Saúde

RN volta a registrar mais leitos críticos Covid disponíveis do que pacientes que necessitam

Foto: (Reprodução/Regula/Sesap)

O RN ‘zerou’ a fila de pacientes para UTI Covid nesta quarta-feira (05). Por volta das 12h30, eram 22 pacientes com perfil para leitos críticos na lista e 37 leitos disponíveis, ou seja, mais leitos disponíveis do que pacientes necessitando.

A maior parte dos pacientes é da região metropolitana de Natal.

Opinião dos leitores

  1. Se essa notícia for verdade, Imagine se as autoridades tivessem CORAGEM, DETERMINAÇÃO, INTERESSE e VONTADE POLÍTICA, para EXIGIR da população Irresponsável e Inconsequente o ISOLAMENTO e Distânciamento Social bem como o USO Obrigatório de Máscaras. Com Certeza o número de Infectados e MORTOS seria Infinitamente Menor. Mas como TUDO é na base do FAZ de CONTA, Mentiras e Enganação, e o resultado é essa mortandade que aí está. Que DEUS tenha MISERICÓRDIA de NÓS.

  2. Me faz tem uma percepção que o vírus vem em ondas! O governo n deve reduzir os leitos pois uma nova onda pode voltar!

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Mundo

Após cessar-fogo em Gaza, Trump promete “paz por meio da força”

Foto: Sarah Silbiger/Getty Images

Após Israel e Hamas alcançarem um acordo de cessar-fogo na guerra em Gaza, nesta quarta-feira (15/1), o presidente eleito Donald Trump, que divulgou a informação, prometeu que os Estados Unidos, Israel e aliados “continuarão a promover a paz por meio da força” em toda a região do Oriente Médio.

Após anunciar o cessar-fogo entre Israel e Hamas, Trump escreveu na rede social The Truth que o acordo entre os países é resultado de sua vitória presidencial.

Com o acordo em vigor, Donald Trump afirmou que a equipe de Segurança Nacional do governo continuará a trabalhar em “estreita colaboração com Israel e os nossos aliados”, com o objetivo de garantir que Gaza “nunca mais se torne um porto seguro para terroristas.”

“Continuaremos a promover a paz através da força em toda a região”, escreveu.

O Hamas se manifestou sobre o acordo. “O movimento afirma que respondeu de forma responsável e positiva à proposta”, disse a liderança política do grupo.

Até o momento, o governo de Israel ainda não se pronunciou sobre as negociações. Os termos do acordo também não vieram a público e não se sabe quando o cessar-fogo vai começar oficialmente.

Fonte: Metrópoles

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Geral

Governo Lula recua e vai revogar ato da Receita sobre monitoramento do Pix

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (15/1) que o ato normativo da Receita sobre o monitoramento das movimentações por Pix será revogado. A norma vinha sendo pesadamente criticada pela oposição e está causando muito desgaste ao governo Lula.

Entenda a situação do Pix:

  • O Pix é o sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do Banco Central (BC), em funcionamento desde novembro de 2020.
  • Pelo ato que agora será derrubado, transações desse tipo que somassem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (as empresas) seriam informadas à Receita.
  • Segundo o Fisco, as sempre foram as mesmas, sendo apenas incluído o novo sistema de pagamentos.
  • Apesar disso, o governo federal tem sido acusado de fechar o cerco à classe média, enquanto a Fazenda alega que a medida é direcionada aos grandes sonegadores.
  • Oposição, com destaque para o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), tem criticado fortemente a medida, que agora cai.

A normativa da Receita sobre o Pix passou a valer no início de janeiro. Apesar de o governo alegar que o objetivo era coibir grandes sonegadores, formou-se na opinião pública a noção de que as mudanças fechariam o cerco sobre trabalhadores informais, obrigando-os a pagar Imposto de Renda sobre suas movimentações.

Em entrevista coletiva convocada para a tarde desta quarta, Haddad criticou o que chamou de fake news em torno do tema e disse que o presidente Lula (PT) vai editar uma Medida Provisória que “garante a não tributação do Pix, e o sigilo [bancário] na forma da legislação aplicada”.

Metrópoles

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Geral

Boulos vai à Justiça contra vídeo de Nikolas Ferreira sobre regras de monitoramento do Pix

Foto: Montagem: Zeca Ferreira/Câmara dos Deputados e Reprodução/Instagram

O deputado Guilherme Boulos (PSol-SP) quer levar o também deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) à Justiça por causa do vídeo divulgado pelo parlamentar bolsonarista sobre as regras de monitoramento do Pix.

Boulos afirma que Nikolas terá de “responder na Justiça” pelas “mentiras” divulgadas sobre o Pix. Em sua postagem, o parlamentar mineiro levanta a possibilidade, por exemplo, de o governo vir a taxar no futuro essa forma de pagamento.

“Estou entrando hoje com ação judicial contra Nikolas Ferreira pelas fake news que espalhou sobre o Pix. Como todo bolsonarista, é um covarde. Fugiu do debate. Vamos ver se agora vai fugir do oficial de Justiça”, disse Boulos.

Como mostrou a coluna, a publicação de Nikolas sobre o Pix tem tirado o sono do governo Lula. A postagem do deputado bolsonarista já superou a marca de 100 milhões de visualizações.

Entenda a situação do Pix no Brasil:

  • O Pix é o sistema de pagamentos instantâneos e contínuos do Banco Central (BC), em funcionamento desde novembro de 2020.
  • Pix que somarem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (empresas) serão declarados à Receita.
  • O fisco alega que as regras sempre foram as mesmas, com a única diferença sendo a inclusão do novo sistema de pagamentos.
  • O governo tem sido acusado de apertar o cerco à classe média, embora tenha afirmado que seu objetivo era “incluir o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda”. A Fazenda alega que a medida é direcionada aos grandes sonegadores.
  • Na última semana, o presidente Lula trocou o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência: dispensou o deputado Paulo Pimenta, que retorna à Câmara, e designou o marqueteiro Sidônio Palmeira para assumir o cargo.
  • Em nota, a Febraban alertou sobre notícias falsas relacionadas ao Pix. A federação esclareceu que a Receita Federal não exigirá novas responsabilidades dos usuários do Pix (pagadores ou recebedores).

Na gravação, Nikolas sugere que as mudanças no monitoramento das transações eletrônicas pela Receita Federal teriam o objetivo de cobrar Imposto de Renda (IR) de quem movimenta valores cuja origem não esteja comprovada. O governo federal nega qualquer relação entre o controle da Receita e a cobrança de IR.

Igor Gadelha – Metrópoles

Opinião dos leitores

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Geral

65,7% são contra Gusttavo Lima na política; 50,6% não votariam nele, diz Paraná Pesquisas

Foto: Reprodução/Instagram Gusttavo Lima

Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta 4ª feira (15.jan.2025) mostra que 65,7% dos brasileiros são contra a entrada do cantor Gusttavo Lima na política. Outros 27,8% disseram ver o movimento com bons olhos, enquanto 6,5% não souberam responder.

Os entrevistados também foram questionados se votariam no cantor caso ele se candidatasse à Presidência. A maioria (50,6%) disse que não votaria “de jeito nenhum”; 31,5% cogitam a possibilidade, e só 9,4% afirmaram que dariam seu voto no artista “com certeza”. Na prática, o potencial de voto do cantor é próximo a 41%.

A pesquisa ouviu 2.018 pessoas com 16 anos ou mais em todo o Brasil de 7 a 10 de janeiro de 2025. A margem de erro é de 2,2 p.p (pontos percentuais), para mais ou para menos. Eis a íntegra do estudo (PDF – 391 kB).

PRETENSÕES PRESIDENCIAIS

Gusttavo Lima anunciou em 2 de janeiro a intenção de se candidatar à Presidência nas eleições de 2026. Sem filiação a nenhum partido, o artista dialoga com grupos políticos alinhados com seus planos na política.

Mesmo sem experiência, o cantor disse saber como ajudar o país e “fazer a roda girar”. Na 6ª feira (10.jan), Lima se reuniu com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e com o presidente do União Brasil, Antonio Rueda.

Segundo apurou o Poder360, o cantor recebeu o governador e o cacique do União Brasil em sua casa para um almoço. Gusttavo Lima estaria em conversas para se filiar ao partido. O convite já foi feito em outras ocasiões.

Caiado é amigo de longa data do cantor e também manifestou interesse em se candidatar ao Palácio do Planalto nas próximas eleições.

Nas eleições de 2022, Gusttavo Lima apoiou publicamente o então candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. TÊ TÊ RÊ RÊ TÊ TÊ TÊ RÊ RÊ TÊ TÊ TÊ RÊ RÊ TÊ TÊ GUSTAVO LIMA E VOCÊ. VALOR ELEGER ELE PARA MAIS QUATRO ANOS DANÇANDO. CHEGA DESSES INCOMPENTES E DESONESTOS COMO LULA, BOLSONARO E ESSE AVENTUREIRO PROCURANDO IMUNIDADE PARLAMENTAR PARA TIRAR CARTA DE SEGURO.

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Geral

Transações via Pix caem quase R$ 170 milhões por receio de taxação

Foto: Freepik

Desde que o governo Lula (PT) divulgou que a Receita Federal passará a monitorar movimentações de Pix acima de R$ 5 mil por mês, uma enxurrada de dúvidas tomou conta de redes sociais e aplicativos de mensagens e fez com que os brasileiros ficassem com receio de utilizar o meio de pagamento instantâneo.

O temor já mostra consequências: de 4 de janeiro (dia seguinte à divulgação da nova diretriz) a 14 de janeiro de 2025, o valor de transações caiu quase R$ 170 milhões, se comparado ao mesmo período do mês anterior.

O motivo para essa diferença está na dúvida dos brasileiros quanto à nova Instrução Normativa RFB nº 2.219/24, que altera obrigações para instituições financeiras, bancos digitais e aplicativos de pagamento. Essas empresas, agora, terão que informar alguns dados à Receita Federal.

Monitoramento das movimentações mensais acima de R$ 5 mil

A nova diretriz estabelece que o monitoramento das movimentações globais mensais, de pessoas físicas, serão feitos nos valores acima de R$ 5 mil. Já para empresas e pessoas jurídicas, o monitoramento se dá em valores acima de R$ 15 mil. Não haverá taxação nestes casos.

Dados das movimentações via Pix em queda

De 4 a 14 de dezembro de 2024, foram feitas 2,17 bilhões de operações via Pix em todo o país. O valor dessas transações foi de R$ 895.995.093,42. Já no mesmo período deste mês, foram 1,85 bilhão de operações, com o valor total de R$ 726.784.153,64 – uma queda de 18,8% no montante. Os dados são do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Banco Central do Brasil.

Com informações SBT News

Opinião dos leitores

  1. Comparar com dezembro não é muito honesto, realmente deve dar queda por causa da má divulgação do governo, mas é importante comparar por períodos.

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Geral

Estatais gastaram até R$ 83,45 milhões com G-20 e ‘Janjapalooza’, mostram documentos


Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Empresas estatais brasileiras pagaram até R$ 83,45 milhões para a realização da cúpula do G20 e do festival com show de artistas que ficou conhecido como “Janjapalooza”. As informações estão no acordo de cooperação internacional firmado pelo Banco do Brasil (BB), a Caixa Econômica Federal (Caixa), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), que organizou o G-20.

Pelo acordo, cada uma dessas quatro estatais se comprometeu a destinar até R$ 18,5 milhões para o evento, totalizando R$ 74 milhões. O BNDES informou que só apoiou o evento e não destinou nenhum recurso para o festival. A Petrobras afirmou não ter custeado o valor cheio, tendo pago R$ 12,95 milhões. Como mostrou o Estadão, a Itaipu Binacional, que não é parte deste acordo, doou mais R$ 15 milhões, atingindo o total de R$ 83,45 milhões.

Ao responder a um requerimento de informações (RIC) da deputada Adriana Ventura (Novo-SP) e de outros congressistas de oposição, o Ministério da Cultura (MinC) disse que o valor investido foi de R$ 77,3 milhões. Os recursos teriam origem nas estatais e na Prefeitura do Rio de Janeiro, segundo as informações prestadas pelo MinC. Segundo o governo, não houve apoio de empresas privadas.

Procurados, o BNDES, o Banco do Brasil, a Caixa, a Petrobras e a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência disseram que o evento seguiu as normas pertinentes e que os gastos totais ainda estão sendo computados pela OEI. A organização também foi procurada, mas não respondeu (leia mais abaixo). Os documentos sobre o acordo de cooperação internacional foram obtidos pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação, através de um pedido direcionado ao BNDES.

Os dirigentes da OEI no Brasil são próximos da primeira-dama, Janja Lula da Silva. No começo de 2023, a entidade chegou a oferecer um cargo para a socióloga paranaense, mas as tratativas não foram adiante. Janja se envolveu na organização do G-20 e na curadoria do festival de música Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o que levou o evento a ser apelidado de “Janjapalooza”. Durante as atividades do G-20, uma pessoa da plateia chamou o festival pelo apelido, o que irritou a primeira-dama.

Trecho do acordo entre a OEI e as empresas estatais para financiamento do G-20 Foto: SIC BNDES / Reprodução

“Para fins de execução do objeto (a realização do evento), a Petrobras, a CEF, o BNDES e o Banco do Brasil, se comprometem a realizar, cada uma delas, o repasse de até R$ 18.500.000,00 (dezoito milhões e quinhentos mil reais) em favor da OEI, totalizando o montante de até 74.000.000,00 (setenta e quatro milhões de reais)”, diz um trecho do acordo.

O conjunto de documentos obtidos pelo Estadão inclui um orçamento preliminar com a previsão de gastos dos R$ 74 milhões a serem doados por BNDES, Caixa, BB e Petrobras. Só com o “Janjapalooza” estavam previstos gastos de R$ 28,3 milhões. Outros R$ 27,2 milhões seriam gastos com a cúpula do G-20 Social, uma reunião de movimentos sociais realizada pouco antes do evento principal.

A reunião de chefes de Estado, razão de ser do encontro no Rio, custaria menos da metade dos outros dois eventos: cerca de R$ 13 milhões.

Os documentos detalham o orçamento do “Janjapalooza”: o gasto descrito como “jurídico / administrativo” soma R$ 543 mil, bem mais que as passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188 mil). Os maiores gastos orçados são com “cenografia / infraestruturas” (R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$5,1 milhões).

Há ainda a cobrança de uma “taxa de administração” da OEI de 8% sobre o valor pago pelas empresas estatais. Segundo a estimativa, o festival em si – G-20 Social, o festival de música e a cúpula de líderes – custariam R$ 68,5 milhões. Já a taxa de administração da OEI poderia chegar a até R$ 5,4 milhões, totalizando os R$ 74 milhões a serem doados por Caixa, Banco do Brasil, BNDES e Petrobras.

Trecho do orçamento preliminar apresentado pela OEI para o G-20. A primeira coluna diz respeito à reunião do G-20 Social; a segunda, ao festival ‘Janjapalooza’, e a última, à reunião de chefes de Estado Foto: SIC BNDES / Reprodução

Em outro trecho do documento há uma “conciliação de contas parcial”. Neste documento, as informações sobre o “Janjapalooza” estão em branco. Questionado pelo Estadão, o Serviço de Informações ao Cidadão (SIC) do BNDES informou que os dados estão em branco porque não teria havido emprego de recursos no festival. Já a estatal Itaipu destinou dinheiro para o evento cultural paralelo à reunião de cúpula.

Tanto no caso do G-20 Social quanto da reunião de líderes, os valores da prestação de contas parcial ficaram próximos do orçamento inicial. Neste novo documento, o G-20 Social aparece com custos previstos de R$ 29,6 milhões, e total “liquidado/pago” de R$ 26,8 milhões (pouco menos que os R$ 27,2 milhões do orçamento inicial). Já a cúpula de líderes saiu de R$ 13 milhões na previsão inicial para R$ 11,6 milhões efetivamente pagos.

Em novembro, o Estadão trouxe as primeiras informações sobre o patrocínio das estatais para o “Janjapalooza” e o G-20 – à época, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica se recusaram a informar quanto tinham aportado para o evento. O assunto virou alvo de congressistas de oposição, e o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu investigação com base em pedidos dos deputados federais Sanderson (PL-RS) e Gustavo Gayer (PL-GO).

Prestação de contas parcial do evento G-20. A coluna do meio, sobre o ‘Janjapalooza’, está vazia Foto: SIC BNDES / Reprodução

À época, o Ministério da Cultura disse que os artistas que se apresentaram no evento receberam cachês simbólicos e que os gastos seriam divulgados posteriormente – sem dar prazo. O evento se estendeu por três dias e recebeu dezenas de artistas de renome nacional, como Alceu Valença, Zeca Pagodinho e Ney Matogrosso. A entrada foi gratuita.

Durante a reunião do G-20, a primeira-dama Janja Lula da Silva se irritou com uma pessoa da plateia que usou o termo “Janjapalooza”. “Não, filha. É Aliança Global contra a Fome a Pobreza. Vamos ver se consegue entender a mensagem, tá?”, disse ela.

O que dizem o governo e as estatais

Ao Estadão, o BNDES, o Banco do Brasil, a Caixa e a Petrobras disseram que o pagamento à OEI se justifica pela importância do evento. Com exceção da Petrobras, as outras empresas não disseram se pagaram o valor cheio de R$ 18,5 milhões, ou menos que isso. Já a Secom da Presidência da República disse que o evento foi feito de acordo com o decreto de 2024 que regulamenta este tipo de parceria internacional, e que os custos ainda estão em apuração.

Como mostrou o Estadão, a Petrobras disse, em novembro, ter pago o valor completo, de R$ 18,5 milhões. Agora, em nova nota ao jornal, a estatal disse que o pagamento se limitou à quantia de R$ 12,95 milhões. “O acordo previa aportes de até R$18,5 milhões por parte da companhia, tendo sido realizado o desembolso de R$12,95 milhões para execução das atividades previstas, não havendo mais aporte a realizar”, disse a Petrobras, em nota.

“De acordo com a prestação de contas parcial apresentada pela OEI, o montante de R$12,95 milhões foi integralmente destinado à Cúpula de Líderes e à Cúpula Social. Não houve emprego de recursos das cooperantes na execução do Festival da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”, disse a Petrobras. “A participação no Acordo de Cooperação Internacional se deu por afinidades entre a companhia e temas centrais tratados no G-20, como a construção de um planeta mais sustentável”, afirmou a estatal.

A Secom da Presidência da República disse que o acordo com a OEI seguiu o previsto na legislação. “Cabe destacar que como prevê o Acordo de Cooperação Técnica entre as estatais, a prestação de contas tem prazo de 90 dias contados do final das atividades, tendo essas empresas 60 dias para realizar a análise da prestação de contas. Portanto, as informações sobre os custos destinados ao G-20 estão em fase de consolidação, não tendo ainda o total global”, disse a Secom.

Em nota, o BNDES afirmou que o acordo vedava o uso de verbas do banco para o pagamento de cachês. “Alinhado à missão e à estratégia do BNDES, o termo de cooperação contribuiu para a promoção de novos negócios e para a captação de R$ 25,3 bilhões em investimentos para o Brasil (por meio de acordos com CDB, AIIB, CAF e AFD), além de novos compromissos e doações para o Fundo Amazônia”, disse a estatal, em nota.

“Os gastos com recursos do BNDES estão em fase de contabilização final pela OEI, e serão auditados por empresa independente. As informações completas sobre a execução financeira serão publicadas em plataformas de transparência pública, bem como prestadas aos órgãos de controle, após finalização da fase de prestação de contas e auditoria externa”, disse o BNDES.

O Banco do Brasil justificou o pagamento pela “relevância, ineditismo e alcance global do projeto”. “O acordo do BB com a OEI tinha por objeto a cooperação para a preparação, organização e realização de eventos e atividades relacionadas ao G-20. O valor final ainda será calculado, considerando as comprovações a serem apresentadas pela entidade”, disse o banco.

“Durante o G-20, o Banco do Brasil firmou acordos que somam até R$ 4 bilhões em investimentos sustentáveis e participou ativamente das discussões em diferentes temas relacionados ao G-20. A partir da sua expertise, o BB e outras empresas públicas entregaram uma carta com propostas para os chefes de estado que compõem o G-20. No documento, as empresas apresentam 32 contribuições relacionadas à transição energética, à reforma da governança global e ao combate à pobreza e à fome, dentre outras”, disse a empresa.

Por meio da assessoria de imprensa, a Caixa disse que os gastos com o evento ainda estão sendo calculados. “O valor final de desembolso será calculado considerando as prestações de contas apresentadas pela OEI”, disse a CEF, em nota.

“Para a CAIXA, a participação no Acordo de Cooperação Internacional foi uma oportunidade de reforçar seu papel como agente de desenvolvimento socioeconômico no Brasil, além de se posicionar como líder em práticas de desenvolvimento inclusivo, promover o intercâmbio de conhecimentos e fortalecer parcerias com atores globais”, disse a empresa.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. É disso que não precisamos de maneira nenhuma, uma vergonha, como os esquerdistas mentem sobre o numero de famintos no brasil e gasta dinheiro com tanta futilidade e inutilidade.

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Geral

Hamas e Israel chegam a acordo de cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns


Foto: JACK GUEZ/AFP

Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo nesta quarta-feira (15), após dias de intensas negociações, segundo uma autoridade envolvida nos debates, segundo a agência Reuters.

Em seu perfil na rede social Truth Social, às 14h02 do horário de Brasília, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, também afirmou que o acordo foi aprovado e comemorou: “Nós temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve”.

Post de Donald Trump sobre acordo de cessar-fogo — Foto: Truth Social / Reprodução

Post de Donald Trump sobre acordo de cessar-fogo — Foto: Truth Social / Reprodução

Uma coletiva do ministro das Relações Exteriores do Catar está sendo aguardada para confirmar o acordo.

De acordo com a Reuters, o grupo extremista palestina concordou, ainda pela manhã, com a proposta de cessar-fogo em Gaza e de devolução de reféns compartilhada pelos negociadores do Catar.

Um oficial do Hamas afirmou que ainda não havia dado uma resposta por escrito à proposta. Porém, um representante da Autoridade Palestina contou que a aprovação verbal já havia sido dada e que o grupo só aguardava mais informações para seu aval oficial ao acordo.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou a informação e disse que o grupo extremista ainda não aceitou a proposta.

“Ao contrário dos relatos, a organização terrorista Hamas ainda não respondeu ao acordo”, disse o gabinete em comunicado.
Horas depois, por volta das 13h30, à rede de TV Al Jazeera, o Hamas disse que entregou sua aprovação aos mediadores.

Segundo a Reuters, em um impulso final pela aprovação, o primeiro-ministro do país se encontrou com representantes israelenses e do Hamas.

A agência AFP afirma que a trégua também foi aprovada pelo grupo aliado do Hamas Jihad Islâmica.

g1

Opinião dos leitores

  1. Por obvio, lamentáveis as mortes de ambos os lados, problemas de terra se resolve com diálogo e arbitragem isenta e principalmente sem posições radicais imbecis, o hamas quando sentiu o risco a que estava se expondo, abriu ligeiro.

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Geral

Primeira quinzena de janeiro registra o resgate de 26 vítimas de afogamento no litoral do RN

Foto: CBMRN/Divulgação

O Corpo de Bombeiros do RN já registrou o resgate de 26 vítimas de afogamento no litoral do RN, nos primeiros quinze dias do mês de janeiro. Somente na terça-feira (14) foram quatro vítimas no litoral de Natal.

O primeiro salvamento foi no início da tarde, quando os Guarda-Vidas visualizaram três vítimas sendo arrastadas pela correnteza na Praia do Meio. A guarnição agiu prontamente, salvando uma criança, um homem e uma mulher que estavam em perigo. Após o resgate, os turistas foram devidamente atendidos e liberados no local.

Mais tarde, por volta das 17h, em conjunto com o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), os bombeiros atuaram no resgate de um homem na Praia do Forte, que foi resgatado com segurança.

O Corpo de Bombeiros Militar do RN vem reforçando a vigilância diariamente nas praias e a adoção de medidas de segurança por parte dos banhistas.

Ponta Negra News

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Geral

[VÍDEO] Do flanelinha ao dono de bodega: fiscalização do Pix deixa pequenos com medo de taxação

Confira o comentário do BG, no Meio Dia RN desta quarta-feira (15), sobre a fiscalização das transações via Pix pela Receita Federal. “É fake News que o Pix será taxado, mas é fato e verdade nua e crua que você que usa muito o Pix será taxado. É fake News que a forma mudará, mas é fato que você que usa muito pix passará a ser monitorado pela Receita Federal”, explicou BG. Assista ao comentário completo.

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Política

VÍDEO: BG analisa o cenário político no RN para as eleições de 2026

No programa Meio Dia RN desta quarta-feira (15), Bruno Giovanni analisou o cenário político no Rio Grande do Norte para o pleito de 2026 e comentou sobre as possibilidades para a oposição e também para a situação. Confira o comentário o BG.

Opinião dos leitores

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