O presidente da FNKI (Federação Norteriograndense de Karatê Interestilos) Marcos Patriota, e sua delegação, composta de três ônibus, já estão prontos para o Campeonato Brasileiro de Karatê Interestilos, maior evento do Brasil na modalidade, com a presença confirmada de 20 estados, e mais de 1000 atletas, que acontecerá em Fortaleza-CE nos dias 01,02 e 03/11.
O RN tem grande tradição no Karatê,e no último campeonato em 2012, ficou na terceira colocação geral, onde delegações com o triplo de atletas ficaram para trás.
“Em 2013 os atletas vão brilhar, temos chances e pretendemos voltar com muitas medalhas”, comentou o presidente Marcos Patriota. Este evento vale o bolsa atleta,em que a CBKI-Confederação Brasileira de Karatê Interestilos é a única no RN a ser contemplada.
O comércio de Natal tem mudanças durante o feriado de Tiradentes na segunda-feira (21).
Parte do comércio vai fechar, enquanto outros estabelecimentos vão abrir em horários diferentes do normal.
As mudanças foram anunciadas pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal para ajudar os consumidores a planejarem suas atividades e compras.
Funcionamento no feriado de Tiradentes (21)
Comércios de rua
Lojas do Alecrim: Fechadas
Lojas do Centro da Cidade: Fechadas
Lojas da Zona Norte: Abertura facultativa das 8h às 13h.
Shoppings
Natal Shopping
Alimentação e lazer : 11h às 21h
Lojas e Quiosques: 12h às 21h
Academia Bodytech: 9h às 15h
Alpendre: 11h às 21h
Cinema: conforme programação
Midway Mall
Abertas a praça de alimentação e lazer das 11h às 22h;
Lojas e quiosques abertos
Cinemark aberto conforme programação;
Supermercado Pão de Açúcar das 11h às 22h;
Praia Shopping
Praça de Alimentação: 11h às 21h
Lojas e Quiosques: 14h às 20h
Cinema: conforme programação no site do Moviecom
Shopping Cidade Jardim
Alimentação: a partir das 12h
Lojas e quiosques: das 14h às 20h
Americanas e Cacau Show
Shopping Cidade Verde
Lojas: 15h às 20h
Praça de Alimentação: 12h às 20h
Partage Norte Shopping
Praça de Alimentação/Lazer: 11h às 22h
Lojas/Quiosques: 15h às 21h
Âncoras e Megalojas: 13h às 21
Supermercado: 7h às 22h
Academia funcionará das 8h às 22h
Cinema, conforme a programação em cartaz.
João Amoêdo, fundador e ex-presidente do Partido Novo, teceu críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista ao canal do YouTube do Poder360, publicada neste domingo, 20. O empresário classificou a atual administração como “medíocre”.
Amoêdo, que apoiou Lula no segundo turno das eleições de 2022, expressou arrependimento pela falta de renovação e iniciativa no governo. Ele afirmou que a política fiscal está sendo negligenciada, levando a juros altos e perda de poder de compra.
“A pauta da responsabilidade fiscal, fundamental para combater a inflação, foi deixada de lado”, disse Amoêdo. “Nunca teve prioridade por parte do governo.”
O fundador do Novo elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela “transparência”. Contudo, o empresário afirmou que Haddad enfrenta limitações em seu papel e é frequentemente “sabotado” pelo próprio presidente e por membros do Partido dos Trabalhadores (PT).
Para melhorar a administração, Amoêdo sugeriu que Lula anuncie publicamente que este será seu último mandato e que explore as oportunidades comerciais decorrentes de mudanças tarifárias nos Estados Unidos.
Amoêdo deixou o Partido Novo
Amoêdo explicou que deixou o Novo em 2022 porque, segundo ele, o partido se aproximou do ex-presidente Jair Bolsonaro por motivos eleitorais. Sua filiação foi suspensa depois de declarar apoio a Lula.
“O Novo era uma esperança de renovação na política brasileira, mas perdeu isso”, disse. “Hoje, não há ninguém no partido que eu admire.”
Ele reiterou que não se arrepende de ter apoiado Lula, chamando seu voto de “necessário naquele momento”. Na entrevista ao Poder360, Amoêdo discutiu temas de interesse público, como o aborto, ao defender que o debate deve ocorrer no Congresso.
Sobre as cotas raciais e sociais, Amoêdo defendeu a manutenção do sistema, mas com uma reavaliação de sua eficácia e considera que algumas cotas não fazem mais sentido. Ele também defendeu a privatização de estatais como a Petrobras e a Caixa Econômica Federal, ao dizer que o governo não deveria gerir empresas desse tipo.
Além disso, Amoêdo apontou a necessidade de maior flexibilidade nas leis trabalhistas, o que acredita que poderia estimular o mercado e beneficiar os trabalhadores. Sobre a Proposta de Emenda à Constituição do fim da escala 6×1, ele avaliou que o Brasil ainda não está preparado para adotar esse modelo por causa da atual produtividade.
O conclave é o processo pelo qual os cardeais da Igreja Católica se reúnem para escolher o novo papa quando a sede papal se torna vaga.
Atualmente, o Brasil possui oito cardeais que podem participar dessa eleição e têm chances de ser escolhidos como pontífices.
Cardeais brasileiros no conclave: quem são?
1. Dom Odilo Scherer – Arquidiocese de São Paulo (SP)
Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, é um dos cardeais mais influentes do Brasil. Nomeado cardeal por Bento XVI em 2007, ele tem ampla experiência pastoral e administrativa.
Além disso, é uma figura chave no diálogo inter-religioso e nas questões sociais da Igreja no Brasil, o que o coloca como uma possível liderança no conclave.
2. Dom Orani João Tempesta – Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ)
Arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009, Dom Orani João Tempesta foi nomeado cardeal por Papa Francisco em 2014.
Ele tem se destacado pelo seu trabalho pastoral, especialmente em grandes celebrações religiosas e na organização da Jornada Mundial da Juventude. Sua atuação em questões sociais também o torna uma figura de relevância para o conclave.
3. Dom Paulo Cezar Costa – Arquidiocese de Brasília (DF)
Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília desde 2019, foi nomeado cardeal por Papa Francisco em 2022.
Sua atuação na Arquidiocese de Brasília e sua presença ativa nas questões religiosas e sociais do Brasil o colocam como uma das vozes mais importantes entre os cardeais brasileiros.
4. Dom Leonardo Ulrich Steiner – Arquidiocese de Manaus (AM)
Arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Ulrich Steiner foi nomeado cardeal em 2022.
Ele é especialmente reconhecido por seu trabalho na missão evangelizadora da Amazônia e pela sua defesa de questões ambientais e sociais na região, características que podem ser valorizadas no conclave.
5. Dom Sergio da Rocha – Arquidiocese de Salvador (BA)
Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador e cardeal desde 2016, tem uma longa trajetória de serviço pastoral, com destaque para a defesa dos pobres e marginalizados.
6. Dom Jaime Spengler – Arquidiocese de Porto Alegre (RS)
Nomeado cardeal em 2016, Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, tem se destacado por seu trabalho com as comunidades e seu compromisso com a renovação da Igreja. Ele também tem se envolvido ativamente nas questões sociais e políticas da região Sul do Brasil.
7. Dom Raymundo Damasceno Assis – Emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP)
Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal emérito da Arquidiocese de Aparecida, é uma figura de grande importância na Igreja Brasileira.
Sua vasta experiência pastoral e sua contribuição para o episcopado brasileiro o tornam uma referência no contexto eclesial do Brasil.
8. Dom João Braz de Aviz – Emérito de Brasília (DF)
Cardeal emérito de Brasília, Dom João Braz de Aviz foi nomeado cardeal por João Paulo II em 2001 e tem se destacado no trabalho com vocações religiosas. Sua experiência internacional e seu papel na Congregação para os Institutos de Vida Consagrada são aspectos que podem influenciar sua participação no conclave.
Responsáveis por fiscalizar o uso do dinheiro público, os tribunais de Contas estaduais têm registrado remunerações mensais acima do teto constitucional para seus conselheiros em ao menos 22 unidades da federação, como aponta levantamento do GLOBO com base nos contracheques disponibilizados nos portais de transparência entre janeiro e março de 2025. Os dados mostram que, embora o limite para vencimento bruto do funcionalismo público esteja fixado em R$ 46.366,37 — equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) —, os valores pagos mensalmente a integrantes dessas cortes ultrapassam com frequência esse patamar.
Segundo os contracheques analisados, a remuneração média bruta mensal dos conselheiros nos estados foi de R$ 69,7 mil no primeiro trimestre do ano. Em alguns casos, o valor médio supera os R$ 100 mil, como nos tribunais de Contas de Alagoas, Roraima e Pernambuco. Em Alagoas, por exemplo, um conselheiro recebeu R$ 180 mil em um único mês, somando vencimentos básicos, gratificações por função e auxílio-saúde.
Esses montantes são compostos por uma parte fixa — o salário-base, que varia de acordo com o estado, entre R$ 37 mil e R$ 41 mil — e uma série de adicionais classificados como verbas indenizatórias. Entre os mais recorrentes estão auxílio-saúde, gratificações por acúmulo de função, licença-prêmio, indenizações retroativas e outros penduricalhos.
O pagamento dessas verbas encontra respaldo em decisões do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que entendem que o teto constitucional se aplica apenas aos subsídios e vencimentos de caráter remuneratório, sem considerar cifras de natureza indenizatória. Além disso, por não serem considerados salários, os valores indenizatórios não estão sujeitos à incidência de Imposto de Renda nem de contribuição previdenciária.
Verbas contestadas
Apesar disso, o STF já se posicionou contra a inclusão de alguns desses auxílios como verbas indenizatórias. Em 2023, o plenário da Corte considerou inconstitucional o auxílio-aperfeiçoamento profissional concedido em Minas Gerais a juízes estaduais para a aquisição de livros jurídicos, digitais e material de informática.
No Congresso, diferentes projetos já foram apresentados para rever essas normas, mas sem sucesso. Em 2016, o então senador José Aníbal (PSDB-SP) protocolou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que todos os valores pagos aos servidores, independentemente de serem remuneratórios ou indenizatórios, ficassem abaixo do teto constitucional. O texto foi arquivado em 2022.
Entre especialistas em Direito Público e Administração Pública, o tema também suscita controvérsias. Para alguns juristas, a interpretação adotada pelo STF e pelo CNJ — ao permitir que verbas indenizatórias fiquem fora do limite constitucional — cria brechas que enfraquecem os mecanismos de controle da remuneração no serviço público.
Foto: Editoria de Arte/O Globo
“Ao dizer que são indenizações, vira um artifício para pagar remunerações acima do teto. Essa lógica foi levada às últimas consequências e passou a ser uma fraude chancelada pelo STF. Hoje, servidores dobram, triplicam suas rendas com esses benefícios”, afirma Conrado Hübner Mendes, professor de Direito Constitucional da Universidade de São Paulo (USP).
Procurados, diversos tribunais afirmaram que os pagamentos observados estão em conformidade com as leis vigentes e decisões dos órgãos superiores. Em nota, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), por exemplo, informou que “os demais valores, que eventualmente excedam esse limite, decorrem do pagamento de verbas de natureza indenizatória, baseadas em lei”. Posicionamentos semelhantes foram adotados por outras cortes, como as do Paraná, Acre e Paraíba. Estados como Ceará e Mato Grosso frisaram ainda que seguem a transparência pública por disponibilizarem os contracheques.
Em resposta, o TCE-RN disse o seguinte:
O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN) esclarece que todos os pagamentos efetuados aos membros, procuradores e servidores são realizados em estrita conformidade com a legislação vigente e fundamentados em posições consolidadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), sempre respeitando a disponibilidade orçamentária e os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Registre-se que os membros dos Tribunais de Contas possuem direitos e prerrogativas equivalentes aos da Magistratura, conforme os artigos 73 e 75 da Constituição Federal. A simetria remuneratória é prevista constitucionalmente e respaldada por jurisprudência pacífica do STF e do CNJ.
Morto nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, o papa Francisco visitou o Brasil em julho de 2013 para participar da Jornada Mundial da Juventude. Foi uma semana intensa de atividades, cujo ponto alto foi uma missa em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Mais de 3,5 milhões de pessoas foram à Jornada Mundial da Juventude. Segundo o Ministério do Turismo, foi a maior movimentação oficial de visitantes em uma única cidade do Brasil até hoje.
Antes de chegar no Rio de Janeiro, Francisco visitou a Basílica de Aparecida, onde permaneceu por poucas horas. Durante a sua passagem pelo Brasil, o papa Francisco voltou a incentivar que os jovens sejam os protagonistas de mudanças sociais na sociedade e defendeu o casamento.
Francisco pediu à multidão na Praia de Copacabana que não ficasse “trancafiada” e assumisse uma missão missionária e de fortalecimento da Igreja, em especial na América Latina. “A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam”, disse aos fiéis.
Em plena Favela da Varginha, no Rio, ele fez um dos discursos de cunho social mais importantes de seu pontificado e convocou os jovens a continuar pressionando por melhorias. Francisco atacou a estratégia de “pacificação” das favelas no Rio de Janeiro, alertando que, enquanto a desigualdade social não for resolvida, “não há paz duradoura”.
Ele ainda manifestou seu apoio a todos aqueles no Brasil que lutam por mudanças sociais, em uma referência aos protestos que ganharam as ruas do País em junho daquele ano.
O papa Francisco passou seus últimos dias a serviço da Igreja, participando o máximo que pôde da celebração da Páscoa, o ponto alto do calendário cristão.
O pontífice de 88 anos não liderou os principais serviços da Semana Santa e da Páscoa, mas fez breves aparições no fim de semana, incluindo passar 30 minutos em uma prisão em Roma na quinta-feira (17) e fazer uma visita à Basílica de São Pedro na noite de sábado (19).
E então, na manhã de domingo (20), ele pôde oferecer a bênção “Urbi et Orbi” à “Cidade [de Roma] e ao Mundo”, enquanto um assessor lia seu discurso. Somente o papa pode oferecer essa bênção, que inclui a oferta de uma indulgência, a remissão dos efeitos dos pecados.
Mais tarde, ele saudou a multidão entusiasmada na Praça de São Pedro a partir do papamóvel, a primeira vez que o fez desde sua hospitalização. Ele também se encontrou brevemente com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, o último dignitário cívico estrangeiro a se encontrar com o Papa Francisco.
“É bastante extraordinário que, após o ponto mais alto do ano litúrgico da Igreja, no ponto mais alto, o papa então faleça, e isso é, de certa forma, bastante apropriado, porque, claro, a mensagem da Páscoa é sobre a morte e a nova vida”, disse o correspondente da CNN no Vaticano, Christopher Lamb, de Roma.
Os últimos dias de Francisco foram realmente dedicados a servir a Igreja, a continuar seu ministério até o fim. Ele não renunciou, como alguns especularam (que faria). Ele sempre demonstrou sua determinação de ir até o fim, de servir até o último momento.
Duas mulheres, de 28 anos, foram presas na noite do último sábado (19), após desembarcarem portando 191 canetas de Mounjaro, injetável utilizado por diabéticos tipo 2, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, em um voo vindo de Lisboa, Portugal.
Segundo a Receita Federal, as brasileiras são de Goiânia, e informaram residir em Londres, Inglaterra.
O medicamento é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde setembro do ano passado, porém para importação é necessária a autorização do Ministério da Saúde.
“A importação de medicamentos no Brasil está sujeita a regras de legislação, depende se o destino é para uso pessoal ou comercial e se há registro no país. Para o uso pessoal, dependendo do tipo de medicamento, é possível importar sem registro, desde que não contenham substâncias controladas e sejam para consumo próprio, não para comercialização”, afirmou Erno Edison Cunha, chefe da Seção de Vigilância Aduaneira do Salgado Filho
Com uma das passageiras foram encontradas 95 canetas do medicamento. Com a outra, havia mais 96, totalizando 191 unidades de 15mg cada.
Ao serem questionadas sobre o transporte ilegal dos medicamentos, as duas alegaram desconhecer as regras brasileiras devido a viverem fora do país.
Elas foram autuadas em flagrante e levadas até a Polícia Federal para os trâmites legais, ficando à disposição da Justiça Federal.
O Palácio do Planalto aposta no encontro que Lula terá com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes partidários da Casa, após o feriado, para barrar o avanço do projeto da anistia.
Segundo auxilires presidencias, Lula e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, pretendem aproveitar a reunião para tentar convencer os líderes dos partidos da base a barrarem a proposta.
Como mostrou a coluna do Igor Gadelha, em mais uma estratégia para melhorar a relação com o Congresso Nacional, Lula pretende realizar um encontro com Motta e outros deputados após o feriado da Páscoa.
A agenda será semelhante ao encontro do presidente da República com Davi Alcolumbre (União-AP) e senadores, ocorrido em 2 de abril, na residência oficial do presidente do Senado.
Argumentos contra a anistia
À coluna, Gleisi afirmou, na semana passada, que a estratégia do governo é convencer os deputados, por meio do diálogo, da “gravidade política, jurídica e institucional” que o projeto da anistia representaria.
“O governo não está numa operação de retaliação, mas está, sim, mostrando aos deputados a gravidade política, jurídica e institucional que significa apoiar esse projeto”, disse a ministra.
Na Câmara, deputados governistas também pretendem argumentar com Motta que há uma fila com mais de dois mil pedidos de urgência na Casa aguardando para serem votados antes da anistia.
Com o argumento, o objetivo de lideranças governistas é fazer com que o requerimento de urgência do PL da Anistia fique esquecido, assim como outras propostas que estão na fila.
O extrema esquerda pensa que sem anistia terá alguma chance nas eleições de 2026, tem não, com anistia ou sem anistia a extrema esquerda tá fora da disputa.
Enquanto isso, vão soltando os traficantes e importando bandidos do exterior, como foi o caso da peruana. Ainda utilizam avião da FAB. Mas é o que o sistema dispõe pra enganar os bestas, o golpe forjado. Até hoje a estocadora de vento, na boca da esquerda, sofreu um GÓPI.
A morte do papa Francisco coloca a Igreja Católica em um período conhecido como “Sé vacante”. Durante esta fase, o Vaticano dá início aos preparativos para o funeral do pontífice e para a escolha de um novo líder.
Francisco tinha 88 anos e ficou 12 anos à frente da Igreja Católica.
Com a morte do papa, agora a Igreja passa a ter uma espécie de governo temporário. Parte dos religiosos que compõem a cúpula do governo do Vaticano perde suas as funções, e decisões urgentes ficam a cargo de um Colégio dos Cardeais.
Durante a Sé vacante, que é o período em que os católicos ficam sem um papa, o camerlengo conduz os trabalhos da Igreja e prepara a transição de governo. Ele também ajuda a organizar o Conclave, que elegerá um novo líder. Atualmente, o cargo é ocupado pelo cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell.
Antes disso, no entanto, a Igreja seguirá uma série de ritos, com destaque para as cerimônias fúnebres de Francisco.
1. Como é feito o funeral?
Após a morte do papa, o funeral é feito seguindo a “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, que é um livro litúrgico que determina como serão as cerimônias fúnebres do pontífice. As normas foram aprovadas por Francisco em abril de 2024 e publicadas em novembro do mesmo ano.
O primeiro rito é a confirmação da morte, realizada pelo camerlengo — o cardeal responsável por administrar a Igreja durante o período de Sé Vacante. Ele chamará o papa pelo nome três vezes. Se não houver resposta, o óbito será oficialmente declarado.
Antigamente, esse rito era feito com o uso de um martelo de prata, com o qual o camerlengo batia suavemente na testa do pontífice. A prática, porém, caiu em desuso.
Depois da confirmação do óbito, o camerlengo retira o “Anel do Pescador” da mão do papa, que é destruído com um martelo. O procedimento simboliza o fim do papado. O quarto do papa também é fechado e selado.
O corpo do pontífice é colocado em um caixão de madeira e levado para a Basílica de São Pedro, onde será velado. Antes, havia uma passagem pelo Palácio Apostólico, mas essa etapa foi eliminada pelas novas regras.
Na Basílica, o corpo do papa será exposto diretamente no caixão, e não mais de um alto esquife — que é uma espécie de estrado elevado.
Francisco também determinou que o próprio caixão fosse mais simples. Antigamente, o papa era colocado em três caixões, feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Agora, a urna terá apenas uma estrutura de madeira revestida por zinco.
Pelas regras da Igreja, o enterro do papa deve ocorrer entre quatro e seis dias após a morte. Ao contrário de outros pontífices, Francisco pediu para ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, em vez da Basílica de São Pedro.
Missas serão celebradas por nove dias consecutivos, seguindo a tradição dos “novendiales”, que é um período de luto e oração pela alma do papa.
2. Quando começa a escolha para o novo papa?
A escolha do novo líder da Igreja Católica começa entre 15 e 20 dias após a morte do papa. Durante esse período, o Vaticano convoca o chamado Colégio dos Cardeais, com religiosos do mundo inteiro. Atualmente, 252 cardeais integram esse grupo, incluindo oito brasileiros.
E, desse grupo, 138 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a participar da eleição do novo papa, sendo sete brasileiros.
Antes do início da votação para eleger um novo papa, chamada de Conclave, o Colégio dos Cardeais participa de reuniões chamadas “Congregações Gerais”. Nesses encontros, os religiosos votam para decidir questões governamentais da Igreja.
As congregações ocorrem diariamente e começam antes mesmo do fim dos “novendiales”, período de nove dias de missas em memória do papa falecido.
Uma das primeiras decisões tomadas nesses encontros é o estabelecimento do dia, da hora e do modo como o corpo do papa será levado para a Basílica de São Pedro para ser exposto aos fiéis.
Os cardeais também organizam os detalhes do Conclave e auxiliam na preparação dos ambientes de votação e dos aposentos para acomodar os religiosos, além de definir a data para o início da eleição.
3. Quem governa a Igreja neste período?
Após a morte do papa, o governo fica confiado ao camerlengo, que é responsável pela administração dos bens e do Tesouro do Vaticano. Atualmente, o cargo é ocupado pelo cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell.
Entre as funções do camerlengo está a organização da transição durante a Sé Vacante, o período em que a Igreja Católica fica sem um pontífice. Ele também é responsável por atestar a morte do papa e assumirá temporariamente o Palácio Apostólico, residência oficial do papa.
Enquanto o camerlengo mantém a autoridade administrativa, cabe ao Colégio dos Cardeais discutir assuntos comuns ou inadiáveis da Igreja.
O Colégio dos Cardeais fica impedido de fazer mudanças profundas na estrutura da Igreja Católica, como a alteração ou correção de leis determinadas pelos papas.
Além disso, quando o papa morre, quase todos os religiosos que ocupam cargos na cúpula do Vaticano deixam suas funções, como o Cardeal Secretário de Estado e os responsáveis pelos departamentos do governo, chamados de Dicastérios da Cúria Romana.
4. Como funciona o Conclave?
A palavra “conclave” vem do latim cum clavis e significa “fechado à chave”. É por meio dele que a Igreja Católica elege o novo papa.
Durante os dias de eleição, cardeais do mundo todo ficam fechados dentro do Vaticano, em uma área conhecida como “zona de Conclave”. Eles também fazem um juramento de segredo absoluto sobre o processo.
Atualmente, 138 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a participar da eleição, sendo sete brasileiros. Veja a seguir:
Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.
Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.
Todos os cardeais que participam da eleição ficam impedidos de utilizar qualquer meio de comunicação com o exterior. Ou seja, eles não podem usar telefones, ler jornais ou conversar com pessoas de fora do Vaticano. Essas medidas foram adotadas para evitar que a votação seja influenciada.
As votações acontecem dentro da famosa Capela Sistina. Para ser eleito, um cardeal precisa receber dois terços dos votos que — são secretos e queimados após a contagem.
Ao todo, até quatro votações podem ser realizadas diariamente, sendo duas pela manhã e duas à tarde. Se, depois do terceiro dia de conclave, a Igreja continuar sem papa, uma pausa de 24 horas é feita para orações. Outra pausa pode ser convocada após mais sete votações sem um eleito.
Caso haja 34 votações sem consenso, os dois mais votados da última rodada disputarão uma espécie de “segundo turno”. Ainda assim, será necessário atingir dois terços dos votos para que um deles seja eleito.
Quando um cardeal é eleito, a Igreja questiona se ele aceita o cargo de papa. Se ele concordar, o religioso também precisa escolher um nome. Em seguida, ele é levado para um ambiente conhecido como “Sala das Lágrimas”, onde veste as vestes papais.
Por fim, o novo papa é anunciado à multidão que aguarda na Praça de São Pedro. O pontífice é apresentado diretamente da sacada da Basílica, onde é proclamada a famosa frase “Habemus Papam” (“Temos um Papa”).
5. Quais os significados das fumaças?
Uma maneira tradicional de anunciar a escolha de um novo papa é por meio da fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina. Se for branca, significa que a Igreja tem um novo pontífice. Por outro lado, se for escura, uma nova votação será realizada.
A fumaça é resultado da queima dos votos dos cardeais reunidos no Conclave. Para garantir a cor correta, substâncias químicas são adicionadas à combustão.
Em 2013, o Vaticano esclareceu que a fumaça escura era produzida por uma mistura de clorato de potássio, antraceno e enxofre, enquanto a branca é resultado da queima de clorato de potássio, lactose e colofônio.
A chaminé responsável pela liberação da fumaça funciona por meio de um sistema eletrônico, e os compostos químicos ficam armazenados em cartuchos específicos.
Além da fumaça branca, a eleição do novo papa é confirmada pelo toque dos sinos da Basílica de São Pedro.
Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires no dia 17 de dezembro de 1936, em uma família de origem italiana. Era o mais velho de cinco filhos e foi criado no bairro portenho de Flores.
Até se tornar pontífice, ele percorreu um longo caminho na Igreja Católica, foi arcebispo na capital argentina e marcou a história do país.
Como seus avôs sempre conversavam no idioma nativo, ele afirma que o piemontês, dialeto italiano, foi sua língua materna. Esse era apenas um dos seus vínculos com a Europa: as notícias da Segunda Guerra Mundial no rádio e a reação dos pais ao escutarem sobre as atrocidades de Adolf Hitler o marcaram quando pequeno.
Mas a infância de Bergoglio, no bairro portenho de Flores, foi profundamente argentina. Todos os domingos, ele ia com toda a família assistir aos jogos do San Lorenzo de Almagro, clube no qual o pai jogava basquete e do qual ele se tornou torcedor apaixonado.
O clube foi fundado por Lorenzo Massa, um padre. Ele também frequentava a missa com a avó Rosa na Basílica de San José de Flores e estudou em algumas escolas católicas. No internato salesiano, aos 12 anos, sentiu pela primeira vez a vocação sacerdotal.
Na autobiografia “Vida – Minha História Através da História”, lançada em abril de 2024, Francisco conta que chegou a conversar com um padre do internato sobre isso e fez algumas perguntas, mas que o desejo permaneceu adormecido, até se manifestar definitivamente nos anos 1950.
Ele conta, inclusive, que chegou a ter uma namorada. Bergoglio a descreve como “uma menina muito doce, que trabalhava no mundo do cinema e que depois casou-se e teve filhos”.
Depois dela, já no seminário, ele teve “uma pequena paixão”. “É normal, ou não seríamos seres humanos”, explicou no livro, relatando que a conheceu no casamento de um tio e ficou encantado.
“Ela virou minha cabeça com sua beleza e inteligência. Por uma semana, fiquei com sua imagem na mente, e foi difícil conseguir rezar! Depois, felizmente, passou e me dediquei de corpo e alma à minha vocação”, relata, qualificando o episódio como uma “provação”.
Na adolescência, Bergoglio se formou em técnico em química pela Escola Técnica Industrial e chegou a fazer estágio em um laboratório de análises químicas.
Mas em 21 de setembro de 1953, quando estava a caminho de um encontro com amigos para um piquenique, sentiu necessidade de entrar na Basílica de Flores, que costumava frequentar.
Durante a confissão, ele conta que “algo estranho aconteceu”, mudando sua vida para sempre: “Eu estava maravilhado por ter encontrado Deus subitamente. Ele estava lá me esperando, antecipou-se a mim”, descreveu em sua autobiografia.
“Mais do que um piquenique com os amigos! Eu estava vivendo o momento mais bonito da minha vida, estava me entregando totalmente nas mãos de Deus!”, detalhou no livro.
Francisco não falou com ninguém da família do chamado ao sacerdócio até pegar seu diploma. Também não contou para os amigos, com os que jogava bilhar, falava de política e dançava tango. Mas em 1955, quando já tinha que escolher faculdade, decidiu conversar com o pai.
Segundo Francisco, ele ficou contente. O temor era contar para a mãe. “Sabia que ela não aceitaria minha escolha, e por isso, inventei que estudaria Medicina”, explicou. Mas um dia, limpando a casa, ela viu seus livros de teologia, e não aceitou bem a revelação.
Apesar do pedido materno para que ele fizesse uma faculdade e depois decidisse, Bergoglio entrou no seminário arquidiocesano aos 19 anos.
Papel na ditadura
Uma das grandes polêmicas que o envolvem se refere justamente ao seu papel na ajuda a perseguidos políticos da ditadura. Ele chegou a ser acusado, na Argentina, de omissão e até colaboração na prisão dos padres jesuítas Orlando Yorio e Francisco Jalic, em 1976.
Em sua autobiografia, o papa diz que a acusação é caluniosa e conta que falou com o ditador Jorge Rafael Videla e Emilio Massera, outro líder da junta militar que governava o país, para interceder pelos jesuítas. Eles acabaram soltos após cinco meses de prisão e torturas.
Ele também relata ter feito contatos para a libertação de outro catequista, e que chegou a ajudar um perseguido parecido com ele a se disfarçar de padre e fugir da Argentina com sua carteira de identidade.
“Arrisquei muito daquela vez porque, se o tivessem descoberto, sem dúvida o teriam assassinado e vindo atrás de mim”, contou.
Ascensão na Igreja
Em 20 de maio de 1992, o papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires. Nesse período, intensificou o trabalho pastoral dedicado aos mais pobres.
Foi nomeado cardeal por João Paulo II, em 2001. Ao receber a notícia, convenceu centenas de argentinos a não viajarem para Roma. Em vez de ir ao Vaticano celebrar a nomeação, pediu que dessem o dinheiro da viagem aos pobres.
Também presidente da Conferência Episcopal Argentina entre 2005 e 2011, ele liderou a Igreja Católica do país e virou o principal rosto da oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Bergoglio discursou em manifestações contra o projeto de lei que autorizava o matrimônio igualitário e chegou a enviar uma carta a freiras carmelitas afirmando que a oposição à iniciativa era uma “guerra de Deus”.
Foi escolhido papa em 2013, depois da renúncia do papa emérito Bento XVI, que deixou as funções devido à idade avançada. Sua eleição como líder da Igreja Católica ocorreu em 13 de março de 2013, no segundo dia do conclave.
Naquela votação, quando seu nome atingiu dois terços das preferências e ele foi aplaudido, o cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo, se aproximou, deu-lhe um beijo e disse: “Nunca se esqueça dos pobres”.
“Foi ali que escolhi o nome que teria como papa: Francisco”, contou ele em seu livro. A decisão, tomada após as palavras do brasileiro, foi uma homenagem a São Francisco de Assis, conhecido por ter exercido sua vida religiosa na simplicidade e se dedicando aos pobres.
Além de ser escolhido como o primeiro papa sul-americano, Francisco foi o primeiro pontífice não europeu em mais de 1.200 anos, desde o sírio papa Gregório III, que liderou a Igreja Católica entre 731-741.
Hábitos discretos e posicionamentos fortes
O papa Francisco sempre evitava aparições na mídia, utilizava o transporte público e não frequentava restaurantes. Porém, tinha opiniões e algumas atitudes consideradas “extravagantes” para a Igreja Católica.
Como em 2015, quando junto com o grupo de rock progressivo Le Orme, lançou um disco chamado “Wake Up!”.
Em 2019, durante uma visita aos Emirados Árabes Unidos, o papa se encontrou com Ahmed Al-Tayeb, Grande Imã de Al-Azhar, em Abu Dhabi. Eles assinaram o Documento sobre a Fraternidade Humana.
Francisco convidou os seus clérigos e os leigos para que se opusessem ao aborto e à eutanásia.
Trabalhou para restaurar a credibilidade do Vaticano, abalada por escândalos financeiros e denúncias de abusos sexuais.
Em abril de 2014, pediu perdão pelos casos de pedofilia cometidos por sacerdotes da Igreja Católica.
Foi forçado a reduzir o ritmo das viagens internacionais por causa de fortes dores no joelho direito. Para se poupar, passou a cumprir muitos dos compromissos em uma cadeira de rodas.
Papa diplomata
Francisco também tinha um lado diplomata, e usou a influência do Vaticano para tentar ajudar na solução de conflitos.
Mediou, por exemplo, conversas pela reaproximação entre Estados Unidos e Cuba. Também fez dezenas de apelos pelos direitos dos refugiados e criticou os países que fecharam as portas para os imigrantes.
Sempre foi um duro crítico da guerra da Ucrânia e chorou em público ao lembrar dos ucranianos que sofriam com a invasão da Rússia.
E continuou, apesar do agravamento dos problemas de saúde, manifestando preocupação com o bombardeio de civis em Gaza. Mesmo hospitalizado, o Papa continuou fazendo ligações diárias para uma paróquia na região, para acompanhar a situação.
Com o jeito informal nas palavras e nos gestos, cativou milhões de fiéis.
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