Foto: Vagner Rosario/VEJA
Na antevéspera do feriado de Nossa Senhora Aparecida, em 2015, uma reunião secreta na sala do apartamento do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), no 9º andar de um prédio de luxo de frente para a praia de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, definiu os rumos da história recente do país. Na manhã daquele sábado ensolarado, quatro políticos — além do anfitrião Maia, o então poderosíssimo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Carlos Sampaio, à época líder do PSDB na Casa, e o também tucano Bruno Araújo, o atual presidente nacional da legenda — acertaram como encaminhariam os procedimentos que resultaram, dez meses depois, no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os detalhes da trama desenhada pelo quarteto, em meio a goles de café e água, estão no livro-bomba Tchau Querida, o Diário do Impeachment, de 740 páginas, escrito por Cunha, hoje um político em desgraça, cassado, condenado a catorze anos e seis meses de cadeia e cumprindo prisão domiciliar. VEJA teve acesso a trechos do livro do ex-deputado, que acaba de fechar contrato de publicação com a editora Matrix, com lançamento previsto para abril.
Na narrativa em primeira pessoa, escrita em parceria com a filha mais velha, Danielle, Eduardo Cunha, de 62 anos, reconstitui as articulações nos bastidores para o afastamento definitivo de Dilma na época em que, graças a uma intrincada rede de troca de favores, tinha na palma da mão os rumos das votações na Câmara. Uma de suas revelações se refere ao papel, que ele afirma ter sido decisivo e francamente oportunista, do então vice-presidente Michel Temer. “Não foi apenas o destino ou a previsão constitucional que fizeram Michel Temer presidente da República. Ele simplesmente quis e disputou a Presidência de forma indireta. Ele fez a ‘escolha’ ”, relata Cunha. “Foi, sim, o militante mais atuante. Sem ele, não teria havido impeachment”, garante.
Em seus cinquenta capítulos, o livro aborda decisões do Supremo Tribunal Federal e brigas jurídicas com o PT ao longo da batalha do impeachment. Tomando por base observações de difícil confirmação, por serem tiradas de conchavos que não vinham a público, Cunha descreve, com críticas a ex-aliados, as reuniões, jantares e conversas de que participou nos bastidores de Brasília, na busca de votos para abrir o processo. A certa altura, as rajadas de sua magoada metralhadora giratória apontam para Maia, que ocuparia seu cargo no comando da Câmara: “Não tinha limites para a sua ambição e vaidade. Na busca pelo protagonismo, Rodrigo Maia quis forçar ser o relator da Comissão Especial de Impeachment. Eu tive de vetar”. No seu julgamento, o DEM não tinha a força política necessária.
Em outro momento, entra na mira o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), por sua vez, candidato agora de Maia e do PT à mesma presidência da Câmara. Segundo Cunha, Rossi fez parte do grupo que articulou contra Dilma, embora tivesse, ele próprio, contas a prestar. “A empresa Ilha Produção Ltda., pertencente ao irmão de Baleia e a sua mulher, recebeu nas campanhas eleitorais de 2010, 2012 e 2014 milhões de reais em pagamentos oficiais e caixa dois, inclusive da Odebrecht”, afirma Cunha. Procurados por VEJA, Maia, Temer e Rossi infelizmente não comentaram as afirmações que, ressalte-se, são apenas a versão de Cunha. O presidente Jair Bolsonaro também é citado na obra. “O primeiro pedido de impeachment coube ao então deputado (…), em função das denúncias de corrupção na Petrobras. Eu rejeitei o seu pedido. De todos os pedidos por mim rejeitados, Bolsonaro foi o único que recorreu”, relata.
Após a saída de Dilma, Cunha caiu rapidamente em desgraça. Em setembro de 2016, um mês depois do impeachment, ele foi cassado por quebra de decoro, ao mentir sobre a existência de contas na Suíça. Em outubro, pego pela Operação Lava-Jato, foi parar na cadeia por corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Condenado, cumpriu três anos e cinco meses em regime fechado em três locais: na sede da Polícia Federal, em Curitiba, no Complexo Médico-Penal do Paraná e, por último, em Bangu 8, no Rio. No ano passado, por estar no grupo de risco da pandemia, obteve o direito de cumprir a pena em casa, em um condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Lá, mora com a mulher, a jornalista Cláudia Cruz, e recebe familiares e visitas que ainda o chamam de “presidente”. A título de moral da história, seu livro lembra a participação do PT no processo de impeachment de Fernando Collor, em 1992, para proclamar: “Quem com golpe fere, com golpe será ferido”.
Veja
Bandido falando de bandidos.O cara é um mafioso ao lado de outras figuras.
.agoado,foi preso,teve crise de hemorroidas na prisão,mas mwsmo assim continua rico.Rindo do tempo e fazendo regras e poderes
O PT foi contra o impeachement de collor, o pstu que era uma corrente do PT foi quem.puxou o impeacheme t.
No final do processo wuando já era inevitável, aí PT aderiu ao impeachement de Collor
Esse Temer é uma figura desprezível, segundo a justiça ele rouba há 40 anos e hj é o consultor do governo Bolsonado
Ele é aliado do PT e do nhonho. Quem é que está contra Bolsonaro na presidência da Câmara? Toda merda jogam pra cima de Bolsonaro. Isso até já tá perdendo a graça.
Quem foi que lhe contou isso Joãozinho???
Plantando fake homi??
Então o baleia rossi é nosso também,??
Vou esperar os comentários da petezada.
Kkkķkkkkkk
Kkkkkkkkk
Eles estão de lua de mel com o tucano João doriana calcinha apertada e nhonhom botafogo.
Kkkkkkkkkkk
Kkkkkkkk
Vou repetir.
Eles estão de lua de mel com o tucano João doriana calcinha apertada e nhonhom botafogo.
Vou esperar os comentários.
Bora pixu.
Bora uel.
Bora manoel.
Bora entregador de pizza.
Bora tico de adauto.
Bora ricardo lúcido.
Kkkkkkkkkkkk
Bando de boi tabaco.
Doutrinados, emprenhados pelos ouvidos.
Cadê os respiradores, cadê o dinheiro que o Mito Bolsonaro mandou???
Tô esperando ze gado.
Rsrsrs
Eles vão terminar votando em Moro.
É so o ladrão ordenar.
Vai ser engraçado.
Foi golpe não, né? Com as merdas que o mito faz as pedaladas fiscais são coisa de freira.
O que é que o Mito faz?
Me explica!!!
Kkkkkkkkk
Mensalão e petrólao…
O Brasil aguentou tempo demais…
Atualmente é verdade que houve encontros de ministros do STF na casa de Maia?
Para quê?
O que o mito faz, é trabalhar e muito.
Deixa a petezada doidim.
O Coiso está pagando o preço de ir contra o sistema de corrupção, de troca de favores políticos, de lotear o governo, de vender beneces. Isso incomoda muita gente. Não vão deixar o Tonho governar, vão fazer de tudo para tirá-lo de lá. Mais o Bozo é forte aguenta pancada e está determinado, ele sabe que o Povo está do lado dele.