Eduardo Cunha é um dos personagens mais polêmicos da atual política nacional. Afastado da presidência da Câmara dos Deputados, ele é torcedor fanático do Flamengo e até o ano passado utilizava com frequência a conta no Twitter para cornetar o time e provocar os rivais. Algumas postagens foram arquivadas pelos seguidores e ressurgiram quando o agora ex-parlamentar virou réu no STF (Supremo Tribunal Federal).
O período até o afastamento da presidência da Câmara coincidiu com a má fase do clube de coração. O Rubro-negro foi eliminado da Primeira Liga e do Carioca antes das finais. Em tom de ironia e com o objetivo de alfinetá-lo, diversos usuários da rede social passaram a republicar as postagens para criticar o Flamengo.
O UOL Esporte selecionou as publicações destinadas ao clube da Gávea:
– As falhas da defesa, principalmente de Wallace, resultaram em RTs conjuntos por comemoração ao afastamento de Eduardo Cunha da Câmara dos Deputados, além do desejo de parte da torcida em ver o zagueiro fora do time.
Manhã de quarta-feira (5) com chuva e diversos pontos alagamentos em Natal (RN). A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) informou os locais com áreas de alagamentos transitáveis até às 8h.
Confira:
PONTOS DE ALAGAMENTO
● Av Hermes da Fonseca com Rua Angelo Varela
Situação: Pequeno alagamento transitável.
● Av Cel Estevam, próximo a igreja Universal do Alecrim
● Av Paulistana entorno da lagoa de captação
Situação: Alagamento transitável.
● Av Paulistana entorno da lagoa de captação
Situação: Alagamento transitável..
● Av Nevaldo Rocha entre a Cel Estevam e rua dos Caicós
Situação: Alagamento transitável.
● Av. Solange Nunes próximo a Unimetais
Situação: Alagamento transitável
● AV Nascimento de Castro com av Prudente de Morais
Situação: Alagamento transitável
● Av Cel Estevam próximo a feira do carrasco
Situação: Alagamento transitável
O ex-prefeito de São Pedro, Miguel Cabral, será sepultado nesta quarta-feira (5), às 16h, no cemitério Morada da Paz, em Emaús. O cortejo fúnebre partirá do Vila Memorial São José, em Natal, onde o velório teve início na noite de terça-feira (4) e seguirá até as 15h.
A morte de Miguel Cabral foi consequência de um atentado ocorrido na noite de segunda-feira (3), no Largo do Atheneu, no bairro de Petrópolis, zona Leste de Natal. Ele estava em uma cigarreira quando dois homens armados chegaram e dispararam contra ele e outras duas pessoas, que também foram baleadas e socorridas, mas cujos estados de saúde não foram divulgados.
O ex-prefeito chegou a ser levado ao Hospital Rio Grande, no bairro de Tirol, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a transferência para o Hospital Walfredo Gurgel.
Integrantes do PT defendem a criação de um “núcleo político” que faça reuniões frequentes e ofereça alternativas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tomada de decisões governamentais.
O próprio presidente afirmou, em uma reunião com a bancada petista, que o governo já fez as bases para o desenvolvimento econômico e social do país.
Para Lula, a disputa a partir de agora é garantir o discurso político para as eleições de 2026.
Uma das expectativas de integrantes da legenda é que, com a ida de Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o Palácio do Planalto, a costura para esse “núcleo” poderia ficar facilitada.
Os fatores citados são a experiência da petista acumulada desde 2019 como presidente do PT e a confiança que o presidente tem na deputada federal.
Gleisi é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, no lugar de Márcio Macêdo (PT-SE), em uma reforma ministerial.
De acordo com membros do partido, o grupo deveria ser composto pelos ministérios do Planalto (Secretaria de Relações Institucionais, Secretaria-Geral, Secretaria de Comunicação Social e Casa Civil) e que temas pontuais poderiam envolver outros ministros da Esplanada dos Ministérios.
A avaliação é que a atuação da oposição nas redes sociais exige resposta rápida.
Um “núcleo político” poderia dar a perspectiva de possíveis crises com propostas de ação para evitar perdas políticas para o governo.
Um dos exemplos, é a “crise do Pix”. Nessa análise, se esse “núcleo” atuasse com o Ministério da Fazenda, a possibilidade do ganho político da oposição seria menor.
Uma das críticas de aliados do presidente neste terceiro mandato é que Lula não dá abertura para conversas e tem poucos “consultores” próximos para auxiliar nas decisões.
O STF (Supremo Tribunal Federal) julgou 78 ações que tratavam de “omissões inconstitucionais” de 2019 a 2024. Esses casos são quando a Corte avalia que um outro Poder não decidiu sobre temas que deveria, deixando de cumprir a Constituição –como aconteceu no caso da criminalização da homofobia e da transfobia.
As decisões dos últimos 5 anos já são mais que todas as tomadas nos 28 anos anteriores (de 1990 a 2018) –que, somadas, foram 62.
Os anos com os maiores números de ações de “omissões inconstitucionais” julgadas pelo STF foram 2020 e 2022, ambos com 18 casos. Em 2021, ao menos 10 foram sobre temas relacionados à pandemia de covid-19.
As ações julgadas desde 2019 tratavam de temas como letalidade policial, salário mínimo, superlotação de presídios e licença paternidade.
Alguns desses julgamentos tensionam até hoje a relação do Judiciário com o Legislativo, como o caso da descriminalização do aborto –ainda em análise– e das restrições às operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro.
Um dos casos que deve surgir novamente neste ano é o da redistribuição de cadeiras no Congresso com base nos dados apurados pelo Censo de 2022, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Supremo decidiu em 2023 que o Legislativo teria até 30 de junho de 2025 para editar uma lei complementar e revisar a composição de deputados, que podem ter mudança em 14 Estados.
Médicos do Rio Grande do Norte podem paralisar atendimentos em UTIs caso atrasos salariais não sejam resolvidos até fevereiro. A categoria cobra do Governo do Estado o pagamento dos salários referentes a setembro e outubro de 2024, conforme acordo não cumprido com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed-RN), o acordo previa o pagamento dos valores em atraso em até 90 dias. No entanto, os salários de setembro e outubro ainda não foram quitados. “Infelizmente, esses atrasos têm sido repetitivos. Como nós chegamos em fevereiro, pelo acordo, deveríamos estar recebendo novembro, já com atraso. Mas eles (Sesap) não pagaram ainda nem setembro”, afirmou.
A categoria realizou uma assembleia recente para discutir a paralisação dos atendimentos nas UTIs do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, em Assú. Cerca de 40 médicos atuam diretamente nessas unidades.
“Enviamos um ofício comunicando que os médicos iriam paralisar suas atividades a partir do dia 6 de fevereiro, caso não fosse fornecida a data de pagamento de forma imediata. Fixamos o prazo limite para o pagamento de setembro até 10 de fevereiro, e até 26 de fevereiro para o débito de outubro”, explicou Ferreira.
A Sesap apresentou uma proposta de pagamento, mas a categoria a considerou inviável. “Nós recebemos um retorno com informações de que o pagamento de setembro seria feito até 10 de fevereiro, e o de outubro até 10 de março. Nós declaramos que essa proposta é inviável. Estamos aguardando uma nova proposta que contemple o pagamento de outubro até 26 de fevereiro. A Sesap ficou de nos enviar até amanhã”, disse o presidente do Sinmed-RN.
Os médicos se reunirão em nova assembleia nesta quarta-feira 5, para definir os próximos passos. “A data do pagamento de setembro deve ser aceita, porém, caso não haja a confirmação do pagamento referente a outubro até o dia 26, a categoria deverá paralisar as atividades nas UTIs a partir do dia seguinte. Tudo será definido na assembleia”, concluiu Ferreira.
A Sesap confirmou que há uma negociação em andamento com a empresa responsável pela prestação do serviço, mas não detalhou os termos.
Que os médicos criem vergonha e não façam acordo com esse desgoverno, perdulário, incompetente e corrupto, essa desgovernadora é uma velhaca, não paga a ninguém e não cumpre acordos.
Mais de 6 milhões de brasileiros enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo em 2024 – um ano marcado como o mais quente da história da Terra.
Levantamento exclusivo feito a pedido do g1 aponta que, no total, 111 cidades brasileiras tiveram mais de cinco meses, que equivalem a 150 dias, ainda que não corridos, sob calor extremo. Isso significa temperaturas que muitas vezes ultrapassaram os 40°C.
Mas o calor atingiu todo o país: todas as cidades brasileiras enfrentaram ao menos um dia com temperaturas máximas extremas.
A análise foi feita a pedido do g1 pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Por exemplo, segundo os dados, para o mês de novembro, a temperatura em Belém, capital do Pará, é considerada extrema quando é maior que 33,9°C. Neste mês, a cidade registrou temperaturas que superaram essa máxima e chegaram a 37,1°C.
O levantamento considerou informações de 5.571 municípios brasileiros. Pouco mais de 100 ficaram de fora, o que inclui as capitais João Pessoa e Recife. Segundo a pesquisadora do Cemaden Márcia Guedes, que fez parte do levantamento, isso ocorre porque ao coletar os dados do satélite, a resolução não conseguiu alcançar algumas cidades na faixa litorânea.
As altas temperaturas explicam o cenário do Brasil no ano passado:
O país viveu a pior seca da sua história, que afetou todo o território nacional, mas foi mais grave no Norte, deixando rios secos e populações isoladas, sem acesso a serviços básicos;
O Brasil viu queimar mais de 30 milhões de hectares, o que é quase o tamanho da Itália, em 2024. O fogo é reflexo de ação humana, mas a proporção é consequência da falta de umidade, resultado das altas temperaturas.
Houve recorde de dengue: foram mais de 6 milhões de casos da doença, que é favorecida pelo calor.
Pela primeira vez, especialistas identificaram uma região de clima árido no Brasil.
Os estados mais afetados foram Pará, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão.
O ano de 2024 deixou um alerta para o país: temperaturas extremas não são um evento isolado, mas parte de uma tendência que exige atenção e ação para mitigar seus impactos
O Serviço Postal dos EUA anunciou que suspenderá temporariamente o envio de encomendas da China e de Hong Kong, após o presidente Donald Trump fechar uma brecha comercial esta semana usada por varejistas, incluindo Temu e Shein, para enviar pacotes de baixo valor sem taxas para os EUA.
A ordem do presidente eliminou uma brecha da qual muitas empresas se beneficiaram nos últimos anos, especialmente desde que Trump impôs tarifas sobre produtos chineses em seu primeiro mandato.
A norma, conhecida como isenção “de minimis” [do mínimo], permitia que determinados produtos enviados diretamente aos consumidores por plataformas online entrassem nos Estados Unidos sem a incidência de tarifas, representando uma grande vantagem tributária.
A administração Trump impôs uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses que entrou em vigor na terça-feira (4) e tomou medidas para fechar a brecha que permite que importadores e consumidores dos EUA evitem pagar tarifas por pacotes com valor inferior a US$ 800.
O USPS afirmou que a mudança não afetará o fluxo de cartas e ‘flats’ da China e de Hong Kong.
A varejista de moda rápida Shein e a loja online de preços baixos Temu, ambas vendendo produtos que vão de brinquedos a smartphones, cresceram rapidamente nos EUA, em parte graças à isenção “de minimis”.
As duas empresas juntas provavelmente representavam mais de 30% de todos os pacotes enviados diariamente para os Estados Unidos sob a provisão “de minimis”, segundo um relatório do comitê do congresso dos EUA sobre a China em junho de 2023.
Quase metade de todos os pacotes enviados “de minimis” vêm da China, de acordo com o relatório.
Shein e Temu não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
“Na nossa opinião, o USPS precisaria de algum tempo para descobrir como implementar os novos impostos antes de permitir que pacotes chineses cheguem novamente aos EUA,” disse Chelsey Tam, analista sênior de ações da Morningstar. “Isso é um desafio significativo para eles porque havia 4 milhões de pacotes de minimis por dia em 2024, e é difícil verificar todos os pacotes – então levará tempo.”
A repressão de Trump ao “de minimis” tornaria os produtos vendidos por empresas como Shein e Temu mais caros, mas é improvável que impacte drasticamente os volumes de remessa, disseram especialistas.
“Os volumes de comércio eletrônico da China cresceram 20-30% no ano passado, então será necessário um grande esforço para quebrar esse nível de demanda do consumidor e não estou certo de que apenas o de minimis seja suficiente,” disse Niall van de Wouw, Diretor de Carga Aérea na plataforma de frete Xeneta.
“Eles ainda serão mais baratos do que comprar através de varejistas nos EUA. Atrasos no recebimento das mercadorias devido a interrupções operacionais podem ter um impacto maior do que o preço.”
Tanto a Temu, uma subsidiária do gigante chinês de comércio eletrônico PDD Holdings PDD.O, quanto a Shein, com sede em Singapura e que planeja abrir capital em Londres este ano, tomaram medidas como buscar mais produtos fora da China, abrir armazéns nos EUA e trazer mais vendedores americanos a bordo, para mitigar o impacto.
Mas a grande maioria de seus produtos ainda é fabricada na China.
Trump impôs a tarifa extra sobre produtos chineses após alertar repetidamente Pequim de que não estava fazendo o suficiente para deter o fluxo de fentanil, um perigoso opioide sintético, para os EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (4) que seu país assumirá o governo da Faixa de Gaza após o fim da guerra entre Israel e o Hamas. “Assumiremos o controle. Será nossa”, disse Trump em entrevista coletiva ao lado do premiê Binyamin Netanyahu.
A fala subverte décadas de relacionamento diplomático entre Washington e Tel Aviv e parece ter pego o israelense de surpresa. Primeiro, ele elogiou o americano, chamando-o de “o maior amigo que Israel jamais teve na Casa Branca”. Depois desconversou e disse que “vê um futuro diferente para Gaza”. “[Trump] tem uma ideia diferente, mas é uma ideia que pode mudar a história, e vale prestar atenção nela”.
O americano disse ter estudado a ideia por muito tempo, embora até aqui não tivesse falado publicamente sobre o tema. Segundo ele, “muitas pessoas gostam da ideia de que os EUA ocupem aquele pedaço de terra e criem empregos” em Gaza, que se tornaria, em suas palavras, a “Riviera do Oriente Médio”.
Não está claro o que exatamente Washington planeja. Trump diz que a ideia inclui pessoas de vários países morando em Gaza, “incluindo palestinos”.
“As pessoas que moram lá hoje poderiam viver em paz, porque hoje elas vivem no inferno. E tenho a impressão de que, embora hoje digam que não, [Jordânia e Egito] vão abrir seus corações.”
O presidente se referia às reações dos países citados por ele ao propor, uma “limpeza da coisa toda” —eufemismo do plano de deslocamento forçado dos palestinos que ele defendeu na semana passada. Jordânia e Egito, que na visão de Trump deveriam absorver a população de Gaza, condenaram a proposta, bem como lideranças de outros países e ONGs de defesa de direitos humanos.
O posicionamento, no entanto, parece não ter alterado os planos do presidente americano. Mais cedo nesta terça, ele disse que os palestinos não têm alternativa além de deixar a Faixa de Gaza. A afirmação, se considerada em conjunto com o objetivo anunciado de assumir o controle do território, indica que Trump vê os EUA como os agentes de uma operação concreta na região.
“Não sei como eles poderiam querer ficar. O que eles têm lá? É uma pilha de escombros”, disse. “Isso não é para Israel, é para todos, para os muçulmanos, os árabes. Não pode funcionar de outra maneira. Não dá para continuar cometendo os mesmos erros de novo e novo. Gaza é um buraco hoje, e isso precisa mudar.”
“Se pudéssemos encontrar o local certo, ou os locais certos, e construir alguns lugares realmente agradáveis com bastante dinheiro, com certeza seria melhor. Acho que isso seria muito melhor do que voltar para Gaza”, disse o presidente dos EUA.
Trump também defendeu que a Faixa de Gaza não deveria ser reconstruída e falou ao menos três vezes nesta terça, em ocasiões distintas, sobre a necessidade de construir espaços em outros locais para onde essa população deveria se mudar, indicando pensar nesta como uma solução definitiva —”que possamos fazer algo onde eles não queiram voltar”.
Depois, levantou a hipótese de que nações mais ricas possam arcar com a construção de comunidades alternativas para receber os palestinos.
A reunião de Trump com Netanyahu foi a primeira visita de um líder estrangeiro à Casa Branca desde que tomou posse, em 20 de janeiro. O encontro foi costurado para demonstrar a aliança entre os países.
Esta foi uma das raras viagens do israelense ao exterior desde que virou alvo de um mandado de prisão do TPI (Tribunal Penal Internacional) por sua condução da guerra em Gaza —como os EUA não fazem parte do tratado que regula o órgão jurídico, Netanyahu nada tinha a temer ao visitar o principal aliado militar e diplomático.
Enquanto os líderes se reuniam dento da Casa Branca, do lado de fora, manifestantes protestavam. A chegada de Netanyahu ao local foi acompanhada por ativistas tanto pró-Israel quanto pró-Palestina. No início da noite, os arredores foram tomados por dezenas de pessoas que entoavam gritos com críticas ao primeiro-ministro israelense, inclusive pedindo a ele que desse água ao povo de Gaza.
No encontro, segundo Trump, os dois debateriam a implementação da segunda das três fases do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Hamas e Israel, prevista para março. Discutiriam ainda a fragilidade do trato e meios para evitar que o Irã avance na construção de uma bomba nuclear.
O pacto no Oriente Médio foi costurado durante a gestão do antecessor, o democrata Joe Biden. Assessores do republicano já fizeram críticas aos termos do acordo, apesar de Trump ter tentado tomar o crédito pela assinatura do cessar-fogo.
O acordo foi firmado cinco dias antes da posse de Trump, que atribuiu o sucesso da negociação à sua vitória eleitoral e aos esforços do seu enviado para o Oriente Médio.
Nesta terça, antes da reunião com Netanyahu, Trump assinou dois decretos com impacto na região. Ele manteve a suspensão do financiamento dos EUA para a agência de refugiados palestinos da ONU, UNRWA, e retirou seu país do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
A primeira fase do acordo costurado entre Israel e Hamas tinha previsão de durar seis semanas. O Hamas concordou em libertar 33 reféns israelenses, incluindo todas as mulheres, crianças e homens acima de 50 anos. Israel diz que ainda há 98 reféns sendo mantidos em Gaza. Desse total, 94 foram sequestrados no 7 de Outubro e 4 estão na faixa desde 2014.
Em contrapartida, o governo de Israel pode libertar até 1.904 palestinos detidos em suas prisões, sendo que 737 deles foram acusados ou condenados por ameaças à segurança nacional israelense. O número total em qualquer uma das fases vai depender do ritmo de devolução dos reféns —nesta primeira etapa, cada sequestrado será trocado por, em média, 19 prisioneiros.
No sábado (1º), mais três reféns foram libertados pelo Hamas em troca de dezenas de prisioneiros palestinos, na mais recente etapa de um cessar-fogo que tenta encerrar a guerra de 15 meses no Oriente Médio.
Nesta terça, Trump e Netanyahu também discutiriam os Acordos de Abraão, pactos firmados com mediação de Washington no primeiro mandato do republicano, em 2020, que normalizou as relações entre alguns países árabes e Israel.
Na ocasião, Emirados Árabes Unidos e Bahrein assinaram o texto, juntando-se a Egito e Jordânia como nações árabes que reconhecem Israel como Estado. A Arábia Saudita estava em processo de negociação quando o conflito em Gaza estourou.
Nesta terça, após a fala de Trump, a monarquia saudita emitiu um comunicado dizendo que não concordará com qualquer normalização diplomática com Israel sem que haja o estabelecimento de um Estado palestino.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta terça-feira (4) que basta um “aloprado” ser eleito para a Presidência da República para “destruir” as políticas públicas que levaram “décadas” para ser construídas. Embora não tenha citado nominalmente Jair Bolsonaro (PL), a frase foi direcionada ao ex-presidente. A fala do petista foi feita na abertura da 6ª edição do Encontro do Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar), em Brasília (DF).
“Queria terminar dizendo para vocês que nós temos mais dois anos de governo, e vocês aprenderam uma lição: construir leva décadas. [Para] destruir, basta um aloprado ganhar as eleições, que ele destrói em quatro anos o que a gente fez em 20 ou em 30. Vocês sabem como que é: a gente passa horas e horas, meses e meses construindo uma coisa, aí entra um cara e em um decreto destrói tudo. Porque fica melhor criar CAC [colecionador, atirador desportivo e caçador] para as pessoas aprenderem a atirar do que criar escola para as crianças aprenderem a estudar”, criticou o presidente.
Mudanças no Enem 2025
Ainda no encontro do Pnae, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) vai voltar a dar o certificado de conclusão no ensino médio aos estudantes “com notas adequadas”. Santana não apresentou detalhes, mas afirmou que a medida, interrompida em 2017, será retomada a partir do Enem deste ano.
Atualmente, estudantes com 18 anos ou mais conseguem o certificado de conclusão do ensino médio a partir do Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos).
Santana tinha citado a possibilidade de o Enem voltar a certificar os estudantes em novembro do ano passado. À época, o ministro informou que o Encceja não deve ser suspenso — a ideia é que o Enem também sirva para essa finalidade.
O Encceja é para jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade escolar e que buscam a certificação do ensino fundamental ou médio. Para realizar a prova, é preciso que o candidato tenha no mínimo 15 anos para pedir o certificado do ensino fundamental e 18 anos para solicitar a conclusão no ensino médio.
Esse corrupto acabou com o país, foi descondenado para lascar com o povo brasileiro, ele instituiu a corrupção como forma de governo, o povo vai dar o troco.
Ora, ora, ora. Basta um para dirigir o Mensalão e o Petrolão. Que moral tem o nosso presidente? O cara atolado nos maiores casos de corrupção já investigados no Brasil. Os presidentes do Peru que receberam propina da Odebrecht estão presos. E aqui no Brasil ?
Veja as imagens de câmeras de segurança que mostram um ângulo novo dos assassinos do ex-prefeito de São Pedro do Potengi, Miguel Cabral. Nas imagens, é possível ver que os três homens estavam em um carro branco e pararam próximo a cigarreira onde a vítima estava.
A ação toda durou cerca de 2 minutos. Dois descem do carro e vão a frente. Um terceiro, que estava dirigindo, parece ficar aguardando próximo ao carro. Pouco depois, quando eles já haviam executado o atentado, eles chegam correndo ao veículo, entram e escapam muito rapidamente.
Até momento, 24 horas após o crime, ninguém foi preso, mesmo já tendo sido identificado o bandido executor (Pamonha), tendo as imagens, o veículo, e a ordem de prioridade da governadora Fátima Bezerra.
Mais um engano o problema do flamengo com torcedor não é Cunha e sim lula.