Foto: Montagem com fotos de Zeca Ribeiro e Pablo Valadares/Câmara e Reprodução/Instagram
A menos de quatro meses para suas eleições internas, o Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta impasses sobre quem comandará os diretórios regionais a partir de julho. Além da ala nacional, para a qual o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, se consolida como favorito, os petistas experimentam uma divisão mais acentuada em pelo menos sete estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Piauí.
No fim de fevereiro, expirou o primeiro prazo do Processo de Eleição Direta (PED), referente aos filiados que poderão votar ou concorrer. Mas as discussões se acirraram já nesta etapa inicial do processo.
No Rio, o embate ocorre entre o atual vice-presidente nacional, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, e o grupo ligado aos deputados federais Lindbergh Farias e Benedita da Silva. Inicialmente, Quaquá sinalizava apoio ao ex-deputado Fabiano Horta, nome visto com potencial para unificar o partido.
Recentemente, no entanto, ele tem indicado a intenção de lançar seu filho, Diego Zeidan, como candidato. Diego, que pretende concorrer a deputado federal no próximo ano, poderia fortalecer suas aspirações políticas com essa movimentação.
O mesmo cenário se repete na capital fluminense, onde Quaquá avalia duas opções: Alberes Lima, ex-chefe de gabinete de seu filho, e o vereador Niquinho. Por outro lado, a ala mais à esquerda apoia a deputada estadual Elika Takimoto, mais alinhada à militância tradicional.
O Globo
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