Foto: ERNESTO BENAVIDES / AFP
O governo do Reino Unido garantiu um acordo de compra de 60 milhões de doses extras da vacina produzida pela Pfizer e pela BioNTech para fazer parte de um programa de reforço com o objetivo de proteger contra a Covid-19 as pessoas mais vulneráveis, antes da chegada do inverno ao país.
Cientistas do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização estão decidindo quais grupos de pessoas devem receber a dose de reforço ainda este ano, após terem recebido as duas primeiras injeções.
Segundo o governo, o objetivo é garantir que os adultos em maior risco no Reino Unido estejam totalmente protegidos contra um potencial avanço do coronavírus à medida que o tempo esfria. Uma alta nos casos aumenta a probabilidade de o vírus sofrer mutação e formar uma nova variante que pode ser parcialmente resistente às vacinas.
“Nosso programa de vacinação está trazendo de volta nossa liberdade, mas o maior risco para esse progresso é o risco representado por uma nova variante”, disse o secretário de Saúde Matt Hancock em um comunicado por e-mail.
“Estamos trabalhando em nossos planos de doses de reforço, que são a melhor maneira de nos manter seguros e livres enquanto controlamos esta doença em todo o mundo”, acrescentou.
Doses adicionais
As vacinas adicionais da Pfizer serão usadas junto com outros imunizantes contra a Covid-19 aprovados para o programa de reforço, que começará no outono no país.
O número total de doses da Pfizer/BioNTech garantidas pelo Reino Unido chega a 100 milhões. O governo também comprou 100 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca e 17 milhões de doses da Moderna, que estão sendo aplicadas em todo o país.
A Grã-Bretanha tem pedidos de cinco outras vacinas que ainda não foram aprovadas pelo regulador do Reino Unido — elevando o número total de doses potencialmente disponíveis para 517 milhões. O Departamento de Saúde e Assistência Social disse que publicaria mais detalhes sobre o programa de reforço “no devido tempo”.
Mais de um em cada quatro adultos já foi totalmente vacinado contra a Covid-19 no Reino Unido.
Com O Globo
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