
No total, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) encontrou 60 mil brasileiros que declararam viver com alguém do mesmo sexo. Especialistas e militantes de movimentos gays afirmam que, provavelmente, o número de homossexuais é muito maior. Além dos dados contemplarem apenas os casais que moram sob o mesmo teto, há a questão da subdeclaração. “Muitas pessoas ainda têm medo e timidez de se declarar”, explica Franco Reinaudo, da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo.
Em segundo e terceiro lugar na lista das capitais estão Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde 0,10% e 0,09% dos habitantes, respectivamente, dizem viver com alguém do mesmo sexo. O quarto lugar é de São Paulo, com 0,67%. Em números absolutos, porém, a capital paulista lidera de longe o ranking – são 7.527 gays e lésbicas nessa condição, quase 13% de todos os que se declararam em todo o País. Esse número, até mesmo, mostra como os dados do Censo podem estar subestimados – a Prefeitura de São Paulo estima que cerca de 1 milhão de homossexuais vivam na cidade, vários deles vindos do interior para se assumir na capital.
Em Florianópolis, porém, a explicação principal é outra. “Existe o fenômeno do gay que vem das pequenas cidades de Santa Catarina, mas Floripa é conhecida como a cidade mais ‘gay friendly’ do País. Tem gente que vem de Porto Alegre, de São Paulo e até de outros locais do mundo”, diz Tiago Silva, organizador da Parada da Diversidade catarinense. Ele diz que outro diferencial da cidade é o alto grau de tolerância da população heterossexual. “O índice de violência homofóbica em Florianópolis é quase zero. E isso também acontece em outros pontos com maior concentração de gays e lésbicas do Estado, como Balneário Camboriú, no litoral norte, e Criciúma, cidade próxima das praias do litoral sul.”
A jornalista Ana Carolina Gonzaga, de 24 anos, concorda. “Florianópolis tem uma população muito tolerante, ao contrário de muitas capitais do Brasil em que o preconceito predomina”, afirma. Ela é natural da cidade e vive há cinco anos com a paulistana Suzana Santos, de 25 anos. “Tenho inúmeras amigas e amigos que vieram de outros Estados para nos visitar e por aqui ficaram por se identificarem com a cidade e sua tolerância”, conta Ana Carolina.
Diferenças. Se for levado em conta todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, é a cidade de Maricá, na região metropolitana do Rio, que tem o maior porcentual de homossexuais (0,12%). “Esse dado é muito revelador. Maricá não possui uma cultura gay como há no Rio, com baladas, ONGs etc. São pessoas que nasceram lá e assumiram sua homossexualidade além das fronteiras culturais da capital”, diz Cláudio Nascimento, coordenador do programa estadual Rio Sem Homofobia.
O ranking das grandes cidades também mostra a diferença da concentração de homossexuais nas cinco regiões brasileiras. Dos 10 municípios com mais gays e lésbicas, oito são das regiões Sul e Sudeste – apenas Marituba (PA) e Parnamirim (PE) são as exceções. Na outra ponta da lista, estão cinco cidades do Norte e do Nordeste – em Cametá (PA), apenas 2 dos seus 120 mil habitantes se declararam ao Censo. Entre os Estados com mais gays, de maneira geral, apenas Rio Grande do Norte e Ceará estão nos dez mais fora do eixo Sul e Sudeste. Já entre os que registraram menos homossexuais, o único das Regiões Sul e Sudeste é Minas.
Na minha rua tem mais que Floripa, é bom demais Júnior!!!
Parnamirim-RN dá de goleada no Estado.
Aqui é 01 hétero pra cada 3 gays.
COMO ADVOGADA MILITANTE NA CAPITAL CATARINENSE, FIQUEI MUITO FELIZ COM A APROVAÇÃO NO CONGRESSO DA LEI QUE PROTEGE AS RELAÇÕES HOMOAFETIVAS, POIS ELES SÃO DIGNOS DE RESPEITO E CONSIDERAÇÃO DA POPULAÇÃO, POIS PAGAM SEUS IMPOSTOS E ASSUMEM SUAS OPÇÕES SEXUAIS. ALIÁS, BEM AO CONTRÁRIO DE MUITOS HOMENS QUE SE DIZEM "MACHO",….E NÃO POSSUEM O MÍNIMO RESPEITO PELAS MULEHRES. PARABÉNS AOS GAYS NO GERAL.
Esse número do RN deve está concentrado entre o eixo Japecanga-Goianinha…
Falou eu gay as colegas bichas já aparecem pra contribuir com mais dados . Falam com autoridade
Tenho certeza que a proporção seja praticamente a mesma em todo o país, aliás, em todo o mundo, pois existem muito mais indícios que a questão homossexual é biológica e não opcional, o que tende a guardar proporções de ocorrência entre populações humanamente conectadas.
A pesquisa, acredito que muito mais retrata as regiões a que estes se sentem mais a vontade em revelar sua condição, de qualquer forma as religiões cegamente combaterão que ser gay seja um fator vindo já desde o “nascimento”, como os estudos estão próximos de provar, e isto derrubaria muito das PREGAÇÕES DE CURA DE SEXUALIDADE, que são uma forte opressão a algo que não vai mudar, acredito que com o fator biológico provado, o preconceito vai diminuir, a sociedade de preconceitos deixaria de buscar formas de educar para combater.
A resposta que encontramos quando os homossexuais tentam explicar quando se descobriram nesta condição é que eles todos respondem que são assim desde que se entendem como gente e isto é algo para ser aceito, ou como dizia uma amigo meu com seu bom humor …eita vai sobrar muié pra nós!! então viva os gays!