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QUADRILHAS DO PIX: sequestro-relâmpago dispara em SP; criminosos migram para novo crime da moda

Foto: Shutterstock

Sem chamar a atenção, criminosos passam semanas estudando a rotina de moradores de bairros de alto padrão, na cidade de São Paulo. Nesta semana, uma das vítimas escolhidas levou um golpe na cabeça, foi amarrada, teve o celular roubado e, depois de três horas, mais de R$ 100 mil tinham saído da conta dela em transferências via Pix.

Em entrevista à BBC News Brasil, o delegado da Divisão Antissequestro do Garra Dope, da Polícia Civil, Tarcio Severo, o número de sequestros-relâmpago, crime considerado adormecido, disparou após a implantação do Pix no Brasil.

Segundo ele, há inclusive quadrilhas especializadas em outros crimes que estão ‘migrando’ para roubos envolvendo a ferramenta eletrônica.

“A gente observa criminosos especializados em outros segmentos, como roubo e furto de condomínio, que passaram a aproveitar a oportunidade para fazer o sequestro-relâmpago. Eles perceberam que o Pix permite que eles consigam transferir uma grande quantidade de dinheiro num período curto de tempo. Desta forma, eles mantêm a vítima detida e tiram uma vantagem significativa”, afirmou o delegado.

Ele contou que, nessa ocorrência relatada no início da reportagem, os criminosos ainda levaram diversos objetos pessoais da vítima, como relógio e celular.

O Pix entrou em vigência no Brasil em novembro de 2020. A polícia disse à reportagem que ainda não tem dados suficientes para fazer um comparativo mês a mês para fazer um diagnóstico mais completo. No entanto, o delegado do Garra disse que o crime de sequestro-relâmpago cresceu 100% em relação ao mês em que o Pix foi inaugurado.

Grupos altamente especializados

O delegado contou à reportagem que as quadrilhas que cometem esse tipo de crime são altamente especializadas e formadas por técnicos em diferentes áreas.

“Eles atuam em duas células. Esse crime é de oportunidade, então eles estudam para encontrar uma vítima em potencial. Geralmente, as mais distraídas e descuidadas, que ficam paradas dentro do carro com o farol aceso e falando ao celular, por exemplo”, explicou o delegado do Garra.

Nessas quadrilhas, há um grupo responsável por fazer a seleção das vítimas. Essas pessoas ficam fazendo rondas em motos, carros e até mesmo a pé em bairros nobres. Elas estudam horários, comportamentos e rotina dessas pessoas antes de atacá-las.

Quando as vítimas são escolhidas, entram em cena outros membros da quadrilha ? aqueles que são especializados em atacar, ameaçar e mantê-la em cárcere. Eles atuam simultaneamente com outros dois grupos: os especialistas em tecnologia e os “laranjas”, que apenas têm suas contas bancárias usadas para receber as transferências dos assaltos e sacar o dinheiro.

“Quando eles obtêm os dados bancários da vítima, eles passam para essa segunda célula, um elo financeiro acostumado a mexer com cartões e Pix. Esse grupo tem contas de aluguel ou de passagem, na qual as pessoas recebem dinheiro ao final do crime”, afirmou o delegado Tarcio Severo.

Ele explica que, nessa célula, há cartões e contas “frias”, principalmente de bancos digitais. O delegado explica que os bandidos as criam em bancos digitais porque não precisam ir a uma agência bancária para abri-la.

Isso facilita que eles mandem uma foto de documento falso para abrir uma conta. Em alguns casos, usam verdadeiros, roubados de vítimas de crimes anteriores. Além disso, os bancos digitais têm a vantagem de fazer transações em valores mais altos

Por que é tão difícil prender essas quadrilhas?

Recentemente, programas de TV têm mostrado ao vivo operações policiais em busca de quadrilhas investigadas por aplicar o “Golpe do Pix”. Em algumas delas, criminosos são presos, mas nem sempre é possível identificá-los ou comprovar os crimes por conta da velocidade em que o dinheiro é retirado das contas que recebem.

O delegado Severo disse que já fez reuniões com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com o Banco Central para solicitar que as equipes de fraudes monitorem e informem a polícia sobre algumas transações suspeitas. O Banco Central é o responsável pela regulação das transferências bancárias e tem o poder de criar novas regras para o Pix.

“O banco tem que ter uma equipe de anti-fraude que detecte isso. Um cliente que não costuma movimentar dinheiro naquelas quantias, o banco deveria habilitar uma trava até checar essa informação para saber se é realmente o cliente dela que está fazendo aquela transação”, afirmou.

Ele citou como exemplo o caso descrito na reportagem, no qual os criminosos fizeram mais de 20 transações até transferir mais de R$ 100 mil. Na visão dele, o banco “falha na prevenção” e deveria impor ao menos um bloqueio temporário de duas horas na conta em casos como esses.

O delegado contou que os bancos alegam que um mecanismo como esse colocaria a vida das vítimas em risco, uma vez que os criminosos se irritariam pelo fato de não conseguirem dinheiro.

“Mas, por experiência, sabemos que os criminosos estão interessados no patrimônio, não em matar a vítima. As pessoas que cometem esses crimes estão focadas no dinheiro”, afirmou.

Procurado pela reportagem, o Banco Central afirmou que “por seu desenho tecnológico, todas as operações com o Pix são 100% rastreáveis, o que permite a identificação das contas recebedoras de recursos produtos de golpe/crime, permitindo a ação mais incisiva da polícia e da Justiça, o que não acontece com saques em caixas eletrônicos, por exemplo. Dados recentes do Pix mostram haver suspeita de fraude em apenas 0,001% das transações de Pix. Essa fração é ínfima e se mantém constante ao longo do tempo”.

Por fim, o órgão disse que “está à disposição das forças de segurança pública e da Justiça para colaborar no que puder para a prevenção e o combate a golpes/crimes envolvendo o Pix ou qualquer outro meio de transferência de recursos no âmbito do Sistema Financeiro”.

A Febraban informou em nota que, caso alguém seja vítima de assalto ou sequestro-relâmpago e obrigado a fazer um Pix, “deve registrar um boletim de ocorrência e procurar imediatamente seu banco através de um de seus canais de atendimento disponíveis para receber as orientações de como deverá proceder”.

O órgão disse ainda que “desde abril, os usuários podem controlar seu limite no sistema de pagamento instantâneo, permitindo que ele reduza ou aumente o valor disponível para realizar transações e pagamentos, seguindo à risca as instruções normativas do Banco Central”.

O Banco Central informou ainda que o Pix tem “três características que previnem a transferência de grandes valores por meio de golpes ou sob coação”.

A primeira são os “motores antifraude” que permitem identificar transações atípicas, que bloqueiam para análise as transações suspeitas por até 30 minutos, durante o dia, ou 60 minutos à noite.

Segundo, os bancos podem estabelecer limites máximos de valores para as transações com base no perfil de cada cliente, titularidade da conta, canal de atendimento e procedimento para iniciação. Podem ser menores à noite e seguir os mesmos padrões de TED e cartão de débito.

E, por último, os clientes podem diminuir os limites pelo aplicativo do banco. “Por razão de segurança, aumentos de limites não são imediatos e são analisados pelas instituições para verificar a compatibilidade ao perfil do cliente”.

Além de transferências em Pix, quadrilhas fazem pagamentos em maquininhas de cartão e sacam dinheiro em outras regiões imediatamente | Foto: divulgação/Polícia Civil

Fazendo o dinheiro ‘sumir’

A polícia tem dificuldade para reprimir as quadrilhas rapidamente porque elas atuam em diferentes áreas da cidade simultaneamente. E, logo depois de cometer o crime, elas conseguem se dispersar rapidamente.

Depois disso, o braço financeiro das “Quadrilhas do Pix” têm diversas técnicas para fazer o dinheiro das vítimas “sumir” do rastro da polícia e dos bancos até que seja dividido entre os criminosos.

Com diversas contas abertas, os criminosos colocam limites elevados ? até R$ 10 mil ? de saque. Desta maneira, assim que a quadrilha faz um Pix para uma dessas contas, outro criminoso saca o valor imediatamente em um caixa eletrônico.

“A gente consegue rastrear onde o saque foi feito, mas muitas vezes não conseguimos chegar a tempo de prender as pessoas. Nos dizem: ‘Acabaram de fazer saques em São Mateus (extremo leste da capital paulista)’, mas nosso deslocamento é enorme até lá”, contou.

O delegado explica que as pessoas que cedem as contas para fazer esses saques são investigadas como coautores do crime.

“Muitas vezes vamos na casa dessas pessoas e elas dizem que apenas sacaram o dinheiro que caiu na conta delas via Pix de um conhecido. Elas falam que não sabiam que a origem daquela quantia era de uma pessoa sequestrada e chegam a falar que a conheceram numa tabacaria, mas dizem que não tem nenhum contato dela, como telefone, nem mesmo são amigas em nenhuma rede social”, relata o delegado.

Ele também explica que, muitas vezes, também são feitas transações com cartões de débito e crédito em maquininhas de pagamento. Com isso, os criminosos passam os cartões em aparelhos adquiridos com documentos falsos e também sacam o valor instantaneamente, enquanto a vítima é mantida refém.

Essa é uma evolução do sequestro tradicional, quando os bandidos precisavam usar os cartões em compras no shopping ou pela internet. Ou até mesmo levá-la a um caixa eletrônico para forçá-la a sacar dinheiro. Dessa maneira, eles se expunham muito mais e corriam o risco de não conseguir a mercadoria. Hoje, tudo acontece de maneira mais rápida e, ao invés de produtos, eles recebem dinheiro.

Questionado pela reportagem, o delegado disse que os bancos costumam reembolsar apenas algumas das vítimas desse tipo de crime. Quem tem seguro do cartão recupera o dinheiro com mais facilidade. Quem não tem, precisa aguardar a conclusão do procedimento administrativo aberto pelo banco.

Ele disse que, nesses casos, orienta que as vítimas façam um protocolo de reclamação no Site do Banco Central ? algo semelhante a um Procon dos bancos.

Mas qual a diferença entre sequestro e sequestro-relâmpago?

O delegado do Garra explica que o primeiro ocorre quando a vítima vai para um cativeiro e quem paga o resgate é outra pessoa e está enquadrada no artigo 159 do Código Penal. No sequestro-relâmpago, a própria vítima é quem paga para ser solta, artigo 158.

Como evitar ser uma vítima

Para efeito de comparação com o sequestro-relâmpago, no primeiro semestre de 2020, foram registrados quatro sequestros em todo o Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública. Já no mesmo período de 2021, foram registradas oito ocorrências, um aumento de 100%.

O delegado disse que é difícil prever e evitar quando um sequestro-relâmpago pode acontecer. Ele cita como exemplo de vulnerabilidade o apresentador Silvio Santos, que já foi sequestrado duas vezes.

“Mesmo em condomínios de alto padrão e com equipamentos modernos de segurança, os bandidos entram, roubam, furtam e fica difícil evitar. Mas você pode tomar alguns cuidados. Entre eles, você pode estabelecer limites de transferência na sua conta bancária para que os assaltantes não consigam transferir”, afirmou.

No entanto, o delegado afirmou que a pessoa deve procurar um gerente para alterar esse valor para alterar o limite de transferência da conta, não apenas do Pix. Isso porque o limite da conta se sobrepõe ao das transferências via Pix e, caso ele continue alto, o assaltante conseguirá concluir a operação.

Também há cuidados para não se tornar um alvo fácil dos bandidos. Um deles, segundo o delegado, é não ficar dentro do carro parado na rua ou falando ao celular. Ele também orienta que as pessoas sejam breves ao entrar e sair de casa, pois é um dos principais momentos de distração que os bandidos aproveitam para atacar.

A delegacia antissequestro do Garra tem 13 policiais para investigar todos os sequestros-relâmpago que acontecem na cidade de São Paulo, que possui 12 milhões de habitantes.

“Todo dia a gente está ralando para investigar e prender esses bandidos. Mas a segurança é um dever de todo mundo, então pedimos sempre o apoio dos bancos e da própria população para que a gente evite esse tipo de ocorrência que está crescendo numa proporção enorme”, concluiu o delegado Tarcio Severo.

A pena para quem pratica sequestro-relâmpago pode chegar a mais de 20 anos de prisão, dependendo dos agravantes.

Em média, a pena é de 18 a 22 anos, pois acumula os crimes de roubo e extorsão mediante sequestro. Em alguns casos, também há associação criminosa pela quantidade de integrantes e por envolvimento em outros crimes.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Se a polícia tivesse poder, autonomia e gastasse um mísero projétil com cada féla da puta desse que fosse pego, queria ver os valentes aprontarem outra vez. Brasil, país onde o crime compensa! (independente de partidos e de políticos, ouviram, mimizentos?) E TENHO DITO!!!

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Geral

Deputados vão discutir novas regras para meia-entrada em 2025

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Líderes partidários da Câmara combinaram de criar, no início de 2025, uma comissão especial para redefinir as regras da meia-entrada e gratuidade em eventos culturais no Brasil.

A ideia, segundo deputados, seria unificar quase quarenta projetos sobre o tema que atualmente tramitam na Casa em um único texto e levá-lo posteriormente para votação no plenário.

Líderes defendem, por exemplo, que é preciso debater o fato de jovens de alta renda terem direito à meia-entrada em shows, enquanto trabalhadores com menor poder aquisitivo precisam pagar o valor integral do ingresso.

O avanço nos debates foi resultado de um acerto entre deputados e a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), que defende sobre a necessidade de revisar as regras da meia-entrada.

O que diz a lei atual

Atualmente, a lei da meia-entrada garante que estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de baixa renda tenham direito a pagar 50% do valor do ingresso.

Além disso, existem leis estaduais que concedem descontos para algumas categorias, como professores da rede pública no estado de São Paulo e profissionais de saúde no Distrito Federal.

Metrópoles

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VÍDEO: Chuva de granizo surpreende moradores de Apodi

Uma chuva de granizo na tarde desta sexta-feira (20) surpreendeu moradores da zona rural da cidade de Apodi, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. O fenômeno foi registrado em vídeo por algumas pessoas.

A chuva inusitada começou por volta das 16h30, contou a agricultora Valquíria Fernandes, que é moradora da região. Ela disse que o fenômeno ocorreu acompanhado de ventos fortes.

“A chuva durou cerca de uma hora. Depois de uns 20 minutos veio um relâmpago muito grande e, em seguida, começamos a ouvir um barulho no telhado. Quando fomos olhar, percebemos que era granizo”, relatou.

A agricultora contou que foi a primeira vez que presenciou uma chuva desse tipo na região. A curiosidade atraiu ela e outros moradores da região para o lado de fora da casa.

A Defesa Civil de Apodi informou que a chuva de granizo, especificamente, durou cerca de 15 minutos e não registrou nenhuma intercorrência relacionada ao fato. Segundo o órgão, nenhum dano estrutural foi causado e nenhuma pessoa ou animal foram feridos pela chuva.

Histórico recente

No início do mês de dezembro, as cidades de Ipueira e Serra Negra do Norte também registraram chuvas de granizo.

O chefe do núcleo de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Gilmar Bristot, explicou na época que essa chuva é mais comum em regiões mais frias, mas pode ocorrer também no Nordeste.

g1-RN

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VÍDEO: Após invadir supermercado Pão de Açúcar, no Midway, MLB diz que só deixará local após receber cestas básicas

Após invadir o supermercado Pão de Açúcar, no Midway, o MLB exige doação de cestas básicas para deixar o local, de acordo com o discurso de uma integrante do movimento (veja o vídeo).

Integrantes do MLB seguem ocupando o supermercado, com gritos de protesto e também sentados no chão da praça de alimentação do estabelecimento.

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Morro do Careca: por que a erosão acelerou e ameaça uma das dunas mais famosas do Nordeste

Foto: Projeto Falésias/Reprodução

Principal cartão-postal de Natal e uma das dunas mais famosas do Nordeste, o Morro do Careca enfrenta um acelerado processo de erosão. Além de perder areia na sua base, onde falésias com cerca de dois metros estão visíveis, a duna diminuiu ao longo das últimas décadas.

Em 17 anos, entre 2006 e 2023, o topo do morro perdeu 2,7 metros de altura. Saiu de 66 metros para 63,3 metros, segundo um artigo publicado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A área perdida equivale a 318,5 m³.

O processo de erosão do Morro do Careca foi percebido na década de 1990. Pesquisadores apontam que os motivos para a erosão na área são, dentre outras coisas, o avanço do mar e a intensa ocupação da linha de orla com imóveis. A praia de Ponta Negra, onde fica o Morro do Careca, passa por uma obra de alargamento da faixa de areia e pesquisadores acreditam que isso pode mitigar a erosão causada pelo impacto das ondas na base do morro.

Na década de 1990, banhistas e turistas escalavam o morro livremente. No entanto, a prática foi proibida em 1997.

Um relatório produzido pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) em 2023, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), constatou intensificação das erosões e risco “muito alto” de deslizamentos.

O relatório recomendou que o acesso ao topo do morro permanecesse restrito a técnicos e pesquisadores e que a área isolada em frente à duna, no nível da praia, fosse ampliada.

Em setembro de 2024, a Defesa Civil publicou um relatório e informou que houve uma aceleração do processo de erosão, inclusive com formação de voçorocas (desgastes provocados pela erosão), ampliando o desgaste do terreno e gerando o risco de desabamento em locais com circulação de pessoas.

A Prefeitura de Natal decretou situação de emergência, isolou uma área na frente do morro e retomou a execução de uma obra de engorda da praia de Ponta Negra.

O aterramento começou em setembro na Via Costeira, a cerca de 4 km do Morro, e deve chegar à base da duna em meados de janeiro, segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo da capital. A obra já passou dos 70% de execução.

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VÍDEO: MLB invade supermercado Pão de Açúcar, no Midway

Membros do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) invadiram o supermercado Pão de Açúcar localizado no Midway Mall em protesto realizado na manhã deste sábado (21).

Dezenas de pessoas entraram no shopping pelo acesso na av. Nevaldo Rocha em direção ao supermercado. Populares que frequentavam o local registraram as imagens.

O protesto faz parte do ‘Ato Nacional Natal Sem Fome’, organizado por movimentos sociais em diversas capitais do país.

Em vídeo nas redes socias, membros afirmam que só deixarão o local após doação de cestas básicas.

“A gente quer acabar com esse sistema de morte. A gente quer construir o socialismo”, afirmou uma integrante em discurso inflamado utilizando um megafone.

 

Opinião dos leitores

  1. São bandidos camuflados ,procura nos bolsos desses infelizes Só usam iPhone enquanto o trabalhador se contenta com o velho e bom Samsung

  2. Vou dar um benefíco: se eles não depredaram nem furtaram nada,
    deixem que protestem.

  3. Antes que algum imbecil venha dizer que país nódico é soacialita, esses ficaram ricos por causa do livre comércio a ponto de poder bancar licença-gonorréia de dez anos e a fazer exigência ambienta para proteger as cobras-de-duas-cabeças.

  4. Crianças sendo exploradas com o aval do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Estadual. Viva o Brasil!!!

  5. 2024 e gente defendendo essa idéia estúpida, invejosa, contraproducente, zilhões de vezes demonstrada como um fracasso chamada socialismo. Querem um supermercado sem ‘exploradores e explorados’ ? Trabalhem, acumulem grana, não gastem com besteira, se privem, corram riscos, invistam e trabalhem nele. Nada de contratar ‘explorados’, viu? Sim, e paguem os meus juros.

  6. Quem está com fome?
    O próprio presidente disse que acabou com a fome, aumentou os salários. O Brasil está muito melhor e vai ficar melhor ainda.

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Lula informa aos ministros que fará trocas no 1º escalão

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu em almoço com seus ministros nesta sexta-feira, 20, que pretende fazer mudanças no primeiro escalão do governo. O petista, no entanto, evitou falar em nomes e cargos. Ele tem sido pressionado por aliados do Congresso a fazer mudanças a partir da eleição para presidentes da Câmara e do Senado em 2025.

A indicação do petista, segundo apurou o Estadão/Broadcast, foi relacionada à formação de sua aliança para disputar a eleição de 2026. O sentido seria que alguns políticos que hoje estão próximos a seu governo podem não querer apoiar seu grupo político no próximo pleito por terem bases eleitorais que o rejeitam.

No encontro, no Palácio da Alvorada, Lula indicou que vai mesmo desacelerar sua rotina depois dos dois procedimentos cirúrgicos aos quais foi submetido para tratar uma hemorragia intracraniana. Ele disse que, por amor a si mesmo e à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, vai obedecer às ordens médicas, que restringem sua agenda pelos próximos 45 dias. O presidente pode fazer reuniões, mas compromissos mais cansativos como viagens provavelmente serão evitados.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. O primeiro a ser trocado deveria ser o poste, depois ele mesmo, mas aí é querer demais, né?

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Governo Lula paga R$ 8,1 bilhões em emendas parlamentares em dezembro

Foto: Cléber Medeiros/Senado Federal

O governo federal pagou mais de R$ 8,1 bilhões em emendas parlamentares neste mês, superando o valor anunciado inicialmente pela União. Os números mostram o esforço do governo em liberar os recursos na véspera da semana final de votações no Congresso e logo após a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, exigindo transparência nas emendas. Na lista dos 20 deputados e senadores que mais receberam emendas estão parlamentares bolsonaristas e do centrão.

Maior parte dos pagamentos foi feita na véspera das votações-chave

Nos dias 12 e 13 deste mês foram pagos R$ 7,1 bilhões em emendas parlamentares, o que representa 18% de todas as emendas ao longo do ano, um total de R$ 38,6 bilhões até agora. Os dados mostram o esforço para liberar um alto valor justamente alguns dias antes da votação de temas importantes para o governo, como a reforma tributária e pacote de ajuste fiscal. Até o dia 18 deste mês o governo pagou R$ 8,1 bilhões.

Parlamentares bolsonaristas foram os que mais receberam emendas. Na lista estão os ex-ministros de Jair Bolsonaro: Rogério Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI), Marcos Pontes (PL-SP) e Damares Alves (Republicanos-DF). Veja a relação completa abaixo.

Valor liberado reflete esforço do governo após Dino rejeitar recurso da AGU que pedia para flexibilizar liberação de verbas. A decisão final foi no dia 9. No dia 10 de dezembro, o presidente Lula se reuniu com os presidentes da Câmara e do Senado, e o governo editou uma portaria interministerial que estabeleceu parâmetros, com base nas decisões do ministro do STF, para liberação de emendas.

No dia 12, foi liberado R$ 1,3 bilhão, e, no dia 13, foram pagos mais R$ 5,8 bilhões. Os valores representam mais de 90% do pago em dezembro até agora. Durante o período eleitoral, o pagamento das emendas ficou suspenso.

Do total liberado, R$ 3,8 bilhões foram para o Fundo Nacional de Saúde e R$ 3,2 bilhões são de emendas Pix. O ministro Flavio Dino liberou as emendas Pix com a condição de que sejam apresentados em 60 dias os planos de trabalho que detalhem como o recurso será utilizado. Essa modalidade foi questionada no STF por permitir o repasse de verbas para estados e municípios sem uma destinação específica.

As emendas Pix têm esse nome porque foram criadas para serem enviadas diretamente ao caixa de estados e municípios. A modalidade de repasse permitia mandar recursos do governo federal direto para os cofres de outros governos sem explicar o motivo nem como a verba será gasta, o que o STF não permite mais. A definição sobre o repasse é feita pelos parlamentares.

Dino apontou que, se planos de trabalho não forem apresentados no prazo, os agentes públicos podem ser responsabilizados. “Não havendo, contudo, a providência determinada (apresentação de planos de trabalho), proceder-se-á a nova suspensão e apuração de responsabilidade civil e criminal”, disse o ministro em decisão do dia 9 de dezembro.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Imagino a cena, um pedaço de queijo, grana, e uma montanha de ratos todos brigando por seu maior pedaço. Só bandidos nesse governo de LULADRAO.

  2. Como assim e o orçamento secreto ainda existe? Eu pensando que só havia no governo de Bolsonaro, óia.

  3. 👁️‍🗨️logo após a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, exigindo transparência nas emendas. 🔍Vai haver transparência? ⚖️Decisão de um ministro do STF. É só uma dúvida, acho que tenho direito de ter.

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Ministros que participaram de reunião com Lula tiveram que fazer teste de Covid-19

Foto: Cristiano Mariz/O GLOBO

Todos os ministros que participaram da reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (20) precisaram fazer um teste de Covid-19 antes. Segundo fontes ouvidas pela reportagem da Record, o pedido veio da equipe médica da presidência para garantir a saúde de Lula, que recebeu alta hospitalar no último domingo (15).

Os 38 titulares dos ministérios, mais o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participaram do encontro, que aconteceu no Palácio da Alvorada. Além deles, parlamentares da base aliada do governo estavam presentes. O objetivo do encontro era fazer um balanço do segundo ano de governo de modo informal, sem a apresentação de resultados das pastas.

A reunião aconteceu um dia depois de Lula voltar a Brasília, depois de fazer uma cirurgia de emergência para retirada de um hematoma na cabeça, em São Paulo. Nesta quinta-feira (19), o presidente realizou uma tomografia e foi liberado para retornar a Brasília.

“A previsão é que, em cerca de 10 dias, a gente possa repetir os exames de imagem. Então o presidente deve passar o Natal e o Ano Novo lá em Brasília”, relatou Ana Helena Germoglio, médica da Presidência da República.

R7

 

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VÍDEO: Policial penal é morto por assaltantes após confundir revólver com “arma de gel”

O policial penal Henry dos Santos Oliveira, de 51 anos, foi morto na noite de quinta-feira, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, após presenciar um assalto a um depósito de bebidas. Segundo relatos do estabelecimento, o agente teria confundido os revólveres dos criminosos com “arminhas de gel”, réplicas populares que utilizam bolinhas de gel como munição e são comuns entre jovens em comunidades cariocas.

Imagens de câmeras de segurança da rua São Benedito, no Centro de Santa Cruz, mostram o momento em que Henry chega ao local em uma motocicleta e tenta intervir no assalto, sacando sua pistola. De acordo com a equipe do depósito, ele acreditava que os assaltantes utilizavam armas de brinquedo. As informações são do jornal Extra.

No entanto, os criminosos, vestidos com uniformes de agentes de trânsito da Prefeitura do Rio, estavam armados de fato. Os criminosos caracterizados como agentes de trânsito da Prefeitura do Rio, inicialmente, não levantam suspeitas. Henry foi alvejado por quatro disparos e morreu no local. Após o crime, os assaltantes fugiram.

A Polícia Civil informou, em nota ao GLOBO, que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando o caso. A corporação também confirmou que uma segunda vítima sofreu ferimentos leves durante o assalto. Os agentes estão coletando imagens de segurança e depoimentos de testemunhas para identificar os autores do crime.

O “HD Depósito de Bebidas”, alvo do assalto, publicou uma nota de pesar em seu perfil no Instagram, lamentando a morte do policial, que era vizinho do estabelecimento:

“É com profundo pesar que comunicamos um trágico acontecimento ocorrido em nosso estabelecimento na data de hoje. Durante um assalto, um policial penal, vizinho da nossa loja, ao passar pelo local de moto, foi abordado por um dos criminosos. Estamos consternados com esta perda irreparável e prestamos nossas mais sinceras condolências aos familiares e amigos deste herói, que dedicou sua vida à segurança da sociedade”.

Com informações de Extra e O Globo

Opinião dos leitores

  1. De quem é a culpa mesmo? O RJ continua lindo? É o narcotráfico cada vez mais dominando as favelas.

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Polícia

PRF flagra motorista embriagado após acidente e tentativa de fuga em Natal

Foto: PRF

Na madrugada de deste sábado (21), um acidente próximo à Arena das Dunas, em Natal, terminou com a prisão de um condutor embriagado após uma sequência de eventos que chamou a atenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O motorista de uma caminhonete foi flagrado trafegando com um dos pneus furados durante uma fiscalização de alcoolemia realizada pela PRF. O comportamento suspeito chamou a atenção dos agentes, mas a situação ganhou novos contornos quando outro condutor chegou ao local alegando ter sido vítima de uma colisão causada pela Hilux, cuja fuga teria sido interrompida apenas pela fiscalização que ocorria na BR 101, km 94 em Natal/RN.

Ao descer do veículo, o motorista apresentava sinais evidentes de embriaguez, como dificuldade de equilíbrio e odor etílico. Submetido ao teste do etilômetro, foi constatada uma concentração de 0,88 mg de álcool por litro de ar alveolar, valor quase três vezes superior ao limite que caracteriza crime (0,34 mg/L).

Diante das evidências, o condutor foi autuado por embriaguez ao volante, infração gravíssima que prevê:

Multa: R$ 2.934,70 (com possibilidade de dobrar em caso de reincidência).
Medidas administrativas: Suspensão do direito de dirigir por 12 meses e apreensão da CNH.

Além disso, ele foi conduzido à Central de Flagrantes, onde foi enquadrado no Artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro por dirigir sob influência de álcool, crime que prevê:

Pena: Detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão da habilitação.

O delegado de plantão arbitrou uma fiança de R$ 4 mil para que o motorista pudesse responder em liberdade. No entanto, o condutor afirmou que não iria pagar o valor, optando por permanecer detido.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Vão precisar tirar milhões de bêbados das ruas para limpar um poquinho a imagem de assassina covarde.

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