Geral

PRESIDENCIÁVEL: Governador gaúcho, Eduardo Leite surge como alternativa a Doria em 2022

O pontapé simbólico ocorreu no último dia 11, em uma churrascada no Galpão Crioulo, que fica na área externa do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, em Porto Alegre. Enquanto as peças de carne nobre assavam, o governador Eduardo Leite (PSDB) era aclamado como o mais novo pré-candidato à Presidência para 2022 pela comitiva de deputados tucanos de vários estados. Não por acaso, o convescote ocorreu apenas três dias após um jantar organizado pelo governador paulista João Doria (PSDB), onde ele tentou reivindicar o controle do partido para pavimentar a sua pretensão de ser o escolhido na disputa pelo Planalto — a iniciativa repercutiu muito mal internamente e desembocou na revoada de correligionários para o evento no Sul.

Foto: Arte/Veja

Na ocasião, Leite disse que “aceitava a missão” de debater um plano de propostas para o Brasil. Para um político conhecido pelo cuidado com que mede as palavras, a declaração não passou de um eufemismo para transmitir a seguinte mensagem: sim, ele é candidatíssimo. O nome de Leite já é veiculado há algum tempo como uma aposta futura para os projetos nacionais do PSDB, mas nunca um grupo havia ido até a sua presença levar o tal do “cavalo encilhado”, que um outro gaúcho célebre, o ex-governador Leonel Brizola, tornou famoso em uma frase sobre a importância de, na política, nunca perder a oportunidade quando ela se apresenta.

Em um partido como o PSDB, com enormes dificuldades de renovação em seus principais quadros, o político de 35 anos percorreu até aqui uma trajetória promissora. Tendo no currículo um elogiado mandato como prefeito de Pelotas, cidade de 343 000 habitantes no interior gaúcho, e apenas dois anos como governador, Leite já mostrou qualidades. A principal delas foi construída em meio ao cenário de terra arrasada que recebeu: um estado quebrado, que não conseguia pagar em dia nem o salário do funcionalismo. Com uma reforma fiscal e administrativa, que mexeu em questões sensíveis como o plano de carreira do magistério e regras de aposentadoria, ele diminuiu o déficit previdenciário em 17% — a primeira queda desde 2010 —, estancou o crescimento da folha do funcionalismo e colocou os vencimentos dos servidores em dia após cinco anos de atrasos e parcelamentos.

O governador também conseguiu uma aprovação, embora com ressalvas, do plano do estado para entrar no Regime de Recuperação Fiscal — o seu antecessor, José Ivo Sartori (MDB), teve a proposta rejeitada em 2017. Para efeito de comparação, outro estado importante em situação de penúria fiscal, Minas Gerais não conseguiu ter a sua proposta aprovada porque o governador Romeu Zema (Novo) concedeu reajustes salariais ao funcionalismo, o que vai na contramão de uma boa política fiscal de um estado em grave crise. “Eu diria que o Eduardo Leite fez avanços que nenhum outro governador recente conseguiu. Retirou os penduricalhos dos salários, à exceção dos militares, e conseguiu reduzir os gastos de pessoal”, aponta o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas. Para Gil Castello Branco, da Associação Contas Abertas, ainda que insuficientes, as medidas apontam ao menos para a melhora do quadro. “A economia do estado está na UTI. Tal como ocorre com os tratamentos de saúde, os remédios podem ser venenos dependendo da dosagem. Creio que o governo está aplicando a medicação com cautela”, afirma.

Lidar com abacaxis fiscais não é uma novidade para Leite. Apesar de formado em direito, ele estudou gestão pública na Universidade Columbia (EUA) e fez mestrado em gestão e políticas públicas na FGV-SP. Filho de uma família de classe média (os pais são professores da rede federal e os irmãos, servidores públicos), ele chegou aos 23 anos à Câmara de Vereadores de Pelotas, depois de entrar para a política pelas mãos do pai, José Luis Marasco Leite, que disputou sem sucesso a prefeitura em 1988. Em 2012, Eduardo Leite foi eleito, aos 27, o prefeito mais jovem da história de sua cidade. Focou os seus esforços na melhoria da gestão da máquina e na aplicação dos recursos públicos — ganhou apoio popular ao retirar verba do desfile das escolas de samba para subsidiar a abertura de uma unidade de saúde.

Se as contas do Rio Grande do Sul eram uma encrenca conhecida, a pandemia foi um desafio inesperado. Mas aí ele também saiu-se bem. Com políticas acertadas, como dobrar o número de leitos de UTI e promover a defesa ostensiva da vacinação e do uso de máscaras, ele conseguiu evitar o pior: o estado é hoje o 17º do país em número de mortes pela Covid-19, na proporção da população. A partir da análise de dados e com a ajuda de médicos, universidades, setores econômicos e prefeituras, ele montou um modelo chamado de Distanciamento Controlado, no qual o estado passou a adotar graus variados de isolamento social dependendo do avanço do vírus e baseado em onze indicadores, como número de óbitos e ocupação de leitos de UTI. “Ele conseguiu mostrar a imagem de gestor, aparecendo quase todos os dias na casa das pessoas”, diz Jefferson Jaques, diretor-presidente do Instituto Methodus, que produz pesquisas internas para partidos. Na avaliação mais recente de sua gestão, do Ibope, feita em outubro de 2020, só em Porto Alegre, 29% avaliavam o governo de Leite como ótimo ou bom, 30% consideravam ruim ou péssimo e 39% o tinham como regular.

Apesar das conquistas importantes na saúde e na área fiscal, Leite tem muito o que avançar na gestão do estado. Em relação às contas públicas, por exemplo, ainda tem um abacaxi de 78 bilhões de reais em dívida, sendo quase 90% dela com o governo federal, que o estado não paga há cinco anos, amparado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal. Ele também tenta tirar do papel uma de suas promessas, a de privatizar três companhias estatais do setor de infraestrutura (veja o quadro). Na educação, não conseguiu cumprir as metas do Ideb (indicador da educação básica) em 2019 e enfrenta pressão dos professores por reajuste salarial. “A educação é um caos. Temos um governo que está se destacando em fechamento de turmas e escolas e desvalorização de professores”, diz Helenir Schürer, presidente do sindicato da categoria, que, ao lado de outras, fez protestos quase diários durante a reforma empunhando cartazes chamando o governador de “Eduardo Mãos de Tesoura”. Vice-líder do PT na Assembleia, Fernando Mainardi afirma que as reformas pesaram no bolso dos servidores. “Os professores, assim como o funcionalismo, estão oito anos sem reajuste. Na Previdência, ele passou a cobrar de quem ganha abaixo do teto. Ou seja, cortou gastos à custa dos trabalhadores”, afirma.

Mas mesmo entre os inimigos há alguma boa vontade com Leite. O próprio Mainardi reconhece que o rival é “uma pessoa correta, de diálogo”. Leite, vira e mexe, atravessa a rua e vai à Assembleia, que é vizinha ao Piratini, negociar diretamente com os parlamentares, além de visitar os sindicatos. Com esse estilo, formou uma base com mais de quarenta dos 55 deputados, mesmo o PSDB tendo apenas quatro cadeiras. Por mais que sejam simbólicos, ele faz gestos para agradar a gregos e troianos. Encampou, por exemplo, um projeto da opositora Luciana Genro (PSOL) que proibia queima de fogos de artifício acima de 100 decibéis — e tirou uma foto ao lado dela no palácio. Na inauguração da duplicação da RS-118, convidou os ex-governadores Germano Rigotto (MDB), Yeda Crusius (PSDB), Tarso Genro (PT) e Ivo Sartori (MDB) para participar do evento — eles não foram, mas Leite, no discurso, disse que a estrada só saiu por contribuição deles. “Ele não vê os opositores como inimigos”, propagandeia o secretário da Casa Civil, Artur Lemos, um dos seus articuladores políticos. “O gaúcho sempre teve a imagem de brigão. Hoje, enquanto o Brasil inteiro está brigando, temos um governador que busca a conciliação”, completa Leany Lemos, presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Na visão dos aliados, Leite é contra a “grenalização da política”, em referência ao clássico Grêmio x Internacional — ele também foge dessa polarização do futebol gaúcho e diz torcer para o pequeno Brasil de Pelotas.

O flerte de parte do PSDB com Leite, inclusive de caciques como o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — de quem recebeu apoio político e financeiro nos seus estudos no exterior —, começou já em 2018, quando chamou a atenção o fato de ele não ter se alinhado automaticamente a Jair Bolsonaro, como fez Doria. A aproximação cresceu à medida que o paulista foi empilhando o que tucanos influentes classificam como erros decorrentes de pura inabilidade política, como a mudança abrupta do figurino de seguidor de Bolsonaro para opositor ferrenho. “Surgiu uma nova liderança, que além de ser bom gestor mostrou habilidade política”, diz o deputado Domingos Sávio (MG), vice-presidente do PSDB. No mesmo dia em que foi aclamado pré-candidato, FHC ligou para o governador gaúcho. Deu sinal verde para a candidatura, mas pediu para ele evitar fraturas na sigla.

Apesar do movimento em favor de Leite, não é possível considerar Doria carta fora do baralho. Além de governar de forma competente o estado mais rico do país, ele tem a seu favor o histórico em prévias, ao vencer, quando pouca gente apostava nisso, nas eleições para a prefeitura e o governo de São Paulo. Para muitos, o aceno a Leite também pode ser interpretado como uma tentativa de frear a tentação de Doria de controlar o partido. “Pode ser o lançamento de um nome que, embora não tenha grandes chances de vitória em 2022, reconstitua o processo de alternativas das lideranças do partido”, diz o cientista político José Álvaro Moisés, da USP. Feito o voo inaugural, o gaúcho agora pensa em como reforçar o seu nome. O plano é construir um programa de pautas para o país que congregue diversos partidos de centro e especialistas de diferentes correntes ideológicas. A estratégia envolve ainda participar o máximo possível de videoconferências para se tornar mais conhecido fora do Rio Grande do Sul.

A equação do PSDB passa por não repetir os erros de 2018, quando Geraldo Alckmin protagonizou o fiasco de terminar com 4,76% dos votos, porcentual próximo ao que apresenta Doria hoje nas pesquisas, apesar da tremenda vitória política obtida com sua aposta na CoronaVac. Em busca dos eleitores que migraram para Bolsonaro em 2018, incomoda parte do partido o exagerado tom de oposição de Doria, enquanto Leite se mantém moderado. O desafio de ambos, no entanto, é muito parecido — se tornar conhecido nacionalmente. No caso de Leite, com uma dificuldade adicional: o seu ativo, por ora, é a austeridade fiscal, infelizmente de pouco apelo junto às massas. Mas, seguindo o conselho de Brizola, o governador montou no cavalo encilhado e se mostra um desafiante sério para ser o presidenciável no hoje dividido ninho tucano.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Qualquer um é melhor que o atual.
    O Bozo falha em todos quesitos. Principalmente educação pessoal!

  2. Esse é mais da turma do PSDB, da turma de Aécio Neves, Dória, FHC, Serra, Azeredo, Alckmin. Todos com problemas na justiça. Esse é o PSOL Kiss.

  3. O calcinha apertada já tá fugindo da candidatura à presidência kkkķkkk.
    A Doriana poderia ter a Pepa Pig e Alexandre Frota seria o 1° Damo kkkkkk

  4. O problema da educacao é o modelo sindical.. onde a educacao nao importa, so o sindicato. Educacao com cabresto sindical é coisa implantada pelo PT, por isso que nao funciona a contento no Brasil e é um ralo de dinheiro publico. Ineficiente porque se gasta muito, vive em greve pensando em salario e em partidos politicos. Educacao publica tem medo de concorrencia privada e de homeschooling. Ate a ciencia no Brasil acabou-se.. hoje é ciencia da ideologia… E nao adianta dar exemplos raros, excessao nao é regra.

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Polícia

Operação Sapucaia: Polícia prende 15 suspeitos de envolvimento em tráfico de cocaína no RN

Foto: Divulgação 

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN), por meio da 51ª Delegacia de Polícia de Jucurutu (51ª DP) deflagrou, nesta sexta-feira (21), a “Operação Sapucaia”, que resultou no cumprimento de 37 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão preventiva.

A ação teve como alvos integrantes de uma facção criminosa com atuação em 11 municípios, sendo dez no Rio Grande do Norte e um na Paraíba: Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São Fernando, Tangará, Caicó, Jucurutu, Jardim de Piranhas, Florânia, Parelhas e João Pessoa (PB).

As investigações tiveram como objetivo a desarticulação de uma célula criminosa envolvida em diversos delitos no município de Jucurutu e em outras cidades do estado.

O nome da operação faz referência à árvore Sapucaia, cujo fruto possui coloração branca por dentro, em alusão à cocaína,  principal substância comercializada pela facção.

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Geral

Colégio Porto é destaque no InterBio, da Inter TV, com Hackathon 2025

Fotos: Divulgação 

O Colégio Porto será destaque na edição deste sábado (22) do programa InterBio, da Inter TV, afiliada Globo no Rio Grande do Norte, a partir das 08h30. A reportagem mostrará os melhores momentos da edição 2025 do Hackathon, maratona de conhecimento e inovação promovida pela escola.

Com o tema “Empreendedorismo Social: criando soluções e transformando realidades”, o evento desafiou os alunos a criarem projetos inovadores com foco em impacto social e ambiental, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

O Hackathon 2025, realizado em parceria com o SEBRAE/RN, envolveu estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio em três dias de atividades intensas. Os alunos participaram de oficinas, mentorias e apresentaram seus projetos para um júri especializado.

 

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Política

Cúpula do PT quer resolver crise interna até início de abril

Foto: Divulgação 

A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) espera resolver até o início de abril a crise aberta por conta do processo que escolherá o substituto definitivo de Gleisi Hoffmann na presidência da legenda. Segundo dirigentes, o racha que atinge a corrente mais importante do PT começou a dar sinais de arrefecimento, o que pode viabilizar o apoio majoritário desse grupo ao ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, endossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando partidário.

Nesta semana, integrantes da Executiva Nacional petista que fazem parte da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) fizeram uma reunião preliminar para discutir a eleição interna. E nas próximas semanas devem conversar todos os membros do Diretório Nacional que integram esse grupo.

A avaliação na alta direção do PT é que, no fim das contas, os nomes que resistem em apoiar Edinho para presidir o partido não irão até o fim em contrariar a orientação do presidente Lula.

O pano de fundo da disputa, entretanto, é a distribuição de cargos na direção petista. O grupo ligado a Gleisi Hoffmann resiste em abrir mão de posições na Executiva Nacional, em especial a cobiçada Secretaria de Finanças, que gere os fundos partidário e eleitoral do PT. Também estão em jogo as vagas de secretário em si, uma vez que os ocupantes desses cargos recebem salários equivalentes ao de um deputado federal.

Líderes petistas admitem, entretanto, que um acordo tende a depender da disposição de Edinho Silva e seus aliados em ceder espaço na Executiva. Edinho resiste nos bastidores à recondução de Gleide Andrade na Secretaria de Finanças, atual ocupante desse cargo.

Ontem, a direção petista se reuniu para referendar a indicação de Humberto Costa para um mandato tampão à frente do PT. Diante da saída de Gleisi para assumir a articulação política do governo, Costa foi escolhido para liderar a sigla durante os meses que restam até a eleição interna. O pleito está marcado para julho deste ano.

CNN

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Economia

Preço médio do botijão de 13kg do gás de cozinha é R$ 100, aponta Procon Natal

Foto: Procon

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor  (Procon Natal), em pesquisa, realizada nesta terça-feira (18), encontrou o preço do gás de cozinha, o botijão de 13 kg, sendo vendido por R$ 100,00  na capital potiguar. Na última pesquisa realizada, em julho do ano passado,  o preço médio encontrado foi de R$ 96,00, ou seja, um aumento de 4,63% para o consumidor.

Para o Núcleo de pesquisa, setor responsável pela análise e tabulação dos dados coletados, O aumento é referente ao reajuste em primeiro de fevereiro deste ano, onde o Conselho Nacional de Politica Fazendária (Confaz), anunciou aumento na alíquota “ad rem”, modelo de cobrança do ICMS. A metodologia aplicada  considera os preços médios mensais divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, gás Natural e Bio Combustíveis (ANP), que reajustou, o preço do kg do Gás Liquefeito de Petróleo de R$ 1,39 para atuais R$ 1,41. Contudo, em comparação ao preço médio das duas pesquisas realizadas no ano passado, o aumento encontrado pelo estudo foi de R$ 4,00.

A equipe de pesquisadores percorreu trinta pontos de venda do produto, levando em consideração o porte do estabelecimento e o registro de licenciamento de comercialização fixado e identificado com placa de preço. Foram pesquisadas as quatro regiões da cidade, sendo identicada varição de 27,79% entre o maior de R$ 115,00, e menor R$ 90,00, ou seja, uma diferença de R$ 25,00.

O estudo feito por região identificou maior preço do produto na região sul, com  preço médio do gás de cozinha botijão de 13 kg sendo vendido por R$ 109,00, no bairro de Ponta Negra. O maior preço do produto também foi encontrado nesta região, com valor de R$ 115,00. Já a região com o menor preço médio, R$ 96,00 foi a norte. Nesta mesma região foi encontrado o menor preço, R$ 89,99, no bairro de Lagoa Azul.

Na comparação do aumento nos preços do ano passado para o atual, a região oeste foi onde houve mais reajustes e menor a leste. As planilhas encontram-se no site do Procon Natal, onde o consumidor poderá encontrar o endereço dos estabelecimentos pesquisados, o maior e menor preço, assim com a média e variação dos preços entre a pesquisa atual e a anterior, como também as médias de preço região.

Foi identificado ainda uma diferença no preço do produto à vista e no cartão, a variação chega a R$ 7,00.  O consumidor deve ficar atento a cobrança da taxa de entrega. A prática de taxa, assim como a diferença entre o preço à vista e a prazo, é legal, desde que seja informado ao consumidor em local visível conforme art. 6º inciso III da lei 8.078/1990 do Código de Defesa do Consumidor.

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Cidades

Homem em situação de rua recusa atendimento médico e é encontrado morto em frente à UPA de Natal

Foto: Reprodução 

Na manhã desta quinta-feira (20), um homem foi encontrado morto na calçada de uma lanchonete, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal.

Identificado como Ivan Kennerson da Silva, de 31 anos, ele procurou a unidade na noite anterior, e os médicos suspeitaram de tuberculose. Recebeu a pulseira vermelha, indicando gravidade, mas recusou o tratamento e deixou a UPA à tarde.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal informou que o paciente estava consciente e lúcido. Apesar das orientações médicas, decidiu interromper o atendimento. A situação foi caracterizada como alta à revelia, quando o paciente deixa a instituição sem receber alta clínica favorável.

Após um morador encontrá-lo desacordado na região, uma médica da UPA, que chegava à unidade, foi acionada e constatou o óbito. A equipe então chamou a Polícia e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP/RN).

A SMS esclarece que os serviços de saúde do município não podem reter pacientes contra a vontade, a não ser em casos de risco iminente à saúde ou à vida.

Tribuna do Norte

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Geral

Governo Fátima desfigura execução do Bolsa Família e contribui para manutenção da pobreza: CGU Aponta omissão em Saúde, Educação e Controle Social no RN; Uma Pasta Anuncia Providências

Por: Blog do Dina

Foto: Marcelo Camargo

A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que o Governo Fátima tem executado de forma deficiente as responsabilidades que lhe cabem no acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família. As falhas atingem diretamente as áreas de saúde, educação e assistência social, comprometendo a efetividade do programa como política de combate à pobreza.

A auditoria avaliou a atuação das secretarias estaduais e dos conselhos de controle social durante o exercício de 2023. O foco do trabalho foi verificar se as ações do governo estadual estavam alinhadas às diretrizes federais, especialmente na articulação entre setores, acompanhamento das famílias e uso dos recursos destinados ao aprimoramento da gestão.

A avaliação engloba o período do ano de 2023. Para entender como se deu a dinâmica leia clicando no botão abaixo a forma pela qual a CGU fez apontamentos contundentes sobre como um programa que deveria combater a pobreza terminou ajudando a perpetuá-la.

 

 

Opinião dos leitores

  1. Essa incompetente destruiu o RN, só sabe, junta com Cadu, aumentar imposto causando aumento da pobreza e perda do poder de compra do cidadão.

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Geral

Lula aposta em campanha publicitária para reverter queda na popularidade

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Diante da queda nos índices de aprovação, o Palácio do Planalto colocou no ar nesta semana uma série de campanhas publicitárias com foco em recuperar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A iniciativa se apoia em três frentes principais: a proposta de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, o resgate de símbolos nacionais e a promoção de programas sociais.

Durante a primeira reunião ministerial do ano, em janeiro, o então recém-nomeado ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou um plano com metas de curto prazo. Estabeleceu-se um prazo de três meses — até abril — para tentar reverter o desgaste da gestão.

Datafolha mostra pior índice de aprovação de Lula

Levantamento do instituto Datafolha divulgado em fevereiro apontou que apenas 24% dos brasileiros aprovam o governo Lula, o pior índice entre os três mandatos do petista. A rejeição chegou a 41%, também a mais alta até o momento.

Isenção do IR como eixo central da campanha

A proposta de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil se tornou o principal eixo das campanhas. As primeiras peças foram veiculadas nesta quinta-feira, 20, com produção da agência Nacional, e já estão em circulação nas redes sociais, rádio e televisão.

Apesar de divergências internas, a Secom manteve o calendário original. Setores do governo sugeriram adiar a estreia para evitar confusão com o início da declaração do IR 2025, na última segunda-feira, 17.

As peças publicitárias destacam que trabalhadores de baixa renda pagarão menos imposto, enquanto os mais ricos contribuirão mais. Para os que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, haverá isenção parcial com descontos progressivos. Exemplos citam categorias como motoristas, professores e autônomos.

Nacionalismo e programas sociais entram na pauta

A partir de domingo 23, será lançada a campanha “Brasil dos brasileiros”, com foco na valorização da identidade nacional e aproximação com o eleitorado. A Bahia, reduto eleitoral petista e Estado de origem dos ministros da Secom e da Casa Civil, será o primeiro contemplado.

Outra ação será uma campanha institucional de balanço, com produção das agências Nacional e Nova S/B. A iniciativa irá destacar programas como Farmácia Popular e Pé-de-Meia, apresentados como conquistas da população.

Novo slogan e prazo orçamentário pressionam comunicação de Lula

Também está prevista a estreia de uma campanha chamada “Prospera Mais”, voltada a empreendedores. O objetivo é reunir ações do governo na área e oferecer material de apoio para parlamentares da base aliada.

Os contratos de publicidade se encerram em maio. Se os recursos não forem utilizados até lá, o montante autorizado para 2026 — ano eleitoral — poderá ser reduzido. Isso tem acelerado a execução das campanhas.

Durante reunião na sexta-feira 14, Sidônio Palmeira apresentou um novo slogan e reforçou a necessidade de alinhar a mensagem institucional, conforme informou o jornal Folha de S.Paulo. Segundo ele, a meta não é eleitoral, mas sim reconquistar a opinião pública em 2025. Um evento foi marcado para 2 de abril, com a presença de Lula e ministros, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O tema será “O Brasil dando a volta por cima”, sem substituir o atual slogan “União e reconstrução”, que está sob reavaliação.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Fazer mais e propaganda de menos, essa seria a solução de um país sério. Como aqui só se visa o poder é melhor investir em marketing.
    Enquanto um se hospedava em quartéis e comia o que o soldado come o outro se hospeda em hotel 5 estrelas com a comitiva completa.

  2. A preocupação desse ex-presidiário é com a popularidade, as mentiras já não funcionam para os analfabetos funcionais.

  3. Eu queria ver ele muda a minha opinião, triplique os gastos e tente me convencer que vc não se alimenta da pobreza.
    Pobreza é o prato predileto de Luladrão e sua trupe.
    Só queria ver mudar a minha opinião, sobre essa coligação que governa o Brasil hoje.
    PT, STF.

  4. Campanha publicitária? O governo Lula está fazendo o PIB crescer acima da “previsão”, gerando emprego e renda, produzindo a MENOR taxa de desemprego da história e é campanha publicitaria? kkkkkkkkkkkkk Vcs não sentem nenhum pingo de vergonha em.mentir tanto assim?kkkkkkkkkkk Arrocha Lula que o desespero está grande.

  5. Mesmo com a assessoria extra oficial da globe, poucas pessoas ainda caem na narrativa desse descondenado, enquanto isso são milhões distribuído a rodo para os jornalulistas militantes. A chibata vai mudar de mão.

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Geral

Lei Orçamentária zera recurso previsto para fomentar ensino integral

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Congresso Nacional desidratou o dinheiro previsto para o programa Escola em Tempo Integral ao votar a Lei Orçamentária Anual nesta quinta-feira (20). Na proposta inicial do governo, a iniciativa teria R$4,8 bilhões em 2025.

Os parlamentares zeraram a previsão orçamentária com a justificativa de que o pagamento pelas despesas do programa partiria do Fundo de Financiamento da Educação Básica, o Fundeb.

A decisão, entretanto, não garante consistência no volume de investimentos necessário para apoiar os entes federados na ampliação da carga horária dos alunos. No fim do ano passado, o legislativo já havia diminuído a parcela do Fundeb que precisa ser destinada ao Escola em Tempo Integral.

A expectativa do governo era de que 20% do volume total do fundo fosse para o programa. Os parlamentares definiram um piso de 10% em 2025 e, a partir de 2026, apenas 4%.

As mudanças no orçamento distanciam o governo das metas do Plano Nacional de Educação, que previa que metade das escolas garantisse que ao menos 25% dos alunos do ensino público frequentassem as aulas em tempo integral.

Em 2023, o último dado disponível para consulta, apenas 30,5% das escolas alcançaram a meta.

“Há evidências científicas que mostram que o tempo integral na escola ajuda no desenvolvimento pleno. Isso não é novidade. Mas é uma política que precisa ser feita com investimento adequado, se não vamos trocar seis por meia dúzia”, avalia Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Pellanda ainda questiona a opção pelo uso do Fundeb para financiar a educação em tempo integral, uma vez que a destinação retiraria recursos dos objetivos previstos originalmente para o fundo, como a ampliação da infraestrutura física das escolas e o pagamento de salário de professores.

Retrato brasileiro

Na média, os países da OCDE garantem 27,5 horas semanais de ensino nas escolas públicas, segundo dados do Pisa, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. No ensino médio brasileiro, o Congresso aprovou, em julho do ano passado, uma carga horária semanal de 25 horas.

Para atingir o patamar da escola integral, são necessárias 35 horas por semana.

CNN – William Waack

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Geral

Na ONU, Brasil defende negociação direta entre Rússia e Ucrânia

Foto: Reprodução/ONU

O Brasil afirmou que a negociação direta entre Rússia e Ucrânia é essencial para o fim da guerra. Em declaração conjunta com outros países emergentes, a diplomacia brasileira defendeu que a ONU (Organização das Nações Unidas) deve ser o centro dos esforços diplomáticos para uma solução justa e duradoura para o conflito, que já dura mais de 3 anos.

Para o embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, o objetivo é “alcançar um acordo de paz negociado diretamente e aceito por ambas as partes, que leve em conta as preocupações legítimas de cada lado”. Em setembro, Brasil e China lideraram a formação de um grupo de países do chamado Sul Global para articular estratégias que possam encerrar a guerra no Leste Europeu.

No começo, o grupo ressaltava importância de incluir a Rússia nas conversas –uma posição que era rejeitada por parte da Europa. Com a aproximação da Casa Branca com a Rússia sob a administração do presidente Donald Trump (Partido Republicano), a exigência passou a incluir a participação ativa da Ucrânia nas mesas de negociação.

Danese enfatizou que a ONU pode desempenhar um papel central nesse processo, promovendo esforços diplomáticos e assegurando a implementação de um eventual acordo de paz.

“Desenvolvimentos recentes sugerem que o conflito pode estar se aproximando de um ponto de virada, com o foco mudando do campo de batalha para a mesa de negociações […] Acolhemos essa possível mudança e a vemos como uma oportunidade de gerar um novo impulso para acabar com o conflito. Isso poderia marcar uma etapa crítica em direção à paz e abrir caminho para um progresso significativo e sustentável”, afirmou Danese.

O embaixador também defendeu que as demandas do Sul Global devem ser consideradas. Segundo ele, “questões como segurança alimentar e energética, bem como a assistência humanitária, devem ser parte integrante do processo de paz, garantindo que as vozes do Sul Global sejam ouvidas e efetivamente incorporadas nas discussões”.

Poder 360

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Geral

Eduardo Bolsonaro reage à chacota em jantar de Moraes

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou, nesta quinta-feira, 20, sobre comentários feitos durante um jantar na casa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira 18. O parlamentar teria sido chamado de “frouxo” e “bananinha” por autoridades presentes.

Nas redes sociais, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) citou o escritor Olavo de Carvalho. “Esses recadinhos não me parecem tão despreocupados assim, soam mais como simulação de tranquilidade”, escreveu. “Vamos ver quem ri por último.”

Eduardo Bolsonaro foi alvo de piadas em jantar

O jantar na residência de Moraes, em Brasília, foi uma homenagem ao ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os convidados estavam o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB); e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

De acordo com o portal Metrópoles, Eduardo foi alvo de deboche em uma “rodinha de conversa” do evento. A alcunha de “bananinha” remonta a uma entrevista de 2020 do então vice-presidente, Hamilton Mourão, hoje senador pelo Republicanos-RS.

Sete ministros do STF compareceram ao jantar, além de Moraes: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques, Luiz Fux, Flávio Dino e Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também estava presente.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

    1. Letícia, fique aí sentada esperando a picanha. Enquanto isso tome um cafezinho, acompanhado de um sanduíche de ovo.

  1. Esses são os juízes que julgarão Bolsonaro. Existe alguma chance de defesa? Kkkk Até Hugo Mota saiu totalmente “mudado” kkkkk

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