O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, deverá se licenciar ou até renunciar o cargo a qualquer momento, por causa das denúncias e escândalos envolvendo seu nome e uma série de esquemas de corrupção no Brasil e no exterior. Os colunistas Cláudio Humberto e Ancelmo Góis, inclusive, já dão a renúncia como certa, mas oficialmente ninguém confirma. Pelo menos, até agora.
O substituto direto de Teixeira na cadeira de poderoso chefão do futebol brasileiro é o ex-governador de São Paulo José Maria Marín, que ganhou notoriedade nacional e as capas de vários jornais depois de ser flagrado colocando uma das medalhas de campeão da Taça São Paulo de Futebol Júnior no bolso. É amigo leitor, como sempre, o nosso futebol está em boas mãos e que mãos. Bastante discretas, por sinal.
Não se lembra do vice-presidente da CBF?
Ex-governador é flagrado “furtando” medalha da Copa São Paulo de Futebol Júnior (Vídeo)
Nova denúncia
Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um documento, já mencionado em reportagem da TV Record no ano passado, mostrando que uma fazenda do presidente Ricardo Teixeira, em Piraí, a 80 km do Rio, é o elo que o liga à empresa Ailanto Marketing, investigada por superfaturar o amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em 2008, na cidade do Gama, no Distrito Federal. A polícia suspeita que Teixeira é o dono oculto da Ailanto, que recebeu R$ 9 milhões do governo do DF para promover o jogo. Por 26 meses a Ailanto foi dona de uma outra empresa, VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, que tinha como endereço a fazenda de Ricardo Teixeira. Ele sempre negou relacionamento com a Ailanto. Teixeira sempre alegou que não poderia responder sobre as suspeitas porque o amistoso era responsabilidade da Ailanto.
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