O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu incluir o Ministério da Defesa no esforço fiscal para zerar o déficit público no ano que vem e reforçar o arcabouço fiscal.
Os militares resistem a uma mudança radical no sistema previdenciário deles, mas aceitam mudanças pontuais.
Cobram, por outro lado, alterações também em outros sistemas de previdência de carreiras de Estado.
Citam, por exemplo, o Judiciário, que tem um sistema com supersalários e aposentadorias elevadas. Segundo militares, “não é justo que apenas eles contribuam com mais cortes na Previdência”.
Em 2019, o Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas sofreu uma reforma, que reestruturou a carreira, aumentou o tempo de serviço e a alíquota de contribuição.
Na reforma feita no governo Bolsonaro, alguns benefícios foram mantidos ou até melhorados. Entre eles, a indenização quando o militar passa para a reserva.
A reforma de 2019 elevou de quatro para oito os vencimentos que os militares recebem na hora da aposentadoria.
Os militares lembram que eles não se aposentam, mas passam para a reserva remunerada. Essa indenização pode voltar a quatro vencimentos ou reduzida.
Outra mudança que pode ser feita se refere à pensão de filha solteiras de militares. O benefício foi extinto a partir de 2001, mas mantido para os militares que entraram nas Forças Armadas até o ano de 2000.
Agora, a mudança pode ocorrer também para quem já estava na corporação naquele ano.
O governo discute ainda acabar com a chamada pensão por morte ficta, concedida à mulher de um militar quando ele é expulso das Forças Armadas por irregularidades cometidas no seu período da ativa.
Hoje, ele é expulso, mas é como se estivesse morto, com sua mulher recebendo uma pensão.
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgado recentemente mostrou que os militares arrecadam cerca de R$ 9,1 bilhões para o sistema de proteção social deles, enquanto o gasto atinge R$ 58,8 bilhões.
O TCU defendeu mudanças no sistema de Previdência dos militares.
Tai a minha saudosa mãe na vanguarda da verdade “minha filha se estiver de saia ou vestido, não se baixe muito que o fundo aparece”, esses atuais comantadantes (exceto marinha) são de uma servidão sem fim, agora pegue, a porrada é no cabilouro, vão chorar mamulengos.
Dificil qualquer governo mexer com os privilégios de algumas classes, infelizmente sobra para os pequenos as mudanças. Pau no lombo das classes menos favorecidas.
Até que enfim, vão mexer nos pintores de troncos de árvores e meio fio.
Os militares das “frouxas armadas” deveria contribuir em dobro já que a tarefa mais relevante que executam é pintar meio fio e treinar ordem unida.