Saúde

RN registra taxa de ocupação de leitos críticos para covid de 93,3%; Seridó atinge 100%

Foto: (Reprodução/Regula/Sesap)

A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 93,6%, registrada no fim da manhã desta sexta-feira (05). Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 527.

Até o momento desta publicação são 19 leitos críticos (UTI) disponíveis e 227 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 66 disponíveis e 250 ocupados.

Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 92,4% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 93,3% e a Região Seridó tem 100%.

Opinião dos leitores

  1. Sra. Soraia, sabe dizer se há comprovação científica da eficácia do lockdown? Onde está escrito que lacração resolve o problema?

  2. Já que é para apontar erros para justificar erros, cadê o dinheiro dos estádios, mensalão, petrolão, triplex, sítio de Atibaia, sede do partido….. E a lista infindável de roubos ????

    1. Cadê o dinheiro das rachadinhas e da Val do açaí? E a mansão de seis ? ??? ????

    2. Anderson, seguidor da turma do mensalão e do petrolao.
      Em 2003, a OI pagou 5 milhões pela empresa de fundo de quintal do filho de Lula.
      O que tem Val do Açaí, seguidor de Lula e Maduro?
      A turma do Maduro fica inventando coisas para iludir a população.
      Cadê os 5 milhões dos respiradores pagos à empresa que vende produtos à base de maconha?
      E os respiradores com defeito?
      Quantas pessoas morreram por falta de UTI?
      Fátima não abriu hospital de campanha.
      No DF o governador vai abrir 2…

    3. Mas não respondeu onde tá o $$$$$ de 30 anos de rachada…. Aaaaai papaaai

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Polícia

Lula tem piores resultados no Congresso e vislumbra campo minado até 2026

Ranier Bragon – 1.jan.23/Folhapress

A primeira metade do terceiro mandato de Lula (PT) foi marcada por um desempenho ruim no Congresso Nacional, reflexo de um fenômeno político observado há cerca de dez anos e que projeta mais dificuldade para a reta final da gestão.

O desempenho das medidas provisórias em 2023 e 2024 —a principal ferramenta legislativa do Executivo— foi o pior da história. Os vetos presidenciais, outro grande instrumento do governo na área, também tiveram marca histórica negativa.

Um total de 32 vetos feitos por Lula a projetos aprovados pelo Legislativo foram derrubados total ou parcialmente por deputados e senadores, que têm a palavra final (o presidente tem o poder de vetar projetos do Congresso, que por maioria pode derrubar esses vetos). O número é similar ao de igual período da gestão de Jair Bolsonaro, do PL (31).

Das 133 medidas provisórias que Lula editou em 2023 e 2024, só 20 foram aprovadas, com modificações, cerca de um terço do observado no mesmo período sob Bolsonaro, que até então detinha o pior desempenho —58 MPs aprovadas de um total de 156.

A maior parte, 76, caducou sem ter sido votada.

As MPs têm eficácia de lei desde a edição, mas precisam ser corroboradas pelo Congresso em um prazo de até 120 dias, caso contrário deixam de valer (antes de setembro de 2001 elas podiam ser reeditadas indefinidamente, sem necessidade de análise do Congresso).

Contribuíram para esse resultado a disputa de poder entre Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sobre a tramitação das MPs, o que travou boa parte delas, e a relativa pequena presença da esquerda no Congresso —com o controle de apenas cerca de um quarto das 594 cadeiras.

Mas esses dois fatores não são os únicos.

Dilma Rousseff 2 (2015-2016), Michel Temer (2016-2018), Bolsonaro (2019-2022) e Lula 3 (2023 em diante) protagonizaram governos que tiveram na maior parte do tempo uma difícil relação com o Congresso.

O cenário diferiu da maior parte dos governos anteriores, que também enfrentaram momentos de turbulência com o Congresso, mas que na média conseguiram manter uma relação hegemônica.

Os tempos dos costumeiros “tratoraços governistas” no Congresso começaram a ruir em 2015, período que abrigou dois grandes eventos que mudariam o curso da história recente —o começo da escalada em valores e em impositividade das emendas parlamentares e a vitória de Eduardo Cunha (MDB-RJ) sobre o governista Arlindo Chinaglia (PT-SP) na eleição para a presidência da Câmara.

As emendas são hoje o principal instrumento de política dos congressistas, que consomem boa parte do dia a dia e do mandato gerenciando verbas para obras e investimentos em seus redutos eleitorais e costurando blocos locais políticos com governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores.

Só em 2024, por exemplo, cada deputado teve ao menos R$ 38 milhões em emendas. Cada senador, ao menos R$ 70 milhões. Líderes de bancadas e parlamentares mais influentes direcionam bem mais que isso.

De 2015 até agora, as emendas tomaram uma direção ascendente que as levou a superar a casa dos R$ 50 bilhões. Além do aumento no volume, o Congresso aprovou a execução obrigatória para a maior parte da bolada.

Isso tirou da mão dos governos o principal instrumento que era historicamente usado para formar maiorias e cobrar fidelidade no Congresso, o conhecido “toma lá, dá cá”: o governo só liberava emendas de parlamentares aliados e fiéis, e parlamentares condicionavam o apoio e o voto a essa liberação.

O empoderamento do Congresso coincidiu também com a falta de fôlego da esquerda nas urnas e, consequentemente, a majoritária presença da centro-direita e da direita na Câmara e Senado.

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Folha de São Paulo

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Geral

Brasileiro recebe mais de 1 bilhão de ligações indesejadas todo mês, indica documento da Anatel

Catarina Pignato/Folhapress

Os brasileiros recebem mais de 1 bilhão de chamadas de telemarketing abusivo por mês, indica documento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) entregue ao Cdust (Comitê de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações).

A agência de telecomunicações afirma ter bloqueado 184,9 bilhões de chamadas inoportunas na rede monitorada de 26 operadoras entre junho de 2022, quando adotou regras para restringir a prática, e dezembro de 2024.

Uma apresentação de prestação de contas ao Cdust mostra que a eficiência das medidas de bloqueio de ligações indesejadas fica em 85%. Os 15% restantes chegam aos usuários de serviços de telecomunicações.

As ações que tentam mitigar o problema não impediram uma alta de chamadas abusivas entre 2023 e 2024. O número de ligações importunas bloqueadas pela Anatel subiu de 76,11 bilhões, nos últimos sete meses de 2023, para 82,52 bilhões, nos primeiros sete meses de 2024, sendo que o total de chamadas na rede se manteve no período.

Trata-se dos dados apresentados pela Anatel ao órgão consultivo. Não há informações mensais para os primeiros meses de 2023, nem para o período após julho do ano passado, segundo a agência.

Segundo os critérios da agência de telecomunicações, o telemarketing abusivo acontece quando a empresa faz ao menos 100 mil chamadas por dia com auxílio de robôs. Nesses casos, a ligação automatizada é interrompida se não há uma resposta imediata, necessária para o redirecionamento a um atendente ou mensagem gravada. O tempo de duração das chamadas fica em torno de seis segundos, de acordo com a Anatel.

A frequência da importunação pode ser ainda maior, a considerar um levantamento feito pelo app Truecaller, em 2021, que mostrou que cada telefone brasileiro recebe em média 32,9 ligações indesejadas por mês. Isso equivale a mais de 10 bilhões de chamadas mensais, considerando os 268 milhões de linhas telefônicas ativas.

Em resposta à solicitação do Cdust para endurecer as regras contra telemarketing abusivo, a Anatel afirmou que a estimativa seria errada porque a análise considerou como importunação todas as chamadas de telemarketing, não o critério da agência, que estipula um mínimo de 100 mil ligações diárias.

A experiência do maranhense Eduardo Henrique Farias, 23, é pior do que o diagnóstico feito pelo Truecaller. Ele recebe 20 ou mais ligações por dia da Claro e não consegue nem sequer responder. “Não consigo pedir para me tirarem da lista, porque o robô não dá a opção de falar com o atendente e, se fica sem resposta, a ligação cai”, diz.

Ele também não consegue perguntar se o interlocutor trabalha diretamente para a telecom ou para uma terceirizada.

As ligações ora oferecem produtos, ora fazem cobranças que ainda não venceram, segundo Farias. A importunação também chega à caixa de mensagens. Na definição da Anatel, cobranças não configuram telemarketing abusivo, apenas chamadas oferecendo produtos ou serviços.

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Folha de São Paulo

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Mundo

Governo Biden deportou mais de 3 mil imigrantes para o Brasil em dois anos; Lula silenciou

Foto: White House

O governo do ex-presidente Joe Biden deportou pelo menos 3660 pessoas de diversas nacionalidades para o Brasil entre os anos de 2023 e 2025, todos algemados.

Vale lembrar que em nenhum momento o presidente da república Lula e o Itamarati se posicionaram publicamente, já que governava o Brasil.

Segundo o levantamento, que aponta os imigrantes recebidos pelo Brasil apenas pelo aeroporto de Belo Horizonte, em 2023 o governo americano deportou 1418 imigrantes ilegais que chegaram ao país pela capital mineira.

Em 2024, o número subiu para 2142 pessoas. Já em 2025, mesmo com o governo Biden se encerrando no dia 20 de janeiro, mais 100 imigrantes foram deportados. Foram, no total, 32 voos no período: 14 voos em 2023, 17 voos em 2024 e mais um voo em 2025.

Revista Ceará

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Geral

Governo Lula recebeu 32 aviões com deportados da gestão Biden e nunca reclamou de algemas

Foto: Reprodução/Twitter/X/@ajtourville

Foto: Reprodução/Poder360

Entre 27 de janeiro de 2023 e 10 de janeiro de 2025, o Aeroporto de Confins, em Minas Gerais, recebeu 3.660 brasileiros deportados dos Estados Unidos em 32 voos fretados pelo governo norte-americano. As informações são da BH Airport, responsável pela administração do aeroporto, e foram divulgadas pelo Poder360.

Essas operações ocorreram durante o governo de Luiz
Inácio Lula da Silva no Brasil, enquanto o democrata Joe Biden ocupava a presidência dos EUA. Desde 20 de janeiro de 2025, Donald Trump (Republicano) assumiu o governo norte-americano.

BZ Notícias (informações Revista Oeste)

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Geral

VÍDEO: Brasileiros deportados no governo Biden também foram algemados


Brasileiros deportados no governo Biden também foram algemados; veja imagens.

Imagens divulgadas em 2023 e 2024 pela fiscalização da imigração e alfândega dos EUA mostram voos levando deportados brasileiros e de outras nacionalidades aos seus países de origem.

Leia no metropoles.com

Imagens: Fiscalização da imigração e alfândega dos EUA/Reprodução

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Brasil

VÍDEO: Lula promete reunião com supermercados e produtores para baratear alimentos


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste domingo (26.jan.2025) que irá conversar com atacadistas, donos de supermercados e produtores para tentar reduzir o preço dos alimentos no Brasil. A declaração foi feita em vídeo gravado na horta da Granja do Torto, em Brasília, e publicado pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no Instagram.

“Vamos fazer quantas reuniões forem necessárias para tomar todas as decisões. A gente não quer ter inflação porque quem paga é você, é o trabalhador, é aquele que vai no supermercado comprar comida”, disse Lula.

O presidente elencou fatores que, segundo ele, contribuem para a alta dos preços: “A subida do dólar contribui para aumentar o preço da carne, da soja, do milho e de outros produtos que nós exportamos. Mas também temos que lembrar o fogo, o calor, a falta de chuva e o excesso de chuva”, afirmou.

Lula também citou a “capacidade de compra do povo” como um dos fatores. “Na hora que há um aumento na demanda, ou seja, na hora que o povo pode comprar mais, na verdade, os vendedores aumentam os preços. Então, ao aumentar o preço, a gente corre o risco de ter uma inflação. E a gente não quer ter inflação porque quem paga com a inflação é você, é o trabalhador, é aquele que vai no supermercado comprar comida”, disse.

“Nós estamos discutindo, vamos fazer muitas reuniões com atacadistas, com donos de supermercado, com produtores, para que a gente encontre uma solução para garantir que a comida chegue mais barata, de acordo com o seu poder de compra”, acrescentou.

A inflação dos alimentos subiu 8,23% em 2024, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O abacate registrou a maior alta (174,7%), seguido pela laranja-lima (91,0%) e tangerina (74,2%).

As carnes bovinas tiveram aumento de 20,8% no ano passado, com destaque para cortes como acém (25,2%) e patinho (24,1%). Outros itens básicos também registraram altas expressivas: café moído (39,6%) e leite longa vida (18,8%).

ÍNDICES PREOCUPAM LULA

O governo de Lula se mobiliza no começo de 2025 em uma tentativa de baratear os alimentos ao longo do ano. O tema é caro para o governo petista, por causa do apelo social e da necessidade de melhorar os índices de popularidade.

Janeiro foi um mês com dificuldades de Lula frente aos brasileiros, especialmente por causa da crise sobre as regras de fiscalização do Pix.

A intenção de melhorar o custo da alimentação existe, mas os ministros estão perdidos quanto à forma de execução da empreitada. Parte da equipe defende que não haja impacto das medidas nas contas públicas. Outros já falam em aumentar subsídios e diminuir impostos, o que traz impacto nos cofres do Tesouro pelo lado das despesas e das receitas.

Poder 360

Vídeo: Metrópoles 

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Geral

Entenda o que diz o acordo de deportação fechado em 2017 entre Trump e Temer

Foto: Reprodução

A deportação de 88 brasileiros que estavam ilegalmente nos Estados Unidos é fruto de um acordo firmado com o Brasil em 2017, quando Donald Trump iniciou seu primeiro mandato na Casa Branca, na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e permanece válido até hoje.

Pelo acordo, as aeronaves trazem de volta quem já não tem mais como recorrer à Justiça americana.

O acordo de deportação fechado entre os dois países é considerado pelo governo brasileiro como uma base de diálogo.

O objetivo é evitar que essas pessoas permaneçam em presídios. De forma geral, são pessoas detidas nos EUA por estarem em situação irregular.

O governo brasileiro não aceita a inclusão, nos voos, daqueles com possibilidade de revisão de sentença.

Algemas e correntes

O Itamaraty publicou neste domingo (26) uma nota em que acusa os Estados Unidos de violarem o acordo de repatriação de brasileiros.

O Ministério das Relações Exteriores afirma que os repatriados tiveram um tratamento “degradante” no voo do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) norte-americano.

Segundo o comunicado, na viagem com destino a Belo Horizonte, houve o uso “indiscriminado de algemas e correntes” nos passageiros, o que feriria acordos anteriores com os EUA.

“O governo brasileiro considera inaceitável que as condições acordadas com o governo norte-americano não sejam respeitadas”, disse o Itamaraty na nota.

CNN Brasil

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Mundo

Colômbia impõe tarifas aos EUA após Trump sancionar país por rejeitar aviões com deportados

Foto: Bloomberg (Trump) e Juan Barreto/AFP (Petro)

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou a imposição de tarifas de 25% a importações dos Estados Unidos neste domingo em meio à primeira crise do presidente americano, Donald Trump, com a América Latina.

A medida ocorre depois da Casa Branca ter determinado tarifas alfandegárias de 25% e a suspensão de vistos a colombianos em retaliação a Petro, que rejeitou a aterrissagem de dois aviões com imigrantes deportados. Em postagem nas redes sociais mais cedo, o chefe do Executivo colombiano afirmou que os EUA “não podem tratar os imigrantes colombianos como criminosos”.

Segundo Petro, o governo apoiará a substituição de produtos americanos por produtos nacionais. “Os produtos americanos cujo preço subirá dentro da economia nacional devem ser substituídos pela produção nacional, o governo ajudará nesse propósito”, escreveu no X.

O Globo

Opinião dos leitores

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Economia

Haddad diz não haver previsão de novas medidas de contenção de gastos

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) negou por meio de sua assessoria, neste domingo (26), que já haja novas medidas de contenção de gastos a serem apresentadas ao presidente Lula (PT).

É a segunda vez em menos de um mês que Haddad afirma não haver novas propostas para tentar acalmar o mercado financeiro.

Segundo nota da Fazenda, não há novas medidas elaboradas nem anúncio previsto para esta semana.

A afirmação ocorre num momento em que o dólar retomou a um patamar abaixo de R$ 6, após uma trajetória ascendente desde o fim do ano passado, quando renovou o recorde histórico para R$ 6,267.

Há uma preocupação no governo em barrar de antemão a formação no mercado financeiro de expectativas de que haverá anúncio de novas medidas para breve, de acordo com auxiliares do presidente ouvidos pela Folha.

O risco que entrou no radar é que, no caso da ausência de medidas, haja um novo movimento de alta do dólar e dos juros futuros no momento em que a cotação da moeda norte-americana começou a cair.

O dólar fechou a sessão da sexta-feira (24) com queda de 0,12%, cotado a R$ 5,917, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitir que existe a possibilidade de um acordo comercial com a China e que preferia não criar tarifas de importação aos produtos daquele país.

Foi o menor valor desde 27 de novembro do ano passado (R$ 5,913) e o maior recuo semanal (2,42%) desde 9 de agosto do ano passado, quando cedeu 3,43% em cinco dias úteis.

A negativa de Haddad foi divulgada em razão de notícia publicada pelo jornal O Globo segundo a qual ele já teria fechado com sua equipe três propostas para apresentar a Lula na tentativa de convencer o mercado financeiro de que o governo está preocupado em reverter a deterioração do quadro fiscal.

De acordo com o jornal, medidas poderiam ser anunciadas nesta semana.

No dia 29, a assessoria de Haddad já havia negado informação anterior, no mesmo sentido.

O governo quer evitar a repetição do que ocorreu durante as discussões das medidas de corte de gastos, no ano passado, quando a demora do anúncio e especulações sobre o tamanho do pacote acabaram promovendo um ciclo de piora das condições financeiras com alta do dólar e dos juros.

Na avaliação de integrantes do governo, essa espera acabou levando a uma avaliação ruim pelo mercado do impacto das medidas.

Um ministro de Lula disse à Folha, na condição de anonimato, que Haddad ainda está construindo no governo as condições para que o presidente Lula aceite retomar as discussões de novas medidas.

Antes disso, o governo ainda terá que negociar a votação do Ploa (Projeto de Lei Orçamentária) de 2025, após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, no sábado (1º).

O auxiliar do presidente destacou que não tem como discutir medidas antes da votação das Mesas Diretoras do Congresso e das negociações orçamentárias, que são sempre delicadas. A equipe econômica precisa acomodar no Orçamento as medidas do pacote fiscal.

Ele reforçou que, apesar da ansiedade dos analistas do mercado, há o “timing” da política para as decisões e que Haddad estaria jogando com isso para ter mais tempo de conversas com o presidente Lula sobre a estratégia de política fiscal e a adoção de novas medidas.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Kkkkkkk… piada ! Por enquanto somente aumento de impostos pra expansão dos gastos com as mordomias pra mimar ladrões , país de merda !!!

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Geral

Defesa de Bolsonaro critica vazamento de delação de Cid e chama investigação de ‘semissecreta’

Foto: Agência Brasil

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou neste domingo (26) o vazamento da íntegra da primeira parte da delação de Mauro Cid e chamou a investigação de “semissecreta”, sem acesso pleno dos advogados às informações.

O depoimento do tenente-coronel à Polícia Federal em agosto de 2023 foi obtido pelo colunista ElioGaspari.

O militar citou 20 nomes que estariam envolvidos na suposta trama golpista, mas nem todos foram indiciados mais de um ano depois pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Assinada pelos advogados Paulo Cunha Bueno, Daniel Tesser e Celso Sanchez Vilardi, a nota da defesa de Bolsonaro “manifesta sua indignação diante de novos ‘vazamentos seletivos’, assim como seu inconformismo diante do fato de que, enquanto lhe é sonegado acesso legal à integralidade da referida colaboração, seu conteúdo, por outro lado, veio e continua sendo repetidamente publicizado em veículos de comunicação”.

Os advogados afirmam que a divulgação da íntegra prejudica o direito de ampla defesa e que “às defesas é dado acesso seletivo de informações, impedindo o contexto total dos elementos de prova”.

“Investigações ‘semissecretas’ são incompatíveis com o Estado democrático de Direito, que nosso ordenamento busca preservar”, afirma.

Alguns pontos do primeiro depoimento de Cid já eram conhecidos —inclusive por terem embasado o relatório final da PF sobre a tentativa de golpe no entorno de Bolsonaro (PL)—, mas, até então, não era conhecida a totalidade do documento.

O ex-presidente é citado na delação, em que Cid afirma que Bolsonaro trabalhava com duas hipóteses para reverter o resultado da eleição de Lula. Uma seria encontrar fraudes nas urnas, o que um grupo próximo a Bolsonaro não conseguiu fazer, e outra seria convencer as Forças Armadas a aderirem a um golpe de Estado.

A Folha tentou contato com as outras pessoas citadas por Cid no depoimento vazado. Além de não terem respondido, integrantes da família Bolsonaro, como a ex-primeira-dama Michelle, silenciaram sobre o tema por enquanto nas redes sociais.

Michelle é citada por Cid, ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), como integrante do grupo mais radical que teria instigado o ex-presidente a dar um golpe de Estado.

O primeiro depoimento da colaboração premiada de Cid citou 9 das 40 pessoas indiciadas pela PF sob suspeita de participar de uma tentativa de golpe para impedir a posse de Lula.

No total, o tenente-coronel apontou mais nomes envolvidos na trama golpista. Aparecem na lista o general Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato derrotado a vice-presidente, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército, e Mario Fernandes, ex-número dois da Secretaria-Geral da Presidência, além de figuras como o ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins, considerado um dos principais articuladores do plano de golpe.

O depoimento também fala sobre a atuação do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier, que teria colocado as tropas à disposição do golpe, e aborda a atuação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que teria tentado encontrar fraudes nas urnas, além de outros nomes.

A delação premiada de Cid foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em setembro de 2023 e chegou a ter a validade posta em xeque depois que o militar apresentou comportamento identificado como omisso e com contradições junto a apurações da PF. O acordo, entretanto, foi mantido pelo ministro Alexandre de Moraes após o militar prestar esclarecimentos.

A defesa de Filipe Martins já disse que o indiciamento foi “fabricado inteiramente com base em ilações e narrativas fantasiosas —jamais em fatos e evidências concretas”, sendo “risível e juridicamente insustentável”.

Já a defesa do general Estevam Theophilo, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres, afirmou em outras ocasiões que o militar não recebeu nenhuma minuta golpista no período. No primeiro depoimento de Cid, o militar é descrito como legalista.

Folhapress

Opinião dos leitores

    1. Eu tb preferia a ditadura militar que nem os corpos deixaram pra família enterrar…

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