A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os números do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta segunda-feira(27). Os casos confirmados chegam a 47.285.
O total de vítimas da covid-19 no RN chega a 1.685, sendo 02 confirmadas nas últimas 24 horas. Em investigação estão mais 190óbitos.
Os casos suspeitos somam 58.226, descartados(73.608) e pacientes recuperados são 22.901(de acordo com dados de sexta).
Apesar da desaceleração na inflação em janeiro, os preços de bens e serviços deverão seguir pressionando a economia brasileira neste ano e o índice deverá estourar o teto da meta estipulada pelo segundo ano seguido. Em 2024, a inflação acumulou alta de 4,83%.
Segundo dados divulgados na última terça-feira (11/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços subiram 0,16% em janeiro, menor taxa para o mês desde 1994, ano da implementação do Plano Real. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou 0,36 ponto percentual em comparação a dezembro de 2024 (0,52%), mostrando desaceleração.
Desaceleração dos preços
O Brasil, no entanto, tem inflação acumulada de 4,56% em 12 meses (de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025) — ligeiramente acima do teto da meta para este ano, que é de 4,50%.
A desaceleração do IPCA no primeiro mês de 2025 foi influenciada, principalmente, pela queda de 14,21% nos preços da energia elétrica residencial. O subitem exerceu o impacto negativo mais intenso (-0,55 ponto percentual) sobre o índice geral.
Entenda a situação da inflação no país
Inflação deverá estourar o teto da meta pelo segundo ano consecutivo, segundo previsões, com certa estabilidade em relação a 2024.
Preços dos alimentos, que têm pressionado a inflação oficial do país, devem recuar neste ano, segundo projeções do governo federal. Ainda assim, os alimentos terão um peso importante no índice.
A inflação de alimentos passou de -0,5% em 2023 para 8,2% em 2024. Houve forte aceleração nos preços de carnes, leite e derivados e café.
IPCA é o termômetro oficial da inflação. O índice mede a variação mensal dos preços na cesta de vários produtos e serviços, comparando-os com o mês anterior. A diferença entre os dois itens da equação representa a inflação do mês observado.
Projeções para a inflação
No mais recente relatório Focus, analistas financeiros subiram pela 17ª semana consecutiva a projeção do IPCA para este ano. A estimativa para a inflação de 2025 passou de 5,51% para 5,58%.
O Ministério da Fazenda também elevou a estimativa oficial para a inflação, de 3,6% para 4,8%. Ainda assim, a pasta projeta que a inflação dos alimentos deverá cair em 2025.
As despesas da União com locação de veículos totalizaram R$ 1,02 bilhão em 2024, sob a Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Trata-se de uma alta real –descontada a inflação– de 25% ante 2023.
O custo é o 2º maior da série histórica, que teve início em 2011. Só perde para 2014, no governo Dilma Rousseff (PT): atingiu R$ 1,08 bilhão naquele ano, em valores corrigidos pela inflação.
O menor valor foi registrado em 2011, também sob Dilma (R$ 137 milhões). A despesa cresceu 387,5% em 2012, na comparação com o ano anterior.
Os gastos com locação de veículos registraram uma queda de 33,2%, de 2018 –último ano do governo de Michel Temer (MDB)– a 2021, já sob a Presidência de Jair Bolsonaro (PL). Parte disso se deve à pandemia de covid, com restrições a deslocamentos.
CUSTEIO DA MÁQUINA
O Poder360 mostrou que a máquina pública federal custou aos brasileiros R$ 62,5 bilhões em 2024. A alta real foi de 3,1% na comparação com 2023, quando atingiu R$ 60,6 bilhões.
Na conta, entram serviços prestados por terceirizados, despesas com gasolina, diárias, passagens e aluguéis. O custo registrado em 2024 é o maior desde 2019. Naquele ano, totalizou R$ 63,1 bilhões.
OUTRO LADO
Este jornal digital procurou na 5ª feira (13.fev.2025), por e-mail, o Tesouro Nacional e o MGI (Ministério da Gestão e Inovação) para obter uma resposta a respeito dos gastos do governo com locação de veículos.
O Tesouro disse que a demanda deveria ser direcionada ao MGI, que não encaminhou um posicionamento sobre o assunto. O ministério também foi questionado sobre os gastos com locação de veículos em 2011 destoarem consideravelmente dos demais anos subsequentes. Não houve resposta.
Mesmo com o emprego nas máximas históricas, o número de ações trabalhistas voltou a crescer. O país continua na liderança mundial do contencioso dessa natureza e teve 2,117 milhões de novas demandas judiciais na primeira instância em 2024, uma alta de 14,1% em relação ao ano anterior.
Não deixa de ser surpreendente, à primeira vista, que haja tamanha judicialização com a economia a plena capacidade e com forte geração de renda.
Uma das razões principais é a alta rotatividade, que também impulsiona os gastos públicos com seguro-desemprego. As regras atuais até favorecem tal comportamento, pois muitas vezes é mais vantajosa a troca, mesmo em condições salariais similares e até em condições piores.
Outro motivo para o aumento das demandas é a decisão de 2021 do Supremo Tribunal Federal (STF) de invalidar dispositivo da reforma trabalhista de 2017.
Segundo o trecho, o perdedor da ação pagaria as custas e honorários advocatícios da parte ganhadora —mesmo quando beneficiário da Justiça gratuita, que é garantida a quem ganha menos de 40% do teto da Previdência Social, ou R$ 3.263 mensais.
Pode-se, ademais, pleitear o benefício apenas com uma declaração de pobreza, sem necessidade de prova. Em três anos, o número de processos aumentou em quase 400 mil.
A garantia da gratuidade é correta para quem de fato não dispõe de meios, mas alguém que litiga de modo abusivo, ou mesmo de má-fé, deve arcar com o risco desse comportamento.
O modelo atual pode incentivar demandas excessivas com a premissa de que não haverá prejuízo numa derrota. Pede-se além do correto para obter alguma coisa, sem perigo de perda.
O Tribunal Superior do Trabalho afirma que tem buscado favorecer conciliações e há possibilidade de homologar acordos entre as partes sem ações judiciais. Segundo o TST, foram promovidos acordos no montante de mais de R$ 7 bilhões em 2023, com recolhimentos previdenciários acima de R$ 1 bilhão.
Mesmo assim, o custo da judicialização excessiva onera a criação de empregos formais, já custosa no país por causa da tributação na folha de pagamento.
Felizmente, outras mudanças da reforma da CLT têm sido preservadas, como a validade de acordos entre as partes que não afrontem as garantias constitucionais, a possibilidade de terceirização e as novas modalidades de contratos, como o intermitente.
São ferramentas que facilitam a saída da informalidade e devem ser incentivadas. Mesmo assim, é recorrente que tribunais trabalhistas desafiem os princípios legais aprovados pelo Congresso, obrigando a repetidos recursos a instâncias superiores.
É evidente que demandas legítimas, que são muitas, devem ter o amparo das cortes, mas a maior tolerância à flexibilidade das relações laborais precisa ser respeitada na prática.
Com o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vivendo uma de suas piores avaliações no momento, especialistas ouvidos pela CNN enxergam um chefe do Executivo que está “deslocado” no tempo e dos dilemas do cotidiano brasileiro.
“Boa parte da explicação tem a ver com um governo deslocado no tempo. O Governo Lula 3 não dialoga com os grandes dilemas da sua época”, afirmou o cientista político Rafael Cortez ao CNN Prime Time.
“A inflação tem um efeito maligno para a popularidade presidencial. […] E a economia brasileira hoje é diferente do que era lá atrás, seja pela taxa de juros, seja do ponto de vista da solução, a sociedade é diferente”, pontuou Cortez.
“O dia não clareia só de uma vez, ele vai clareando aos poucos. Desde o segundo semestre do ano passado mostra uma piora, não é um fenômeno novo. Mas o que surpreendeu é que em 60 dias a popularidade colapsa. Só tem paralelo com a Dilma Rousseff em 2013”, avaliou ao Leonardo Barreto, sócio da consultoria Think Policy.
Barreto observa “várias gafes” por parte da gestão nos últimos meses, que vão desde a relação com o Congresso até a economia. Porém, ressalta, sobretudo, os resquícios da má comunicação do governo sob Paulo Pimenta.
Daqui para frente, o sócio da Think Policy acredita que a agenda do governo será de reverter esse cenário e melhorar a relação com o eleitorado para 2026.
“Acredito que o Lula tem uma questão importante à frente dele que é uma talvez impossibilidade de reverter a situação pelos meios tradicionais. Antes, tentou arrancar um compromisso para que os presidentes de partido o apoiassem, ele queria um nível de disciplina e compromisso”, ponderou Barreto.
“Sem essa perspectiva de renovação de poder que o Datafolha traz, essa situação ficou ainda mais difícil”, concluiu.
Rafael Cortez também ressaltou que o governo enfrenta dificuldades na frente de relacionamento, sobretudo em relação ao Congresso e o andamento do Projeto de Lei do Orçamento de 2025, que segue travado no Legislativo.
“É um governo que tem mais dificuldade de lidar com o Congresso, um presidente mais fraco, especialmente no Orçamento. Está com as mãos mais amarradas”, disse o cientista político.
“Perda de popularidade entre os mais vulneráveis, perde a base que tinha e não consegue sustentar a coalizão de apoio das eleições de 22”, pontuou.
A Comunicação do Governo procurou o blog para esclarecer que os R$ 2,1 bilhões anunciados por Fátima Bezerra se referem ao investimento total do Governo Federal no programa “Minha Casa Minha Vida” no Rio Grande do Norte, e não apenas nas quase 700 unidades habitacionais mencionadas no vídeo dessa sexta-feira (14).
Então trata-se do valor total do PAC no RN, apesar da Governadora deixar a entender no vídeo que seria isso ao citar que ” serão construídas quase 700 casas… das quais 314 para Natal…”.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) aponta que a aprovação de Lula desabou para 24% e é a pior de todos os mandatos dele. 41% dizem que reprovam o governo.
“É a primeira vez que a população está dizendo com todas as letras: o Lula está traindo os mais pobres”, disse o jornalista Octavio Guedes, comentarista da Globo News, em analise no veiculo.
“Domingo passado, Lula estava dando banho em dois jabutis na cachoeira do Palácio [do Planalto]. Isso reforça o quê? A imagem do presidente preocupado com os pobres ou preocupado com dois pets no palácio?”, questionou Octavio.
“Vejo uma estratégia da oposição de desconstruir a imagem de que Lula é o pai dos pobres. Pode explicar um pouco essa queda”, concluiu.
A queda acentuada da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou a 24% de acordo com o Datafolha, surpreendeu uma ala do governo. Ministros dizem sob reserva que uma redução era esperada, mas o patamar tão baixo pegou muitos no contrapé.
Segundo o instituto de pesquisas, Lula nunca havia registrado taxa tão baixa, considerando seus três mandatos. A maior queda entre uma pesquisa e outra foi entre os próprios eleitores do presidente. Nesse segmento, houve redução de 20 pontos percentuais, contra corte de 11 pontos na média geral.
Um auxiliar presidencial diz que isso aponta para tempos difíceis à frente. Isso porque o governo precisará de “cabeça fria” e “serenidade” para navegar num ambiente adverso contando com recursos escassos.
Outro ministro diz que, como a pesquisa é o retrato de um momento, ela não é uma sentença, mas os dados passam importante recado ao governo. Para ele, o Datafolha deixa claro que uma parcela da população está assustada e, por isso, o governo precisa “parar de errar”.
Na visão de aliados de Lula, o resultado da sondagem reflete a crise do Pix, a alta da inflação e os erros de comunicação no ano passado que levaram nervosismo ao mercado.
Por esse motivo, outra ala do governo fala que já era possível antecipar a deterioração na aprovação do presidente. Um ministro lembra que o efeito desses escorregões na popularidade de Lula já vinha sendo apontado por pesquisas anteriores, como Quaest.
A diferença é que o Datafolha, em vez de falar somente em aprovação e desaprovação do governo, classifica-o em “ótimo e bom, “regular” e “ruim e péssimo”, o que deixa mais claro como o apoio ao presidente minguou.
O fato de a maior parte dos eleitores ter migrado para o grupo dos que avaliam o governo como “regular” e não ter encorpado logo de caro o índice de desaprovação foi comemorado. Aliados de Lula dizem que isso facilita a recuperação e há espaço de manobra razoável nos próximos meses. Um deles diz que a rejeição a Lula não está “cristalizada”, o que aponta um caminho para a melhora nos números.
De acordo com um auxiliar presidencial, o “pior já passou” e as sondagens recentes encomendadas pelo Palácio do Planalto já indicam, inclusive, alguma reação na avaliação da população.
O Google pediu desculpas nesta 6ª feira (14.fev.2025) pelos alertas falsos de terremoto que foram enviados a celulares localizados no litoral de São Paulo. Também anunciou que desativou a ferramenta no Brasil para o sistema operacional Android.
“Desativamos prontamente o sistema de alerta no Brasil e estamos investigando o ocorrido. Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas”, disse a empresa em nota.
O Google também disse que o sistema Android de alertas para os tremores usa os próprios celulares dos usuários para detectar os abalos ao enviar as notificações. Segundo a big tech, é uma ferramenta complementar que não substitui nenhum outro sistema de alerta oficial.
“O sistema Android de alertas de terremoto é um sistema complementar que usa celulares Android para rapidamente estimar vibrações de terremotos e oferecer alertas para as pessoas. Ele não foi desenhado para substituir nenhum outro sistema de alerta oficial. Em 14 de fevereiro, nosso sistema detectou sinais de celulares em localização próxima ao litoral de São Paulo e disparou um alerta de terremoto aos usuários na região. Desativamos prontamente o sistema de alerta no Brasil e estamos investigando o ocorrido. Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas.”
ENTENDA
As notificações foram enviadas a celulares na madrugada desta 6ª feira (14.fev). Usuários de Android compartilharam o episódio em publicação no X (ex-Twitter). Segundo as mensagens, o tremor teria magnitude de até 5,5.
A Defesa Civil de São Paulo, no entanto, comunicou em publicação no X que não havia detectado nenhuma ocorrência.
Também nesta 6ª feira (14.fev), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) disse que instaurou um processo administrativo para avaliar o ocorrido.
“Verificada qualquer irregularidade, a agência adotará as providências adequadas junto à empresa responsável, de modo a impedir novos episódios do evento observado, preservando a eficácia e a credibilidade do Defesa Civil Alerta perante a sociedade”, afirmou.
A partir de março, ovos vendidos sem rótulo, seja a granel ou em bandejas, vão precisar ter um carimbo na casca com a data de validade e com o número de registro do estabelecimento produtor.
A determinação faz parte de uma portaria do Ministério da Agricultura, publicada no dia 4 de setembro de 2024, que deu 180 dias para os estabelecimentos se adequarem.
A medida não vale para os ovos que sejam vendidos em estojos ou em bandejas plastificadas com a rotulagem completa, que são os mais comuns em supermercados, explica José Eduardo dos Santos, presidente da organização avícola do Rio Grande do Sul e Conselheiro do Instituto Ovo Brasil (IOB) e da Associação Brasileira de Proteínas Animal (ABPA).
“Já os ovos vendidos ao consumidor final em bandejas, sem a plastificação e rotulagem, precisarão da identificação individual na casca”, reforça Santos.
A nova portaria do Ministério da Agricultura prevê ainda que a tinta utilizada para a impressão ou marcação da casca de ovos deve ser “específica para uso em alimentos, atóxica” e “não constituir risco de contaminação ao produto”.
Defasagem na lei
O presidente da organização avícola do RS conta que a legislação que determina as regras de classificação e embalagens de ovos não era atualizada desde 1991, e que isso era um problema, pois o setor cresceu muito “de lá para cá”.
Nesse processo de expansão, não apenas grandes empresas entraram no mercado, como também pequenos produtores. “Mas não se tinha um regramento muito uniforme, uma estrutura, por exemplo, de rastreabilidade”, conta Santos.
“Essa exigência de carimbo no ovo solto, a granel, vai ajudar muito nas questões sanitárias. Porque, às vezes, a gente precisa saber a procedência de um produto. Se tu não tem a informação, fica bem complicado”, comenta.
A recente declaração da governadora Fátima Bezerra sobre a construção de 689 casas populares, no âmbito do programa “Minha Casa, Minha Vida”, deixou a população intrigada. Segundo o discurso, o projeto será realizado com um investimento de R$ 2,1 bilhões.
Contudo, ao fazer os cálculos, o custo por unidade habitacional alcança a impressionante marca de R$ 3.047.899,85 por casa.
Esse valor é extremamente alto para um projeto de habitação popular, levantando questionamentos sobre a empolgação da Governadora ou veracidade dos números apresentados.
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