Em reunião dos PROCONs do Brasil, realizada em Belém (PA), o PROCON do Rio Grande do Norte repudia a recomendação do Ministério Público do Distrito Federal que permite a prática de preços diferenciados para vendas à vista e no cartão.
O coordenador do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor do estado, Araken Farias, afirma que a prática é abusiva. “A prática é considerada abusiva e contraria a lei que define os crimes contra a ordem econômica, ordem tributária e as relações de consumo”, destaca Araken.
Os PROCONs de todo o Brasil votaram, à unanimidade, contrários à recomendação do MP/DF. Diversos assuntos estão sendo tratados durante esse encontro. Entre eles estão telefonia e marketing multinível.
Araken Farias vai solicitar, nesta tarde, que a Associação dos PROCONs do Brasil, através da sua presidente Gisela Simona, encaminhe ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, um requerimento de reconhecimento da Associação dos PROCONs como entidade de utilidade pública nacional, fortalecendo a instituição e, sobretudo os PROCONs de todo o Brasil.
Investimentos
O coordenador do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor do estado, Araken Farias, enfatiza que o PROCON do Rio Grande do Norte, vai encaminhar projeto ao Ministério da Justiça solicitando recursos da ordem de R$ 600.000,00, para modernização e aparelhamento do PROCON -RN. O pleito é apoiado pelo Secretário de Justiça e Cidadania, Júlio Queiroz, e a Governadora Rosalba Ciarlini.
Acho um absurdo esse entendimento do PROCON.
O PROCON deveria defender os cosumidores e não as operadoras de cartão de crédito.
Todo mundo sabe que os comerciantes pagam uma taxa geralmente de 5% para as operadoras de cartão de crédito e lógico que o comerciante repassa esse custo para a mercadoria, o que o mercado estava fazendo era na compra a vista em dinheiro tirar do preço da mercadoria os 5% que eram destinados as operadoras de cartão de crédito.
INFELIZMENTE o PROCON comprou a briga do lado errado, ficou do lado do lobby das operadoras de cartão que não gostaram nada de ver o comercio repassando em forma de desconto o valor que é destinados para elas.
O resultado prático dessa equivocada posição do PROCON é que não existirá desconto para o consumidor que pagar em dinheiro, todo mundo agora vai pagar uma mercadoria com 5% a mais de custo, que é o valor médio que os comerciantes pagam as operadoras de cartão em uma venda.