Morreu vítima de câncer, na noite dessa terça-feira(04), aos 74 anos, o professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e sociólogo Rinaldo Claudino Barros.
Rinaldo Barros, pernambucano de Recife, e adotou o Rio Grande do Norte ainda muito jovem para estudar. Fundador do PSB, ao lado da ex-governadora Wilma de Faria. Nos últimos anos, engrandeceu seu vasto conhecimento político no PSDB, sendo ex-presidente municipal e assessor político do atual secretário da Previdência, Rogério Marinho, quando deputado federal.
Ainda no currículo, foi ex-secretário municipal de Educação (1993) e de Administração (1999/2000), e ex-presidente da Fundação Capitania das Artes (2001/2004). Doutor em Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná, o ex-dirigente tucano também comandou o Instituto Teotônio Vilela no RN.
O corpo de Rinaldo Barros está sendo velado nesta quarta-feira(05), na capela central do Morada da Paz, em Emaús, com missa programada a partir de 15h, seguido de sepultamento.
Nem Rinaldo nem Vilma foram fundadores do PSB do Rio Grande do Norte. Laércio Bezerra de Melo (primeiro presidente da agremiação), Fernando Mousinho (Vice-presidente e único fundador até hoje no PSB), Maria Amélia, Célia do Carmo, Eliton Bezerra, estes sim fundadores da sigla no RN.
Fernando Mousinho
Nossa Solidariedade a família, Rinaldo foi militante de esquerda nos anos 70, foi militante do PSB na época de Vilma e alguns anos com a saída de Rogério Marinho do PSB acompanhou ele no PSDB onde militou até seus últimos dias. Tive o Prazer em conhece-lo.
Meu grande mestre partiu para eternidade. Um professor na melhor concepção da palavra. As ciências sociais perde hoje um de seus baluartes e o mundo da política pública seu grande defensor. Aos familiares e amigos meus sinceros sentimentos.
Uma operação da Agência Nacional de Petróleo flagrou, na semana passada, três postos de combustíveis localizados na Paraíba, muito próximos à fronteira com o RN, por “comercialização combustíveis fora das especificações, fornecimento de combustível em quantidade diferente da marcada na bomba, entre outras irregularidades”.
Em um dos casos, um chip colocado nas bombas reduzia em nada menos que 10% o volume de combustível efetivamente entregue nos tanques dos veículos. Os postos foram todos autuados e lacrados.
Os estabelecimentos estão localizados nos municípios de Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, e Mamanguape, no Litoral Norte do estado. As interdições, segundo a ANP, ocorreram de maneira cautelar. Um dos objetivos seria evitar que os estabelecimentos vendessem uma determinada quantidade de combustível na bomba, enquanto, na prática, o valor real inserido nos veículos era diferente, menor. Os postos estão sujeitos a multas cujos valores variam de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização.
Fontes do setor de combustíveis afirmam que, em média, estes postos chegavam a comercializar cerca de 1,5 milhão de litros de combustíveis por mês. Com o chip fraudador colocado nas bombas (que na prática reduzia em até 10% o volume colocado nos tanques), eles recebiam do consumidor e deixavam de entregar algo em torno de 150 mil litros por mês ou equivalente a algo em torno de R$ 825 mil mensais. Para efeito de comparação, no RN, o volume mensal médio vendido por um posto não passa dos 120 mil litros.
“Na prática, hoje, a margem bruta de cada posto fica em torno de 12% do valor do litro do combustível. Com esta fraude, estes postos praticamente duplicavam esta margem. É claro que eles conseguiam vender mais barato que a média do mercado e isso acabava turbinando ainda mais este lucro ilegal”, diz a fonte.
Vale destacar que, segundo o levantamento mais recente da ANP (de 8 de fevereiro), o valor médio do litro da gasolina comum na Paraíba estava em R$ 6,20 (o quarto mais barato do Nordeste). No RN este valor estava em R$ 6,80.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu a revisão das penas dos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. No Congresso, bolsonaristas tentam emplacar uma anistia aos presos. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, Múcio afirmou ainda que “recorreu” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para se aproximar dos comandantes das Forças Armadas ao assumir o comando da pasta, após o resultado das eleições presidenciais de 2022.
— Sempre defendi que devia ter uma dosimetria. Tem gente que quebrou uma cadeira e tem gente que armou esse movimento. Se for tudo comprovado, que este (que armou), se foi um golpe, pague. Agora, aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto de celular… tem os que entraram quebrando, os que ficaram do lado de fora. Tem de todo tipo — disse. — Você não pode condenar com a mesma pena quem armou, financiou e uma pessoa que foi lá encher o movimento. Agora, essa é uma decisão que cabe ao Congresso Nacional.
Ao falar do episódio em que recorreu a Bolsonaro, Múcio contou que o ex-mandatário telefonou para os aliados para atender ao seu pedido. Na época, apenas o Almirante Almir Garnier Santos, que comandava a Marinha, teria se recusado a encontrá-lo por “birra política”.
— A primeira dificuldade foi ser recebido pelos comandantes. Foi quando eu recorri ao presidente Bolsonaro, meu colega de muitos anos, sempre tivemos uma relação muito boa — relatou Múcio. — Mas teve uma coisa curiosa. Ele [Garnier Santos] não foi passar o cargo, a posse foi entre 10h e 11h, mas ele foi para o nosso almoço, com todo mundo junto. Foi uma coisa acho que mais por birra política.
— Do dia 8 (de janeiro) até abril, eu me senti órfão, porque a direita estava zangadíssima porque os militares não aderiram ao golpe, e a esquerda muito zangada porque achava que os militares tinham criado aquele golpe. Na realidade, nós devemos a eles não ter tido o golpe do dia 8 — disse Múcio.
O percentual de famílias endividadas e inadimplentes em Natal apresentou uma leve redução, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No primeiro mês de 2025, 84,9% das famílias da capital potiguar estavam endividadas, uma queda em relação aos 89,2% registrados no mesmo período de 2024.
O percentual de famílias endividadas e inadimplentes em Natal apresentou uma leve redução, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No primeiro mês de 2025, 84,9% das famílias da capital potiguar estavam endividadas, uma queda modesta em relação aos 89,2% registrados no mesmo período de 2024.
Os dados da pesquisa apontam que o cartão de crédito continua sendo a principal fonte de endividamento, afetando 85,7% das famílias. Outros tipos de dívidas incluem carnês (19,3%) e cheque especial (12,7%). Em relação ao tempo de inadimplência, 15,6% das famílias têm débitos de até três meses, 35,2% entre três e seis meses, 17,6% entre seis meses e um ano, enquanto 31,5% acumulam dívidas há mais de um ano. No total, 17.800 famílias natalenses foram entrevistadas para o levantamento.
Para o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os números refletem o momento econômico positivo do estado. “Alcançamos um recorde histórico na geração de empregos formais, registramos aumento da renda, redução do desemprego, crescimento nas vendas do comércio e um desempenho positivo no setor de serviços”, afirmou.
Ele destacou ainda o papel do emprego formal na recuperação financeira das famílias. “Benefícios como o 13º salário podem ter sido decisivos para garantir uma renda extra no final do ano, possibilitando a quitação de dívidas e contribuindo diretamente para a melhora dos indicadores. Isso reforça a importância do crescimento econômico aliado à geração de empregos formais”, concluiu.
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (11) que o governo não entrará em nenhuma guerra comercial com relação à taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio aos Estados Unidos.
“O governo não fez nenhuma discussão em relação a isso. O presidente Lula tem dito sempre, com muita clareza, que guerra comercial não faz bem para ninguém. Um dos avanços importantes que tivemos é exatamente o diálogo com os países”, afirmou Padilha em conversa com jornalistas.
“O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial. Sempre seremos favoráveis para que se fortaleça, cada vez mais, o livre comércio”, completou o ministro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou, na segunda-feira (10), a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio ao país.
O Brasil deve ser impactado pelas medidas de Trump, já que é o segundo maior fornecedor de aço e ferro aos Estados Unidos e nunca teve uma participação tão grande no mercado.
Em 2024, americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”.
A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 51,4% em janeiro, segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (11).
O índice subiu 1,6 ponto percentual em relação a dezembro, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Já a aprovação do governo ficou em 45,9%, enquanto 2,7% não souberam responder.
A gestão federal também registra mais avaliações negativas do que positivas. Para 46,5% dos entrevistados, o governo Lula é considerado ruim ou péssimo, enquanto 37,8% o avaliam como ótimo ou bom. Outros 15,6% classificam a administração como regular.
A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg foi realizada online entre 27 e 31 de janeiro e ouviu 3.125 pessoas em todo o país.
Foto: Pete Kiehart/Washington Post via Getty Images
A agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) destinou a dezenas de organizações não governamentais, instituições e projetos no Brasil, incluindo ações envolvendo o governo federal, ao menos US$ 44,8 milhões – cerca de R$ 267 milhões considerando a cotação atual da moeda americana – nos anos de 2023 e 2024, segundo dados do governo americano.
A Usaid está no centro de uma polêmica internacional e pode ser reestruturada pelo presidente Donald Trump. O governo americano está cancelando programas da agência que financiam políticas progressistas que são consideradas desperdício de dinheiro pela nova administração e podem ter contribuído para enfraquecer governos e partidos de direita pelo mundo. No Brasil, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro acusam a Usaid de prejudicar sua campanha de reeleição em 2022.
A quantidade de recursos usados pela Usaid e pelo Departamento de Estado americano no Brasil está listada em um site oficial do governo destinado a dar transparência para as políticas americanas de ajuda internacional. Ele mostra que em 2023 foram destinados US$ 20 milhões (cerca de R$ 120 milhões na cotação atual do dólar) a ações no Brasil. Em 2024 foram aplicados ao menos US$ 24,7 milhões (R$ 147 milhões), mas a soma é parcial, pois a contabilidade do ano passado ainda não foi concluída.
A soma totaliza US$ 44,8 milhões no Brasil. Nesse mesmo período de dois anos, a Usaid destinou US$ 77 bilhões para mais de 100 países, de acordo com o site de transparência americano.
O governo americano não detalha em quais ações específicas esse dinheiro foi gasto nem quantas organizações foram beneficiadas no Brasil. Um levantamento da Gazeta do Povo mostra que ao menos 25 entidades brasileiras foram beneficiadas, mas esse número pode ser muito maior.
A Usaid realiza ações internacionais em uma grande quantidade de áreas. Elas vão desde a distribuição de comida e insumos médicos em áreas de desastres e em nações pobres até o financiamento de programas, estudos acadêmicos e ONG voltados para ações de diversidade, equidade, inclusão e políticas LGBTQ+.
No Brasil, a Usaid e o Tribunal Superior Eleitoral realizaram ao menos duas ações conjuntas no ano de 2021 alegadamente para combater o que consideravam ser “desinformação” e “notícias falsas” no período eleitoral. O tribunal disse na época que as ações não visavam o controle de conteúdos nas redes sociais.
No ano passado, o Brasil passou a se destacar na mídia internacional pelo papel do Judiciário na censura nas redes sociais de conteúdos que considera “antidemocráticos”, especialmente após o ministro Alexandre de Moraes suspender a rede social X temporariamente em todo o país. O dono do X, Elon Musk, hoje faz parte do governo Trump e descreveu a Usaid como “um ninho de víboras”.
As ações da parceria entre a Usaid e o TSE são duas entre dezenas de projetos e iniciativas financiadas pela agência que juntos naquele ano receberam mais de US$ 31 milhões do governo americano.
Polêmica envolvendo a Usaid mexeu com a cena política brasileira
A Usaid entrou na mira de Donald Trump desde que o republicano assumiu a presidência no mês passado. Trump suspendeu as atividades da Usaid para uma revisão dos projetos financiados por ela, sob a justificativa que a agência estaria fazendo “coisas erradas” e desperdiçando bilhões de dólares dos Estados Unidos. “A Usaid é administrada por um bando de lunáticos radicais. E estamos tirando todos de lá… e então tomaremos uma decisão [sobre seu futuro]”, disse Trump no domingo (2).
Desde então a situação envolvendo a Usaid escalou e chegou ao debate político brasileiro. Na segunda-feira (3), Michael Benz, ex-chefe de informática do Departamento de Estado dos EUA no primeiro governo de Donald Trump, disse em entrevista ao programa The War Room, de Steve Bannon, que a Usaid foi um mecanismo para prejudicar a eleição presidencial em 2022 no Brasil, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Benz, a Usaid enxergava Bolsonaro como um “Trump tropical” e que sem a Usaid, Bolsonaro “ainda seria presidente”, alegando que a agência desempenhou um papel fundamental nas eleições de 2022 ao financiar iniciativas para monitorar informações e restringir conteúdos favoráveis ao ex-presidente, inclusive em ações envolvendo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele não apresentou evidências concretas para fundamentar as afirmações.
“As recentes denúncias do pesquisador e ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Michael Benz, sobre a atuação da Usaid como ferramenta de influência política e interferência eleitoral em países soberanos, incluindo o Brasil, são alarmantes e requerem atenção imediata. Diante dessas revelações, é fundamental que o Congresso Nacional e demais instituições competentes investiguem o financiamento e a atuação dessas organizações em território brasileiro. Transparência e soberania não podem ser negociadas”, escreveu em nota o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Eduardo Bolsonaro e o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) passaram então a coordenar uma ação para coleta de assinaturas. Eles pedem a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as supostas interferências da Usaid nas eleições brasileiras de 2022.
Benz comparou a atuação da Usaid no Brasil com um “polvo da censura”, alegando que a organização teria financiado legislações contra a desinformação dentro do TSE para restringir conteúdos pró-Bolsonaro. O TSE foi procurado pela reportagem sobre as alegações de Benz, mas não se manifestou sobre o assunto.
As declarações de Benz ocorreram no contexto de um debate sobre a atuação da Usaid em diferentes países e associou a situação a um programa da CIA nas décadas de 1950 e 1960, conhecido como operação Mockingbird. A operação pretendia influenciar a mídia internacional sobre um programa secreto da CIA, iniciado na Guerra Fria, para influenciar veículos de comunicação e jornalistas a divulgar informações favoráveis aos interesses dos Estados Unidos. A agência financiava e recrutava repórteres, editores e meios de comunicação para moldar a opinião pública e combater a propaganda soviética. O esquema foi revelado nos anos 1970 durante investigações do Congresso, gerando debates sobre manipulação da imprensa e ética jornalística.
A governadora Fátima Bezerra (PT) não confirmou se o Governo do Estado vai garantir a implementação do piso do magistério estadual para todos os servidores. Segundo ela, o dado concreto até o momento é que “o diálogo permanece aberto” junto aos professores. A informação foi repassada após a representante do executivo estadual ler a mensagem anual na Assembleia Legislativa do Estado (ALRN), na manhã desta terça-feira (11), durante coletiva de imprensa.
A declaração da governadora acontece no momento em que os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTE/RN) organizam uma paralisação pelo reajuste de 6,27% não apenas para os que ganham abaixo do piso, como também para os demais professores. O valor mínimo definido pelo Ministério da Educação (MEC) para o exercício de 2025 é de R$ 4.867,77 para a rede pública de todo o país, com jornada de 40 horas semanais.
Questionada sobre a reivindicação dos profissionais, Fátima Bezerra voltou a citar uma ação do Ministério Público do Estado (MPRN) que levou a Justiça Potiguar a suspender o pagamento das parcelas do retroativo de 2023. “Ao longo de todos esses anos, o governo aplicou a lei do piso tanto na integralidade quanto na isonomia. Aliás, é um dos poucos estados do país que faz isso. O que acontece agora é que o Ministério Público entrou com uma ação judicial e isso, portanto, está em discussão. Mas o dado concreto é que o diálogo permanece aberto”, declarou.
Thelma Farias, diretora de comunicação do Sinte/RN, ressalta que a ação é referente ao piso de 2023 e, portanto, a assessoria jurídica da entidade entende que não há impedimento para a atualização dos salários referente ao reajuste atual. Além dessa reivindicação, o Sindicato pede que o projeto que prevê a o plano de cargos e carreiras do magistério seja encaminhado à ALRN.
O projeto, segundo a representante do Sinte/RN, foi construído junto ao Governo e aprovado pelo Sindicato. Entre os principais pontos do plano, estão a regulamentação de cargos para promover a valorização profissional da categoria.
O homem que era apontado como suspeito de assassinar Mikaelle Pereira da Silva, de 27 anos, no último sábado (8), foi preso na noite desta segunda-feira (10) após se entregar à polícia, na Grande Natal.
Ele foi até a delegacia de Extremoz e confessou o crime.
Em depoimento, o marido afirmou que agrediu a esposa após uma discussão, a deixou caída no chão, com o filho de 6 anos, e fugiu. O homem não disse aos policiais se usou alguma arma.
Após a prisão, ele foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) para passar pelo exame de corpo de delito. Segundo a Polícia Civil, ele aguarda a audiência de custódia.
O homem foi enquadrado no crime de feminicídio majorado, com o agravante de um menor de idade (o filho) ter presenciado o crime.
O crime
Mikaelle Pereira da Silva, foi encontrada morta dentro de casa no sábado (8) em Extremoz, com cortes e hematomas na cabeça.
De acordo com o irmão da vítima, que preferiu não se identificar, o filho do casal, de 6 anos de idade, estava em casa na hora do crime e viu a discussão que terminou na morte.
A Polícia Civil registrou o caso como feminicídio e a investigação ficou a cargo da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
No local do crime, a polícia não encontrou o objeto cortante que pode ter sido usado na cabeça da vítima. A suspeita é de que tenha sido utilizada uma faca.
Casamento conturbado
Segundo o irmão de Mikaelle, o casal vivia um relacionamento conturbado – ela e o marido tinham oito anos de casado. O irmão contou que a vítima nunca denunciou o marido porque tinha medo de não conseguir se sustentar financeiramente. Ela era de Santa Cruz e morava em Extremoz há nove anos.
“Eles brigavam direto, ele batia na criança. Nunca tinha separado dele. Por ser do interior, ela tinha medo…trabalho é mais dfícil, essas coisas são mais complicadas, ela tinha medo de passar necessidades”, contou.
“Infelizmente custou a vida dela. Eu espero que a Justiça seja feita, que ele tirou a vida de um ser humano que vai fazer falta pra família. Uma pessoa que não fazia mal pra ninguém”, disse o irmão.
A Bombril, empresa fabricante de esponja de aço, divulgou na 2ª feira (10.fev.2025) que entrou com um pedido de recuperação judicial. Em fato relevante ao mercado, a empresa disse possuir dívidas no valor de R$ 2,3 bilhões.
Conforme o comunicado, as dívidas são referentes a autuações da Receita Federal por suposta falta de recolhimento de tributos de 1998 a 2001, quando a empresa era administrada pelo grupo italiano Cragnotti & Partners. Eis a íntegra do fato relevante (PDF – 161 KB).
Os tributos, conforme informou a Bombril, incidem em operações de aquisição de títulos de dívidas estrangeiras.
A Bombril afirmou que foi realizada uma reunião com os diretores para analisar a situação da empresa e as possíveis alternativas para contornar a situação. Disse que o risco de perder os processos judiciais representa uma “ameaça aos bons resultados contábeis que vêm sendo obtidos” e que isso poderia expor a empresa a “riscos considerados elevados”.
E companhia declarou que decisões judiciais contrárias à empresa poderiam acarretar na descontinuidade de relações comerciais e vencimento antecipado das dívidas. Decidiu, então, reconhecer as dívidas e adotar o processo de recuperação judicial.
Com isso, a Bombril afirmou que pretende negociar a adequação da estrutura de endividamento, normalizar a operação das atividades da empresa e proteger o seu caixa e de suas controladas “em benefício de todos os seus credores, fornecedores, colaboradores, acionistas e demais stakeholders”.
“Com a Recuperação Judicial, a companhia será capaz de manter a sua capacidade operacional e reestruturar adequadamente seu passivo, por meio de um processo célere e com o menor impacto possível aos direitos dos credores e às atividades operacionais”, lê-se no comunicado da empresa.
A Bombril disse que se esforçará para equilibrar o endividamento não sujeito à recuperação judicial, incluindo o passivo fiscal. A empresa declarou também que o processo de recuperação judicial possibilitará estabelecer uma estrutura de endividamento saudável, permitindo, assim, novos investimentos e ciclo de crescimento.
Policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Mossoró deflagraram, na manhã desta terça-feira (11), a “Operação Radar Conexão Final”, com o objetivo de cumprir 19 mandados judiciais—11 de prisão preventiva e oito de busca e apreensão—contra uma associação criminosa especializada em furtos de celulares em grandes eventos. Até o momento, sete pessoas foram presas.
As investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em festas populares de grande público em diversas cidades do Rio Grande do Norte, furtando celulares para posterior revenda. O esquema era interestadual, com ramificações no Ceará e na Paraíba, e os suspeitos chegavam a percorrer até quatro cidades por semana. Eles se organizavam em grupos de até quatro pessoas, furtando dezenas de aparelhos por noite e revendendo-os de forma ilícita.
As diligências foram realizadas em oito municípios potiguares: Natal, Mossoró, Serra do Mel, Apodi, Pau dos Ferros, Extremoz, São Gonçalo do Amarante e Parnamirim. Sete mandados de prisão já foram cumpridos, e as buscas continuam para localizar os quatro foragidos. Os presos foram conduzidos à delegacia para os procedimentos legais e, posteriormente, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
A operação contou com o apoio da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Natal, da Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE), da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) de Mossoró, da 21ª DP, da 23ª DP, da 53ª DP e da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Pau dos Ferros.
A “Operação Radar Conexão Final” dá continuidade à já conhecida “Operação Radar”, voltada para a recuperação de celulares furtados e o combate à atuação criminosa. Nesta fase, o foco é a desarticulação da organização criminosa responsável pelos furtos. O nome “Conexão Final” faz referência tanto à conexão de rede dos celulares quanto à ligação entre os integrantes da quadrilha, que, apesar de residirem em cidades distintas, organizavam-se para cometer os crimes em conjunto.
Nem Rinaldo nem Vilma foram fundadores do PSB do Rio Grande do Norte. Laércio Bezerra de Melo (primeiro presidente da agremiação), Fernando Mousinho (Vice-presidente e único fundador até hoje no PSB), Maria Amélia, Célia do Carmo, Eliton Bezerra, estes sim fundadores da sigla no RN.
Fernando Mousinho
Grande profissional e figura humana. Intelectual do melhor quilate. Que Deus o tenha. Meus sentimentos aos familiares.
Nossa Solidariedade a família, Rinaldo foi militante de esquerda nos anos 70, foi militante do PSB na época de Vilma e alguns anos com a saída de Rogério Marinho do PSB acompanhou ele no PSDB onde militou até seus últimos dias. Tive o Prazer em conhece-lo.
Meu grande mestre partiu para eternidade. Um professor na melhor concepção da palavra. As ciências sociais perde hoje um de seus baluartes e o mundo da política pública seu grande defensor. Aos familiares e amigos meus sinceros sentimentos.