Foto: Pedro França / Pedro França/Agência Senado
O relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta sexta-feira que a comissão vai continuar o trabalho de investigação, sem medo de “quarteladas”. Na quarta-feira, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) comentou o envolvimento de militares em irregularidades nos fatos investigados. O Ministério da Defesa reagiu dizendo que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”. Na noite de quarta, Omar se manifestou novamente dizendo que não seria intimidado.
— Vamos em frente, sem medo e investigando quem precisar ser investigado. Nós não podemos ter medo de arreganhos, de ameaças, de intimidações, de quarteladas. Vamos investigar haja o que houver. Estamos aqui apenas cumprindo um mandamento do povo brasileiro que quer saber o que aconteceu e poderia ser feito para evitar uma quantidade muito grande, mais de 300 mil vidas poderiam ter sido salvas se o governo tivesse feito sua parte — afirmou Renan, acrescentando:
— Não vamos investigar instituições militares. Longe de nós. Temos responsabilidade institucional. Agora nós vamos sim investigar o que ocorreu nos porões do Ministério da Saúde. E na medida em que esses fatos forem sendo conhecidos, que as provas forem apresentadas, vamos cobrar punição dos seus responsáveis, sejam eles civis ou militares. Não importa. O que importa é que o povo brasileiro terá uma resposta.
Renan também citou a resposta a carta enviada por ele, por Omar e pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao presidente Jair Bolsonaro para ele dizer se o deputado Luís Miranda (DEM-DF) é mentiroso. Durante a live desta quinta-feira, Bolsonaro respondeu ao oficio dizendo “caguei para CPI”:
— Ontem nós mandamos uma carta para o presidente da República, e o país ficou estupefato com a maneira como ele respondeu esta comissão parlamentar de inquérito. A escatologia proverbial do presidente da República recende ao que ocorreu no seu governo na pandemia. Todos sentimos esses odores irrespiráveis que empestearam o Brasil e mataram tantos inocentes — afirmou o relator da CPI.
Miranda relatou à CPI que, em encontro com Bolsonaro, denunciou pressão sobre seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo, para liberar a vacina Covaxin. Na ocasião, ele disse que o presidente mencionou o nome do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi ministro da Saúde quando a pasta fechou contrato com a empresa Global, que recebeu pagamento antecipado mas nunca entregou os medicamentos comprados. A Global é sócia da empresa Precisa, representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotech, desenvolvedor da Covaxin.
O Globo
Os idiotas úteis continuam sendo idiotas úteis.
Uma CPI comandada por notórios corruptos não pode ser levada a sério por pessoas sérias. Só narrativas mentirosos, desrespeito aos depoentes e “tiros nos pés” dos vagabundos.
Bozo não desmentiu os irmãos Miranda…ou seja, a única narrativa mentirosa aqui é a sua.
Se liga vovó… teu miliciano é passado!
Ninguém dá mais ouvidos a esse rachadeiro, só gado como você.
CPI contra meu presidente eleito por urnas fraudulentas e com aspirações ditatoriais (tal qual Maduro, Chavez e PT) não vale.
Bolsonaro cada vez se aproximando mais do que o PT iria fazer.
A militância digital remunerada está mais ouriçada hoje. Receberam dinheiro?
Chora mais, desocupado. Blindagem só é ruim quando é vermelha né?
Renan, 18 processos no STF.
Dormindo em berço esplêndido.
Porque não desengavetam??
Cala te a boca palhaço.
Aquem vcs querem enganar??
Vagabundos!!