Cidades

Que beleza: Em tribunais de contas pelo país, 23% dos conselheiros respondem ações na Justiça

Os Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) são responsáveis por examinar os gastos dos agentes públicos, apontar irregularidades e superfaturamentos em obras e serviços, e tentar evitar que recursos governamentais sejam desperdiçados. Com o advento da Lei da Ficha Limpa, esses órgãos passaram a ter uma responsabilidade ainda maior, uma vez que lhes compete encaminhar aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) a relação de administradores que tiveram as contas com parecer negativo — o que pode impedi-los de se candidatar a cargos eletivos. Mas toda essa austeridade para o público externo nem sempre se verifica entre os próprios conselheiros.

A maior parte deles é escolhida por critérios políticos; muitos têm parentes importantes, e há pelo menos dez casos em que a Justiça os afastou da função após descobrir irregularidades, proibindo-os em alguns casos até mesmo de passar a menos de 100 metros da instituição que deveria zelar pela boa aplicação do dinheiro público. São esses tribunais e conselheiros que cuidarão das contas dos 27 governadores eleitos neste ano e das Assembleias Legislativas, que, juntas, têm 1.080 deputados estaduais. Embora não avaliem as contas individuais desses parlamentares, os conselheiros são responsáveis por aferir os gastos do Legislativo, além dos Tribunais de Justiça e dos Ministérios Públicos.

Pesquisa realizada pela ONG Transparência Brasil aponta que 44 conselheiros (23%) respondem a ações na Justiça ou até tiveram contas rejeitadas. Além do subsídio de R$ 26.589 e da vitaliciedade no cargo, os que obtêm uma cadeira em um tribunal de contas têm direito a carro com motorista, diárias, e, em alguns casos, verba para aluguel e até 14º e 15º salários.

A Transparência Brasil demonstrou, no mesmo levantamento, que essas máquinas custam caro ao contribuinte. Há situações, de acordo com a pesquisa, em que os gastos com os tribunais correspondem a 87% do orçamento da Assembleia Legislativa do estado. É o caso, por exemplo, do Rio de Janeiro. O orçamento para 2014 desta é de R$ 681,5 milhões, e o do TCE, R$ 593 milhões. O Amazonas vive situação semelhante. Enquanto a Assembleia tem gasto estimado em R$ 222,8 milhões, o TCE tem uma verba de R$ 185,6 milhões (83%).

Os 27 TCEs mantêm 189 conselheiros — 2/3 indicados pelo Legislativo, e 1/3 pelo Executivo. O Tribunal de Contas da União (TCU) tem nove ministros e cuida da prestação de contas do presidente, do Congresso e da administração direta e indireta. A maior parte dos indicados para os tribunais de contas é de ex-deputados, ex-secretários ou parentes. Por imposição constitucional, somente 54 são indicações mais técnicas, de servidores de carreira dos próprios tribunais e do Ministério Público.

Cientes das críticas que parte da sociedade dirige aos TCEs, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) se reúne no mês que vem, em Fortaleza, para discutir propostas de mudanças no funcionamento desses tribunais. Uma das ideias é exigir a aplicação da Lei da Ficha Limpa para os novos conselheiros e que haja quórum qualificado para a votação dos indicados — hoje, isso ocorre por maioria simples.

 Apesar de a Constituição de 1988 exigir dos candidatos a conselheiros “idoneidade moral”, “reputação ilibada”, “notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública”, o que se nota é que essas atribuições são letras mortas nos momentos das indicações. Entre os que ocupam cargo nos TCEs, há um condenado por homicídio — que já cumpriu a pena —, acusados de corrupção passiva, falsidade ideológica, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e por aí vai. Esse currículo, que impediria a posse de qualquer candidato ao serviço público, nem sempre é levado em consideração quando o escolhido para o cargo de julgador das contas públicas é um político, amigo de poderosos.

Em Alagoas, por exemplo, segundo o levantamento do Transparência Brasil, o conselheiro Luiz Eustáquio Toledo foi condenado a seis anos de prisão por matar a própria mulher. No Rio, os conselheiros José Gomes Graciosa e Jonas Lopes de Carvalho Júnior respondem a ações penais no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por corrupção passiva. Em Rondônia, o ex-deputado estadual Francisco Carvalho da Silva, o Chico Paraíba, foi pego na Operação Dominó, da Polícia Federal, que acusou diversos parlamentares do estado, em 2006, de desviarem R$ 70 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa por meio de contratos falsos.

DECISÃO JUDICIAL AFASTA CONSELHEIROS

Os problemas com a Justiça não ficam apenas na tramitação fria dos processos. Em alguns casos, os indícios de irregularidades são tão flagrantes que os conselheiros foram afastados de suas funções e proibidos de pisar no TCE. O Amapá é o caso mais notório. Cinco dos sete conselheiros titulares permanecem em casa, por ordem judicial. O ex-presidente da instituição, José Júlio de Miranda Coelho, além de ser apontado pelo Ministério Público Federal como um dos responsáveis por desvios milionários dos cofres do próprio tribunal, também foi flagrado em conversas telefônicas nas quais negocia com uma mulher encontros sexuais com a filha dela, de 14 anos.

No Mato Grosso, o conselheiro Humberto Melo Bosaipo foi afastado do cargo por decisão judicial. Ele responde a pelo menos oito ações penais no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por peculato e lavagem de dinheiro. Um outro membro do tribunal, o conselheiro Sérgio Ricardo de Almeida, é acusado de comprar a vaga de outro colega, pagando R$ 4 milhões por isso. Ele nega.

Também em Alagoas, a vice-presidente do TCE, Rosa Maria Ribeiro de Albuquerque, é irmã do vice-presidente da Assembleia Legislativa, Antonio Albuquerque (PTdoB). O Ministério Público aponta o deputado como o chefe da organização criminosa que teria desviado recursos públicos da assembleia. Rosa Maria trabalhou com o irmão, que também empregou outros parentes na Casa, e por pouco não foi beneficiada por um ato dele. O deputado tentou tornar definitivas as nomeações dos parentes, inclusive de Rosa Maria, que se tornariam funcionários efetivos sem concurso público, mas uma ação do Ministério Público impediu a manobra.

Os conselheiros vivem num mundo onde podem dizer o que é certo e o que é errado na ação de terceiros. Não raras vezes, menosprezam os trabalhos realizados por técnicos, que apontam superfaturamento de preços ou outras irregularidades, e acabam decidindo politicamente. Embora não tenham o poder de condenar ninguém — a palavra final sobre a rejeição de contas é sempre do Legislativo —, eles equiparam-se a magistrados, sendo beneficiados pela Lei da Magistratura.

A transparência, que deveria ser regra básica nos sites dessas instituições, na verdade é exceção. Em São Paulo, por exemplo, nem mesmo o currículo dos conselheiros se pode consultar. No Rio, não é possível consultar a folha de pagamento nominal para saber quanto cada um recebe. No Tocantins, os relatórios anuais sobre a vida financeira do TCE pararam em 2011. Em Alagoas, se o cidadão quiser saber dos gastos com diárias dos membros do tribunal de contas, terá de recorrer à Assembleia Legislativa.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. Será que existe indicação meramente política para os TCEs sem a observação da idoneidade moral, reputação ilibada e notório conhecimento para o exercício do cargo?
    Existe a necessidade de dar um "reset" na maioria das instituições existentes no Brasil.
    As que são inúteis tem que extintas.
    Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmara Legislativa do DF e Câmaras Municipais e alguns tribunais estaduais tem que ser fechados para readequação de salários, gratificações, vantagens, passagens aéreas, planos de saúde vitalícios, cargos em comissão, auxílio moradia e despesas gerais para acabar com salários vultosos e gastos desnecessários da instituição.
    Também tem que ser revisto os critérios para que alguém possa se candidatar a algum cargo eletivo.

  2. Há poucos meses foi apresentada uma reportagem onde, por meio de um livro, um Juiz dizia que no Congresso havia parlamentares que desviavam recursos públicos e nos TCEs havia quem fingisse que não via.
    Parece que ele estava certo, apesar da gritaria de Suas Excelências que ainda se esforçam para fingir honestidade.

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Brasil

Anitta tenta barrar farmacêutica de usar nome dela em novos remédios


A cantora Anitta está travando uma batalha para impedir o uso de seu nome artístico em produtos que não estejam ligados à sua imagem. A disputa é contra a farmacêutica responsável pelo vermífugo “Annita”, que além de fabricar o medicamento, também possui o registro da grafia “Anitta”, idêntica à usada pela artista.

O problema começou quando a empresa solicitou a ampliação do registro para atuar no setor de cosméticos. Preocupada com a associação de sua imagem a outros produtos, Anitta, por meio de seus escritorio, entrou com um pedido no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para impedir a expansão do uso da marca.

Além dessa disputa com a farmacêutica, a cantora também tenta barrar uma empresa finanças que registrou o nome “Anitta” para a produção de gim. Determinada a proteger sua identidade, a artista quer garantir que seu nome continue sendo relacionado exclusivamente aos seus projetos musicais e comerciais.

Correio Brasiliense 

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Geral

Enfermeiro preso foi flagrado com boca em pênis de paciente em coma

Foto: Reprodução

O auxiliar de enfermagem Rafael Meneses dos Santos, preso em flagrante por estuprar um paciente em coma no Hospital das Clínicas de São Paulo na madrugada de domingo (27/4), foi visto colocando o pênis da vítima na boca, praticando sexo oral.

O crime foi flagrado por um médico residente que entrou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele acionou a equipe de segurança, que chamou a Polícia Militar.

Em depoimento no 14º Distrito Policial, onde a ocorrência foi registrada, a testemunha disse que Rafael Meneses estava praticando o ato sexual sem consentimento escondido atrás de um biombo que separa os leitos da UTI.

Interrogado, o auxiliar de enfermagem não se manifestou sobre o ocorrido, alegando que só falaria em juízo. Ele deve ser encaminhado para audiência de custódia nesta segunda-feira (28/4).

Em nota, o Hospital das Clínicas informou que o funcionário foi desligado após o ocorrido. “O HCFMUSP repudia veementemente o ocorrido e reafirma seu compromisso inegociável com a ética, a segurança e a dignidade humana. O hospital continuará colaborando com as investigações, além de oferecer suporte aos familiares do paciente”, disse.

A vítima, um homem de 39 anos, permanece internada na unidade de terapia intensiva do hospital sob cuidados médicos.

Metrópoles

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Brasil

Bancos querem suspender antecipação de benefícios do INSS

Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Os bancos vão pedir a suspensão da possibilidade da antecipação de até R$ 450 do valor do benefício pago aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por suspeita de irregularidades por parte de algumas instituições financeiras.

A informação foi passada nesta segunda-feira (28/4) pelo representante da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ivo Mósca, no Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS).

Ele disse que ainda nesta segunda a Febraban vai solicitar essa suspensão ao Ministério da Previdência Social, via ofício. “O que a gente percebeu é que, hoje, existem pouquíssimas instituições atuando, as quais estão cobrando tarifas [de adiantamento] realmente fora de contexto dos aposentados”, disse Mósca.

Segundo ele, essas taxas de adiantamento equivalem, se mensalidades, a algo próximo de 5% do Vale do INSS.

“O que a gente percebeu é que, hoje, existem pouquíssimas instituições atuando, das quais estão cobrando tarifas realmente fora de contexto dos aposentados”, continuou o representante da Febraban.

Metropoles

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Brasil

Líder da oposição rejeita acordo do Congresso e STF por “meia anistia”

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), rejeitou nesta segunda-feira (28/4) a ideia de o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), apresentar uma nova proposta de anistia aos envolvidos com o 8 de Janeiro. Nos bastidores, parlamentares indicam que Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) negociam uma espécie de um texto “meio termo” como alternativa ao projeto defendido por bolsonaristas na Câmara.

“Sou contra essa proposta. A democracia está doente. Se for verdadeira a notícia [do acordo], o Supremo, ao invés de fazer seu papel de julgar imparcialmente, tenta tutelar a vontade do Legislativo. Isso é grave, claramente há um desequilíbrio entre os Poderes. Já bastam as entrevistas de ministros sobre processos que julgarão, cada vez mais isso vai correndo a credibilidade do Judiciário. Espero que seja só especulação”, disse Rogério Marinho.

Pela articulação entre os Poderes, a nova proposta seria protocolada com a assinatura do próprio Davi Alcolumbre, como maneira de fortalecê-la. Como mostrou o Metrópoles, líderes do Centrão avisaram ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre sua disposição em aprovar a anistia aos envolvidos com o 8 de Janeiro.

A condição de apoio, porém, é que uma nova proposta não colocasse o Congresso novamente em rota de colisão com o STF, sob risco de reedição da crise institucional causada pela reformulação da transparência das emendas parlamentares.

Dessa forma, Motta decidiu engavetar o requerimento de urgência do texto apresentado pela oposição, que defende a anistia ampla. O governo Lula é contrário à proposta, pois entende que uma eventual aprovação do projeto poderia beneficiar ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e é alvo de inquérito no STF por supostamente tramar um golpe de Estado.

“Alguém que enfrentou o sistema, como Bolsonaro, amedronta quem detém poder. Querem tirar Bolsonaro do jogo, tornado inelegível porque se reuniu com embaixadores e participou de um comício”, disse Rogério Marinho. O senador foi ministro do Desenvolvimento Regional de 2020 a 2022, na segunda metade do governo passado.

Metrópoles

 

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Geral

INSS: PF investiga R$ 5 mi pagos por entidade a agência de turismo

Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

A Polícia Federal (PF) investiga um repasse de R$ 5,2 milhões da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) para a agência de turismo Orleans Viagens e Turismo.

A informação consta em decisão judicial da 15ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal que autorizou mandados de busca e apreensão para o avanço das investigações sobre descontos irregulares de beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

A Contag é uma das entidades investigadas pela PF, e foi uma das instituições que tiveram seus convênios com o INSS suspensos depois da deflagração da operação Sem Desconto na última quinta-feira (23/4).

As apurações apontam para um prejuízo aos beneficiários que chega a R$ 6,3 bilhões, com descontos efetuados entre 2019 e 2024. Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), nesse mesmo período, a Contag arrecadou mais de R$ 2 bilhões por meio de descontos em mais de 1,3 milhões de aposentados e pensionistas.

Segundo as apurações, foram verificadas transferências de mais de R$ 26 milhões da Contag para 15 destinatários diferentes. Dentre eles, a empresa Orleans, que recebeu os cerca de R$ 5,2 milhões.

“Os exorbitantes valores recebidos pelas empresas Orleans Viagens e Turismo (…), que não possuem aparente justificativa ou vínculo com a entidade, indicam possível desvio de valores proveniente dos descontos associativos dos aposentados e pensionista do INSS”, diz a PF em representação ao juízo.

O documento também diz que “chama atenção” que a agência de turismo é proprietária de 12 veículos, sendo a maioria de “aquisição recente e de alto padrão, como Porsche/911, Dodge/Ram Rampage e Volvo/XC60”.

“A instituição financeira que realizou a comunicação ao Coaf destacou que a Orleans apresentou movimentação incompatível com o faturamento declarado, com recebimento expressivo da Contag, sem aparente justificativa ou vínculo com a entidade. Suspeitou-se de movimentação / intermediação de valores em benefício de terceiros, burla ao sistema, sonegação fiscal e possível ilícito envolvendo de verbas públicas”, disse.

Metrópoles 

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Política

Valdemar defende mais experiência para Nikolas antes de disputar governo de MG

Foto: reprodução

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sugeriu nesta segunda-feira (28/4) que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) adquira mais experiência na política antes de disputar o Governo de Minas Gerais.

O parlamentar fará 30 anos em 2026 e é um dos cotados ao cargo. O dirigente partidário, porém, classificou o congressista como um “fenômeno” e disse que o futuro será definido pelo próprio parlamentar.

“É importante ele ter mais experiências para chegar ao Poder Executivo”, destacou Valdemar em fala à CNN e confirmada pelo Metrópoles. Questionado se isso significaria um descarte de candidatura do deputado ao Governo de Minas Gerais em 2026, ele negou. “Jamais, quem define a vida do Nikolas é o próprio, pois ele já provou que é um fenômeno”.

Atualmente, o PL vive um impasse no 2º maior colégio eleitoral do Brasil. O ex-presidente Jair Bolsonaro negocia a filiação do senador Cleitinho Azevedo à sigla, para concorrer ao governo no próximo ano. Atualmente, ele está no Republicanos. Nikolas, porém, é constantemente lembrado como uma opção popular para concorrer ao cargo.

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado em abril deste ano mostra Nikolas na liderança da corrida eleitoral, num cenário sem Cleitinho na disputa. A consulta teve um universo de 1.660 eleitores de 70 municípios mineiros, entrevistados pessoalmente entre 26 e 30 de março. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais. Veja a intenção de voto:

  1. Nikolas Ferreira (PL): 39,4%
  2. Alexandre Kalil (Republicanos): 20%
  3. Rodrigo Pacheco (PSD): 15,2%
  4. Reginaldo Lopes (PT): 3,6%
  5. Tadeuzinho (MDB): 2,8%
  6. Mateus Simões (Novo): 2,7%
  7. Não sabe/não respondeu: 4,6%
  8. Nenhum/branco/nulo: 11,7%

Num cenário sem Nikolas Ferreira, Cleitinho tem performance parecida com a do deputado, marcando 39,7% de intenção de voto. Os demais candidatos, mesmo com eventual troca na candidatura, apenas flutuam:

  1. Alexandre Kalil (Republicanos): 19,3%
  2. Rodrigo Pacheco (PSD): 14,6%
  3. Reginaldo Lopes (PT): 3,8%
  4. Mateus Simões (Novo): 3%
  5. Tadeuzinho (MDB): 3%
  6. Não sabe/não respondeu: 4,8%
  7. Nenhum/branco/nulo: 11,8%

Metrópoles 

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Geral

Internautas associam nova camisa vermelha da seleção ao PT

Foto: reprodução

Internautas associaram nesta 2ª feira (28.abr.2025) a possível nova camisa vermelha da seleção brasileira de futebol ao PT (Partido dos Trabalhadores), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como símbolo a bandeira vermelha com uma estrela branca ao centro.

“O PT conseguiu mudar até a cor da camisa da seleção brasileira, inacreditável”, declarou um usuário do X (ex-Twitter). Segundo o site inglês especializado Footy Headlines, o modelo será o 2º uniforme na Copa do Mundo 2026.

Caso confirmado, essa será a 1ª vez que o Brasil usará uma cor fora da paleta da bandeira nacional. De acordo com o Footy Headlines, o uniforme será produzido pela marca Jordan, que substituirá a Nike exclusivamente para esse modelo.

“Camisa vermelha… O que vem depois? A estrela do PT estampada, convocação assinada pelo MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra]e o hino trocado por ‘Lula lá’?”, perguntou o vereador e cofundador do MBL (Movimento Brasil Livre), Rubinho Nunes (União Brasil-SP).

Poder 360

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Geral

VÍDEO: Observatório da oposição divulga relatório sobre corrupção no INSS no governo Lula

 

O Observatório semanal da Oposição divulgou um relatório especial apontando indícios de corrupção no INSS e ações do governo Lula voltadas ao fortalecimento dos sindicatos.

O documento trata-se de uma publicação periódica com análises das principais movimentações dos órgãos públicos federais na última semana. Seu objetivo é monitorar as ações dos três Poderes e subsidiar os senadores da oposição quanto aos temas mais sensíveis prejudiciais ao País.

Segundo levantamento do Poder 360, organizações sindicais participaram de ao menos 15 encontros com o alto escalão do governo, incluindo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

O relatório ainda destaca que, desde o início do governo Lula 3, medidas vêm sendo tomadas para retomar a obrigatoriedade da contribuição sindical, que gerava cerca de R$ 3,5 bilhões antes da Reforma Trabalhista de 2017. Dados mostram queda expressiva na arrecadação dos sindicatos após a reforma.

Confira o documento completo no link abaixo:

https://bit.ly/3GtBG7I

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Polícia

(VÍDEO) “Operação Zero Grau”: PC apreende veículo de luxo e motocicletas esportivas avaliadas em mais de R$ 300 mil em João Câmara

 

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da 85ª Delegacia de Polícia de João Câmara, deflagrou, nesta segunda-feira (28), a “Operação Zero Grau”, com o objetivo de combater crimes de estelionato, associação criminosa e diversas infrações de trânsito, como participação em corrida ilegal, demonstração de manobras perigosas com veículo automotor e condução de veículo sem habilitação.

De acordo com as investigações, o principal alvo da operação é um influenciador digital de 22 anos, natural de João Câmara, que, além de praticar reiteradamente infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), utiliza as redes sociais para divulgar e incentivar condutas criminosas, como a prática do “grau” — manobras perigosas com motocicletas em via pública. Seu perfil atinge mais de 300 mil seguidores.

As apurações também revelam que o investigado promove sorteios de rifas virtuais com prêmios, motocicletas com indícios de origem criminosa e valores em dinheiro. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão pessoal e domiciliar em desfavor do investigado. Na ocasião, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, aparelhos celulares, duas motocicletas esportivas avaliadas em cerca de R$ 80 mil e um veículo de luxo importado, avaliado em R$ 224 mil, além de placas automotivas confeccionadas em desacordo com a legislação.

Além de apresentarem indícios de origem ilícita, os veículos vinham sendo utilizados em práticas criminosas. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Comarca de João Câmara (TJRN). Ao investigado foram impostas medidas cautelares diversas da prisão.

O nome da operação, “Zero Grau”, faz referência direta à prática de “empinar motocicletas”, também conhecida como “grau”, que consiste na realização de manobras perigosas sobre uma roda em vias públicas. A expressão “zero grau” simboliza o combate a esse tipo de conduta, representando o ponto de tolerância zero com práticas ilegais que colocam em risco a segurança viária e pública.

A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população. Informações podem ser repassadas, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN 

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Geral

Bolsonaro convoca manifestação em Brasília pela anistia do 8/1

Foto: IsabellaFinholdt/Especial Metrópoles

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) convocará apoiadores para uma manifestação, em Brasília, pela anistia dos condenados pelos atos de 8 de Janeiro de 2023.

O evento está programado para as 16h do dia 7 de maio, quarta-feira da semana que vem, e será coordenado pelo pastor Silas Malafaia. “Essa manifestação tem liderança, e nenhuma lata de lixo será virada”, afirmou Malafaia ao Metrópoles. A concentração será na Torre de TV.

Durante o evento, o grupo deve destacar o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux no caso de Débora Rodrigues, julgada por ter pichado com batom a frase “perdeu, mané” na estátua A Justiça. O ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação de Débora a 14 anos de prisão, enquanto Fux defendeu pena bem menor, de 1 ano e 6 meses de reclusão.

Bolsonaro aparece em vídeo gravado no qual anuncia a manifestação na capital do país. Embora Bolsonaro seja o cabeça do evento, o ex-presidente não deve comparecer presencialmente, porque ainda está em recuperação, no hospital, após cirurgia no intestino. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estará presente no ato.

O movimento pela anistia do 8/1 será transmitido ao vivo nas redes de Malafaia. Outras lideranças evangélicas, como os pastores Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, e Abner Ferreira, da Assembleia de Deus de Madureira, devem participar da manifestação em Brasília.

Metrópoles

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