Aproximadamente 10 mil pessoas são esperadas na Feira Nacional do Camarão (Fenacam) edição 2012 que começa na próxima segunda feira, no Centro de Convenções, em Natal. O evento deste ano reunirá os maiores produtores de camarão do mundo, concentrando em um só lugar mais de 85% da cadeira produtiva mundial e colocando em debate os desafios do setor para os próximos anos e analisando os fatores que impedem que o Brasil, um dos principais pólos de produção, possa crescer ainda mais no segmento. Um embate para desenvolver um produto de alta qualidade com operações produtivas que se enquadrem na legislação nacional.
“Será a nona edição da Fenacam, que este ano inovará em vários sentidos e incluirá os seguintes segmentos de forma independente: IX Simpósio Internacional de Carcinicultura; VI Simpósio Internacional de Aqüicultura; IX Feira Internacional de Serviços e Produtos para Aqüicultura e, o IX Festival Gastronômico de Frutos do Mar”, explica Itamar Rocha, presidente da ABCC, Associação Brasileira de Criadores de Camarão, que ressalta também a importância de cada ciclo de palestras. “Os simpósios são importantes por envolver a cadeia produtiva. Nós temos que nos preparar para os desafios que aparecem constantemente no setor. A mercado nacional é uma atividade cíclica e a questão monetária internacional traz variações para o setor. Temos que estar preparados para o retorno da atividade exportação para competir de igual para a igual com o mercado internacional”, completa.
O evento tem como objetivo apresentar e realizar, nos diversos segmentos que a integram, uma programação atualizada, diversificada e focada nas demandas técnicas e mercadológicas atuais de toda a cadeia produtiva da aqüicultura brasileira, com enfoque especial para a carcinicultura, a piscicultura e a malacocultura.
“Teremos uma série de palestras interessantes. Para se ter uma ideia o evento receberá representantes de 85% da cadeia produtiva mundial. Teremos empresas do mercado chinês que faturam mais de 2 bilhões de dólares por ano com a carcinicultura. Mas é necessário também citar que este não é um evento voltado apenas para o camarão. A aquicultura está envolvida de forma geral. São mais de 20 países com representação. São 42 palestrantes, sendo 20 estrangeiros”, completa Itamar Rocha.
O público principal será composto por produtores e personagens da cadeia produtiva, desde o laboratório, fornecedores de insumos, fazendeiros e até revendedores e frigoríficos. Hoje, o mercado do camarão no Rio Grande do Norte gera em torno de 22 mil empregos diretos e indiretos. Esses empregos são, na maioria, em regiões de poucas oportunidades. Um setor capaz de gerar uma série de oportunidades para o Estado.
A abertura acontece no dia 11 de junho, às 19h, no Centro de Convencões, com presença do Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, o ministro Garibaldi Alves Filho, a governadora Rosalba Ciarline, além de várias autoridades do Rio Grande do Norte.
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