O Rio Grande do Norte é um dos dez estados brasileiros que mais perderam postos de trabalho em janeiro, com 628 vagas de carteira assinada a menos, resultado de 19.694 admissões e 20.322 desligamentos.
Dos cinco grandes setores econômicos, quatro tiveram mais demissões do que contratações. A Construção Civil foi a única exceção, ao criar 781 empregos. Na contramão da construção, o setor agropecuário teve o pior resultado (-620). O Comércio (-581), a Indústria (-192) e os Serviços (-16) também registraram perdas no mês. Já o setor de Serviços mostrou um crescimento mais lento do que no ano anterior.
No mês anterior, o saldo do RN foi ainda pior (-2.785), embora tenha encerrado 2024 com um desempenho positivo de mais de 34 mil novas vagas, um crescimento de 31,7% em relação a 2023.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta quarta-feira (26) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Brasil
No Brasil, o saldo de empregos formais cresceu em 137.303 postos em janeiro, resultado de 2.271.611 admissões e 2.134.308 desligamentos. Quatro dos cinco setores econômicos tiveram saldo positivo, com a Indústria Geral liderando a geração de empregos. São Paulo registrou o maior saldo (+36.125), com crescimento de 0,25% em relação ao mês anterior. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (26.732 postos, 0,94%) e Santa Catarina (23.062 postos, 0,90%). Já Rio de Janeiro (-12.960 postos, -0,33%), Pernambuco (-5.230 postos, -0,34%) e Pará (-2.203 postos, -0,22%) tiveram os piores resultados.
Tribuna do Norte
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