POR JOSIAS DE SOUZA
A facada desferida contra Jair Bolsonaro desnorteou os comitês de campanha dos seus adversários. A um mês da eleição, generalizou-se no comando das candidaturas rivais a avaliação de que a dramaticidade do ataque deve potencializar o desempenho de Bolsonaro, praticamente assegurando a presença dele no segundo turno. Disseminou-se também, embora com menor grau de certeza, o temor de que a atmosfera emocional reduza a rejeição a Bolsonaro, tornando-o um competidor favorito.
A perspectiva de fortalecimento político de Bolsonaro decorre da constatação de três obviedades: 1) O bombardeio dos contendores contra o capitão terá de ser interrompido. 2) O quadro clínico de Bolsonaro, submetido a uma cirurgia emergencial, estimula o sentimento de solidariedade do eleitor. 3) Nas próximas semanas, mesmo sem fazer campanha nas ruas, Bolsonaro frequentará o noticiário como protagonista. Será hiperexposto nos telejornais do horário nobre na condição de vítima.
Em conversa com o blog, o operador de um dos candidatos que aparecem nas pesquisas em patamar competitivo declarou: “A campanha já estava cheia de ineditismos. Agora, ficou meio esdrúxula. Dois dos principais atores, responsáveis pelo clima extremista que envenena a disputa, participarão da fase decisiva do primeiro turno como estrelas presas —o Bolsonaro atado ao leito; e o Lula, na cadeia, tentando cacifar o Fernando Haddad. Nunca vi nada tão extravagante. Só o eleitor pode recolocar a política nos eixos.”
Entre os rivais de Bolsonaro, o mais prejudicado com o atentado foi Geraldo Alckmin. Desde o início do horário político no rádio e na TV, há uma semana, a coligação encabeçada pelo presidenciável tucano vinha ocupando pedaços do seu latifúndio eletrônico com ataques a Bolsonaro. A desconstrução do rival é vista como essencial para recuperar eleitores que Alckmin perdeu para o capitão, sobretudo em São Paulo. A despeito disso, um integrante do comando da campanha informou que as estocadas em Bolsonaro serão retiradas temporariamente do ar.
A ideia do tucanato é reativar os ataques quando for possível. Mas os próprios aliados de Alckmin reconhecem que a retomada da estratégia original está condicionada ao boletim médico de Bolsonaro. Um desses aliados traçou uma analogia entre a facada desferida contra o capitão e a morte de Eduardo Campos num acidente aéreo em 2014. “Mal comparando, os dois episódios carregam a marca do emocionalismo”, afirmou.
Quando morreu, Eduardo Campos, então presidenciável do PSB, colecionava algo como 7% das intenções de voto. Foi substituído na cabeça da chapa por Marina Silva. Em 18 de agosto de 2014, o Datafolha divulgou sua primeira pesquisa após o acidente aéreo. Nela, Marina amealhou 21%, contra 20% atribuídos a Aécio Neves e 36% a Dilma Rousseff.
Na pesquisa seguinte, veiculada em 29 de agosto de 2014, Marina já havia empatado numericamente com Dilma na casa dos 34%. Aécio murchou para 15%. Num cenário de segundo turno, Marina prevalecia sobre Dilma com dez pontos de dinanteira: 50% a 40%. Esse resultado fez acender um painel de luzes vermelhas no comitê petista. E o marqueteiro João Santana, com um orçamento anabolizado por verbas sujas da Odebrecht, promoveu uma campanha destrutiva que aniquilou as chances de Marina, restabelecendo a polarização entre petistas e tucanos.
A diferença é que Bolsonaro sobreviveu à facada, transfomando seu martírio num evento de campanha. De resto, diferentemente de Aécio, Alckmin não pode terceirizar os ataques a outro candidato. Na segunda-feira, os pesquisadores do Datafolha voltarão às ruas. Os dados da nova pesquisa serão divulgados à noite. Vão à vitrine as primeiras pistas sobre o rumo da sucessão depois do ataque ao líder das medições de intenção de votos e dos rankings de rejeição.
A ", conveniência" do atentado, Bolsonaro não irá mais aos debates, onde o mesmo cada vez que abria a boca se complicava.
Agora pessoas minimamente inteligentes sabem que quem planta vento colhe tempestade. O discurso do ódio propagado pelo mesmo se concretizou e o agressor virou vítima.
Deve se repudiar totalmente esses atos.
Dias atrás o mesmo BOLSOBARO afirmou que ia "metralhar os ptralhas do Acre e do Brasil junto de todos esquerdopatas".
Data bem simbólica do atentado até mesmo após uma reunião com Bolsonaro e Paulo Guedes com Roberto Marinho Filho, algo assim na véspera do 7 de setembro – onde o glorioso exercíto de Caxias e ovacionado.
Nem sempre o que reluz é ouro no Brasil.
A esquerda cumpre seu papel em distorcer a verdade e adotar teses no estilo teoria da conspiração, com este discurso ela consegue enganar apenas uma meia dúzia de incautos e bitolados, jamais a maioria do eleitorado brasileiro. A resposta pra essa facada do militonto esquerdista virá nas urnas.
Se ódio for pregar defender a sociedade de ladrões, de assassinos, de bandidos inescrupulosos, então ser ladrão, assassino e bandidos inescrupuloso é ter amor no coração, é defensor dos indefesos e da sociedade indefesa. Tem é que parar com esse conceito contrário de quem só tenta defender a sociedade de mau feitores e foras da lei, que é o que Bolsonaro vai lutar após assumir como presidente da república, vá ser um trabalho intermitente.
Sua lógica é a mesma de culpar o uso do vestido curto pelo estupro.
Discurso de ódio mesmo quem sempre protagonizou foi a esquerda nos dividindo, entre pobres e ricos, pretos e brancos, héteros e homos, sudeste e nordeste, e por aí vai, se voltarmos a um passado recente de uns quinze anos, não tínhamos essa frescura, éramos todos brasileiros, todos podiam brincar uns com os outros, depois que a esquerda chegou ao poder nos dividiu, e qualquer humor hoje vira motivo de ação judicial, ninguém pode mais fazer sequer humor. Todos temos que ter muito cuidado ao pronunciarmos qualquer palavra, pois decretaram que todos temos que ter um pensamento único, o patrulhamento do politicamente correto, pois quem não se enquadrar nisso, é um fascista, é um extrema direita, que tipo de sociedade queremos?