pontuais poderiam envolver outros ministros da Esplanada dos Ministérios.
A avaliação é que a atuação da oposição nas redes sociais exige resposta rápida.
Um “núcleo político” poderia dar a perspectiva de possíveis crises com propostas de ação para evitar perdas políticas para o governo.
Um dos exemplos, é a “crise do Pix”. Nessa análise, se esse “núcleo” atuasse com o Ministério da Fazenda, a possibilidade do ganho político da oposição seria menor.
Uma das críticas de aliados do presidente neste terceiro mandato é que Lula não dá abertura para conversas e tem poucos “consultores” próximos para auxiliar nas decisões.
O STF (Supremo Tribunal Federal) julgou 78 ações que tratavam de “omissões inconstitucionais” de 2019 a 2024. Esses casos são quando a Corte avalia que um outro Poder não decidiu sobre temas que deveria, deixando de cumprir a Constituição –como aconteceu no caso da criminalização da homofobia e da transfobia.
As decisões dos últimos 5 anos já são mais que todas as tomadas nos 28 anos anteriores (de 1990 a 2018) –que, somadas, foram 62.
Os anos com os maiores números de ações de “omissões inconstitucionais” julgadas pelo STF foram 2020 e 2022, ambos com 18 casos. Em 2021, ao menos 10 foram sobre temas relacionados à pandemia de covid-19.
As ações julgadas desde 2019 tratavam de temas como letalidade policial, salário mínimo, superlotação de presídios e licença paternidade.
Alguns desses julgamentos tensionam até hoje a relação do Judiciário com o Legislativo, como o caso da descriminalização do aborto –ainda em análise– e das restrições às operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro.
Um dos casos que deve surgir novamente neste ano é o da redistribuição de cadeiras no Congresso com base nos dados apurados pelo Censo de 2022, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Supremo decidiu em 2023 que o Legislativo teria até 30 de junho de 2025 para editar uma lei complementar e revisar a composição de deputados, que podem ter mudança em 14 Estados.
Médicos do Rio Grande do Norte podem paralisar atendimentos em UTIs caso atrasos salariais não sejam resolvidos até fevereiro. A categoria cobra do Governo do Estado o pagamento dos salários referentes a setembro e outubro de 2024, conforme acordo não cumprido com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed-RN), o acordo previa o pagamento dos valores em atraso em até 90 dias. No entanto, os salários de setembro e outubro ainda não foram quitados. “Infelizmente, esses atrasos têm sido repetitivos. Como nós chegamos em fevereiro, pelo acordo, deveríamos estar recebendo novembro, já com atraso. Mas eles (Sesap) não pagaram ainda nem setembro”, afirmou.
A categoria realizou uma assembleia recente para discutir a paralisação dos atendimentos nas UTIs do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, em Assú. Cerca de 40 médicos atuam diretamente nessas unidades.
“Enviamos um ofício comunicando que os médicos iriam paralisar suas atividades a partir do dia 6 de fevereiro, caso não fosse fornecida a data de pagamento de forma imediata. Fixamos o prazo limite para o pagamento de setembro até 10 de fevereiro, e até 26 de fevereiro para o débito de outubro”, explicou Ferreira.
A Sesap apresentou uma proposta de pagamento, mas a categoria a considerou inviável. “Nós recebemos um retorno com informações de que o pagamento de setembro seria feito até 10 de fevereiro, e o de outubro até 10 de março. Nós declaramos que essa proposta é inviável. Estamos aguardando uma nova proposta que contemple o pagamento de outubro até 26 de fevereiro. A Sesap ficou de nos enviar até amanhã”, disse o presidente do Sinmed-RN.
Os médicos se reunirão em nova assembleia nesta quarta-feira 5, para definir os próximos passos. “A data do pagamento de setembro deve ser aceita, porém, caso não haja a confirmação do pagamento referente a outubro até o dia 26, a categoria deverá paralisar as atividades nas UTIs a partir do dia seguinte. Tudo será definido na assembleia”, concluiu Ferreira.
A Sesap confirmou que há uma negociação em andamento com a empresa responsável pela prestação do serviço, mas não detalhou os termos.
Que os médicos criem vergonha e não façam acordo com esse desgoverno, perdulário, incompetente e corrupto, essa desgovernadora é uma velhaca, não paga a ninguém e não cumpre acordos.
Mais de 6 milhões de brasileiros enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo em 2024 – um ano marcado como o mais quente da história da Terra.
Levantamento exclusivo feito a pedido do g1 aponta que, no total, 111 cidades brasileiras tiveram mais de cinco meses, que equivalem a 150 dias, ainda que não corridos, sob calor extremo. Isso significa temperaturas que muitas vezes ultrapassaram os 40°C.
Mas o calor atingiu todo o país: todas as cidades brasileiras enfrentaram ao menos um dia com temperaturas máximas extremas.
A análise foi feita a pedido do g1 pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Por exemplo, segundo os dados, para o mês de novembro, a temperatura em Belém, capital do Pará, é considerada extrema quando é maior que 33,9°C. Neste mês, a cidade registrou temperaturas que superaram essa máxima e chegaram a 37,1°C.
O levantamento considerou informações de 5.571 municípios brasileiros. Pouco mais de 100 ficaram de fora, o que inclui as capitais João Pessoa e Recife. Segundo a pesquisadora do Cemaden Márcia Guedes, que fez parte do levantamento, isso ocorre porque ao coletar os dados do satélite, a resolução não conseguiu alcançar algumas cidades na faixa litorânea.
As altas temperaturas explicam o cenário do Brasil no ano passado:
O país viveu a pior seca da sua história, que afetou todo o território nacional, mas foi mais grave no Norte, deixando rios secos e populações isoladas, sem acesso a serviços básicos;
O Brasil viu queimar mais de 30 milhões de hectares, o que é quase o tamanho da Itália, em 2024. O fogo é reflexo de ação humana, mas a proporção é consequência da falta de umidade, resultado das altas temperaturas.
Houve recorde de dengue: foram mais de 6 milhões de casos da doença, que é favorecida pelo calor.
Pela primeira vez, especialistas identificaram uma região de clima árido no Brasil.
Os estados mais afetados foram Pará, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão.
O ano de 2024 deixou um alerta para o país: temperaturas extremas não são um evento isolado, mas parte de uma tendência que exige atenção e ação para mitigar seus impactos
O Serviço Postal dos EUA anunciou que suspenderá temporariamente o envio de encomendas da China e de Hong Kong, após o presidente Donald Trump fechar uma brecha comercial esta semana usada por varejistas, incluindo Temu e Shein, para enviar pacotes de baixo valor sem taxas para os EUA.
A ordem do presidente eliminou uma brecha da qual muitas empresas se beneficiaram nos últimos anos, especialmente desde que Trump impôs tarifas sobre produtos chineses em seu primeiro mandato.
A norma, conhecida como isenção “de minimis” [do mínimo], permitia que determinados produtos enviados diretamente aos consumidores por plataformas online entrassem nos Estados Unidos sem a incidência de tarifas, representando uma grande vantagem tributária.
A administração Trump impôs uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses que entrou em vigor na terça-feira (4) e tomou medidas para fechar a brecha que permite que importadores e consumidores dos EUA evitem pagar tarifas por pacotes com valor inferior a US$ 800.
O USPS afirmou que a mudança não afetará o fluxo de cartas e ‘flats’ da China e de Hong Kong.
A varejista de moda rápida Shein e a loja online de preços baixos Temu, ambas vendendo produtos que vão de brinquedos a smartphones, cresceram rapidamente nos EUA, em parte graças à isenção “de minimis”.
As duas empresas juntas provavelmente representavam mais de 30% de todos os pacotes enviados diariamente para os Estados Unidos sob a provisão “de minimis”, segundo um relatório do comitê do congresso dos EUA sobre a China em junho de 2023.
Quase metade de todos os pacotes enviados “de minimis” vêm da China, de acordo com o relatório.
Shein e Temu não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
“Na nossa opinião, o USPS precisaria de algum tempo para descobrir como implementar os novos impostos antes de permitir que pacotes chineses cheguem novamente aos EUA,” disse Chelsey Tam, analista sênior de ações da Morningstar. “Isso é um desafio significativo para eles porque havia 4 milhões de pacotes de minimis por dia em 2024, e é difícil verificar todos os pacotes – então levará tempo.”
A repressão de Trump ao “de minimis” tornaria os produtos vendidos por empresas como Shein e Temu mais caros, mas é improvável que impacte drasticamente os volumes de remessa, disseram especialistas.
“Os volumes de comércio eletrônico da China cresceram 20-30% no ano passado, então será necessário um grande esforço para quebrar esse nível de demanda do consumidor e não estou certo de que apenas o de minimis seja suficiente,” disse Niall van de Wouw, Diretor de Carga Aérea na plataforma de frete Xeneta.
“Eles ainda serão mais baratos do que comprar através de varejistas nos EUA. Atrasos no recebimento das mercadorias devido a interrupções operacionais podem ter um impacto maior do que o preço.”
Tanto a Temu, uma subsidiária do gigante chinês de comércio eletrônico PDD Holdings PDD.O, quanto a Shein, com sede em Singapura e que planeja abrir capital em Londres este ano, tomaram medidas como buscar mais produtos fora da China, abrir armazéns nos EUA e trazer mais vendedores americanos a bordo, para mitigar o impacto.
Mas a grande maioria de seus produtos ainda é fabricada na China.
Trump impôs a tarifa extra sobre produtos chineses após alertar repetidamente Pequim de que não estava fazendo o suficiente para deter o fluxo de fentanil, um perigoso opioide sintético, para os EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (4) que seu país assumirá o governo da Faixa de Gaza após o fim da guerra entre Israel e o Hamas. “Assumiremos o controle. Será nossa”, disse Trump em entrevista coletiva ao lado do premiê Binyamin Netanyahu.
A fala subverte décadas de relacionamento diplomático entre Washington e Tel Aviv e parece ter pego o israelense de surpresa. Primeiro, ele elogiou o americano, chamando-o de “o maior amigo que Israel jamais teve na Casa Branca”. Depois desconversou e disse que “vê um futuro diferente para Gaza”. “[Trump] tem uma ideia diferente, mas é uma ideia que pode mudar a história, e vale prestar atenção nela”.
O americano disse ter estudado a ideia por muito tempo, embora até aqui não tivesse falado publicamente sobre o tema. Segundo ele, “muitas pessoas gostam da ideia de que os EUA ocupem aquele pedaço de terra e criem empregos” em Gaza, que se tornaria, em suas palavras, a “Riviera do Oriente Médio”.
Não está claro o que exatamente Washington planeja. Trump diz que a ideia inclui pessoas de vários países morando em Gaza, “incluindo palestinos”.
“As pessoas que moram lá hoje poderiam viver em paz, porque hoje elas vivem no inferno. E tenho a impressão de que, embora hoje digam que não, [Jordânia e Egito] vão abrir seus corações.”
O presidente se referia às reações dos países citados por ele ao propor, uma “limpeza da coisa toda” —eufemismo do plano de deslocamento forçado dos palestinos que ele defendeu na semana passada. Jordânia e Egito, que na visão de Trump deveriam absorver a população de Gaza, condenaram a proposta, bem como lideranças de outros países e ONGs de defesa de direitos humanos.
O posicionamento, no entanto, parece não ter alterado os planos do presidente americano. Mais cedo nesta terça, ele disse que os palestinos não têm alternativa além de deixar a Faixa de Gaza. A afirmação, se considerada em conjunto com o objetivo anunciado de assumir o controle do território, indica que Trump vê os EUA como os agentes de uma operação concreta na região.
“Não sei como eles poderiam querer ficar. O que eles têm lá? É uma pilha de escombros”, disse. “Isso não é para Israel, é para todos, para os muçulmanos, os árabes. Não pode funcionar de outra maneira. Não dá para continuar cometendo os mesmos erros de novo e novo. Gaza é um buraco hoje, e isso precisa mudar.”
“Se pudéssemos encontrar o local certo, ou os locais certos, e construir alguns lugares realmente agradáveis com bastante dinheiro, com certeza seria melhor. Acho que isso seria muito melhor do que voltar para Gaza”, disse o presidente dos EUA.
Trump também defendeu que a Faixa de Gaza não deveria ser reconstruída e falou ao menos três vezes nesta terça, em ocasiões distintas, sobre a necessidade de construir espaços em outros locais para onde essa população deveria se mudar, indicando pensar nesta como uma solução definitiva —”que possamos fazer algo onde eles não queiram voltar”.
Depois, levantou a hipótese de que nações mais ricas possam arcar com a construção de comunidades alternativas para receber os palestinos.
A reunião de Trump com Netanyahu foi a primeira visita de um líder estrangeiro à Casa Branca desde que tomou posse, em 20 de janeiro. O encontro foi costurado para demonstrar a aliança entre os países.
Esta foi uma das raras viagens do israelense ao exterior desde que virou alvo de um mandado de prisão do TPI (Tribunal Penal Internacional) por sua condução da guerra em Gaza —como os EUA não fazem parte do tratado que regula o órgão jurídico, Netanyahu nada tinha a temer ao visitar o principal aliado militar e diplomático.
Enquanto os líderes se reuniam dento da Casa Branca, do lado de fora, manifestantes protestavam. A chegada de Netanyahu ao local foi acompanhada por ativistas tanto pró-Israel quanto pró-Palestina. No início da noite, os arredores foram tomados por dezenas de pessoas que entoavam gritos com críticas ao primeiro-ministro israelense, inclusive pedindo a ele que desse água ao povo de Gaza.
No encontro, segundo Trump, os dois debateriam a implementação da segunda das três fases do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Hamas e Israel, prevista para março. Discutiriam ainda a fragilidade do trato e meios para evitar que o Irã avance na construção de uma bomba nuclear.
O pacto no Oriente Médio foi costurado durante a gestão do antecessor, o democrata Joe Biden. Assessores do republicano já fizeram críticas aos termos do acordo, apesar de Trump ter tentado tomar o crédito pela assinatura do cessar-fogo.
O acordo foi firmado cinco dias antes da posse de Trump, que atribuiu o sucesso da negociação à sua vitória eleitoral e aos esforços do seu enviado para o Oriente Médio.
Nesta terça, antes da reunião com Netanyahu, Trump assinou dois decretos com impacto na região. Ele manteve a suspensão do financiamento dos EUA para a agência de refugiados palestinos da ONU, UNRWA, e retirou seu país do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
A primeira fase do acordo costurado entre Israel e Hamas tinha previsão de durar seis semanas. O Hamas concordou em libertar 33 reféns israelenses, incluindo todas as mulheres, crianças e homens acima de 50 anos. Israel diz que ainda há 98 reféns sendo mantidos em Gaza. Desse total, 94 foram sequestrados no 7 de Outubro e 4 estão na faixa desde 2014.
Em contrapartida, o governo de Israel pode libertar até 1.904 palestinos detidos em suas prisões, sendo que 737 deles foram acusados ou condenados por ameaças à segurança nacional israelense. O número total em qualquer uma das fases vai depender do ritmo de devolução dos reféns —nesta primeira etapa, cada sequestrado será trocado por, em média, 19 prisioneiros.
No sábado (1º), mais três reféns foram libertados pelo Hamas em troca de dezenas de prisioneiros palestinos, na mais recente etapa de um cessar-fogo que tenta encerrar a guerra de 15 meses no Oriente Médio.
Nesta terça, Trump e Netanyahu também discutiriam os Acordos de Abraão, pactos firmados com mediação de Washington no primeiro mandato do republicano, em 2020, que normalizou as relações entre alguns países árabes e Israel.
Na ocasião, Emirados Árabes Unidos e Bahrein assinaram o texto, juntando-se a Egito e Jordânia como nações árabes que reconhecem Israel como Estado. A Arábia Saudita estava em processo de negociação quando o conflito em Gaza estourou.
Nesta terça, após a fala de Trump, a monarquia saudita emitiu um comunicado dizendo que não concordará com qualquer normalização diplomática com Israel sem que haja o estabelecimento de um Estado palestino.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta terça-feira (4) que basta um “aloprado” ser eleito para a Presidência da República para “destruir” as políticas públicas que levaram “décadas” para ser construídas. Embora não tenha citado nominalmente Jair Bolsonaro (PL), a frase foi direcionada ao ex-presidente. A fala do petista foi feita na abertura da 6ª edição do Encontro do Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar), em Brasília (DF).
“Queria terminar dizendo para vocês que nós temos mais dois anos de governo, e vocês aprenderam uma lição: construir leva décadas. [Para] destruir, basta um aloprado ganhar as eleições, que ele destrói em quatro anos o que a gente fez em 20 ou em 30. Vocês sabem como que é: a gente passa horas e horas, meses e meses construindo uma coisa, aí entra um cara e em um decreto destrói tudo. Porque fica melhor criar CAC [colecionador, atirador desportivo e caçador] para as pessoas aprenderem a atirar do que criar escola para as crianças aprenderem a estudar”, criticou o presidente.
Mudanças no Enem 2025
Ainda no encontro do Pnae, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) vai voltar a dar o certificado de conclusão no ensino médio aos estudantes “com notas adequadas”. Santana não apresentou detalhes, mas afirmou que a medida, interrompida em 2017, será retomada a partir do Enem deste ano.
Atualmente, estudantes com 18 anos ou mais conseguem o certificado de conclusão do ensino médio a partir do Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos).
Santana tinha citado a possibilidade de o Enem voltar a certificar os estudantes em novembro do ano passado. À época, o ministro informou que o Encceja não deve ser suspenso — a ideia é que o Enem também sirva para essa finalidade.
O Encceja é para jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade escolar e que buscam a certificação do ensino fundamental ou médio. Para realizar a prova, é preciso que o candidato tenha no mínimo 15 anos para pedir o certificado do ensino fundamental e 18 anos para solicitar a conclusão no ensino médio.
Esse corrupto acabou com o país, foi descondenado para lascar com o povo brasileiro, ele instituiu a corrupção como forma de governo, o povo vai dar o troco.
Ora, ora, ora. Basta um para dirigir o Mensalão e o Petrolão. Que moral tem o nosso presidente? O cara atolado nos maiores casos de corrupção já investigados no Brasil. Os presidentes do Peru que receberam propina da Odebrecht estão presos. E aqui no Brasil ?
Veja as imagens de câmeras de segurança que mostram um ângulo novo dos assassinos do ex-prefeito de São Pedro do Potengi, Miguel Cabral. Nas imagens, é possível ver que os três homens estavam em um carro branco e pararam próximo a cigarreira onde a vítima estava.
A ação toda durou cerca de 2 minutos. Dois descem do carro e vão a frente. Um terceiro, que estava dirigindo, parece ficar aguardando próximo ao carro. Pouco depois, quando eles já haviam executado o atentado, eles chegam correndo ao veículo, entram e escapam muito rapidamente.
Até momento, 24 horas após o crime, ninguém foi preso, mesmo já tendo sido identificado o bandido executor (Pamonha), tendo as imagens, o veículo, e a ordem de prioridade da governadora Fátima Bezerra.
O governo do presidente Lula(PT) reduziu o limite de alimentos processados e ultraprocessados nas merendas escolares de 20% para 15%. O anúncio foi feito nesta 3ª feira (4.fev.2025) durante a 6ª edição do Encontro Nacional do Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar).
A medida tem como objetivo proporcionar uma alimentação mais saudável para aproximadamente 40 milhões de alunos de quase 150 mil escolas públicas, que servem cerca de 10 bilhões de refeições anualmente. A implementação será realizada através da modificação da Resolução nº 6/2020, que define as diretrizes do Pnae. Em 2026, o limite será novamente reduzido, chegando a 10%.
Em 2024, o orçamento do Pnae foi de R$ 5,3 bilhões, com no mínimo 30% dos alimentos provenientes da agricultura familiar. Além disso, a regulamentação anti-ultraprocessados incentiva a compra de alimentos da agricultura familiar com recursos do Pnae, priorizando assentamentos de reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas, bem como grupos formais e informais de mulheres.
Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional de 2023, do Ministério da Saúde, indicam que uma em cada 7 crianças no Brasil está com excesso de peso ou obesidade, superando a média global. Entre os adolescentes, a situação é mais grave, com 1/3 deles apresentando excesso de peso.
Durante o encontro, também foi lançado o Projeto Alimentação Nota 10, destinado a capacitar merendeiras e nutricionistas do Pnae em segurança alimentar e nutricional, com um investimento de R$ 4,7 milhões.
Uma idosa de 69 anos acreditava manter um relacionamento amoroso virtual com o bilionário Elon Musk. De acordo com as informações prestadas pelos familiares à Polícia Civil do Estado de Goiás, a vítima chegou a realizar dois empréstimos, um deles avaliado em R$ 62 mil e o outro em R$ 92 mil.
Segundo a Polícia Civil, o golpista solicitava valores para abastecer a sua suposta aeronave. Houve ainda um pacto de confiança celebrado entre os dois, nos quais o criminoso instigou a vítima a cortar sua própria mão, a fim de provar o amor que tinha pelo bilionário Elon Musk.
Emocionalmente envolvida, a mulher, além de realizar os dois empréstimos que somam mais de R$150 mil, queria vender a própria casa para mandar os valores solicitados pelo golpista. O imóvel é avaliado em R$ 500 mil.
De acordo com informações repassadas pelo delegado do caso, o suposto Elon Musk adicionou a vítima pelo Facebook e posteriormente, passou a trocar mensagens com a idosa pelo aplicativo do Telegram, no qual os dois mantinham contato por horas e horas, todos os dias.
Após adquirir a confiança da idosa, o golpista passou a fazer solicitações a ela, prometendo encaminhar presentes em troca, como flores, joias e outros itens que nunca chegaram à casa da vítima.
As investigações, que até o momento não foram concluídas, indicam que existe uma organização criminosa muito bem estruturada, que já acarretou várias vítimas no país.
Diante deste cenário, a polícia aconselhou aos familiares da vítima que solicitassem sua interdição patrimonial junto ao Poder Judiciário, o que foi deferido.
O Delegado do caso aconselhou que parentes tenham muito zelo com idosos, principalmente ao perceberem que eles estão passando muito tempo no aparelho celular. Se houver suspeita de relacionamento amoroso, é indicado que os familiares procurem constatar se a pessoa do outro lado existe.
“Tenham cautela em relação à voz de inteligência artificial e no caso de qualquer tipo de solicitação de valor financeiro, já deve haver uma desconfiança Se houverem dúvidas, procurem imediatamente as forças de segurança para uma devida investigação e constatação da veracidade dos fatos apresentados”, concluiu.
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