Número representa queda de 0,77% em relação a dezembro de 2012. Indústria de transformação teve redução de 1.848 postos no estado. A economia do Rio Grande do Norte perdeu 3.265 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro. O dado consta no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O número representa uma queda de 0,77% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada de dezembro do ano passado. Esse resultado, segundo o Caged, decorreu principalmente do desempenho negativo nos setores da Indústria da transformação (-1.848 postos) e da Agropecuária (-894 postos).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no acumulado dos últimos 12 meses houve acréscimo de 9.631 postos (+2,36%).
As estratégias para garantir a previsibilidade orçamentária e a manutenção de recursos para o setor habitacional, fundamental para a geração de empregos e desenvolvimento econômico, estiveram no centro das discussões nesta segunda-feira (18), em Natal. Os temas foram abordados de forma inédita durante o 1° Seminário Diálogos de Habitação, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS), na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), em Lagoa Nova, zona Sul.
O evento, realizado em parceria com os sindicatos da Indústria da Construção do Rio Grande do Norte (Sinduscon-RN) e Sinduscon Oeste-RN, reuniu dirigentes, especialistas e representantes de instituições como o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal e entidades do setor público e privado. Entre os assuntos abordados estavam a sustentabilidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o futuro do programa Minha Casa, Minha Vida e as expectativas para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Em mensagem de vídeo aos participantes, o presidente da CBIC, Renato Correia lembrou a situação do FGTS e sua aplicação em habitação de interesse social com preocupação em relação à sustentabilidade do fundo. “O que nós estamos realmente preocupados é com a sustentabilidade do FGTS, com saques extraordinários, como é o caso do consignado do saque aniversário, que já retirou mais de 120 bilhões de reais da aplicação em habitação de interesse social, um número expressivo e que nós temos que trabalhar para que o FGTS volte a ser aplicado para salvaguarda do trabalhador e exclusivamente em habitação, obviamente, assim como infraestrutura e mobilidade, que são definições originárias do FGTS”, destacou.
Além disso, Correia lembrou que a colaboração entre a Secretaria Nacional de Habitação, a Caixa Econômica Federal e a CBIC é fundamental para encontrar soluções que garantam a continuidade e a eficácia na aplicação dos recursos do FGTS.
Para o vice-presidente de Habitação de Interesse Social da CBIC, Clausens Duarte, o Brasil vive atualmente um momento muito importante do Minha Casa, Minha Vida, desde os últimos ajustes realizados em 2023. Ele ainda afirma que a entidade tem trabalhado junto ao governo federal para diminuir o déficit habitacional.
“Em 2024, tivemos o valor recorde da fonte de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e em todo o Brasil esses números vêm crescendo. O Rio Grande do Norte também está com números recordes, e pela primeira vez desde o ano passado, este ano, mais uma vez o Rio Grande do Norte também consegue atingir a sua meta de contratos. A região Nordeste é a que mais contrata recursos deste subsídio, justamente com a questão da realidade da nossa população, que tem uma faixa de renda mais baixa do que a média nacional. Inclusive, com o nível de informalidade mais alto, esse público precisa mais de subsídio, e é o que está acontecendo. A CBIC está atuando fortemente junto ao governo federal, apresentando sugestões para conseguir fundos adicionais para continuarmos crescendo e evoluindo nas contratações”, explicou.
Alternativas
De acordo com o secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Hailton Madureira, uma das formas de alavancar o financiamento residencial é investir no Minha Casa, Minha Vida Cidades. Segundo ele, o programa convida os estados, os municípios e os parlamentares, por meio de suas emendas, para unir recursos e esforços com o objetivo de construir e entregar moradias para quem mais precisa.
“Temos alcançado resultados significativos, com ações em vários estados da região Nordeste, como Sergipe, Ceará e Rio Grande do Norte. Por meio dessas parcerias, estamos conseguindo transformar vidas e oferecer um lar digno a quem necessita,” contou.
Madureira também reforçou a importância de iniciativas colaborativas, um dos objetivos do 1° Seminário Diálogos de Habitação. “Nós temos um desafio muito grande de fortalecer parcerias, então essa visita minha aqui ao Estado hoje é de convidar os estados e municípios a estarem juntos conosco”, pontuou.
Força regional
“O motivo deste evento de hoje é encontrar alternativas para potencializar os investimentos no setor da habitação. Com isso, vamos fomentar a economia do Rio Grande do Norte, estimular a geração de empregos e ainda fazer justiça social com a entrega de casas para a população que mais necessita”, destacou o presidente do Sinduscon-RN, Sérgio Azevedo.
“A construção civil aqui no Rio Grande do Norte vem crescendo ao longo dos últimos anos. Saímos de 28 mil empregos há dois anos e hoje nós somos mais de 42 mil pessoas empregadas. Vivemos em um momento de crescimento, mas ainda muito aquém do que já fomos no passado. Já chegamos a empregar mais de 50 mil pessoas na construção civil quando você olha para uma década atrás. Temos uma avenida ainda muito grande para percorrer e para retomar o protagonismo do passado”, complementou Sérgio.
Com foco no fortalecimento da indústria da construção, o evento também visa estimular novas parcerias e fomentar o desenvolvimento do mercado de habitação, que é um dos pilares para o crescimento econômico regional e nacional. O tema tem interface com o projeto ‘Responsabilidade Social na Indústria da Construção’, objetivo 2.6 –‘Segurança habitacional e moradia digna ao trabalhador’, da CHIS/CBIC, em correalização com o Serviço Social da Indústria (Sesi).
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN), por meio da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (DECCOR), deflagrou, nesta terça-feira (18), a “Operação Vista Grossa”. A ação teve como objetivo desarticular um esquema de fraude em exames oftalmológicos nos processos de habilitação de condutores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN). A ação contou com o apoio do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP).
As investigações constataram que candidatos pagavam pela aprovação ilícita nos exames de vista. O esquema envolvia dois médicos credenciados, uma servidora da autarquia e dois despachantes, que direcionavam os processos às clínicas onde os médicos investigados atuavam. Em alguns casos, os despachantes manipulavam sorteios de atendimento para garantir as aprovações fraudulentas.
A operação resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, além da aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Durante as diligências, foi identificada a tentativa de destruição de provas por parte de uma mulher, de 67 anos, que trabalha como despachante, configurando o crime de fraude processual. Ela foi localizada no bairro Tirol, Zona Leste de Natal.
A Justiça determinou, ainda, o afastamento imediato dos dois médicos e da servidora das suas funções públicas. A Polícia Civil reforça que as investigações prosseguem para a responsabilização de todos os envolvidos no caso.
A instituição destaca a importância da colaboração da população por meio do envio de informações anônimas pelo Disque Denúncia 181.
“Operação Vista Grossa”:
O nome “Vista Grossa” faz alusão direta ao foco da investigação, que envolve a realização de exames oftalmológicos. Ele remete tanto à avaliação de “vista” dos candidatos quanto à forma como o processo era conduzido de maneira irregular, com aprovações fraudulentas que ignoravam os critérios técnicos necessários. A operação utiliza o termo para enfatizar o objeto principal da fraude: os exames de visão nos processos de habilitação.
A Receita Federal divulgou recentemente uma lista com mais de 10.000 empresas que se beneficiaram do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, o Perse. Os dados cobrem janeiro a agosto deste ano.
Estão nessa lista do Fisco influenciadores digitais como Felipe Neto e Virgínia Fonseca. No período, a Play9 Serviços de Mídia, Comunicação e Produções LTDA, empresa do youtuber, obteve 14,3 milhões de reais por meio do programa.
Virgínia, que é dona de uma marca de produtos de beleza, foi contemplada com 4,5 milhões de reais por meio de sua empresa de produtos de beleza, a Virgínia Influencer LTDA.
Os dados foram divulgados pelo governo no momento em que o Planalto discute um pacote de corte de gastos.
A eleição da OAB se aproxima, próxima segunda, dia 25, aproximadamente 9 mil advogados estão aptos a votar de FORMA ONLINE para escolha do presidente que vai substituir Aldo Medeiros a partir de 2025.
Se não acontecer algo extraordinário, a campanha caminha para a vitória dos candidatos Carlos Kelsen e Bárbara Paloma da chapa 10, frente às candidatura de Rosana Fonseca e de Fernandes Braga.
Carlos Kelsen e Bárbara Paloma abriram uma larga vantagem em Natal e Mossoró e ainda obtêm vantagem em mais três colégios eleitorais, segundo as duas pesquisas em que esse site teve acesso na sexta-feira e nesta segunda-feira. Ambas feitas por telefone e com 900 entrevistas juntando as duas.
A grande missão das chapas é colocar os votos nas urnas.
Com um sistema de taxação eficiente, país arrecada milhões com donos de cães e transforma a convivência com pets. Será que o Brasil deveria seguir o exemplo? O modelo ajudaria a combater o abandono animal e melhorar a responsabilidade dos donos. Leia e opine!
A Alemanha, famosa por sua organização, encontrou uma solução inovadora para lidar com a convivência entre pets e sociedade.
Um imposto anual para donos de cachorros transformou a realidade de cidades como Berlim, gerando arrecadação milionária e trazendo benefícios para o controle e cuidado dos animais.
Mas será que essa medida seria viável no Brasil?
Como funciona o imposto alemão?
Em Berlim, os donos de cães pagam uma taxa de € 120 por ano (cerca de R$ 740) por animal. Famílias com mais de um pet enfrentam um aumento progressivo desse valor.
O sistema não é exclusividade da capital: em Hamburgo, por exemplo, a taxa pode ultrapassar € 600 (R$ 3.700) para raças consideradas perigosas, como bull terrier e mastim napolitano.
De acordo com o jornal francês Les Échos, a arrecadação com essa taxação subiu 40% na última década. Em Berlim, a prefeitura utiliza esses recursos para regulamentar a posse de animais e garantir o bem-estar público.
O dinheiro é investido em controle de cães vadios, fiscalização e campanhas de conscientização.
Rastreio e registro obrigatório
Todo cachorro na cidade deve ser identificado com um chip ou transponder.
O registro inicial custa € 17,50 (cerca de R$ 108), e a falta de cadastro pode acarretar multas de até € 10 mil (R$ 62 mil).
Essa exigência faz parte da “Lei Fiscal sobre Cães”, implementada em 2001, que busca responsabilizar donos por seus animais.
A medida trouxe resultados impressionantes. Nas ruas de Berlim, é praticamente impossível encontrar animais abandonados.
Além disso, o sistema ajuda a monitorar o comportamento de donos e cães, como a coleta de fezes em locais públicos, cuja infração pode custar entre € 35 e € 250 (R$ 216 a R$ 1.500).
Lições para o Brasil
Embora o Brasil não tenha leis semelhantes, a realidade aqui é diferente. O país enfrenta problemas graves de abandono animal, com milhões de cães e gatos vivendo nas ruas.
Segundo estimativas do Instituto Pet Brasil, cerca de 4 milhões de cães estão em situação de vulnerabilidade.
A criação de um imposto para pets no Brasil poderia causar controvérsias, mas os benefícios de uma gestão mais organizada, como na Alemanha, são inegáveis.
Com fiscalização eficiente, seria possível reduzir o abandono, responsabilizar donos e até diminuir os gastos públicos com resgates e abrigos.
A polêmica das raças perigosas
Na Alemanha, raças consideradas agressivas, como fila brasileiro e mastim napolitano, enfrentam uma taxação ainda maior.
Enquanto isso, no Brasil, a discussão sobre raças perigosas continua gerando debates calorosos.
Políticas como a alemã poderiam incentivar donos a redobrar os cuidados com animais de grande porte, prevenindo incidentes.
No entanto, o Brasil precisaria adaptar a proposta à sua realidade socioeconômica.
Em um país onde boa parte da população enfrenta dificuldades financeiras, um imposto anual poderia ser visto como um peso adicional.
Vale a pena copiar o modelo alemão?
A implantação de um imposto semelhante no Brasil esbarra em desafios culturais e econômicos. A alta informalidade na posse de pets e a falta de infraestrutura para fiscalização são barreiras consideráveis.
Por outro lado, a receita gerada poderia financiar projetos de castração gratuita, campanhas de adoção e programas educativos.
Além disso, o uso de tecnologia, como chips de identificação, poderia ajudar a rastrear animais e responsabilizar donos negligentes.
Com adaptações, essa ideia tem potencial para transformar a gestão de pets no país.
Papo furado. Esse absurdo é apenas uma maneira a mais que os governos falidos encontraram para confiscar ainda mais o povo.
Acordem, o Estado não quer o seu bem, ele não resolve nada, só atrapalha. O Estado quer apenas se alimentar de você , tal qual um predador faminto que nunca estará saciado.
Políticos e membros de poder são parasitas e apenas pensam no povo como instrumento de manutenção do poder.
Os da esquerda são os piores.
Pois é… na Alemanha, pobre nem pet pode ter mais… enquanto o povo for ignorante e continuar votando em gente que só quer aumentar o tamanho do Estado é isso que acontece… como Milei disse: o Estado não produz nada, não gera nada, o Estado apenas arrecada.
Não inventa mais ideia não ok..Já acha pouco o que pagamos de imposto? Deveríamos sim ter nossos pets com os gastos que temos em clínica veterinária deduzidos do imposto de renda. Mas não,pagamos caro e não podemos lançar no imposto de renda. Por isso essas clínicas cobram preços exorbitantes e fica por isso mesmo,todos enriquecendo ano a ano e nos os tutores se lascando cada vez mais.
De acordo com a Embratur, as demissões, feitas após a reportagem entrar em contato, ocorreram por mau desempenho. A agência sustenta que vários dos funcionários apontados como fantasmas estão em esquema de teletrabalho ou cedidos ao Ministério do Turismo.
A equipe do O Globo teve acesso ao dossiê com a lista das 30 pessoas que, de acordo com a denúncia, recebem sem trabalhar. Além de ouvir cinco funcionários e ex-funcionários que dizem nunca tê-los visto por lá, nós também procuramos sete dos servidores que constam no dossiê nos últimos dias. Parte deles não sabia explicar o que fazia na agência e outros se recusaram a falar.
À equipe da coluna, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, afirmou que os relatórios de desempenho dos servidores demitidos eram ruins. “Aqui não existe nenhum tipo de acordo para abrigar fantasmas ou de loteamento político. Estamos batendo recordes de turistas graças a muito esforço e trabalho. Quem não estiver trabalhando e dando resultado não fica”, disse Freixo.
Duas das funcionárias demitidas nesta terça eram lotadas no Pará, estado natal do ministro do Turismo. São a gerente Ana Paula Uchoa e a coordenadora Débora Carvalho, que constam como funcionárias da área de marketing internacional. Ana e Débora têm registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Pará. Na semana passada, elas foram procuradas pela equipe da coluna, mas a primeira pediu que procurássemos a assessoria da Embratur e a segunda não atendeu aos telefonemas e nem respondeu a um e-mail enviado.
De acordo com dois integrantes de uma das diretorias que tem parte da equipe listada na denúncia, Ana Paula e Débora nunca foram vistas na sede da Embratur.
“Em geral, quando há novos funcionários, são apresentados às equipes, sabemos quem são, suas origens profissionais e o que farão em nosso time. Há uma grande integração entre as equipes técnicas das gerências. Me causou grande surpresa saber desses novos colaboradores, aparentemente estão aqui desde agosto”, diz um servidor que pediu para não ser identificado.
Alugar veículos para transportar cocaína atravessando o Brasil em direção ao Nordeste brasileiro. Essa foi a estratégia usada pelos policiais rodoviários federais Diego Dias Duarte (vulgo Robocop) e Raphael Ângelo Alves da Nóbrega para tentar despistar os colegas de farda e a fiscalização pelas rodovias brasileiras.
A droga tinha como destino a facção Comando Vermelho (CV) no Ceará. Os agentes da PRF cobravam até R$ 2 mil por quilo de cocaína transportada.
Diego e Raphael foram alvos da Operação Puritas, deflagrada em 7/11 pela Polícia Federal. Eles obedeciam aos comandos do traficante José Heliomar de Souza, apontado pela PF como mentor intelectual, coordenador e líder da organização criminosa sediada em Porto Velho, em Rondônia.
A Polícia Federal, em colaboração com a Corregedoria da Polícia Rodoviária Feral, identificou que Raphael Ângelo alugou sete veículos em menos de dois anos. Já Diego Duarte alugou carros em 16 situações no mesmo período, tendo inclusive emprestado um dos veículos para Heliomar.
A estratégia foi adotada para driblar a fiscalização, segundo a PF. Caso eles utilizassem um mesmo veículo para transportar drogas várias vezes, o sistema de inteligência da instituição acusaria a frequência do automóvel.
A partir da quebra de sigilo bancário, de notas fiscais e de metadados de GPS dos aparelhos celulares dos suspeitos, a PF conseguiu traçar o caminho da droga.
Nesta terça-feira (19), os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o dos Estados Unidos, Joe Biden, vão anunciar um mega acordo na área de energia limpa.
Os dois assinarão documentos com intenções de adotar uma série de medidas para promoção de fontes de energia menos poluentes, em conformidade com a agenda climática, que é tema central do segundo e último dia de reunião de cúpula do G20.
Este acordo vem sendo gestado ao longo de todo ano, com previsão de lançamento justamente no fechamento da presidência temporária brasileira do G20. Mas havia a dúvida se a concretização do acordo deveria ou não ser condicionada à vitória dos democratas, que representariam uma perspectiva de continuidade nos próximos anos.
Contudo, houve uma avaliação política que mesmo com o êxito do republicano Donald Trump nas eleições americanas o projeto deveria, sim, ser lançado.
A lógica do governo brasileiro, segundo a CNN apurou, parte do princípio de que esta é uma medida importante para a agenda brasileira e, caso Trump queira romper o acordo, ele terá que arcar sozinho com o desgaste político.
Trata-se ainda de uma tentativa de demonstração do Brasil de que vai tratar com normalidade a nova gestão e que não aposta em hostilidade para os próximos quatro anos – apesar de saber que enfrentará dificuldades.
Lula e Biden terão agenda bilateral e devem almoçar juntos nesta terça-feira.
Acordo de trabalho – África do Sul
A África do Sul, próximo país a assumir a presidência temporária do G20, deve anunciar nesta terça-feira seu engajamento ao projeto do Brasil e dos Estados Unidos contra a precarização do trabalho.
Em setembro do ano passado, Lula e Biden se reuniram em uma agenda bilateral em Nova York. Lá, foi assinada uma declaração conjunta pelo direto dos trabalhadores.
O corpo de Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado a bombas na Praça dos Três Poderes, foi liberado para sepultamento. A Polícia Federal informou que ele sofreu traumatismo craniano e queimaduras graves.
Um pedido para quebra de sigilos foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. A ex-mulher dele está internada após um incêndio em sua residência em Santa Catarina; a polícia investiga as circunstâncias do fogo.
Para uma emissora filiada da Record no Sul, o filho informou que, a princípio, não foram buscar o corpo do homem por receio de ir até Brasília. Caso façam alguma cerimônia de despedida, será apenas com as cinzas dele.
A criação de uma “barreira ortopédica”, um serviço para atender pacientes de baixa complexidade na Região Metropolitana de Natal, está mantida no Plano de Ação do Governo do Estado com vistas a desafogar a superlotação no Hospital Walfredo Gurgel. A proposta foi apresentada ao juiz Artur Cortez Bonifácio, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal, durante audiência no último dia 12, em processo judicial que visa esvaziar os corredores do hospital. O juiz, no entanto, adiou a decisão sobre a barreira ao analisar o plano de contingência apresentado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Ainda assim a secretária de Saúde, Lyane Ramalho, disse que a expectativa é conseguir implementar esse serviço em até 90 dias.
Cerca de 66 pessoas estavam em macas nos corredores da unidade, na manhã de segunda (18), e, segundo a direção da unidade, a demanda do hospital aumentou de modo que, embora os pacientes que estavam à espera sejam atendidos, outros passam a ocupar o lugar. A barreira ortopédica evitaria que pacientes classificados na baixa complexidade sejam direcionados para a unidade que passaria a receber somente os casos mais graves e específicos.
“Em 90 dias a gente quer colocar essa barreira sanitária para funcionar. E muito antes disso, esvaziar os corredores do Walfredo Gurgel. Essa urgência de baixa complexidade já é feita nas outras regiões de saúde pelos municípios em colaboração com o Estado, que entra com 40% desse custeio. Os municípios dividem os outros 60%, rateiam esses 60%”, explicou a secretária da Sesap, Lyane Ramalho.
Segundo ela, esse assunto já vem sendo discutido com gestores municipais há mais de um ano, sendo calculado ponto a ponto. Casos de baixa e média complexidade ortopédica são responsáveis por 70% da demanda do Walfredo Gurgel, segundo os dados apresentados à Justiça pelo Estado. A proposta envolve a criação de um serviço regionalizado, operando 24 horas por dia, que atenderia uma população estimada em 1,5 milhão de pessoas.
O problema é atribuído pela Secretaria de Saúde ao aumento de acidentes, especialmente de motos e da falta de atendimento de baixa complexidade nos municípios. “Antigamente a gente tinha uma entrada de mais ou menos 400 atendimentos. Hoje a gente tem no Walfredo uma média de 800 atendimentos, aumentando progressivamente, muito às custas dos acidentes de motos, que não é uma particularidade do Rio Grande do Novo, mas uma epidemia do Brasil”, aponta Lyane Ramalho.
O plano da Sesap detalha que a barreira ortopédica contaria com uma sala de pequenos procedimentos, sala de gesso e um centro cirúrgico simples, capaz de realizar intervenções em fraturas fechadas e outras condições de menor gravidade. O custo estimado para sua operação seria de R$ 900 mil mensais, divididos entre o Estado e os municípios, o que gerou preocupação quanto à viabilidade financeira.
O juiz Artur Cortez Bonifácio, no entanto, adiou a análise sobre a barreira ortopédica, argumentando que a medida requer maior diálogo entre os entes envolvidos e ajustes técnicos. “A análise sobre a barreira ortopédica será realizada em momento posterior, considerando a necessidade de diálogo e ajustes técnicos para garantir a eficácia da medida”, afirmou o juiz.
Segundo a titular da Sesap, ainda não há uma definição do local onde funcionaria o serviço. Isso seria definido pelos municípios, contudo, há uma sugestão para que São Gonçalo do Amarante receba esse equipamento que atenda a demanda. Nesta terça-feira (19), ocorrerá uma reunião da Sesap com representantes do Ministério Público e entidades como o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e Federação dos Municípios (Femurn) na qual o assunto estará em pauta.
Justiça
A Justiça do Rio Grande do Norte homologou parcialmente o plano de contingência apresentado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) para enfrentar a superlotação no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. A decisão foi do juiz Artur Cortez Bonifácio, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal, durante audiência no último dia 12.
O plano da Sesap, submetido à Justiça como parte do cumprimento de sentença em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público (MPRN), busca reorganizar o fluxo de atendimento na maior unidade de saúde do Estado, que enfrenta uma crise de superlotação. Medidas. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde/RN), a situação no hospital é caótica. Na manhã de segunda-feira (18), conforme levantamento do Sindsaúde, o hospital registrava 131 pacientes internados no Pronto Socorro Clóvis Sarinho, entre os quais 66 estavam “internados” em leitos improvisados nos corredores, além de duas salas de cirurgia bloqueadas.
No final do dia, a secretária Lyane Ramalho, juntamente com o diretor do Hospital, Geraldo Neto, e da secretária adjunta de Saúde, Leidiane Fernandes, detalharam as medidas. “São ações que a gente está dividindo por fases. Até o dia 30 de novembro a gente já vai abrir 39 leitos e inserir força de trabalho para a unidade do AVC. Fora isso, a gente também tem leitos para abrir em Macaíba, em dezembro, que são leitos clínicos”, disse Ramalho.
Os novos leitos do Walfredo serão implantados com a conclusão da obra do 2º pavimento do hospital. A nova enfermaria contará com 38 leitos clínicos e um leito de estabilização, que inicialmente serão utilizados para transferir pacientes que estão ocupando as salas de cirurgia. Após essa etapa, os leitos devem ser direcionados para os pacientes atualmente alocados nos corredores da unidade.
O juiz enfatizou a urgência da medida, destacando que a obra está em fase final, restando a instalação de esquadrias e louças sanitárias. “O serviço está em execução com itens de acessibilidade, instalações elétricas, hidrossanitárias e revestimentos, todos esses em fase final, restando louças sanitárias e esquadrias (portas e janelas) que aguardam a entrega de insumos”, destacou em trecho da decisão.
Outra medida autorizada pelo juiz foi a realização de um processo seletivo simplificado para a contratação de novos profissionais, incluindo enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros membros essenciais para o funcionamento da nova enfermaria. A Sesap tem até 60 dias para efetivar o processo, que será realizado por análise curricular, conforme legislação de contratos temporários.
Segundo o plano, o 2º pavimento demandará 75 profissionais, abrangendo diversas categorias, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. “A gente vai chamar 49 técnicos de enfermagem e 18 enfermeiros e alguns profissionais para compor esse número e, assim, as pessoas estarem melhor atendidas”, disse a secretária. Tribuna do Norte
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