Judiciário

Réu do 8/1 aponta erro de Moraes, nega atuação em QG e ‘zera’ votos contra ele no STF

Foto: Jorge William/Agência o Globo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), zerou o placar de julgamento de um réu dos ataques de 8 de janeiro, após a defesa do acusado ter apontado um suposto erro na condenação defendida pelo ministro.

Com isso, a análise do caso de Eduardo Zeferino Englert, 42, que havia começado em plenário virtual no último dia 27 e iria até esta terça-feira (7), foi suspensa e recomeçará no próximo dia 17, com novos votos.

Isto foi permitido graças a um pedido de destaque no processo feito por Moraes. O julgamento seria retomado no plenário físico da corte, mas a solicitação foi retirada pelo próprio relator. Assim, a análise continuará no sistema virtual.

Englert, de Santa Maria (RS), foi preso em flagrante no Palácio do Planalto no 8 de janeiro.

Moraes tinha julgado procedente a ação e proposto uma condenação de 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

No sistema virtual da corte, os ministros apresentam os seus votos sem discussão presencial, e as sustentações de advogados são protocoladas na forma de vídeo.

A dois dias do término da sessão, o ministro pediu destaque na ação, mecanismo que leva o julgamento para o plenário físico e todos os votos já depositados virtualmente são anulados.

O relator não divulgou o que motivou a sua medida. Mas, no último dia 31, a defesa de Englert alegou que, ao contrário do que o ministro apontou na decisão pela condenação, o réu nunca esteve no acampamento bolsonarista montado em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

Segundo petição enviada ao STF pelo advogado Marcos Vinicius Rodrigues de Azevedo, um laudo pericial confirmou o que foi relatado pelo réu em audiência, de que ele nunca esteve na concentração.

De acordo com a defesa, Englert teria saído de Santa Maria no dia 6 de janeiro e chegado a Brasília no dia 8, às 13h45, onde ficou por uma hora, “sem qualquer passagem pelo QGEx”.

“Verifica-se, desta forma, que nunca esteve nos acampamentos com os demais manifestantes. Argumento diverso daquele que serviu de substrato para o voto de Vossa Excelência que condenaria o réu pelos crimes mais graves (golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito) e do crime de associação criminosa armada”, diz a petição.

A defesa acrescentou que não há fato relevante que ampare o voto do relator, “nem qualquer prova de que o réu teria, por livre iniciativa e espontaneidade, manifestado em seu nome qualquer interesse golpista ou intervenção militar”. Além disso, afirmou que o réu só ingressou no Planalto “para se proteger das bombas de efeito moral”.

O ministro escreveu em sua decisão que há “prova contundente” no sentido de que o réu chegou em Brasília no dia 7 de janeiro “para a prática de crimes descritos na denúncia e ficou no QGEx entre os dias 7 e 8 de janeiro”.

Também afirmou que a autoria delitiva do réu estava evidenciada e que, ao contrário do que sustenta a defesa, “os elementos probatórios indicam que o acusado teve envolvimento na empreitada criminosa”.

“Ficou claro, a partir das provas produzidas e das circunstâncias acima delineadas, que se aliou subjetivamente à associação criminosa armada (consciência da colaboração e voluntária adesão), com estabilidade e permanência, culminando no ocorrido no dia 8”, disse Moraes.

O ministro anexou imagens de vídeo retirado do celular de Englert mostrando uma propaganda para adesão das pessoas a manifestação em Brasília, “com o intuito de mostrar a grandiosidade do ato que se aproximava”.

Já no dia 8, segundo o ministro, o réu gravou “um vídeo da horda incontrolável tomando a rampa e a parte superior do Congresso Nacional“.

“Em seguida, existe vídeo gravado no celular do acusado com imagens de invasores no Palácio do Planalto cantando o hino nacional na frente dos militares que faziam a contenção de passagem”, disse ainda o ministro.

“Resta claro, então, que Eduardo Zeferino Englert estava na capital federal no dia 8 para participar de atos golpistas visando a extinção do Estado democrático de Direito, com a decretação de intervenção militar e a derrubada do governo democraticamente eleito.”

Ele acrescentou que, para tanto, o celular do réu “continha vídeos adredemente preparados por milícias digitais” para estimular a população e causar tumulto.

“Se não bastasse, esteve circulando nas edificações da praça dos Três Poderes e ingressou no Palácio do Planalto onde foi preso. No vídeo que foi gravado no Palácio do Planalto não se vê pessoas que estariam passando mal por força de bombas de gás lacrimogêneo, mas, sim, pessoas tentando dissuadir soldados do Exército Brasileiro a liberarem o acesso no interior do prédio público”, disse.

Folhapress

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Brasil

Bolsonaro diz que estudou medidas “dentro das 4 linhas” e nega golpe

Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (25/11), que sempre jogou “dentro das quatro linhas” da Constituição e negou envolvimento em trama para dar golpe de Estado após perder a eleição de 2022 para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal, junto a 36 pessoas ligadas a ele, sob a acusação de ter tramado para impedir a posse de Lula em 2023, numa investigação que incluiu ações de autoridades do antigo governo e a mobilização em frente a quarteis que culminou nas depredações de 8 de Janeiro de 2023.

“Ninguém vai dar golpe com general da reserva e mais meia dúzia de oficiais. É um absurdo o que está falando. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe. Se alguém viesse discutir golpe comigo, eu ia falar, ‘tá, tudo bem, e o after day? E o dia seguinte, como é que fica? Como é que fica o mundo perante a nós?”, defendeu-se o ex-presidente. “Agora, todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei”, completou Bolsonaro.

O ex-presidente desembarcou em Brasília nesta segunda e conversou com a imprensa e apoiadores cercado por parlamentares do PL, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Coronel Zucco (PL-RS).

A PF indiciou o ex-presidente e mais 36 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A corporação ainda investiga a trama de militares com cargos no governo para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro saiu de Alagoas, capital de Maceió, com destino a Brasília na tarde desta segunda. Durante a passagem pelo Nordeste, o ex-presidente se encontrou com Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

A PF encaminhou o inquérito para o STF, que agora deverá enviar o documento para o Procurador-Geral da República (PGR).

Nesta segunda, o advogado de defesa de Bolsonaro, Paulo Bueno, disse que espera que Paulo Gonet tenha uma postura isenta ao analisar o caso. “Esperamos que o MP [Ministério Público] tenha uma participação que não pode ter ao longo do tempo desta investigação. Inclusive, na gestão anterior, por diversas vezes, houve pedido de arquivamento de inquéritos, que foi simplesmente ignorado.”

Não há um prazo para manifestação da PGR sobre o inquérito da Polícia Federal. Há possibilidade da apresentação de uma denúncia, quando há uma acusação formal de crimes na Justiça.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Líder supremo do Irã pede pena de morte para Netanyahu

Sobhan Farajvan/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu seja condenado a pena de morte por conta de crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza e no Líbano. A declaração aconteceu nesta segunda-feira (25/11), durante um evento em Teerã.

“O mandado de prisão emitido para Netanyahu não é suficiente, e uma sentença de morte deve ser emitida para ele e os líderes criminosos do regime sionista”, disse o mandatário iraniano.

Há quatro dias, o Tribunal de Haia emitiu mandados de prisão contra Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. O líder do Hamas que Israel diz ter assassinado, Mohammed Deif, também entrou na mira da Corte.

Os três são acusados de cometer diversos crimes de guerra e contra a humanidade, no contexto da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que se estende por mais de um ano e já deixou mais de 40 mil palestinos mortos.

O pedido extremo do líder iraniano surge em meio à tensão envolvendo Israel e Irã, que se atacaram de forma inédita neste ano. A última ofensiva aconteceu em 25 de outubro, quando forças israelenses bombardearam o país persa.

Sob o comando de Ali Khamenei, o Irã prometeu vingança contra o ato, mas até agora nenhuma ação concreta foi tomada contra o território israelense.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

“Nada foi iniciado”, diz Bolsonaro sobre plano para matar Lula

Foto: Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (25/11), que nenhum plano “foi iniciado” com o intuito de matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro conversou com a imprensa após desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília.

“No meu entender, nada foi iniciado. Não podemos começar agora a querer punir o crime de opinião, ou o crime de pensamento”, avaliou Bolsonaro.

Na terça-feira (19/11) a Operação Contragolpe, da Polícia Federal (PF), prendeu quatro militares e um agente da corporação por suspeita de planejar a execução de Lula, Alexandre de Moraes e do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Um dos presos é o general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro e trabalhou como assessor de gabinete do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde.

O grupo intitulou o plano como “Punhal Verde e Amarelo”. Eles iniciaram as articulações em novembro de 2022, após Bolsonaro perder as eleições daquele ano para Lula, e avançou até dezembro. Os militares dominaram a ação que terminaria no golpe de Estado de “Copa 2022”.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Haddad diz que medidas de corte de gastos estão definidas, mas não crava data de anúncio

Foto: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas de revisão de gastos já foram definidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não informou a data de anúncio do pacote.

“O mais importante é que a reunião de hoje foi definitiva, fechamos um entendimento no governo, o presidente já decidiu as últimas pendências”, afirmou.

Segundo Haddad, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco; e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; ainda serão comunicados.

“Tá dependendo agora do Planalto entrar em contato com Senado e Câmara. Está tudo redigido”, disse Haddad.

O ministro reforça que as medidas serão anunciadas essa semana, mas o “dia e a hora” dependerão do Congresso.

Para medidas de matéria constitucional, o ministro afirmou que a ideia do governo é aproveitar Projetos de Emenda à Constituição (PEC) que já tramitam no Congresso.

Haddad afirmou ter “esperança” de uma aprovação das medidas no Congresso ainda neste ano, mesmo com o calendário apertado.

Questionado por jornalistas se poderia adiantar alguma medida, o chefe da Fazenda negou, afirmando que Lula não quer que os presidentes das casas legislativas saibam das medidas pela imprensa.

Na última semana, Haddad havia afirmado que o pacote seria anunciado nesta terça-feira (26). As negociações e expectativas por um anúncio já acontecem há cerca de um mês.

Fonte: CNN

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Mundo

ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

Foto: Agência Brasil

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

Fonte: Agência Brasil

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Brasil

Lançando biografia, Tebet fica fora de ajuste final do corte de gastos

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, não participa das reuniões que estão ocorrendo nesta segunda-feira (25/11) no Palácio do Planalto para tratar de aspectos finais do pacote de corte de gastos. Ela está representada nas reuniões com o presidente Lula (PT) e demais ministros de Estado pelo secretário-executivo de sua pasta, Gustavo Guimarães.

Após semanas de reuniões dentro do governo e de muito nervosismo do mercado financeiro, o corte de gastos para acomodar as despesas do governo dentro do novo arcabouço fiscal está próximo de ser anunciado.

Tebet lança, na noite desta segunda, seu livro autobiográfico “O Voo das Borboletas” (Ed. Amarylis) na livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista. Ela fará uma sessão de autógrafos no local.

Participam da reunião com o presidente Lula os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; e da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta. O encontro foi interrompido para almoço por volta de 13h e retomado uma hora depois.

Na semana passada, Haddad disse a jornalistas que o anúncio das medidas de corte de gastos deveria sair entre segunda e terça-feira.

“Na segunda pela manhã, nós vamos passar para o presidente a minuta dos atos que já foram minutados pela Casa Civil. Nós vamos bater com ele a redação de um ou outro detalhe, inclusive o acordo que foi feito com a Defesa e que ele soube só informalmente por mim hoje”, afirmou o ministro.

Questionado se o impacto fiscal do pacote completo é de R$ 70 bilhões em dois anos — projeção que foi levada a parlamentares —, Haddad afirmou que o valor é “o suficiente”. Ele já adiantou algumas medidas a alguns líderes e aos presidentes da Câmara e do Senado.

Livro

Há três dias, Tebet registrou a entrega de um exemplar do seu livro ao presidente Lula, no Planalto. Haverá lançamento da obra em Brasília na próxima quarta (27/11).

“O livro é um convite à coragem, numa tentativa de inspirar mulheres a lutarem pelo que acreditam e não se deixarem abater diante dos obstáculos da vida. Nele, revelo minhas lutas, de vitórias e derrotas, recorrendo à metáfora do ciclo de vida das borboletas. É um convite à participação feminina nos espaços de transformação social e de poder”, escreveu Tebet nas redes sociais.

Com 178 páginas, o livro é vendido em livrarias on-line por R$ 38,45.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Embaixada do Brasil na França repudia decisão do Carrefour sobre carne

Foto: Joan Cros/NurPhoto via Getty Images

A embaixada brasileira na França se manifestou nesta segunda-feira (25/11) sobre a decisão da rede de supermercados Carrefour de suspender a compra de carne de países do Mercosul para abastecer as unidades francesas da empresa.

Em um comunicado para a imprensa, a embaixada diz a declaração de Alexandre Bompard, CEO global do Carrefour, “reflete uma opinião e temores infundados” sobre os produtos da pecuária brasileira.

“Sua declaração reflete uma opinião e temores infundados quanto à sustentabilidade e à qualidade dos produtos oferecidos pela pecuária brasileira, que não condizem de forma alguma com a prática comercial do próprio Carrefour, que, todos os dias, oferece esses mesmos produtos a mais de 2 milhões de consumidores brasileiros, nem com um eventual risco para os produtores e consumidores europeus decorrente das importações provenientes do Mercosul”, diz a nota da embaixada.

O principal motivo do boicote à carne brasileira promovido pelo CEO do Carrefour são as reclamações de pecuaristas franceses diante da proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

Oficialmente, os produtores franceses de carne alegam que há suspeitas sobre os padrões ambientais, sociais e de saúde dos produtos originados nos países do Mercosul.

“O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia não prejudica os elevados padrões produtivos e sanitários adotados em ambas as regiões. O Brasil se orgulha de ser, há décadas, um fornecedor seguro de proteína animal para o mercado europeu, mas também de sua capacidade de atender plenamente às exigências e controles sanitários de mais de 160 países, incluindo os rigorosos controles da União Europeia”, diz a nota.

Fonte: Metrópoles

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Saúde

[VÍDEO] Secretária diz que Femurn concordou com consórcio de ortopedia e depois voltou atrás: “A gente se sente traída”

A secretária de Saúde do Rio Grande do Norte, Lyane Ramalho, afirmou nesta segunda-feira (25) ter se sentido “traída” pelo presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luciano Santos. As declarações ocorreram em entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM.

Lyane Ramalho afirmou que, em reunião com a governadora Fátima Bezerra (PT) na semana passada, o presidente da Femurn tinha concordado com a proposta de um consórcio para ortopedia, mas depois assinou uma nota pública em que critica a proposta do Governo do Estado – que tem o objetivo de desafogar o Hospital Walfredo Gurgel.

“Recebemos com muita indignação a nota da Femurn, porque tivemos reunião com a presença da governadora. A Femurn, com Dr. Luciano, estava presente à reunião. Nada disso ele falou na reunião. (…) A pessoa se sente até traída, porque na reunião não foi dito nada disso. Se era para dizer, dissesse na reunião à própria governadora. Mas não. Não foi dito nada daquilo”, afirmou Lyane Ramalho.

A secretária de Saúde destacou que o consórcio na área de ortopedia é fundamental para desafogar o Walfredo Gurgel. A proposta é criar um pronto-socorro para casos de baixa e média complexidade, a ser instalado em um hospital já existente. A Secretaria de Saúde (Sesap) estima que o serviço custe R$ 900 mil por mês – sendo 40% bancado pelo Governo do Estado e 60% a ser repartido por seis municípios da Grande Natal.

“Nessa reunião que teve na semana passada, teve um compromisso de irmos ao Ministério da Saúde para que arranjemos verbas para diminuir o custeio do serviço de baixa e média complexidade. Esses R$ 900 mil vão ser divididos pelo Estado, que nem deveria ser. Esse serviço deveria ser assumido pelos municípios. Mas nós entendemos que deveríamos fazer a coparticipação, a exemplo do que fizemos em outras regiões da saúde”, declarou.

Fonte: Portal 98Fm

Opinião dos leitores

  1. Por que não em Parnamirim? O Hospital de lá foi feito pra isso. Transferir o povo para São Gonçalo

  2. Está senhora não entende nada de SUS, é uma forasteiro mal assessorado nessa área, vai demorar muito a aprender e precisamos dos serviços para ontem, ela fala como se o único problema fosse a ortopedia (talvez seja o mais grave), mas falta muito, e tudo em todo canto, inclusive gestão do estado, vejam aí o caso da obstetrícia em mossoro. Não temos nada para o paciente psiquiátrico, para cirurgia geral, faltam leitos para todas as clinicas, zero para pacientes cronicos, salas de cirurgias, material e insumos, como um negócio desses pode dar certo? Impossível.

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Geral

[ÁUDIO] Cid defendeu golpe antes da diplomação de Lula e Alckmin

O tenente-coronel Mauro Cid, em áudio interceptado pela Polícia Federal (PF), teria defendido que um golpe de Estado ocorresse antes do dia 12 de dezembro de 2022, data marcada para diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Geraldo Alckmin (PSB).

“Vou conversar com o presidente. O negócio é que ele tem essa personalidade, às vezes. Ele espera, espera, espera, espera pra ver até onde vai, ver os apoios que tem. Só que, às vezes, o tempo tá curto. Não dá pra esperar muito mais passar. Dia 12 seria… Teria que ser antes do dia 12, mas com certeza não vai acontecer nada”, afirmou em uma mensagem enviada ao general Mario Fernandes.

A conversa entre o general e o tenente-coronel ocorreu em 8 de dezembro de 2022. O general Mario demostrava preocupração em perder o controle sobre a massa de pessoas envolvidas nas manifestações que estavam nas ruas e que questionavam os resultados das urnas.

Na ocasião, o general cita que teve uma conversa com o presidente Bolsonaro e que ele teria dito que qualquer ação poderia acontecer até o dia 31 de dezembro. “Mas, porra, aí na hora eu disse: ‘Pô, presidente, mas o quanto antes. A gente já perdeu tantas oportunidades”, afirmou Mario Fernandes no áudio.

“E aí, depois meditando aqui em casa, eu queria que, porra, de repente você passasse pra ele dois aspectos que eu levantei em relação a isso. A partir da semana que vem, eu cheguei a citar isso pra ele, das duas uma: os movimentos de manifestação na rua, ou eles vão esmaecer ou vão recrudescer. Recrudescer com radicalismos e a gente perde o controle, né? Pode acontecer de tudo. Mas podem esmaecer também”, sugere.

“O segundo ponto é o seguinte, eu estou tentando agir diretamente junto às forças, mas, pô, se tu pudesse pedir para o presidente ou para o gabinete do presidente atuar”, completa o general.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

    1. Quando será que sairá o áudio do Bolsonaro com a prova do seu envolvimento e se tornará público um tal inquérito sobre a eleição de 2018, que tanto Bolsonaro fala?

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Brasil

Indiciado pela PF, Bolsonaro promete “fatos novos” ao voltar de férias

Foto: Beto Barata/ PL

Após uma semana de férias no litoral de Alagoas, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) promete apresentar “fatos novos” assim que desembarcar em Brasília, na noite desta segunda-feira (25/11).

O ex-mandatário convocou a imprensa e promete falar já no aeroporto de Brasília. Em mensagem de WhatsApp, ele também pediu que deputados e senadores aliados façam uma live durante sua declaração.

“Deputado/Senador: hoje, segunda-feira, às 19h20 pousarei em Brasília, vindo de Maceió. Segundo informações, grande parte da mídia estará presente. Atenderei a todos, até mesmo com fatos novos. Sugiro que algum assessor seu se faça presente e abra uma live”, escreveu o ex-presidente para seus aliados.

Bolsonaro, como mostrou o Metrópoles, foi indiciado na quinta-feira (21/11) por suposto envolvimento no planejamento de golpe de Estado após a vitória de Lula, em 2022.

Mesmo após o indiciamento, ex-presidente decidiu manter suas férias em São Miguel dos Milagres, badalada praia do litoral de Alagoas, onde descansou com sua mulher, Michelle Bolsonaro, e familiares.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Taí! Quero ver… Esse aí não mostrou nada em 4 anos de governo e agora quer mostrar… É só esperar mais 72h talkei!

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