O repórter Gerson de Souza, da Record TV, foi denunciado pela promotora Maria do Carmo Galvão de Barros Toscano, do Ministério Público de São Paulo, por importunação sexual. Ele teria assediado quatro jornalistas no ambiente de trabalho. Se condenado, a pena é de prisão por até cinco anos.
A investigação começou em maio de 2019 após doze mulheres procurarem a área de Recursos Humanos da emissora afirmando terem sido vítimas de assédio. Elas disseram que o colega de trabalho as constrangiam com toques e palavras ofensivas. As informações foram reveladas pelo site Notícias da TV.
De acordo com a denúncia do MP, as investigações do 23º DP de São Paulo concluíram que Souza “por diversas vezes e de forma continuada, importunava as vítimas com palavras maliciosas, comentários de conotação sexual, gestos obscenos e toques lascivos e não consentidos com elas mantendo contato físico inoportuno, constrangendo-as dentro do local de trabalho”.
Gerson de Souza está afastando de suas funções, mas continua recebendo salário, diz Notícias da TV. A defesa do jornalista disse que “como o caso tramita em segredo de Justiça, por enquanto registramos apenas que a inocência do Gerson será demonstrada”.
Em entrevista na época, Souza negou as acusações e disse que os casos seriam, em sua maioria, de abordagens verbais, como “você é gostosa”, e um de um “beijo roubado”. Ele afirma que, depois de denunciar o trabalho mal feito de uma produtora, acabou acusado de assédio por ela em uma espécie de revanche.
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Pimenta nos olhos dos outros é refresco!
O Ministério do Trabalho e Emprego anunciou nesta quarta-feira que 106.625 vagas de emprego com carteira assinada foram criadas em novembro, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O resultado é a diferença entre o número de contratações e o de demissões. Foram 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos no mês. Houve saldo positivo nos setores de comércio (+ 94.572 postos de trabalho) e serviços (+ 67.717). Agropecuária (-18.887), indústria (-6.678) e construção (-30.091) apresentaram resultados negativos.
O resultado veio abaixo das expectativas. Economistas consultados pelo Valor Pro esperavam abertura de 125 mil vagas em novembro.
O número de criação de postos de trabalho também foi 12% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando houve a criação de 121.366 vagas.
Na comparação com outubro, o dado de novembro representa uma diminuição de 19,3%. No mês anterior, haviam sido geradas 187.070 vagas formais de trabalho.
No acumulado deste ano, entre janeiro e novembro, o saldo foi de 2.224.102 postos de trabalho.
Já nos últimos 12 meses, entre dezembro de 2023 e novembro deste ano, foram abertas 1.772.862 vagas, número 22,2% maior que o observado no período de dezembro de 2022 a novembro de 2023.
Desaceleração no último trimestre
Desde setembro, que teve um saldo positivo de 252 mil vagas, o Caged registrou uma desaceleração no ritmo de criação de empregos. Em outubro houve uma queda de 47,2% em relação a setembro, enquanto novembro registrou um saldo 19% menor que o mês anterior.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, este é um comportamento natural do mercado de trabalho, que costuma registrar mais demissões ao final do ano com o encerramento de contratos temporários. Ele também atribuiu a desaceleração à subida da taxa básica de juros, a Selic.
Com 82 criminosos na lista de alerta vermelho da Interpol, o Brasil encerra o ano na nona colocação dos países que lideram em número de nacionais entre os foragidos mais procurados do mundo. Até a primeira quinzena deste mês, a lista incluía, ao todo, 6.671 nomes, dos mais diversos locais do planeta.
Na primeira posição do ranking, aparece a Rússia, com 3.046 criminosos, uma diferença relevante para o segundo colocado, El Salvador, que tem 855 foragidos em “alerta vermelho”. A maioria dos russos incluídos na lista é procurada pelo próprio país, por crimes relacionados a terrorismo, organização criminosa e participação em forças consideradas ilegais pelo governo de Vladimir Putin.
Em El Salvador, o número expressivo de foragidos é reflexo da política de encarceramento em massa e perseguição implantada, nos últimos anos, pelo presidente Nayib Bukele. Mais de 70 mil salvadorenhos foram presos, em um período de 19 meses. Ao todo, existem mais de 100 mil pessoas detidas, o que faz do país a maior prisão do mundo em taxas proporcionais.
Toda essa investida, alvo de denúncias frequentes de descumprimento de direitos humanos e ausência de processos legais, gera críticas ao presidente e, claro, provocou a fuga de centenas de pessoas do país. Bukele administra El Salvador em estado de exceção desde 2022, quando destituiu o procurador-geral e substituiu juízes da Suprema Corte por aliados.
Em terceiro lugar no ranking da Interpol, aparece a Argentina, com 237 nomes, seguida pela Índia em quarto, com 209. Confira abaixo o ranking dos países com mais criminosos na lista de alerta vermelho:
Brasileiro na lista da Interpol
Entre os brasileiros que aparecem na lista da Interpol, estão pessoas acusadas de assassinato, tráfico de drogas, roubos qualificados, assaltos e crimes financeiros. Dos 82 nomes, 76 são homens e seis são mulheres. Na “ala feminina”, por exemplo, está Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, de 74 anos, conhecida como “Viúva Negra”.
Foragida há mais de três décadas, ela é suspeita de matar cinco ex-companheiros, entre 1971 e 1993, para ficar com heranças milionárias. Apesar disso, ela foi condenada por um dos crimes, apenas, ocorrido em 1991, que é referente ao quarto companheiro, o coronel Jorge Ribeiro. Ele foi amarrado, torturado e morto com marretadas na cabeça, no Rio de Janeiro.
A inclusão de um nome da lista da Interpol não significa que a pessoa é procurada por crimes cometidos no próprio país, pelo contrário. Há muitos casos em que os foragidos cometeram delitos em outros países e os dados foram inseridos no sistema por solicitação das polícias desses locais.
Na lista de brasileiros, por exemplo, há nomes de procurados pela justiça de países, como: Japão, Argentina, EUA, Uruguai, Paraguai e Suriname. Um deles é o do ex-presidente da Nissan e da Renault, no Japão, o executivo Carlos Ghosn Bichara, de 70 anos. Ele é considerado foragido, após ter deixado o país em 2019, quando estava em liberdade condicional. O empresário é acusado de cometer crimes financeiros.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou um balanço da Operação Natal deste ano, iniciada à meia noite da última sexta-feira (20) e finalizada às 23h59 da última quarta-feira (25).
Os números revelam um aumento de 10% no número de mortes registradas nas rodovias federais de todo o país entre 2023 e 2024.
A PRF aponta que o crescimento do número teve como fator principal o grave acidente na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), que envolveu um ônibus, uma carreta e um veículo de passeio. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, 41 pessoas morreram no acidente.
Ao todo, mais de 101 mil pessoas e mais de 82 mil veículos foram fiscalizados durante a operação.
Segundo a PRF, as ações de fiscalização nas rodovias federais brasileiras tiveram como principal alvo as ultrapassagens inadequadas. Durante os seis dias de operação, foram registradas 6.531 infrações dessa natureza.
A polícia destaca ainda que, ao todo, 1.565 condutores foram autuados por dirigirem sob influência de álcool. Destes, 97 foram presos. Entre os dias 20 e 25 deste mês, mais de 49 mil infrações foram registradas. Destas, 3.865 tinham como origem o não uso do cinto de segurança.
Além disso, 763 infrações foram contabilizadas pela ausência do dispositivo de retenção de crianças (cadeirinhas) e 1.514 pela não utilização do capacete. No mesmo intervalo, a PRF capturou mais de 36 mil imagens nas atividades de fiscalização de velocidade.
A partir dos dados apresentados acima, é possível observar uma diminuição do número de feridos e de acidentes graves neste ano quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Além das infrações, a polícia também apreendeu 18,5 toneladas de maconha e 167 quilos de cocaína. A PRF também retirou de circulação 19 armas de fogo e 775 munições.
A Operação Natal faz parte do ciclo de ações da Operação Rodovida e do Programa Rodovida e está dentro de um conjunto de ações direcionadas à segurança no trânsito. O slogan da atual edição é: “Desacelere. Seu bem maior é a vida“.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter o bloqueio de R$ 4.2 bilhões em emendas de comissão após a Câmara dos Deputados pedir a revogação nesta sexta-feira (27).
Dino pediu mais informações e determinou que a Câmara deve responder objetivamente os questionamentos do STF até às 20h desta sexta para que as 5.449 emendas sejam liberadas.
Em petição enviada na manhã de hoje, a Câmara negou manobra irregular para liberação das emendas e apresentou atas de comissões.
De acordo com o ministro do STF, esse documento não trouxe “informações essenciais, que serão novamente requisitadas, em forma de questionário para facilitar a resposta”.
Dino afirma que o STF tenta viabilizar a execução das emendas desde agosto de 2024, e que a Câmara chegou ao fim do ano “insistindo em interpretações incompatíveis com os princípios constitucionais da transparência e da rastreabilidade, imperativos para a regular aplicação de recursos públicos”.
No documento, o ministro reforça que emendas indicadas por líderes não existem na Constituição, e que não há preceito normativo para que uma emenda seja destinada sem aprovação por uma comissão.
“Observo que Emendas do Presidente da Casa ou do Presidente da Comissão, de Líderes Partidários e da Mesa da Casa Legislativa, até o momento, não existem na Constituição e nas leis nacionais”, afirma Dino.
A Câmara também deve enviar ao STF, ainda hoje, as atas que comprovem aprovação das indicações (ou especificações) das emendas.
A cúpula da Casa Legislativa informou à CNN que a área jurídica vai analisar e responder o que foi solicitado pelo ministro.
Nesta sexta, Dino também determinou que a Advocacia Geral da União (AGU) explique, em até 10 dias úteis, por que estados e municípios não estão cumprindo a determinação de abertura de contas específicas para recebimento de emendas parlamentares na área da saúde.
Veja as perguntas feitas por Dino
1. Quando houve a aprovação das especificações ou indicações das “emendas de comissão” (RP 8) constantes do Ofício nº. 1.4335.458/2024? Todas as 5.449 especificações ou indicações das “emendas de comissão” constantes do Ofício foram aprovadas pelas Comissões? Existem especificações ou indicações de “emendas de comissão” que não foram aprovadas pelas Comissões? Se não foram aprovadas pelas Comissões, quem as aprovou?
2. O que consta na tabela de especificações ou indicações de “emendas de comissão” (RP 8) como “NOVA INDICAÇÃO” foi formulada por quem? Foi aprovada por qual instância? Os Senhores Líderes? O Presidente da Comissão? A Comissão?
3. Qual preceito da Resolução nº. 001/2006, do Congresso Nacional, embasa o referido Ofício nº. 1.4335.458/2024? Como o Ofício nº. 1.4335.458/2024 se compatibiliza com os arts. 43 e 44
da referida Resolução?
4. Há outro ato normativo que legitima o citado Ofício nº. 1.4335.458/2024? Se existir, qual, em qual artigo e quando publicado?
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, deu 24 horas para que a Associação Amazonense de Municípios (AAM) emita um comunicado explicando as críticas ao bloqueio dos recursos oriundos das emendas parlamentares, uma vez que, segundo o ministro, as emendas seguem bloqueadas porque os municípios não se adequaram às novas regras.
A ordem inclui a suspensão das emendas empenhadas e liquidadas. Dino também determinou a abertura de um inquérito para que a Polícia Federal (PF) apure irregularidades nos pagamentos das emendas.
De acordo com Associação Amazonense de Municípios (AAM), a ordem de suspensão do pagamento das emendas emitida por Dino gerou um bloqueio de R$ 150 milhões que seriam destinados à Saúde.
Em ofício enviado a Dino, a AAM alegou que não houve tempo suficiente para que os municípios se adequassem às novas regras de transparência, que incluem a abertura de contas específicas para transferências de emendas parlamentares na área da Saúde.
“A retirada destes recursos coloca em risco a continuidade dos serviços essenciais, especialmente em um estado como o Amazonas, onde os hospitais do interior são administrados em parceria com o governo estadual. É importante destacar que os valores provenientes de emendas individuais já haviam sido utilizados pelos municípios para pagamento de despesas com profissionais de saúde, aquisição de equipamentos e conclusão de obras. No entanto, o bloqueio judicial incide sobre esses valores já executados, gerando um impacto financeiro severo nas contas municipais”, diz um trecho da reclamação da AAM.
Dino contestou as alegações da associação
Ao responder ao ofício da associação, na noite desta quinta-feira (26), Dino disse que a determinação sobre a abertura das contas é de agosto de 2004 e, portanto, houve “tempo mais do que suficiente para as providências administrativas, que aparentemente (e estranhamente) não foram adotadas”.
Além disso, o ministro refutou a alegação de que houve “retirada” dos recursos e ressaltou que o bloqueio “decorreu das reiteradas denúncias ou decisões judiciais sobre mau uso de recursos de emendas parlamentares na Saúde, por exemplo com os pagamentos de compras e serviços inexistentes”.
“A ordem para a abertura das citadas contas específicas adveio de sugestão técnica do TCU (e-doc. 582 da ADPF 854), visando à melhor consecução das regras constitucionais concernentes à transparência e à rastreabilidade de recursos da Saúde […] Assim, o reforço da prevenção e da auditabilidade é medida imprescindível, tendo em vista o princípio da moralidade administrativa, consagrado pelo art. 37, caput, da Constituição Federal”, disse Dino.
Ao contestar as alegações da AAM, o ministro estabeleceu um prazo de 24 horas para que a entidade emita uma nota pública explicando a falta de adequação dos municípios amazonenses às novas regras.
Dino também deu 10 dias para que a Advocacia-Geral da União (AGU) preste informações sobre o não atendimento das medidas administrativas.
A taxa de desemprego no Brasil recuou e chegou a 6,1% no trimestre encerrado em novembro, menor patamar dos últimos 13 anos, quando se iniciou a série histórica, em 2012. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa mostra que 6,8 milhões de brasileiros estão desocupados e, portanto, fora do mercado de trabalho. Trata-se do menor número desde dezembro de 2014.
Segundo o estudo, a população sem ocupação recuou nas duas comparações: queda de 7% (menos 510 mil pessoas) no trimestre e diminuição de 17,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) no ano.
A população ocupada chegou a 103,9 milhões, novo recorde da série histórica, crescendo em ambas as comparações: 1,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) no trimestre e 3,4% (mais 3,4 milhões de pessoas) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu para 58,8%, recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 0,7 ponto percentual no trimestre (58,1%) e 1,4 ponto percentual (57,4%) no ano.
O número de empregados no setor privado (53,5 milhões) foi recorde, com 661 mil pessoas a mais no trimestre (alta de 1,3%) e de mais 2,4 milhões no ano (aumento de 4,6%).
A massa de empregados com carteira assinada no setor privado também foi recorde: 39,1 milhões. Houve alta de 1,3% (mais 496 mil pessoas) no trimestre e de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano.
O volume de empregados sem carteira no setor privado (14,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 7,1% (mais 959 mil pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público (12,8 milhões) foi recorde, ficando estável no trimestre e subindo 5,6% (685 mil pessoas) no ano.
Alguém do contra aí???? Alguém que odeia o país é não quer ver o seu crescimento???? Alguém que acredita no R7 (apoiadore do mito). Ainda tem quem fale mal do governo Lula.
O RN possuía 33 pontes em situação crítica ou ruim, conforme levantamento de maio de 2023 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo esta semana. As informações foram confirmadas pelo jornal Tribuna do Norte junto ao órgão, que informou que apenas um desses equipamentos passou por manutenção até o momento. Ainda de acordo com o Dnit, “24 pontes estão com as ações de manutenção contratadas e cinco estão com reabilitação contratada. Outras duas estão com status para reabilitação prevista”. O órgão não informou nenhum prazo para que os equipamentos estejam, de fato, revitalizados.
De acordo com informações da assessoria do Dnit, em Brasília, as pontes em situação ruim (classificadas com nível 2) ou crítica (nível 1) estão localizadas na BR-101/RN (8 pontes), na BR-110/RN (1 ponte), na BR-226/RN (10 pontes), na BR-304/RN (3 pontes), na BR-405/RN (3 pontes), na BR-406/RN (2 pontes), e na BR-427/RN (6 pontes). O Dnit não especificou qual desses equipamentos já recebeu manutenção nem em que período isso ocorreu. Conforme a Folha de S. Paulo, no RN são seis pontes em situação crítica e 27 em situação ruim.
A requalificação das estruturas está a cargo do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte). Questionado se existe algum planejamento para evitar riscos aos usuários que utilizam os equipamentos, como a interdição das pontes, por exemplo, o Dnit disse a classificação é feita com notas de 1 a 5, com base nas inspeções realizadas pela autarquia com base em um normativo técnico próprio.
“Tal normativo tem como um de seus objetivos o de classificar as Obras de Artes Especiais (OAEs) – [modo como são chamadas as pontes] – com relação às necessidades de ações preventivas e corretivas levantadas em inspeções, auxiliando na tomada de decisão da autarquia e priorizando os investimentos”, disse o Dnit. “Vale reforçar que a nota de classificação não é indicador para interditar ou não uma estrutura”, acrescentou o órgão sem esclarecer qual a medida para evitar riscos aos usuários.
A reportagem também procurou Getúlio Batista, superintendente do Dnit no Rio Grande do Norte para comentar a questão. À reportagem, ele disse “desconhecer a informação” de que existem equipamentos sob administração da autarquia em situação crítica no Estado. Segundo ele, “não há nenhuma ponte em grau de risco 2 ou 1”.
Batista citou duas situações recentes que tiveram repercussão na mídia, mas que, segundo ele, estão sendo solucionadas. “Teve a questão da ponte sobre o Rio Bonfim no município de Lajes que colapsou em 31 de março [deste ano] devido às fortes chuvas. Assinamos o contrato com a empresa que venceu a licitação no final de maio, no início de junho iniciaram-se as obras e vamos entregá-la na próxima segunda-feira (30), em menos de seis meses de serviços”, disse o superintendente.
“A outra situação é a da Ponte de Igapó, em Natal, que apresentava risco 2, mas estamos recuperando toda ela, num total de 600 metros de extensão”, disse Getúlio Batista. Questionado sobre as informações repassadas pela assessoria de imprensa do Dnit em Brasília, o superintendente não respondeu.
Conhecida como a prévia da inflação, a taxa anual do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) foi de 4,71% em 2024. Apesar de ter sido inferior à registrada em 2023 (4,72%), ficou acima do centro da meta, de 3%, e do teto, de 4,5%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta 6ª feira (27.dez.2024).
Considerando só o mês de dezembro, o índice prévio teve inflação de 0,34%, depois de marcar 0,62% em novembro.
Entre os 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 5 tiveram alta em dezembro. O setor de alimentação e bebidas registrou a maior variação (1,47%), e o impacto positivo mais acentuado, de 0,32 p.p. A maior variação acumulada no ano (8,00%) e a maior contribuição (1,68 p.p.) foram do mesmo grupo.
A alimentação no domicílio registrou variação de 1,56% em dezembro. A alimentação fora do domicílio, por sua vez, acelerou de 0,57% em novembro para 1,23% em dezembro.
Os setores de Despesas Pessoais (1,36% e 0,14 p.p.) e Transportes (0,46% e 0,09 p.p.) também tiveram resultados positivos. Em Despesas Pessoais, a alta do cigarro (12,78%) foi determinante para o desempenho do segmento. Foi consequência do aumento da alíquota específica do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), incidente sobre cigarros, a partir de 1º de novembro.
No grupo Transportes, as passagens aéreas subiram 4,43% em dezembro. Em combustíveis (0,09%), foram observados aumentos nos preços do etanol (0,80%) e do óleo diesel (0,41%), enquanto a gasolina (-0,01%) e o gás veicular (-0,12%) apresentaram variações negativas. Além disso, o subitem ônibus urbano subiu 1,20%, depois de gratuidades concedidas nas passagens no 2º turno das eleições municipais.
Pelo lado das quedas, o impacto mais expressivo em dezembro foi do grupo Habitação (-0,20 p.p. e -1,32%). Os demais ficaram entre o recuo de 0,52% de Artigos de Residência, e o avanço de 0,34% de Vestuário. No setor de Habitação, a energia elétrica residencial recuou 5,72% em dezembro, por causa do retorno da vigência da bandeira tarifária verde, a partir de 1º de dezembro, com a qual não há cobrança adicional nas faturas.
O Calendário de Licenciamento de Veículos para o ano de 2025 foi divulgado nesta sexta-feira (27), pelo Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). A taxa alcança toda a frota de veículos do Rio Grande do Norte (1.616.370 veículos) e tem os seus primeiros vencimentos programados para o mês de março de 2025, contemplando as placas finais 1 e 2.
Segundo o Detran, os vencimentos da taxa estão programados de acordo com o final da placa do veículo, sendo as placas finais 1 e 2, dia 10 de março; 3, 4 e 5, dia 10 de abril; 6, 7 e 8, dia 12 de maio; 9 e 0, dia 10 de junho.
O valor do tributo não sofreu reajuste e permanece, independente do ano ou modelo do veículo, o mesmo cobrado desde 2019, sendo R$ 90,00, acumulando no período uma perda inflacionária próxima dos 35%. Outra informação é que o valor cobrado no Licenciamento Veicular do RN é o mais baixo entre todos os órgãos estaduais de trânsito do país.
O licenciamento é uma das taxas de pagamento obrigatórias para que o proprietário possa ter acesso ao Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) do ano vigente. É exigido que o condutor tenha sempre esse documento em mãos (impresso ou digital) quando dirige veículo automotor e que deve ser apresentado nas blitzen de fiscalização veicular.
Proprietários de automóveis não licenciados estão sujeitos às penalidades previstas no artigo 133 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que determina a obrigatoriedade do porte do CRLV, exceto quando, no momento da fiscalização, o sistema informatizado permitir a verificação do licenciamento. A não apresentação do documento gera uma infração de trânsito gravíssima, com multa de R$ 293,47, sete pontos na CNH e possibilidade de retenção (apreensão) do veículo, conforme o artigo 230, inciso V, do CTB.
O licenciamento é o único tributo referente aos veículos cuja arrecadação é de responsabilidade do Detran do Rio Grande do Norte, e os valores angariados são utilizados na manutenção física das instalações do Órgão e nas ações operacionais de educação, sinalização viária e fiscalização empreendidas pela Instituição no Estado.
Dados levantados pela Subcoordenadoria de Informática do Detran, apontam que 67% da frota de veículos do RN está inadimplente com a taxa de licenciamento, seja deste ano de 2024 ou anos anteriores. Em números absolutos o dado corresponde a 921.808 veículos em situação irregular passível de sanções administrativas, como multa e retenção do veículo.
“Muitas vezes o cidadão esquece de quitar os débitos e ter o CRLV atualizado, o que acaba por resultar em multa, pontuação na CNH e possível retenção do veículo, que é o que muitos chamam de apreensão. Por isso, estamos lembrando a importância de andar com o veículo legalizado, principalmente nesse período onde teremos a Operação Verão no RN”, alertou a subcoordenadora de Fiscalização do Detran, Celeyde Diniz.
Como verificar débitos
Para verificar pendências de taxas, impostos ou infrações, o proprietário deve acessar o Portal de Serviços do Detran/RN (portal.detran.rn.gov.br), realizar login com CPF e senha, clicar em “Veículo” e selecionar “Meus Veículos”. Todas as informações do veículo e possíveis débitos serão exibidas na tela.
Para consultar débitos de veículos em nome de terceiros, o proprietário deve acessar a opção “Consulta de Veículo” e preencher os dados da placa e do Renavam.
Como pagar débitos e emitir CRLV
Caso haja débitos, o proprietário pode clicar na taxa que deseja pagar, o que abrirá uma nova aba com a opção de emitir boleto bancário direcionado ao Banco do Brasil ou demais instituições financeiras.
Após a quitação dos débitos, o CRLV Digital ficará disponível na opção “Meus Veículos”. Ao acessar a página do veículo, o proprietário pode clicar no botão “CRLV-e” para gerar o documento atualizado.
Os candidatos interessados em ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) podem se inscrever para o processo seletivo de Reocupação de Vagas Residuais. São 268 vagas disponíveis para cursos de graduação nos campi de Natal, Macaíba, Currais Novos, Caicó e Santa Cruz, com início no período letivo de 2025.1.
Quem pode participar? Podem concorrer às vagas:
Candidatos com vínculo ativo em curso de graduação;
Portadores de diploma de curso de graduação;
Estudantes da UFRN com cursos cancelados;
Os requisitos completos estão descritos no edital nº 015/2024.
Como se inscrever? As inscrições estão abertas na página da Comperve até 6 de janeiro de 2025. O processo inclui:
Preenchimento do Formulário de Inscrição;
Pagamento da taxa de R$30 até a data estipulada no edital.
Cursos disponíveis e etapas da seleção As vagas abrangem áreas como:
Ciências da Vida e da Saúde: Natal, Macaíba e Santa Cruz;
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: Natal, Currais Novos e Caicó;
Ciências Exatas e Tecnológicas: Natal, Macaíba, Caicó e Currais Novos.
A seleção será realizada em duas etapas:
Avaliação do Enem (eliminatória e classificatória);
Avaliação Institucional e Acadêmica, conforme critérios do Anexo II do edital.
Prazo e divulgação do resultado Os interessados devem ficar atentos para não perder o prazo. As inscrições encerram em 6 de janeiro de 2025, e o resultado final será divulgado em 13 de fevereiro de 2025 na página da Comperve.
Se algum homem chamasse a mãe dele de gostada ou tentasse dar um beijo nela sem seu consentimento, ele iria gostar?
Pimenta nos olhos dos outros é refresco!