Judiciário

Processos na Justiça do Trabalho caem pelo 7º mês seguido após reforma

A retração do volume de processos na Justiça do Trabalho manteve o ritmo em junho, marcando queda de 35,9% ante igual mês de 2017. Em maio, foi verificado recuo de 36,2% na mesma base de comparação. Com sete meses de vigência da reforma trabalhista, o dado de junho representou o sétimo mês consecutivo de baixa na comparação interanual. Os dados são do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e foram obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

Desde a implementação da reforma, em 11 de novembro do ano passado, tem predominado a tendência de baixa. Em 2017, a média de processos foi de 225,6 mil por mês, excluídos os dados de novembro e dezembro que sofreram distorção provocada pela entrada em vigor das novas regras, praticamente estável em comparação à média mensal de 226,8 mil de 2016. Já em 2018, a média dos novos processos abertos na Justiça do Trabalho caiu para 137,9 mil até junho, com retração de 38,8%.

Desconsiderando os meses de janeiro e fevereiro, que sofrem influência de sazonalidade, o número de processos a partir de março pode sugerir um novo patamar do volume de ações, em torno dos 154,9 mil por mês.

O relator da reforma trabalhista na Câmara, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), celebra o resultado. Porém, reconhece que o prazo de vigência ainda é reduzido para sustentar a percepção de que houve uma estabilização. “Estamos avaliando resultados objetivos e práticos da reforma, porém acredito que este prazo de sete meses ainda é muito curto”, pondera, ao comentar os mais recentes dados do TST

“Na área do direto processual, é inquestionável o sucesso da reforma, inibiu o que chamo de litigância frívola ou aventureira. Buscar a Justiça do Trabalho se tornou um processo muito mais sério, deixou de ser loteria”, comenta.

No sexto mês do ano, foram abertos 145,6 mil processos nas varas trabalhistas, a primeira instância da Justiça do Trabalho. Em junho do ano passado, antes da reformulação das regras trabalhistas, o volume de novas ações chegou à marca de 227,2 mil.

Ao justificar a redução, o advogado Ivan Simões Garcia, especialista em direito do trabalho e sócio do escritório Gondim Albuquerque Negreiros, diz que “de um lado, existem fatores mais genéricos dados pelo texto da reforma, como indicação de valores na petição inicial, o que gera dificuldades em pedidos que não têm como apresentar valores previamente”. Ele acrescenta o risco de pagamento de honorários advocatícios da parte reclamada, em caso de improcedência da ação.

Ao mesmo tempo, comenta o advogado, a interpretação de juízes sobre os dispositivos da nova legislação ainda carece de uniformidade. “Existem casos em que juízes julgam improcedentes os valores dos pedidos, embora considerem o pedido em si como justo e válido. Neste caso, o reclamante tem ganho de causa, mas precisa pagar um porcentual de 2% sobre a diferença entre o valor pedido e o indenizado, além dos honorários sobre o valor que deixou de ganhar no processo”, explica Garcia. “Isso acaba sendo um fator intimidador à abertura de novos processos.”

Para o relator da reforma, Rogério Marinho, um perfil mais realista das novas ações também pode contribuir para a diminuição do estoque de processos que aguardam julgamento. “Isso também confere maior qualidade às ações apresentadas e às decisões judiciais. Com menos processos aventureiros, o juiz tem mais tempo para se debruçar sobre a ação”, diz.

Modernização

Às vésperas da campanha presidencial, e com a reforma trabalhista entre os temas de maior polarização entre os presidenciáveis, o relator enfatiza o papel da reformulação na “modernização” das relações entre trabalhadores e empresários. Também destaca o papel da nova legislação trabalhista na área sindical. “Os sindicato e centrais sindicais precisam se adaptar à nova realidade. Em vez de estar esperneando pela volta da excrescência que é o imposto sindical, que atenta contra a liberdade sindical, melhor seria se estivessem se reinventando, buscando relevância na vida dos trabalhadores”, defende. Corrida presidencial: Pré-candidatos buscam espólio eleitoral do líder petista 

Uma medida que pode ser proposta no futuro, explica Marinho, é o fim da unicidade sindical, prevista na Constituição Federal. “É uma situação que precisa ser vista, acabar com a unicidade sindical. Ela cria uma espécie de cartório, reserva de mercado que serve à perpetuação de estruturas arcaicas, ultrapassadas e sem transparência no processo democrático”, argumenta.

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

  1. ceará-mundão e/ou tantos outras infinidades de pseudo-usuários da net que atuam como verdadeiros media robots ou personal-net-atacators da tabajara, ou se preferir, vulgarmente denominados no meio virtual como "haters", que não fazem senão desestabilizar ambientes virtuais, inflamar redes sociais e incinerar as opiniões alheias, no velho e conhecido costume de "MORTE AOS DE OPINIÃO DIFERENTE DA MINHA". The show must go on!

  2. Nenhum direito trabalhista foi retirado dos trabalhadores. A reforma apenas buscou modernizar uma legislação arcaica, da época de Getúlio, e de cunho fascista pois baseou-se na legislação italiana de Mussolini. Procurou-se privilegiar os acordos trabalhistas e diminuir-se a influência dos sindicatos, inclusive extinguindo o absurdo imposto sindical, o verdadeiro motivo da reclamação dos sindicalistas pelegos. Por conta dessa excrescência, o Brasil é campeão mundial DISPARADO em número de sindicatos. E formou-se uma máfia no Ministério do Trabalho para autorizar seu registro, que está sendo agora desbaratada pela PF. Essa mini reforma acabou, também, com a indústria das ações judiciais, capazes de quebrar empresas e desestimular a atividade econômica. Empresário não é bandido, como dizem os esquerdopatas. Empresários e investidores são aqueles que constroem o progresso do país, que dão empregos e pagam (muitos) impostos.

  3. Existem dois lados que ganharam com a reforma trabalhista: o empregador e o trabalhador, o sindicatos, este antro de corrupção, perdeu.

  4. Isso se deve também por não se ter vagas de emprego a muito tempo principalmente na construção civil

  5. Muitos que arrotam "honestidade" são os mesmos que sonegam impostos e fazem uso de "jeitinhos" para se dar bem. Muita hipocrisia nesse brasil varonil !!!

  6. A competência substituirá as leis, quem for competente e compromissado com o trabalho será procurado e compensado a preço de ouro, o indisciplinado e descompromissado será descartado. Só!!!

  7. Maravilha!! Além de defender os empregadores honesto, ainda vai terminar com o execesso dos gastos com a Justiça do Trabalho. Muitos magistrados inúteis, além de servidores.

    1. Parabéns…conseguiu reunir em poucas palavras o sentimento do real trabalhador !!!

    2. Sincero, voce é patrão. Queria que vc trabalhasse uns 10 anos em uma empresa, fosse demitido, sem receber suas verbas trabalhistas, saldo de salário, 13º, férias, FGTS. Para onde vc recorreria?? Pedir ao patrão uma cesta básica??? Amigo…..

    3. Amiga sincera, nada do que relacionaste a reforma retirou dos direitos do trabalhador. Ao contrário, agora com menos processos, torna mais célere. Você deve ser mais um sindicalista revoltado por perder a boquinha.

    4. BG
      As litigâncias de má fé parece que agora acabaram-se. O empregador é sempre tido como fora da Lei, os ex-funcionários e seus advogados são todos santinhos.

    5. Sincera, acho que você está equivocada. A reforma não acabou com nenhum desses direitos que você mencionou. Todas as verbas trabalhistas ainda são devidas do mesmo jeito. Não caia nesse discurso.

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Brasil

Kakay, advogado de grupo pró-PT, divulga texto com críticas a Lula: ‘Está isolado e capturado’

Edilson Rodrigues/Agência Senado

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, divulgou no domingo (16), um texto com críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A mensagem, redigida no formato de carta aberta, foi enviada a ministros e aliados do presidente.

Ao Estadão, Kakay confirmou a autoria e o envio do texto. A carta critica a gestão federal e diz que o petista “não faz política” em seu terceiro mandato presidencial, distinguindo-se do modo como dirigiu o Executivo federal entre 2003 e 2010.

“Alguns políticos me confidenciaram que não conseguem falar com o presidente. É outro Lula que está governando”, diz trecho da carta. “O Lula do terceiro mandato, por circunstâncias diversas, políticas e principalmente pessoais, é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado.”

Kakay é um membro ativo do Prerrogativas, grupo formado por juristas, advogados e acadêmicos de Direito de orientação progressista. O “Prerrô”, como é conhecido, se notabilizou pelas críticas à Operação Lava Jato e pela atuação judicial contra a prisão em segunda instância.

O coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, afirmou que a carta reflete uma “posição pessoal” de Kakay e que o grupo mantém “apoio incondicional” à gestão Lula.

O texto ressalta o papel de Lula na formação de uma “frente ampla” de oposição a Jair Bolsonaro (PL) em 2022. “Só o Lula conseguiria unir e fazer este amplo arco para derrotar Bolsonaro”, afirma Kakay.

Por outro lado, segundo o advogado, a condução do governo é negativa e prejudica as perspectivas dos opositores de Jair Bolsonaro na próxima eleição presidencial.

“Sem termos o Lula que conhecíamos como presidente e sem ele ter um grupo que ele tinha ao seu redor, corremos o risco do que parecia impossível: perdermos as eleições em 2026”, disse Kakay, avaliando o quadro como “muito preocupante”.

Pesquisa de avaliação

O texto de Kakay foi redigido dois dias depois da divulgação de uma pesquisa de avaliação de governo realizada pelo Datafolha, que aponta para o pior cenário de avaliação a Lula em seus três mandatos presidenciais.

Segundo o levantamento divulgado na sexta-feira (14), a aprovação ao governo caiu 11 pontos porcentuais em dois meses, indo a 24%, enquanto a reprovação é de 41%.

Para o advogado, porém, a pesquisa de maior relevância ao quadro político é a divulgada pelo Ipec no sábado (15), que aponta que 62% dos brasileiros não querem que Lula concorra à reeleição no próximo pleito. O índice, segundo o criminalista, preocupa diante da inexistência de um “sucessor natural” de Lula.

“Não foi feito um grupo ao redor do presidente, que se identifique com ele e de onde sairia o sucessor político natural”, aponta o advogado. “Fico olhando o quadro e torcendo para o crescimento de uma direita civilizada. Com a condenação do Bolsonaro e a prisão, que pode se dar até setembro, nos resta torcer para uma direita centrista.”

Nomes associados ao “Prerrô” ganharam espaço no governo Lula, com ao menos 28 nomeações de quadros ligados ao grupo. Após a publicação, o Prerrogativas divulgou uma nota qualificando a reportagem como uma tentativa “reducionista” de “queimar o grupo”.

R7

 

 

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Geral

Cabelos protegidos na folia: Dra. Ingrid Lins dá dicas para manter os fios saudáveis no Carnaval

Fotos: Divulgação

O Carnaval é uma verdadeira maratona de alegria, e com ele vêm longas horas de exposição ao sol, suor, sprays coloridos, glitter e outros produtos que podem comprometer a saúde capilar. Para evitar os ressecados, quebradiços e sem vida após a festa, a Dra. Ingrid Lins, médica especialista em estética avançada e saúde capilar, ensina como preparar o cabelo antes, protegê-lo durante e recuperá-lo depois da folia.

“Assim como cuidamos da pele com protetor solar e hidratação, os cabelos também precisam dessa atenção especial para evitar danos causados pelo sol, calor excessivo e o acúmulo de produtos”, explica a Dra. Ingrid.

Como proteger os os no Carnaval?
● Fortaleça antes da folia – Aplique a Proteína para Umectação, rica em
aminoácidos, para nutrir os os secos e danicados, garantindo resistência e
brilho.
● Proteção UV é essencial – O Invisible Oil Densité UV e o Invisible Oil
Protective Primer UV são ideais para blindar os cabelos contra o sol e o
calor, além de reparar pontas duplas e melhorar a maciez. O Primer UV é
mais leve e perfeito para cabelos nos.
● Hidrate e proteja o dia todo – A Bruma Capilar age como um escudo contra
o ressecamento, frizz e agressões térmicas. Basta borrifar nos os secos ou
molhados ao longo do dia para manter a hidratação e o brilho.
● Cuide do couro cabeludo – O suor e o acúmulo de resíduos podem causar
desequilíbrios na raiz. O Sérum Calmante, com ação prebiótica, ajuda a
reequilibrar a microbiota do couro cabeludo, combatendo a oleosidade
excessiva e a descamação.
● Limpeza pós-folia – Depois de tantos produtos e impurezas acumuladas, um
detox capilar faz toda a diferença. O Shampoo Refresh auxilia na interrupção
da queda e traz refrescância, enquanto o Shampoo Forticante Nutri Repair
repõe lipídios e proporciona uma transformação imediata na textura dos os.

E se os os sofrerem danos?
Se, mesmo com os cuidados, o cabelo apresentar sinais de ressecamento, opacidade ou enfraquecimento após o Carnaval, o SPA Capilar da Dra. Ingrid Lins oferece tratamentos especícos para restaurar a vitalidade dos fios.

“Com protocolos que incluem hidratação profunda, reposição de nutrientes e equilíbrio do couro
cabeludo, conseguimos devolver a força e o brilho aos cabelos em poucas sessões”, destaca a especialista.

Aproveite a folia sem descuidar da saúde capilar. Com a proteção certa, seus os continuam deslumbrantes mesmo após o Carnaval!

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Economia

Preço do café dispara em Natal e mais do que dobra em um ano

Foto: Adriano Abreu

A expressiva elevação no preço do café fez os consumidores de Natal começarem 2025 gastando mais que o habitual. Em comparação ao mês de janeiro de 2024, quando o café (250g) custava em média R$ 7,85 na cesta básica, o produto teve um aumento de aproximadamente 123,31% no mesmo período deste ano, com o valor do café chegando em média a R$ 17,53, segundo dados do Instituto Municipal de Proteção de Defesa do Consumidor de Natal (Procon Natal).

O economista, Helder Cavalcanti, explica que os principais fatores que ocasionaram essa elevação de preços foram problemas de seca e de queimadas nas safras, gerando queda na produção e fazendo com que o produto tenha mais demanda. Países como Estados Unidos e China também estão em busca de café para exportação.

“É a lei da oferta e da procura. Evidentemente, o preço, à medida que alguém oferece um valor maior, vai sempre levar o produto”, falou o economista, ressaltando que a expectativa é que os preços continuem elevados de acordo com as condições climáticas e comprometimento das safras.

Tribuna do Norte

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Brasil

Não como petróleo e nem bebo gasolina, só o outro álcool, diz Lula

Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 2ª feira (17.fev.2025) que não bebe gasolina, mas bebe “outro álcool”. A fala se deu no contexto de defesa do petista à Petrobras durante o evento de anúncio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema da estatal.

“Então eu não defendo a Petrobras porque eu como petróleo, não como. Porque eu bebo gasolina, eu não bebo, eu bebo outro álcool, a gasolina não. Nós temos que ter em conta que nós estamos num mundo muito competitivo”, disse Lula.

O petista também adicionou ao seu discurso que deve haver “uma responsabilidade” de defender a estatal, uma vez que, “se a gente não levar a sério, entra um outro cara, privatiza outra vez e manda vocês embora”. A fala foi dita aos funcionários da plateia.

Poder 360

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Geral

Judiciário nos últimos tempos entrou na linha de tiro das críticas, diz Barroso

oto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira (17) que o poder Judiciário no Brasil entrou na “linha de tiro das críticas”.

“O Judiciário nos últimos tempos entrou um pouco na linha de tiro das críticas de uma maneira geral. Às vezes são críticas justas, frequentemente são críticas injustas, às vezes são construtivas, às vezes são maldosas. Faz parte da vida democrática conviver com elas e levar a sério as críticas que merecem credibilidade”, disse.

A declaração aconteceu durante uma Sessão Solene de Homenagem realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região. Na ocasião, Barroso foi homenageado pela Corte, recebendo o Colar do Mérito Judiciário da Justiça do Trabalho.

Durante seu discurso, o ministro também voltou a classificar o Judiciário como uma “alternativa da sociedade contra a força bruta”.

“Somos a alternativa que a humanidade concebeu contra a força bruta. Ao invés de tiros, socos e brigas, colocam-se os argumentos da mesa e um árbitro imparcial vai verificar qual é o melhor argumento, qual deve prevalecer, qual argumento faz a justiça”, complementou.

CNN Brasil

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Geral

RN fecha último trimestre de 2024 com 5ª maior taxa de desemprego do Brasil, aponta IBGE

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Rio Grande do Norte teve a 5ª maior taxa de desemprego, do Brasil no último trimestre de 2024. Os dados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%), Distrito Federal (9,1%) e Amapá (8,7%) foram os quatro primeiros na taxa de desocupação no período entre os meses de outubro, novembro e dezembro de 2024.

Seguindo o padrão internacional, para permitir a comparação dos dados do Brasil com os de outros países, o IBGE considera como desocupadas as pessoas que não trabalham, mas estão ativamente em busca de uma oportunidade. A taxa de desocupação, por sua vez, popularmente conhecida como taxa de desemprego, é o percentual de desocupados dentro do grupo de pessoas que estão na força de trabalho do país (saiba mais AQUI).

Em comparação com o trimestre anterior de 2024, o RN apresentou uma queda de 0,3% na taxa de desemprego, saindo de 8,8% para 8,5%, indicando estabilidade.

A pesquisa apontou ainda que o rendimento médio mensal no trabalho principal no 4ª trimestre no RN foi de R$ R$ 2.609,00 – havendo uma redução de R$ 14,00 se comparado ao 3º trimestre de 2024 (R$ 2.623,00).

Em dados gerais estimados, segundo o IBGE, dos 2,98 milhões de pessoas da população potiguar em idade de trabalhar (14 anos de idade ou mais), 1,59 milhão estavam na força de trabalho, sendo 1,462 milhão ocupados e 137 mil desocupados.

Já na capital Natal a taxa de desocupação no 4º trimestre foi de 6,8%, apresentando uma redução de 1,5 ponto percentual em relação a trimestre anterior.

g1-RN

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Geral

Lula defende venda direta de combustíveis pela Petrobras para reduzir preços

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que a Petrobras venda gasolina, diesel e gás diretamente a grandes consumidores para reduzir os preços ao consumidor final. Atualmente, a comercialização desses combustíveis passa por distribuidoras, que os revendem aos postos antes de chegar ao cliente.

“A Petrobras tem que tomar uma atitude. Precisamos vender diesel diretamente para os grandes consumidores, se puder comprar direto, para baratear o preço. Se pudermos vender gasolina e gás direto também… O povo, no fundo, é assaltado pelo intermediário, e a fama fica com o governo” , afirmou Lula, nesta segunda-feira, 17, durante evento da estatal no Terminal da Baía de Ilha Grande (Tebig), em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Lula argumentou que há uma distorção entre o preço de saída da Petrobras e o valor pago pelo consumidor. “A gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04 e chega na bomba a mais de R$ 6,49, ou seja, é vendida pelo dobro”, disse. Ele fez a mesma observação sobre o diesel e o gás de cozinha, citando que um botijão de 13 kg custa R$ 35 na refinaria, mas pode chegar a R$ 140 para o consumidor.

O presidente voltou a criticar a privatização da BR Distribuidora, hoje chamada Vibra, destacando que a estatal perdeu o controle sobre a logística de distribuição. O evento contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin; do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; da presidente da Petrobras, Magda Chambriard; e do presidente da Transpetro, Sérgio Bacci.

O presidente defendeu mais transparência. “O povo tem que saber quem xingar quando aumenta. O povo tem que saber quem é o filha da mãe disso”, disse Lula, ao relatar uma conversa com a presidente da Petrobras.

Reajuste e impacto do ICMS

Na última semana, os preços dos combustíveis voltaram a subir nos postos. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre os dias 9 e 15 de fevereiro, o preço médio da gasolina chegou a R$ 6,37, enquanto o diesel foi a R$ 6,39 .

Os preços estão no maior patamar desde o início do governo Lula. Desde 19 de janeiro, a gasolina vem atingindo recordes, chegando a R$ 6,19 no mês passado. O aumento reflete o reajuste do ICMS, imposto estadual, que subiu em todo o Brasil no início de fevereiro. O tributo da gasolina passou de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro, enquanto o diesel teve um aumento de R$ 0,06, chegando a R$ 1,12.

Além disso, há duas semanas, a Petrobras reajustou o preço do diesel para as distribuidoras, que subiu 6%, para R$ 3,72 por litro. Esse foi o primeiro aumento do combustível desde 2023.

DO BLOG:

Lula está completamente desconectado da realidade. O governo aumenta ICMS, o valor das commodities internacionais aumentam no mercado externo para os importadores brasileiros, a Petrobras aumenta preço no mercado interno, o dólar disparou e a culpa é das distribuidoras e dos postos revendedores? O presidente Lula está desconectado da realidade, mais uma vez mente e tenta transferir responsabilidades.

Com informações de Exame

Opinião dos leitores

  1. Ficar botando culpa nos outros não vale.
    Tome uma atitude como o governo anterior fez.
    Zere os impostos.
    Só depende de vc.
    Fácil, muito fácil.
    Já melhora bastante e da exemplo.
    E não a farra que vcs fazem tá?

  2. É só lero lero pra tentar limpar a sua reputação que tá em baixa, Lula é é sempre será o grande mentiroso.

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Geral

Axé Natal emociona foliões e já entra para a história da cidade

Mais do que um evento, o Axé Natal foi uma celebração de memórias e reencontros que conquistou o coração dos foliões.

Para quem viveu os tempos áureos dos blocos de rua, como o representante comercial Flauber Mendes, a festa resgatou não apenas a energia do axé, mas também a essência de um Carnaval familiar e vibrante.

“A organização merece os parabéns com louvor. A Tawfic Produções teve uma excelente ideia de proporcionar o reencontro de foliões de mais de 30 anos. Foi tudo muito bom. Escutei inúmeros depoimentos de elogios. Sem dúvida o evento veio para ficar”, declarou Flauber folião do bloco Bikoka.

Com atrações que marcaram gerações – como Netinho, Ricardo Chaves, Sergynho Pimenta, É o Tchan e a energia inesgotável do Grafith e do Olodum – e um público apaixonado, a primeira edição do Axé Natal entra para a história como um marco na cultura festiva de Natal. E em 2026 o evento já tem data: 30, 31 de janeiro e 1º de fevereiro.

Opinião dos leitores

  1. Que venha o jerimum e o caju com sal em 2026.
    Nada de forró, sertanejo ou modinhas chatas.
    Sem bloco LGBT – foi tão bom encontrar e brincar com amigos que só vão no carnatal em blocos que só tem homens. Sucesso para o evento – Viva o Axé.

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Geral

CRISE NA EMATER: Coordenador e subcoordenadores renunciam ao cargo e pedem saída do diretor geral


Carta, entregue esta manhã, aponta diversos problemas na gestão, desde falta de autonomia técnica, dificuldades de diálogo e no trato com servidores, além de sucateameto da instituição
Um grupo de servidores de carreira da Emater-RN, que atualmente exerce funções de Coordenador de Planejamento e Subcoordenadores de Crédito, Pecuária, Agroecologia e Convivência com o Semiárido, entregou esta manhã uma carta de renúncia endereçada ao diretor geral da instituição, Cesar José de Oliveira.
A carta foi entregue à chefe de gabinete da Emater, Diana Moreira. O momento teve a participação da diretora-presidente da Associação dos Servidores da Emater-RN (Assema-RN), Suzany Figueiredo, e do presidente do Sinai, Santino Arruda, além de servidores e bolsistas da insituição em Natal.
A carta-renúncia apela ao Governo do Estado pela substituição imediata de Cesar Oliveira na direção da Emater e lista uma série de problemas:
– Ingerência na atividade técnica desenvolvida pelos coordenadores, subcoordenadores, gestores regionais e técnicos locais; difícil ambiente institucional;
inoperância para a sobrevivência da Emater;
falta de compromisso funcional com os servidores;
omissão na participação de importantes eventos voltados à agricultura familiar no país; veículos com documentação atrasada e sem manutenção;
inércia na resolução de problemas institucionais, causando o sucateamento geral da Emater nos municípios onde atua e na sede estadual;
além de remoção de servidores de forma arbitrária.
Um dos trechos da carta cita “falta de papel higiênico, água, material de limpeza, material de expediente, manutenção de veículos, pneus, internet, regularização do licenciamento dos veículos institucionais, falta de recursos para o desenvolvimento das atividades-fim, decadência na estrutura física dos escritórios, como rachaduras, infiltração, risco elétrico e até teto caído.”
Vale ressaltar que a Emater, que completará 70 anos de existência em 2025 no Rio Grande do Norte, atua nos 167 municípios potiguares, possuiu aproximadamente 200 servidores efetivos, 80 bolsistas, diversos escritórios próprios, centro de treinamento, porém recebe uma cota financeira de 170 mil reais por mês, recurso absurdamente insuficiente para suprir as necessidades básicas. “Por que outras instituições menores recebem cotas bem maiores? Porque claramente esses gestores exercem as funções as quais foram investidos, que é de gerir suas instituições intermediando demandas e resultados junto ao executivo”, menciona a carta de renúncia.
Outro ponto importante é que o atual cenário é o mais favorável na conjuntura política dos últimos anos, por existir uma convergência entre as esferas nacional e estadual. Esperava-se o fortalecimento da instituição e um melhor diálogo com os servidores, o que infelizmente não aconteceu, resultando nessa crise institucional nunca antes vista em 69 anos.
Por fim, o grupo renunciante, com o aval da Assema-RN, pede ao Governo do Estado pela substituição imediata da Diretoria Geral da Emater, como “sendo essa a única forma de dirimir a grave crise institucional instalada. E em caso de procedência do pleito, nos colocamos a disposição para continuar contribuindo com a nova diretoria.”

Opinião dos leitores

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Geral

Aliados do governo afirmam que Janja restringe reuniões em casa, e Lula se fecha

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Além do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que é comumente acusado de encastelar Lula e dificultar o debate, a primeira-dama da República, Rosângela Lula da Silva, é sempre mencionada também. A informação é do blog da jornalista Daniela Lima, no g1.

Janja teria limitado reuniões políticas na residência do casal. Quando elas acontecem, a primeira-dama está presente e faz questão de opinar sobre os temas. Lula passou a usar as viagens oficiais da mulher para receber políticos fora do Planalto, algo que fazia corriqueiramente.

A imagem que muitos fazem do petista hoje emula a de uma boneca russa. “É como se existisse um Lula dentro de outro Lula.”

A tese de um presidente “isolado” ou “encastelado” tornou-se recorrente. Seja pela blindagem política, de Costa, ou pessoal, de Janja, o fato é que o presidente está mais distante do varejo da articulação.

“É uma situação complexa, quase insolúvel. Ao mesmo tempo que ela é essa fonte de vitalidade para ele, ela tem esse perfil, que ele não dá sinais de querer controlar”, diz um antigo aliado do presidente.

g1

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