Política

Quem paga a conta dos abusos cometidos pela PF e pelo MPF?

Vale a leitura atentamente de cada parágrafo desse artigo publicado ontem (21/7), no site da Federação Nacional das Polícias Federais. São inúmeras ações espetaculares que depois não conseguiram provar nada contras os acusados, quem está pagando a conta é a “viúva”

“Como podia a Rede Globo divulgar que a Polícia Federal tinha desbaratado uma ‘organização criminosa’, quando estava em face de uma operação que deveria ser executada em ‘segredo de justiça (…)”. O questionamento é do ex-desembargador José Eduardo Carreira Alvim, autor do livro Operação Hurricane: um juiz no olho do furacão (Geração Editorial, 378 páginas, 39,90 reais), lançado no mês passado.

O livro é um rosário de mágoas e graves acusações do juiz contra ministros do Supremo Tribunal Federal, membros do Ministério Público Federal e delegados da Polícia Federal, responsáveis pelas investigações, que ele intitula de “trama armada” para afastá-lo da carreira. A operação policial, deflagrada em abril de 2007, foi anunciada como um “marco” no combate à corrupção no País.

Em vários trechos da obra, o juiz critica a exploração do episódio pelos veículos de comunicação. “Fui preso desnecessariamente e submetido a um escárnio igualmente desnecessário da mídia, que me julgou e me condenou por antecipação, antes mesmo de apurados os fatos, sendo libertado nove dias depois de encarcerado, sem que nenhuma nova diligência se mostrasse necessária, mas depois de ter sido um ator involuntário dos shows da Rede Globo e da mídia nacional por semanas inteiras.” (p. 116)

Carreira Alvim foi preso em abril de 2007, com mais duas dezenas de pessoas, entre empresários, advogados, policiais e outro desembargador do Tribunal Regional Federal, sediado no Rio de Janeiro. O grupo foi acusado de fazer parte de um esquema de jogo ilegal e de cometer crimes contra a administração pública, incluindo a venda de decisões judiciais para manter o funcionamento de casas de jogo de bingo. Ele foi aposentado compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e há quatro anos aguarda julgamento do processo no Supremo Tribunal Federal.

Ainda que se compreenda sua indignação como investigado, que se sentiu injustiçado, sem entrar no mérito das acusações, algumas das críticas do juiz merecem atenção. O vazamento de dados sobre investigações sigilosas e o sensacionalismo das prisões foi uma constante nos últimos anos, em dezenas de grandes operações desencadeadas pela PF, divulgadas à exaustão pelo noticiário.

Os holofotes da mídia sobre as ações da PF, além de render resultados positivos e fortalecer a imagem institucional do órgão, também passaram a representar risco de danos, morais e materiais, à imagem de investigados, expostos pela polícia à mídia, e posteriormente inocentados pela Justiça.

Foi o que ocorreu com o empresário Roberto Carlos Castagnaro, preso e acusado de lavagem de dinheiro e associação para o tráfico de drogas em 2006, durante a “Operação Zapata”. Em abril, a Justiça Federal de Santa Catarina condenou a União a pagar R$ 50 mil, a título de indenização por danos morais.

Na sentença, o juiz federal Nelson Gustavo Mesquita Ribeiro Alves observou que “apesar de toda a exposição midiática negativa sofrida pelo autor, o Ministério Público Federal não encontrou elementos probatórios da prática do crime de lavagem de dinheiro e pugnou pela sua absolvição”. Ele também destacou que a imprensa teve acesso às investigações que culminaram com a prisão do empresário, “sendo permitido, inclusive, o levantamento fotográfico dos bens apreendidos”. O magistrado também lembrou que a maioria das reportagens que divulgaram informações sobre o inquérito, que deveria ser sigiloso, citou como fonte a própria Polícia Federal.

Há casos ainda mais graves, de pessoas sem qualquer envolvimento com fatos ilícitos, que chegaram a ser confundidas com outros alvos da polícia. Como do empresário Hugo Sterman Filho, preso indevidamente pela Polícia Federal na Operação Anaconda, deflagrada em 2003. Ele foi confundido com outra pessoa, com prenome  igual, e acabou ficando preso por 11 dias. Em 2007, a Justiça Federal de São Paulo condenou a União ao pagamento no valor de R$ 500 mil, de indenização por danos morais ao empresário.

Outro caso de prisão indevida foi o do engenheiro Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), preso em 2005, durante a Operação Curupira, com outras 110 pessoas acusadas de integrar um esquema de desmatamento e extração ilegal de madeira. Sua prisão foi pedida pelo Ministério Público Federal, que não apresentou provas contra ele. Embora a própria PF também não tivesse encontrado provas que o incriminassem, o servidor foi algemado e levado de Brasília para Cuiabá (MT), onde ficou preso por cinco dias.

Embora os dirigentes da PF informem que não há dados precisos sobre o número de ações judiciais, sabe-se que há dezenas de pedidos de condenação da União por danos morais, em virtude de erros e excessos cometidos pelos coordenadores das operações, quase sempre no afã de atrair a atenção da mídia.

O delegado Paulo Lacerda, nomeado para o cargo de diretor-geral da PF, em 2003, no primeiro mandato do presidente Lula, em entrevista concedida em 2006, explicou que a decisão de mudar a relação com a mídia e promover o que chamou de “superexposição institucional” foi motivada pela imagem que os membros do novo governo petista tinham do órgão: de uma “caixa preta”. Já em seu discurso de posse, o delegado Lacerda anunciou como prioridade o combate à corrupção e sua intenção de apurar com rigor eventuais desvios dos servidores da própria corporação.

Esta nova metodologia da Polícia Federal, de fazer investigações mais completas e pedir a prisão de um grande número de pessoas, com a realização de sucessivas operações (geralmente batizadas com nomes de forte apelo midiático) foi inaugurada com a “Operação Sucuri”, deflagrada em Foz do Iguaçu, em março de 2003. Apesar de o inquérito tramitar em segredo de justiça, a ação foi feita com estardalhaço, culminando na prisão de 44 pessoas, entre elas 22 policiais federais, acusados de facilitar o contrabando na fronteira.

À época, um delegado da própria PF, em artigo publicado no site da Federação Nacional dos Policiais Federais, afirmou que a Operação Sucuri teria atendido o objetivo de promoção pessoal do então chefe da Delegacia da PF em Foz do Iguaçu, o delegado Joaquim Mesquita, que seria conhecido pelo fato de ser “dado a produzir factóides para garantir espaço assíduo nos noticiários”. Hoje ele é superintendente regional da PF em Goiás.

Quanto aos policiais investigados, muitos ficaram afastados do serviço durante sete anos, por força de processos disciplinares. A maioria deles foi absolvida no âmbito administrativo, por falta de provas, e voltou ao serviço, no ano passado. Alguns estão aguardando o desfecho dos processos criminais para ingressar com ação judicial contra a União, por danos morais.

Em outubro de 2003, foi a vez da “Operação Anaconda”, uma investigação que colheu indícios, através de escutas telefônicas, de negociações entre criminosos e membros do Judiciário.  A Anaconda foi a que causou a maior repercussão e talvez as maiores polêmicas, tanto pela forma e conteúdo das informações divulgadas oficialmente, quanto aquelas “vazadas” à imprensa. Os “vazamentos” passaram a ser rotina na maioria das operações ditas sigilosas.

O advogado Romualdo Galvão Dias, então corregedor de ética e disciplina da OAB/SP, em artigo intitulado “Anaconda ou cobra cega” fez contundentes críticas à operação: “Aquilo que foi vendido à opinião pública brasileira como uma ‘mega-operação’ da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, ‘uma investigação como jamais vista na história, tem se revelado apenas um amontoado de trapalhadas, prisões injustas, acusações sem provas e linchamento moral de inocentes”.

Dezenas de operações, em todo o país, tornaram-se sucesso de público e de crítica e ganharam espaço privilegiado nos telejornais em horário nobre. A opinião pública vibrou com a divulgação de diálogos comprometedores, captados em interceptações telefônicas, ou com o desfile de pessoas algemadas, transportadas nas viaturas ostensivas da PF, principalmente quando os presos eram políticos, altos funcionários públicos e empresários, cujo perfil peculiar da “clientela” habitual das notícias policiais funcionava como atrativo adicional para a mídia e sua audiência.

Com freqüência, os policiais federais envolvidos nas operações – cercadas de absoluto sigilo – foram surpreendidos com a presença de jornalistas nos locais de cumprimento de mandados de busca e prisão, cujos endereços só foram conhecidos pelos policiais horas antes da deflagração das operações. Foi o que ocorreu na Operação Satiagraha.

Deflagrada em julho de 2008, a Satiagraha investigou as atividades de uma suposta quadrilha comandada pelo banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, cuja finalidade seria desviar verbas públicas.

A operação pode ser apontada como o ápice da espetacularização das operações da PF. Seu coordenador, delegado Protógenes Queiroz, ficou famoso pelos métodos pouco ortodoxos empregados na investigação e pelo estilo egocêntrico, que o tornou vedete da Satiagraha. O delegado soube aproveitar os holofotes da mídia e elegeu-se deputado federal de São Paulo, ainda que com o imprescindível empurrão dos votos do palhaço Tiririca.

As imagens exibidas pela TV da prisão do falecido Celso Pitta, ex-prefeito de São Paulo, ainda de pijama, na porta de casa, tornaram-se emblemáticas da exposição abusiva das imagens de investigados, cuja prisão foi feita pessoalmente pelo delegado Protógenes.

O delegado acabou sendo condenado pela Justiça Federal, juntamente com um escrivão de sua equipe, por violação de sigilo funcional, pelo vazamento de informações sobre as investigações, e também por fraude processual. Parece anedota, mas após a instauração do inquérito contra Protógenes, para apurar o vazamento de dados sigilosos da Operação Satiagraha, seus advogados pediram a abertura de outro inquérito, para apurar “o vazamento do vazamento”.

Na sentença, proferida em novembro do ano passado, o juiz Ali Mazloum concluiu que informações sigilosas repassadas a jornalistas durante e na véspera da deflagração da operação configuram nos crimes e condenou Protógenes e o escrivão nas penas de prisão, perda dos cargos públicos e multas de R$ 100 mil e R$ 50 mil, a título de “reparação dos danos morais causados à coletividade”. O recurso apresentado pelo delegado/deputado atualmente tramita no STF.

A edição da polêmica Súmula Vinculante nº 11, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto de 2008, que restringiu o uso de algemas a casos excepcionais, foi uma clara resposta do presidente daquela Corte, Gilmar Mendes, crítico contumaz do “modelo midiático da PF estabelecido a partir da gestão de Paulo Lacerda”.

Oito anos após a primeira operação policial da nova fase de “superexposição institucional”, implantada pelo delegado Paulo Lacerda, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em junho, anulou as provas obtidas pela Operação Satiagraha, que resultou na condenação por corrupção, a 10 anos de prisão, do banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity. A 5.ª Turma do STJ concluiu que a participação de servidores da Agência Nacional de Inteligência (Abin) nas investigações foi ilegal.

Por ironia, o acesso informal de integrantes da agência a dados sigilosos da Satiagraha foi autorizado pelo ex-diretor da PF, o mesmo delegado Paulo Lacerda, que ocupava o cargo de diretor da Abin. O acesso às informações sob sigilo, por parte de 76 agentes da Abin foi feita à revelia da Justiça e sem o conhecimento do então diretor-geral da PF, Luiz Fernando Correa, que inclusive sucedeu Paulo Lacerda no comando da instituição. Após o episódio, Lacerda deixou a direção da Abin, mas acabou premiado com o cargo de adido policial, em Portugal.

De acordo com relatório oficial da própria PF, encaminhado em 2008 ao Congresso, a Operação Satiagraha, custou R$ 466 mil aos cofres públicos. O documento confidencial (mas também vazado à imprensa), produzido pela Diretoria de Combate ao Crime Organizado, revelou que até então nenhuma outra missão da PF havia tido custo tão alto e mobilizado tantos agentes e delegados na fase de apuração e de execução, quando são cumpridos os mandados judiciais de buscas e prisões.

Leis não faltam para disciplinar a matéria. A Constituição Federal prevê garantias para preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral por sua violação, assim como reconhece a presunção de inocência das pessoas. O próprio inquérito policial, os termos do art. 20 do Código de Processo Penal, tem caráter sigiloso, cabendo à autoridade assegurar “o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade”. A restrição da divulgação dos fatos à imprensa visa não apenas a melhor elucidação do caso, mas também preservar os direitos relativos à personalidade dos envolvidos. A exposição de presos ao público, contra a sua vontade, também é expressamente vedada em outros dispositivos legais.

As diretrizes internas da política de comunicação social da PF, cuja atualização coincidiu com o período que as ações do órgão passaram a ter maior projeção na mídia, também foram solenemente ignoradas na maior parte das operações. A Instrução Normativa nº 006/DG/DPF, de 26/8/04, detalha várias condutas, que deveriam ser adotadas na divulgação das operações, que se fossem observadas teriam evitado a maioria das ações judiciais. Dentre outras, recomenda se evitar a apresentação detalhada de documentos arrecadados ou apreendidos que possam identificar pessoas envolvidas ou investigadas, bem como a exposição de presos, salvo quando estes expressamente autorizarem. Também proíbe a divulgação dos meios empregados na investigação policial.

A IN também prevê que a divulgação de informações, sempre que possível, deveria ser feita pelo representante da comunicação social designado pelo dirigente da unidade local. Contudo, na maioria das unidades da PF, os servidores indicados não têm qualquer formação ou treinamento específico na área ou acumulam as atividades do setor com outras funções. Na prática, a assessoria de comunicação foi feita para não funcionar. O desinteresse dos gestores por área tão importante para a imagem da instituição tem suas razões.

Permite que autoridades policiais usem e abusem de seus nomes e imagens para promoção pessoal, numa clara afronta às regras que disciplinam as ações de comunicação do Poder Executivo Federal, prevista em decreto. O uso abusivo dos veículos de comunicação para “marketing” pessoal tem sido a regra de conduta (com raras exceções) de dirigentes do órgão e delegados que estão à frente dessa “grandes operações” ou de investigações de maior interesse dos telejornais.

Quanto às condenações sofridas pela União por danos morais ou prejuízos nos gastos milionários de operações anuladas, não se sabe se os administradores da PF tenham tomado alguma providência para responsabilizar os servidores que causaram prejuízos ao erário ou que causaram danos a terceiros, através do direito de regresso contra os responsáveis, nos casos de dolo ou culpa, como prevê o art. 37 da Constituição Federal.

Os delegados das corregedorias da PF costumam ser mais rigorosos quando se trata de instaurar procedimentos disciplinares para responsabilizar, punir e promover a cobrança, por exemplo, de prejuízos com pequenos reparos de viaturas oficiais, decorrentes de acidente de trânsito, em serviço, principalmente quando agentes e escrivães são os motoristas.

Em relação aos prejuízos mais vultosos, causados por abusos ou vedetismo de alguns, para responder à pergunta do título, a fatura fica por conta dos cofres da viúva, para usar a expressão do jornalista Elio Gaspari, numa referência ao dinheiro público.

Opinião dos leitores

  1. Os promotores do MP são experts de fritar ovo a lançar foguetes espaciais. Entendem de tudo e na maioria das vezes só atrapalham quem trabalha e produz renda. Sem falar nos seus poupudos salários, férias três vezes ao ano e por ai vai.

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Cidades

Acordo histórico garante mais de R$300 milhões a quase 2 mil professores da UFRN

Foto: Cícero Oliveira

Nesta segunda-feira (07), os professores beneficiados pela conhecida “Ação dos Precatórios” irão ser comunicados oficialmente sobre os detalhes da assinatura do acordo entre o ADURN-Sindicato e a Procuradoria Geral Federal (PGF), ocorrida na última quinta-feira (03) em Brasília/DF. A reunião convocada pelo ADURN-Sindicato será realizada no auditório da Reitoria da UFRN a partir das 15h.

O processo, que completou 34 anos, beneficia 1.928 professores que sofreram perdas salariais decorrentes dos Planos Econômicos Bresser e Verão, implantados pelo Governo Federal nos anos 1987 e 1989, respectivamente. É considerada a ação mais antiga ainda em tramitação na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte. E como destacou a procuradora-geral federal, Adriana Maia Venturini, esse foi o maior acordo pactuado pela PGF com uma categoria de servidores públicos federais.

A assinatura do acordo ocorreu na sede da Procuradoria Geral Federal (PGF), em Brasília/DF, e contou com a presença  do presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, da assessora jurídica da entidade, Andreia Munemassa, e do presidente do PROIFES-Federação e diretor do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte.

Para Oswaldo Negrão, essa é uma vitória histórica: “Estivemos sempre empenhados em garantir o direito desse coletivo de professores na ativa durante os planos Bresser e Verão.  Infelizmente, dos 1.928 substituídos, cerca de 300 já faleceram, mas o compromisso de fechar esse ciclo também honra a memória deles, cujos herdeiros receberão o montante devido”, afirma o presidente do ADURN-Sindicato.

A assessora jurídica do ADURN-Sindicato também comemorou o desfecho da ação: “é um acordo que nos honra por entregar para os substituídos um valor justo e digno diante da espera que lhes foi imputada e pelo seu caráter democrático. Isso porque permite que os professores que quiserem aderir possam assim fazê-lo, mas também garante a permanência no processo para aqueles que desejarem”.

A “Ação dos Precatórios”

Ajuizado em 1991, o processo trabalhista – que mais tarde ficaria conhecido como “Ação dos Precatórios” – teve expedido, ainda naquela década, o pagamento dos precatórios referente à ação, porém, por uma questão processual foi devolvido à União.

A partir de 2009, o ADURN-Sindicato passou a buscar meios de dar continuidade ao processo e garantir o recebimento dos valores devidos, mas foi somente em 2013 que, a pedido da diretoria da entidade, o processo foi desarquivado pelo escritório Munemassa Advogados e deu-se encaminhamento à rescisória da rescisória.

Em 2015, após o trânsito em julgado da ação, teve início uma nova batalha judicial: o processo de execução. “A vitória do reconhecimento do direito desses professores foi objeto de análise no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 21ª Região por três vezes. Três vezes a Justiça Trabalhista analisou esse processo, que ainda esteve por quatro vezes no TST e, finalmente, chegamos ao último recurso possível: os embargos de declaração no Pleno do TST”, recorda Andreia Munemassa.

“Em todos esses julgamentos, desde quando nós começamos a atuar nesse processo, o meu escritório – o Munemassa Advogados – e o escritório da Dra. Kátia Nunes, nunca tivemos uma derrota. Todas as decisões foram favoráveis à categoria e é por isso que hoje foi possível fazer esse acordo”, reforça Andreia.

Sobre o Acordo

O documento pactuado entre o ADURN-Sindicato e a PGF prevê um deságio de 40% sobre o valor atualizado da ação. Ainda assim, o montante a ser pago em conformidade com o acordo – mais de R$300 milhões – é maior do que o que consta no processo de execução que tramita no Tribunal Superior do Trabalho (TST) desde 2015.

Isso só foi possível graças ao índice aplicado nos termos do documento assinado na quinta-feira (03): o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – Especial (IPCA-E). No processo, o índice de correção foi a Taxa Referencial (TR).

Apesar de a ação ser coletiva, cada um dos 1.928 beneficiários poderá escolher pela adesão ao acordo ou não, cuja previsão de pagamento é para 2027. Se optar por seguir com o processo, o beneficiário deverá aguardar o tempo da justiça, já que ainda são previstos incidentes processuais.

Golpes

Dada a expressividade da “Ação dos Precatórios”, sempre que há uma movimentação importante da ação, criminosos tentam aplicar golpes em nome do ADURN-Sindicato ou da assessoria jurídica da entidade, o escritório Munemassa Advogados.

Diante disso, o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão alerta aos docentes: “nós não solicitamos nenhum tipo de pagamento antecipado sobre qualquer ação judicial aos nossos sindicalizados”.

Novo Notícias

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Polícia

Grupo que tramou assassinato de ex-prefeito, agora planejava atentado contra atual prefeita da cidade

Foto: Reprodução

O grupo que tramou o assassinato do então prefeito de João Dias, no Rio Grande do Norte, agora planejava um atentado contra a atual gestora do município. É o que revela um aditamento apresentado pelo Ministério Público do RN (MPRN), que ampliou o número de denunciados no caso envolvendo o homicídio de Francisco Damião de Oliveira, conhecido como Marcelo Oliveira, e de seu pai, Sandi Alves de Oliveira, além da tentativa de homicídio do motorista Alcino Gomes da Silva, em agosto de 2024.

O novo documento formalizado pelo MPRN, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), aponta a existência de uma organização criminosa articulada, com divisão de tarefas, voltada à prática de crimes graves. Entre os novos alvos estão Damária Jácome de Oliveira e Leidiane Jácome de Oliveira, apontadas como mentoras intelectuais do grupo. As duas são consideradas foragidas.

Segundo o Ministério Público, mesmo após a prisão de parte dos envolvidos, o núcleo intelectual da organização continuava atuante e passou a planejar o assassinato da atual prefeita Maria de Fátima Mesquita da Silva, viúva de Marcelo Oliveira.

Com o aditamento, o número de denunciados chega a 14. A denúncia original já havia apontado Francisco Emerson Lopes da Silva, Jadson Rodrigues Rolemberg, Heliton Leandro Barbosa da Silva e Rubens Gama da Silva como envolvidos no crime. Agora, a lista inclui:

  • Damária Jácome de Oliveira
  • Leidiane Jácome de Oliveira
  • Weverton Claudino Batista
  • Carlos André Claudino
  • Marcelo Alves da Silva
  • Everton Renan Fernandes Dantas
  • Olanir Gama da Silva
  • Thomas Vitor Soares Pereira Tomaz
  • Gildivan Júnior da Costa

Parte dos acusados está presa nas unidades de Caraúbas e Mossoró. Outros permanecem foragidos. A motivação dos crimes, segundo o MPRN, foi vingança política e pessoal. A promotoria afirma que os envolvidos “atuaram em comunhão de desígnios, com divisão de tarefas e com a intenção de assegurar a execução do duplo homicídio qualificado”.

A estrutura da organização era composta por:

  • Mentoras intelectuais: Damária Jácome e Leidiane Jácome
  • Articulação: Olanir Gama da Silva
  • Execução: Heliton Leandro, Francisco Emerson, Jadson Rolemberg e Gildivan Júnior
  • Logística e transporte: Thomas Vitor e Rubens Gama
  • Apoio material e informacional: Weverton Claudino, Everton Fernandes, Carlos André e Marcelo Alves

Um dos membros, Josenilson Martins da Silva, foi encontrado morto em outubro de 2024, na zona rural de Antônio Martins.

O conflito entre os grupos rivais tem raízes na eleição de 2020, quando Marcelo foi eleito prefeito e Damária, vice-prefeita. Ambos representavam famílias políticas influentes: os Oliveira e os Jácome. Após sete meses no cargo, Marcelo se afastou, alegando coação. Damária assumiu a prefeitura, mas em 2022, uma decisão judicial determinou o retorno de Marcelo ao cargo. Em seguida, Damária e seu pai, o vereador Laete Jácome, foram afastados e tiveram mandados de prisão expedidos.

A Polícia Civil aponta que o retorno de Marcelo ao cargo intensificou a rivalidade. A família Jácome o responsabilizava pela morte de dois irmãos em confronto com a polícia na Bahia e pela prisão de um terceiro, acusado de tráfico de drogas. Também o acusavam de colaborar com apreensões de armamentos ilegais. A tensão culminou na execução de Marcelo e de seu pai, em 2024.

Agora, segundo as autoridades, o grupo pretendia repetir o atentado contra a atual prefeita, viúva do ex-gestor assassinado. As investigações continuam para localizar os foragidos e impedir novos atos violentos no município.

96 FM

Opinião dos leitores

  1. Também tentaram contra a vida do nosso Capitão Patriota Bolsonaro. Mas o Véio Bolsonaro é duro.

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Mundo

Trump diz que não aceitará deficit de US$ 1 trilhão para China

Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), disse que deficit americano “passa de bilhões por país”, mas alcança a casa de “1 trilhão” com a China. O norte-americano falou com jornalistas na noite do domingo (6.abr.2025), a bordo do Air Force One, sobre a política tarifária.

Segundo Trump, o país não aceitará mais “perder US$ 1 trilhão pelo privilégio de comprar lápis da China”.

“Precisamos resolver nosso deficit comercial com a China, perdemos centenas de bilhões de dólares por ano com eles. E, a menos que resolvamos isso, não vou fechar um acordo”, disse ao NewsNation.

Ele disse que está disposto a negociar, desde que o superavit chinês seja abordado.

TARIFAS DOS EUA
A política tarifária de Trump já impactou os mercados financeiros globais, causando quedas nas bolsas de valores asiáticas e europeias e nos preços do petróleo. Há temores de que as tarifas possam resultar em preços mais altos, demanda mais fraca e, potencialmente, uma recessão global.

Em resposta às novas taxas impostas pelos EUA na 4ª feira (2.abr), a China aplicou tarifas de 34% sobre produtos americanos. Além disso, Pequim indicou possíveis medidas para proteger sua economia, incluindo a redução de custos de empréstimos e critérios de reservas para bancos.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Solução de fácil solução, adotar a Lei da reviprocidade, os países que estão reclamando de Donald Trump, são aqueles que cobram maiores tarifas em relação aos EUA, é igual a gatinho novo, “mamando e miando”.

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Saúde

Tadalafila como pré-treino? Profissionais alertam para os riscos

Foto: Anderson Régis

Originalmente desenvolvida para tratar a disfunção erétil, a tadalafila tem ganhado popularidade além das farmácias e se transformado numa espécie de fenômeno cultural. Citada em músicas, amplamente comentada nas redes sociais e até promovida por influenciadores como um suposto impulsionador do desempenho físico, a substância vem sendo adotada por frequentadores de academias como um tipo de “pré-treino alternativo”. Entretanto, especialistas ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE alertam: não há comprovação científica de que o uso desse medicamento impulsione o desempenho esportivo, além do que a automedicação pode trazer riscos à saúde.

Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vendas da “tadala” — como é conhecido popularmente — no Brasil registraram um aumento expressivo nos últimos anos. Em 2020, foram comercializadas 21,4 milhões de caixas do medicamento. O número saltou para 47,2 milhões em 2023. Já no primeiro semestre de 2024, já haviam sido contabilizadas 31,1 milhões de caixas vendidas, o que mostra uma tendência de crescimento contínuo.

O urologista Rafael Pauletti, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia do Rio Grande do Norte (SBU-RN), revela que cada vez mais os médicos têm sido procurados para prescrever o medicamento para pacientes que estão em busca de um melhor desempenho físico. Diante disso, o médico alerta sobre a falta de evidências científicas a respeito do uso do medicamento com essa finalidade, bem como sobre os possíveis riscos envolvidos nessa prática. “Eu desencorajo fortemente o uso da tadalafila com essa finalidade. Não há comprovação científica de benefícios no desempenho esportivo para indivíduos saudáveis”, alerta o profissional.

O especialista comenta que alguns estudos estão sendo realizados sobre o uso da tadalafila na prática de atividades físicas. Uma pesquisa feita com atletas saudáveis intitulada “Efeitos da tadalafila no tecido muscular esquelético: explorando interações e novos mecanismos de ação”, publicada na revista Minerva Endocrinology, mostrou que uma dose de 20 mg não alterou significativamente parâmetros como volume máximo de oxigênio ou limiares aeróbicos e anaeróbicos em condições normóxicas — aquelas em que há um suprimento adequado de oxigênio. Isso sugere que o medicamento não melhora o desempenho físico nessas circunstâncias.

“Existem estudos publicados e em andamento a respeito do uso de tadalafila no esporte. Por exemplo, uma pesquisa avaliou o impacto da tadalafila em índices de desempenho anaeróbio em atletas saudáveis e encontrou aumentos nos níveis de lactato após o exercício, mas sem melhora significativa no desempenho. Com relação à massa muscular, apenas estudos em laboratório foram realizados, uma vez que as sociedades médicas e do esporte já debatem há muitos anos sobre os riscos da utilização de drogas em geral para a prática de esporte”, comenta o urologista.

Rafael também esclarece que não há evidências científicas de que a tadalafila cause dependência física. Porém, o uso recreativo pode levar a uma dependência psicológica, de tal modo que faça com que o indivíduo sinta a necessidade do medicamento como condição única para um desempenho sexual adequado, conforme se tem propagado em redes sociais e em sites de conteúdo adulto.

Tribuna do Norte

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Geral

Crimes virtuais seguem em alta mesmo com nova lei em vigor no Brasil

Foto: Adobe Stock

Um ano após a criminalização do bullying e cyberbullying, o Brasil segue registrando aumento de crimes virtuais. De acordo com um levantamento realizado pelo CNB (Colégio Notarial do Brasil), em 2024 foram solicitadas 145,3 mil atas notoriais para comprovar cyberbullying.

O número representa um aumento de 14% em comparação com 2023. Em 2015, data inicial da série histórica, foram solicitadas 48 mil atas —naquele ano foi instituída uma lei que previa o programa de combate ao bullying, mas que não estabelecia punição. Os crimes passam a constar no Código Penal, com pena de multa. Versão digital do bullying tradicional, o cyberbullying tem punições mais severas, com pena de dois a quatro anos de reclusão, além de multa.

Ao longo dos anos os registros só cresceram. Em 2020 o número saltou para 90.619, e em 2022 chegou 113.911.

Segundo a presidente do CNB, Giselle Oliveira de Barros, o cyberbullying tem o potencial de deixar marcas profundas nas vítimas, mas a reparação começa com uma prova contundente. “A ata notarial, feita em cartórios, é o caminho mais seguro para registrar conteúdos digitais antes que sejam perdidos.”

A lei que criminaliza o bullying e o cyberbullying, sancionada no ano passado, já começa a ser usada em processos. Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), 283 processos que fazem referência a esses crimes ingressaram na Justiça em 2024.

Segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), 27 ações que tratam de bullying e cyberbullying foram movidas no território paulista. O número pode parecer baixo, mas magistrados relatam percepção de aumento de casos de bullying.

Especialistas afirmam que, apesar dos avanços na legislação, a prevenção precisa ser reforçada. Eles também avaliam que escolas e pais ainda têm dificuldade de entender e combater o problema junto aos jovens.

A advogada Ana Paula Siqueira, especializada em direito digital e que já implementou programas antibullying em escolas, diz que instituições de ensino ainda têm dificuldade de compreender o problema. Ela também o observa que a maioria dos colégios, apesar da obrigação por lei, ainda não desenvolveram um protocolo para combater o bullying na sala de aula.

“A maior parte das escolas está esperando o próximo óbito. Infelizmente, essa atitude é fruto de uma cultura, de ‘quando o problema vier, a gente vê'”, diz ela.

“Muitas vezes ignoram o cyberbullying e alegam que [o crime] ocorre fora do ambiente escolar. Mas o vínculo comum entre as crianças é a escola e o bullying afeta esse ambiente”, afirma Siqueira. “Se eles estão se xingando à noite, acham que vão se abraçar de manhã? Para essa geração não existe diferença entre mundo presencial e virtual.”

A advogada diz ainda que a proibição do celular dentro das escolas, implementada no início do ano, não trouxe efeitos contra o bullying e o cyberbullying. Segundo ela, isso se deve ao fato de que a maioria das agressões acontece fora do horário escolar, principalmente durante a noite. Em grupos de adolescentes no WhatsApp, ela diz, alguns são alvos de discriminação racial e misoginia.

Para ela, os ataques que são registrados em escolas são sintoma do problema. “Embaixo, temos um iceberg gigantesco de violência, agressão, discriminação e cultura de ódio.”

Apesar dos problemas ainda existentes, ela diz concordar com a afirmação de que a legislação melhorou a discussão dos crimes que envolvem principalmente crianças e adolescentes.

“Bullying não é mimimi”, diz ela, citando alguns avanços no legislativo. “O Tribunal de Justiça já entendeu que stickers podem ser cyberbullying se usados no sentido pejorativo.”

Uma pesquisa divulgada em setembro do ano passado revelou que 13,2% dos jovens afirmaram já ter sofrido cyberbullying. O estudo, realizado por pesquisadores UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ouviu 159.245 estudantes de 13 a 17 anos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas.

A prevalência entre jovens que afirmam terem sofrido bullying está nos adolescentes mais jovens, de 13 a 15 anos, meninas, jovens de escolas públicas e filhos de mãe sem escolaridade. Outro destaque da pesquisa é que as vítimas, em geral, relatam sofrer agressão dos pais e não têm supervisão para o que fazem no tempo livre.

O advogado Felipe Martarelli, autor do livro “Bullying – A Responsabilidade do Estabelecimento de Ensino”, afirma que, no Brasil, o bullying é pautado na tortura habitual, no intuito de humilhar e prejudicar as vítimas. Apesar de não ser uma violência física, é uma violência presente.

Ele observa que as vítimas desses crimes se assemelham com as de violência doméstica, em que a vítima tem medo de denunciar e sofrer retaliação, prolongando o sofrimento. Apesar de ser favorável às leis que visam a punição dos agressores, ele afirma que o mais importante da nova legislação é o efeito educativo.

“O problema nunca foi e nunca vai ser a aplicação da pena. Ela tem, claro, o viés de ajudar a reprimir, mas a função primordial é a educação. Geralmente, quem pratica o bullying traz uma violência vivida de casa e isso demonstra um problema estrutural”, afirma o advogado.

Folha de SP

Opinião dos leitores

  1. Problema de fácil solução, quem se sentir prejudicado, poderá acionar a justiça contra o internauta autor da publicação, simples assim.

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Esporte

Copa do Brasil 2025: veja os potes do sorteio da terceira fase

Foto: Divulgação/CBF

O sorteio que definirá o chaveamento da terceira fase da Copa do Brasil será realizado nesta quarta-feira (9), às 15h (de Brasília), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. O evento será transmitido ao vivo pela CBF TV.

Doze times se classificaram diretamente para esta etapa do torneio: Botafogo, Palmeiras, Bahia, CRB, Internacional, Paysandu, Flamengo, Santos, São Paulo, Corinthians, Fortaleza e Cruzeiro.

Outros 20 clubes conquistaram a vaga após triunfarem nas duas primeiras rodadas eliminatórias: CSA-AL, Vila Nova, Athletico-PR, Ceará, Maracanã-CE, Náutico, Grêmio, Capital-DF, Retrô-PE, Operário-PR, Botafogo-PB, Red Bull Bragantino, Criciúma, Novorizontino-SP, Maringá-PR, Brusque-SC, Fluminense, Atlético-MG, Vasco e Aparecidense-GO.

Essas 32 equipes serão divididas em dois potes. De acordo com o Ranking Nacional de Clube (RNC) da CBF, as 16 melhores colocadas integram o Pote 1, enquanto os demais clubes entrarão no Pote 2.

Veja os potes do sorteio:

Pote 1:

  • Flamengo
  • São Paulo
  • Palmeiras
  • Corinthians
  • Atlético-MG
  • Fluminense
  • Botafogo
  • Fortaleza
  • Grêmio
  • Bahia
  • Internacional
  • Bragantino
  • Vasco
  • Santos
  • Cruzeiro
  • Athletico-PR

Pote 2

  • Ceará
  • Criciúma
  • CRB
  • Operário-PR
  • Botafogo-PB
  • Brusque
  • Novorizontino
  • Paysandu
  • Náutico
  • Aparecidense
  • Retrô
  • Maringá
  • Maracanã
  • Capital-DF
  • CSA
  • Vila Nova

CNN

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Mundo

Morre Jay North, famoso por interpretar Dennis, O Pimentinha, aos 73 anos

Foto: David Keeler/Online USA, Inc

Jay North, famoso por interpretar Dennis, O Pimentinha, morreu no último domingo (6/4), aos 73 anos. O ator morreu ao lado da família, em em casa, em Lake Butter, na Flórida, Estados Unidos, por conta das consequências de um câncer colorretal.

Laurie Jacobson, amiga de longa data do artista, revelou ao TMZ que a saúde de North piorou em março. Ele foi diagnosticado com a doença anos atrás. O ator era casado e tinha duas enteadas. “As meninas deram a ele uma família que ele nunca teve”, descreveu, acrescentando que o famoso era filho único e nunca conheceu o pai.

Ainda em sua infância, Jay North se tornou famoso ao interpretar Dennis, O Pimentinha. A série foi ao ar entre 1959 e 1963. Durante as gravações, ele foi alvo de agressões físicas por parte da tia quando errava e nunca revelou o que sofria.

“Ele teve uma vida difícil em Hollywood. Ele não gostou da experiência. Ele estava muito bravo e amargo porque os adultos que o cercavam não fizeram nada para ajudá-lo ou tornar sua vida mais fácil”, descreveu Laurie.

A última obra feita por North foi Dickie Roberts: Ex-estrela infantil (2003), antes de abandonar a carreira artística. Nos últimos anos, o ator trabalhou como agente penitenciário na Flórida.

Metrópoles

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Geral

Abin paralela: Carlos Bolsonaro presta depoimento à PF sobre Ramagem

Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal no inquérito que apura uma atuação paralela de agentes dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), caso que ficou conhecido como “Abin paralela”.

O interrogatório foi realizado na última sexta-feira (4), na Superintendência da PF no Rio de Janeiro, e é considerado uma das últimas etapas antes da conclusão da investigação.

A CNN apurou que a PF questionou a relação do vereador com o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL. Carlos teria negado qualquer vínculo próximo com o parlamentar.

Durante a oitiva, o vereador disse que conheceu Ramagem após ele se tornar chefe da segurança pessoal de Jair Bolsonaro (PL), em 2018. O ex-diretor da Abin se aproximou da família depois da facada levada por Bolsonaro em um evento eleitoral em Juiz de Fora (MG), enquanto era candidato à Presidência.

Em dezembro do ano passado, a PF apontou uma ligação entre a espionagem ilegal que ocorreu na Agência Brasileira de Inteligência e a suposta trama de golpe de Estado para manter Bolsonaro na Presidência, no fim de 2022. Segundo os investigadores, a Abin foi usada como elo de informações para fins políticos.

De acordo com a apuração, vários servidores policiais federais atuaram dentro da divisão de tarefas estabelecida pelo grupo investigado, “para desenvolver ações voltadas a desestabilizar o Estado Democrático de Direito, com o fim de obtenção de vantagem consistente em tentar manter o então presidente da República Jair Bolsonaro no poder, a partir da consumação de um golpe de Estado e da abolição do Estado Democrático de Direito, restringindo o exercício do Poder Judiciário e impedindo a posse do então presidente da república eleito”.

Na Abin, o grupo teria atuado por meio do programa de geolocalização FirstMile, que monitorava localização de celulares a partir de torres de transmissão.

A PF questionou se Carlos Bolsonaro participou das negociações de compra do sistema israelense à Abin. Ele negou.

Uma assessora do vereador, que já apareceu nas investigações conversando com Ramagem sobre informações, também foi ouvida pela PF. Ela negou ter solicitado qualquer dado.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Agora o sistema vai atrás do Carlos Bolsonaro Já que nao conseguiu nada com o Eduardo.AVISO Se você estava passando pela rua e Crusou com algum BOLSONARO que estava de passagem CUIDADO VOCÊ PODERA SER O PROXIMO

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Geral

Globo termina 2024 com dívida de R$ 6,6 bilhões

Foto: Reprodução/TV Globo

A Globo arrecadou R$ 16,4 bilhões em 2024, impulsionada por serviços digitais e a aquisição da empresa de publicidade Eletromídia. O crescimento foi de 8,6% em relação a 2023, quando o grupo havia obtido R$ 15,1 bilhões.

O lucro líquido alcançou R$ 1,99 bilhão, mais que o dobro do registrado no ano anterior. Os dados constam no balanço financeiro do grupo, divulgado na última quarta-feira (2).

Compra da Eletromídia turbinou resultados da Globo

Conforme a Folha de S.Paulo, a aquisição de 75% da Eletromídia foi um dos principais fatores que contribuíram para o bom desempenho. A empresa, especializada em publicidade fora de casa, adicionou R$ 790 milhões ao caixa da Globo.

A consolidação dos números da Eletromídia no balanço de 2024 ampliou as fontes de receita do grupo, diversificando as operações além do ambiente televisivo e digital.

Outro destaque da Globo foi o crescimento expressivo dos serviços de assinatura. O Globoplay, plataforma de streaming da empresa, registrou aumento de 42% na base de usuários. O avanço foi atribuído à oferta de um plano mais acessível, com inserções publicitárias.

Já o Premiere, serviço de pay-per-view de futebol, subiu 41%. Juntos, os dois serviços acumulam aproximadamente 15 milhões de assinantes.

A maior parte da receita da Globo ainda veio da publicidade. O segmento respondeu por 66% do total, com arrecadação de R$ 10,4 bilhões em 2024.

Conglomerado tem dívida bilionária acumulada

Em 2023, esse valor havia sido de R$ 9,5 bilhões. Os demais 34% da receita, oriundos de outras fontes como assinaturas e licenciamento, permaneceram estáveis em R$ 5,4 bilhões.

Por outro lado, a dívida bruta do grupo Globo aumentou 30%, fechando 2024 em R$ 6,6 bilhões. O conglomerado de mídia atribuiu o crescimento ao impacto da alta do dólar no período.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. A Globo nunca fica no prejuízo, isso acabará sendo debitado no “espinhaço” do contribuinte brasileiro.

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Geral

STF julga 17 réus por atos golpistas em meio a pedido de anistia em SP

Foto: Reprodução

Em meio ao ato na Avenida Paulista, neste domingo (6), por anistia aos condenados por participação no 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) julga mais 17 réus do caso nesta semana. Todos respondem por incitação ao crime e associação criminosa.

Segundo a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo participou do acampamento montado em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

Além disso, incitou práticas golpistas que buscavam a abolição do Estado Democrático de Direito e a destituição do governo legitimamente eleito.

O julgamento acontece em plenário virtual, e segue até o dia 11 de abril. Por enquanto, apenas o relator, ministro Alexandre de Moraes, depositou o voto.

“Conforme demonstrado pela PGR, o propósito criminoso era plenamente difundido e conhecido anteriormente, tendo em vista que os manifestantes insuflavam as Forças Armadas à tomada do poder”, escreveu o ministro.

Até o momento, por conta do envolvimento no acampamento, e não diretamente nas depredações dos prédios públicos dos Três Poderes, o relator das ações votou pela condenação de 16 desses réus a 1 ano e 5 meses de prisão e pagamento de multa.

No entanto, a pena pode ser substituída pelo cumprimento do acordo de não persecução penal.

A medida prevê o cumprimento de prestação de serviços à comunidade; participação presencial em curso sobre democracia, elaborado pelo Ministério Público Federal (MPF); suspensão do passaporte; proibição do uso de redes sociais durante o tempo da pena; e revogação do registro de CACs.

De acordo com dados do STF, pelo menos 529 condenados por envolvimento nos atos criminosos do dia 8 de janeiro de 2023 receberam penas diversas da prisão.

CNN

Opinião dos leitores

  1. O desespero da esquerdalha só aumenta, se prepare pois 2026 é logo ali…

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