Política

Robinson: "O Governo do RN está confuso e sem planejamento"

O Blog pega carona no Blog de Túlio Lemos e reproduz entrevista de Robinson Faria ao Jornal de Hoje. Segue:

Vice-governador concede entrevista a O JORNAL DE HOJE, onde relata detalhes de seu rompimento com a governadora Rosalba Ciarlini, a criação do PSD, a participação do senador José Agripino no episódio, a posição do partido em Natal e Mossoró e seu futuro político.

“Considero que o que aconteceu foi a maior ingratidão e injustiça já vista na história política do Rio Grande do Norte. No primeiro ano de governo, o vice-governador é obrigado a sair do governo por ter cometido o equívoco de confiar num grupo político que só viu a importância dele quando precisou da vitória”.

Com esta frase, o vice-governador Robinson Faria (PSD) define seu sentimento em relação ao governo e ao grupo liderado pelo senador José Agripino Maia (DEM) e pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), após o rompimento político ocorrido em outubro passado. “Nunca vi uma injustiça e uma ingratidão tão contundente”, afirma o presidente estadual do PSD nesta entrevista exclusiva a O JORNAL DE HOJE, em que aborda, pela primeira vez, de forma distanciada, um dos fatos políticos mais relevantes do ano de 2011.

Ao analisar o primeiro ano de administração Rosalba Ciarlini, o vice-governador diz que “o governo não teve praticamente conquistas para anunciar à população”. Fazendo menção por dever de Justiça “ao comportamento da governadora no campo da ética e da lisura no trato com o dinheiro público”, o qual ele disse ter podido constatar nos momentos em que esteve ao lado da democrata, Robinson diz que, “com relação às metas, o governo está confuso e sem planejamento. Este é um governo que pecou pela falta de planejamento”.

Nesta entrevista, além de avaliar o governo, o vice-governador Robinson Faria fala dos planos para o PSD em Natal e em Mossoró – onde a legenda deverá firmar uma aliança com a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata a prefeita daquela cidade, e aborda o papel do senador José Agripino Maia no episódio do seu rompimento político com a governadora Rosalba Ciarlini e também o seu futuro político. Confira:

Jornal de Hoje – Afinal, por que o senhor rompeu com o governo Rosalba Ciarlini?

Robinson Faria – Quando eu tomei a decisão de apoiar Rosalba, acreditei no nascimento de uma grande parceria política e administrativa, caso conseguíssemos a vitória, que terminou acontecendo em 2010. O cargo de vice-governador em nenhum momento era um cargo que eu buscava na minha carreira política. Eu aceitei o convite de compor a chapa confiando num grupo que, naquele momento, achava imprescindível a aliança com o nosso grupo para um projeto do longo prazo, para um governo administrado a quatro mãos, com harmonia, diálogo, amizade e confiança e um grupo fortalecendo o outro e se tornando ao mesmo tempo um só grupo político. Sempre fiz política com muita paixão, sempre gostei muito de confiar e de me entregar de corpo e alma aos meus parceiros políticos. O PMN que me ajudou a eleger cinco deputados é a maior prova disso. Sempre pensei em grupo, nunca fui individualista. Fui presidente oito anos da Assembleia Legislativa porque sempre soube traduzir o pensamento coletivo. Mas essa expectativa que eu criei e que foi acordada comigo e meu grupo em nenhum momento se materializou. Não nasceu a parceria. Foram cumpridos alguns acordos, mas sem nascer essa parceria salutar de um grupo que veio para consolidar a vitória do atual governo. Com o passar dos dias, eu fui percebendo que estava com dificuldades, tanto no âmbito administrativo, como no ambiente político. O agravamento disso são fatos públicos, fáceis de serem lembrados.

JH – Que fatos são estes?

Robinson – A má vontade do governo com a secretaria que o vice-governador ocupava. Só para você ter uma idéia, a secretaria de Recursos Hídricos teve corte, para o orçamento do ano, de 70%, o maior corte entre todas as secretarias, o que demonstrava o total desinteresse quando eu próprio já tinha entregue, no início do governo, um plano de metas de quatro anos para a secretaria, com projetos modernos e inovadores, mas que não tiveram nenhuma receptividade. No campo político, o governo esqueceu rapidamente dos seus principais colaboradores na vitória. Eu, por exemplo, arrisquei minha carreira política. Fui ser vice. Se perdesse estaria sem mandato. Arrisquei mais que Rosalba, que, se perdesse, tinha mais quatro anos de senadora. E eu fui ser seu vice, correndo todos os riscos para dar a vitória a ela. Mas para minha decepção, eu percebia, a cada dia, o esfriamento do grupo da governadora com o grupo politicamente ligado a mim. Eu procurava explicações e não conseguia entender. Contudo, logo as coisas foram se tornando mais claras. O atual governo valoriza mais aqueles que foram seus principais adversários e lutaram pela sua derrota, do que aqueles que foram os mais fiéis e colaboradores de 2010. Tenho que falar de um capítulo que é importante deixar claro, que é sobre o PSD.

JH – Por quê?

Robinson – É bom falar do PSD para que fique clara a trajetória. Quando o prefeito Gilberto Kassab (SP) me chamou para conversar em SP, nem o conhecia, procurei a governadora e falei com seu marido e articulador político – que eu acho natural –, e coloquei na mão deles a decisão de eu ir ou não para SP para essa reunião do PSD com o prefeito de SP. Perguntei se era importante para o nosso fortalecimento, pois, se não fosse, a viagem não existiria. Eles deram concordância e me desejaram boa sorte. Isso deixa claro que o PSD não nasceu de ato de rebeldia ou postura de mostrar independência do vice. Muito pelo contrário, meu único objetivo no PSD era fortalecer o governo pelo qual eu tinha lutado pela sua vitória e estava na melhor das intenções para ser um parceiro administrativo correto como sempre fui na minha vida pública. E também o fortalecimento político da governadora, do vice e de todos os nossos parceiros, pois somente Rosalba e Robinson, daqui a três anos, estariam buscando a renovação do mandato. A minha intenção com o PSD era a mais pura, verdadeira e amiga possível, no projeto da grande parceria que eu sonhei com este governo. A minha intenção política com o PSD na relação com a governadora era igual exatamente à intenção do seu marido de fortalecê-la politicamente. Não tinha nenhum desvio, como foi injustamente colocado por parceiros que tornaram o PSD e o vice-governador como se fôssemos adversários ou no mínimo parceiros sem confiança. Tenho 25 anos de vida pública, tenho história na minha trajetória de cumprir a palavra, de ser amigo de meus amigos, de coerência e de lealdade. Jamais passou pela minha cabeça em nenhum momento usar aquele prestígio que eu começava a buscar, de ter o direito legítimo de me fortalecer, pois não tinha nenhum tipo de conflito na caminhada futura entre mim e a governadora. Em várias entrevistas eu dizia que estávamos atrelados a um corpo só. Não via dois corpos. Mas nunca vi uma injustiça e uma ingratidão tão contundente como a que aconteceu com o vice-governador.

JH – Qual o papel que teve o senador José Agripino no rompimento?

Robinson – O senador José Agripino foi bastante egoísta quando resolveu formar um grupo de políticos, formar uma aliança poderosa para enfraquecer a mim e o PSD, jogando o governo contra a militância de prefeitos, vereadores e deputados, que queriam ingressar no PSD ou já eram do PMN, que foi tão cobiçado e cortejada por ele e a governadora, para ser o parceiro fundamental da vitória. Isso chegou ao ponto de tornar impossível a convivência política entre mim e a governadora, pois ela foi contaminada pelo veneno deste grupo, liderado pelo senador José Agripino, de chegar ao ponto de ela própria e dos seus assessores políticos o tempo inteiro chamando os meus parceiros, para não se filiarem ao PSD como se o PSD fosse um partido adversário. Veja que coisa estranha: O partido do vice, que é uma continuação do PMN, ser tratado como partido adversário. Onde o presidente estadual do DEM disse que em nenhum município do RN o governo iria apoiar um candidato do PSD e nenhuma vez ela desmentiu, deixando seu vice numa posição desconfortável, me deixando ser questionado pelas minhas bases sobre o que estava acontecendo. Para não alongar mais essa resposta, considero que o que aconteceu foi a maior ingratidão e injustiça já vista na história política do RN: Num primeiro ano de governo, o vice é obrigado a sair por ter cometido esse equívoco de confiar num grupo político que só viu a importância quando precisou da vitória.

JH – Houve tentativa de reaproximação entre o senhor e a governadora?

Robinson – Não houve. Pelo contrário, achando pouco o que fez o senador José Agripino continuou dando entrevista em tons de jocosidade e ironias, acometido de uma forte soberba, contra o PSD e tornando público e comemorando publicamente esse desfecho que teve ele como principal protagonista.

JH – O episódio prejudicou a criação do PSD no RN?

Robinson – O PSD não foi prejudicado. Lógico que não teve a dimensão que estava previsto, mas continua com excelente aceitação na simpatia popular, mesmo fora da aliança política do governo. Estamos presentes em 132 municípios e eu continuo com a expectativa muito otimista e tranqüila com o crescimento do partido nas eleições municipais.

JH – Como o PSD se comportará nas próximas eleições em relação ao DEM no RN?

Robinson – A posição do PSD não é a posição da soberba nem de arrogância. Até porque não vou penalizar por conta de legendas nas quais se encontram filiados lideranças que foram nossos parceiros da vitória de 2010. Não tomarei atitudes motivadas pelo sentimento de raiva ou de vingança e sacrificar fiéis colaboradores de 2010. Se existir no palanque do DEM, e eu sei que existe, lideranças políticas que a meu pedido ou a pedido dos meus parceiros na época, vieram votar em Rosalba, estarei com eles mesmo sendo candidatos do DEM. Nossa posição é democrática e de humildade, respeito e gratidão àqueles que em 2010 foram essenciais para a vitória de Rosalba e Robinson.

JH – E em Natal, qual a posição do partido em relação a 2012?

Robinson – O PSD está dialogando com os partidos de oposição. Ainda não nos reunimos, eu, o deputado Fábio Faria, o deputado José Dias, a deputada Gesane Marinho. Temos tempo para tomar decisão e respeitaremos a decisão de cada um.

JH – O PSD admite uma aliança com o PSB?

Robinson – Há grande identidade de parceria nacional do PSD de Gilberto Kassab com o PSB de Eduardo Campos, grande afinidade. É possível, mas não há ainda uma decisão, até porque ainda não tem nenhuma coligação ainda formada, não seremos nós que não somos os principais protagonistas que seremos os primeiros a definir posição. Tenho dialogado com todos, conversei com a governadora Wilma, com o deputado Mineiro, com o deputado Agnelo, tenho ligações com a deputada Fátima, com todos eles, mas estamos com muita calma, sem querer que seja isso aí um jogo de valorização, muito pelo contrário. É até uma reflexão que o nosso grupo precisa fazer para uma decisão tão importante.

JH – Com relação à recomposição defendida por aliados da prefeita Micarla, é possível com o PSD?  

Robinson – Não tenho nada pessoal contra a prefeita Micarla. Tenho todo o respeito por ela como pessoa. Mas a aliança política que formamos em 2008, quando eu a apoiei com todo o meu grupo, não teve continuidade. Terminou após a eleição. Pelo menos com o grupo de Robinson Faria. Se teve continuidade, não foi com o nosso grupo. Conversar, conversaremos com todos, mas é uma hipótese remota, porque foi uma parceria que não deu certo.

JH – Qual a avaliação que o senhor faz deste primeiro ano de gestão Rosalba Ciarlini?

Robinson – Vou falar como cidadão que desejo o melhor para o meu estado, sabendo distinguir o momento político de estar hoje separado politicamente da governadora. Diria que o primeiro ano no âmbito administrativo, o governo não teve praticamente conquistas para anunciar à população. Faço um registro com muita dignidade e por questão de justiça que os meses que convivi, o mais importante que eu pude visualizar foi o comportamento da ética e da lisura no trato com o dinheiro público da governadora. E daria como exemplos quando ela mandou a sua decisão corajosa de acabar com a inspeção veicular e também com os regimes especiais que privilegiavam grupos econômicos. Com relação às metas, o governo está confuso e sem planejamento. Um governo que pecou pela falta de planejamento. A segurança, por exemplo, que é um clamor muito forte da população, tem uma excelente equipe, excelente secretário, mas não tem nenhum tipo de apoio. Na saúde não houve nenhuma evolução, os hospitais continuam sucateados, os regionais, principalmente os hospitais do interior do Estado que poderiam minimizar a migração para Natal, mas estão literalmente abandonados, e, nessa questão da saúde, acho até que piorou a situação do Estado. Na área social também considero que houve um retrocesso, com o programa do leite, as centrais do cidadão, cidadão nota dez, cidadão sem fome. Foi uma grande frustração a área social em 2011. A educação continua a mesma coisa, não teve nenhum projeto inovador. Na área tributária o estado tem referência que deve ser ressaltada pela equipe comandada pelo secretário José Airton, se não tivesse sido eficiente as coisas estariam muito pior. E o estado chega ao final do ano perdendo aquele que foi o principal guardião que o governo pode ter que é o advogado Paulo de Tarso Fernandes, que qualquer governador de qualquer estado brasileiro gostaria de ter ao seu lado. Perdeu por conta das tramas políticas a que o governo se submeteu.

JH – Em Mossoró, o partido fechará aliança com a deputada Larissa Rosado?  

Robinson – Estive em Mossoró algumas vezes conversando com o presidente do PSD, vereador Silveira Júnior, também presidente da Câmara e com Jório Nogueira. O PSD em Mossoró tem uma expectativa de eleger cinco vereadores, está bem situado e forte. Dei total autonomia para deliberação, mas fiz questão de ressaltar como presidente estadual do PSD, que, embora respeitando a posição do PSD local, o caminho natural é o fortalecimento dessa união do PSB com PSD em torno da deputada Larissa, que é simpática a esse grupo. Não posso anunciar o apoio oficial à deputada Larissa, de quem sou amigo, dela e sua mãe Sandra, com quem me reuni em Natal essa semana, pois esta decisão será em coletivo com todo o grupo e militância do PSB, comigo, Larissa e a deputada Sandra.

JH – Qual seu futuro político?

Robinson – Minha sensação hoje é que ao longo dos 25 anos consegui subir como se fosse uma escada e eu tivesse chegado ao trigésimo degrau, quase me tornando candidato a governador em 2010. A sensação hoje é que me empurraram ladeira abaixo me vendo ter que subir novamente todos esses degraus que haviam sido escalados às vezes com suor e lágrimas. Mas há uma coisa na política melhor que o poder político: é o capital e o legado da palavra, da coerência e da lealdade, e com este capital, eu estou recomeçando a minha caminhada. O poder político de qualquer agente não é medido pela força do seu poder momentâneo, mas sim pela sua conduta e credibilidade e eu ao contrário do que pensavam não estou hoje movido por nenhum sentimento de raiva, de vingança, ressentimento, mas ao contrário, estou motivado, com bastante serenidade e humildade para ir em frente. Com relação a 2014, o tempo é o senhor da razão. Não sei o cargo que disputarei, mas garanto que a minha motivação hoje ela foi bastante renovada e ampliada diante de tudo que fizeram comigo.

Entrevista concedida a O JORNAL DE HOJE

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Geral

Defasagem de preços dos combustíveis da Petrobras em 2025 alcança níveis alarmantes

Foto: REUTERS/Paulo Whitaker/File Photo

Os preços dos combustíveis da Petrobras em 2025 estão com uma defasagem considerável em relação aos valores praticados no mercado internacional, uma situação que é intensificada pela valorização do dólar. De acordo com a consultoria StoneX, a diferença no preço do diesel é de 8,9%, enquanto a gasolina apresenta uma defasagem de 12,3%.

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) aponta números ainda mais alarmantes, com 19% de defasagem no diesel e 13% na gasolina. No ano anterior, a Petrobras fez apenas um ajuste no preço da gasolina, que ocorreu em julho, e não houve qualquer alteração no valor do diesel desde dezembro de 2023. A empresa estatal decidiu abandonar a política de paridade de importação, optando por uma nova fórmula que leva em conta fatores nacionais para a definição dos preços.

Os dados revelam que a defasagem se traduz em uma diferença de R$ 0,30 por litro, enquanto a gasolina, com uma defasagem de 12,3%, apresenta uma diferença de R$ 0,36 por litro. A Abicom, por sua vez, calcula que a defasagem de 19% no diesel representa um impacto de R$ 0,670 por litro. Especialistas do setor alertam que a alta do petróleo Brent e a valorização do dólar podem resultar em novos reajustes nos preços. No entanto, a Petrobras pode optar por manter os valores inalterados no curto prazo.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) destacou que, em comparação com 2022, os preços nas refinarias caíram mais de 20% em 2024. A Petrobras, em sua defesa, afirmou que sua estratégia comercial leva em consideração as melhores condições de produção e logística para a precificação dos combustíveis. Essa abordagem resultou em resultados  operacionais positivos para a empresa no terceiro trimestre do ano passado.

Opinião dos leitores

  1. Alarmante? Ouxi. Se tá tendo lucro mesmo “segurando” preço. Eh pra ser assim mesmo. Se fosse na época do mito já estaria uns 10 conto kkkkkkkk

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Geral

75% dos inquéritos por queimada e desmatamento na Polícia Federal não indiciam ninguém

Foto: Agência Brasil

Apenas em 1 em cada 4 inquéritos abertos por desmatamento ou queimadas na Polícia Federal aponta os responsáveis pelos respectivos crimes.

Desde 2019, segundo os dados da própria PF levantados pela Folha de S. Paulo, foram instauradas 5.406 investigações para apurar esses tipos de violação, e apenas em 1.385 o processo chegou a algum indiciamento. Ou seja, em 75% isso não acontece.

Indiciar é o ato de apontar a possível autoria do crime, ou seja, significa que a polícia acredita que colheu evidências suficientes para que alguém possa ser responsabilizado por determinada conduta.

Após essa etapa, ainda cabe ao Ministério Público analisar a documentação enviada pela PF. Caso concorde, oferece uma denúncia à Justiça, que então pode, caso ache plausível, recebê-la e, só então, começa a julgar o caso para eventualmente decidir pela condenação.

Ou seja, o indiciamento é apenas a primeira etapa do processo de responsabilização, mas é essencial para que haja punição pelos crimes.

Procurada, a PF afirmou que a taxa não está distante do índice geral de indiciamentos da corporação: 28% do total de inquéritos abertos para apurar todo tipo de crime.

Mas ressaltou que a sua taxa de solução atualmente é de 89,5% para os crimes ambientais (não exclusivamente queimadas e desmatamento).

“Para que se busque aumentar as taxas de solução dos crimes ambientais relacionados a incêndios florestais, tem-se intensificado a capacitação dos policiais, a adoção de novas tecnologias como imagens de satélite, cooperação com outros órgãos e com polícia de outros países para a troca de expertises”, disse a PF, em nota.

Dados compilados pela PF a pedido da Folha mostram que, desde 2019 até o fim do ano passado, foram abertos 361 inquéritos sobre queimadas, mas só 72 levaram a pelo menos um indiciamento.

Em 2024, o Brasil enfrentou uma grave crise de incêndios florestais, e tanto o governo Lula (PT) quanto o STF (Supremo Tribunal Federal) pressionaram a polícia por investigações mais profundas.

No ano passado, houve um aumento no número de inquéritos instaurados por queimadas: foram 119. Em nenhum dos cinco anos anteriores este número foi maior do que 70.

A PF afirmou que, dos inquéritos abertos em 2024, 101 ainda estão em andamento, mas 9 já chegaram a algum indiciamento.

Desde 2019, foram abertas 5.045 investigações por desmatamento, o que engloba destruir, danificar, cortar, desmatar, degradar ou explorar economicamente florestas sem autorização.

Este montante inclui os dados até outubro de 2024. Neste período, 1.313 inquéritos foram relatados com indiciamento.

Foram 251 pessoas presas em flagrante —e 87% dos casos foram solucionados.

Já a taxa de identificação da autoria dos atos é maior, de cerca de 50% dos inquéritos em geral e 41% para os de incêndios florestais.

Folhapress

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Geral

Defesa de Silveira pede a Moraes para que o ex-deputado seja solto com base no indulto natalino assinado por Lula; entenda

Foto: Divulgação/Cãmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), precisa decidir se o ex-deputado Daniel Silveira pode ser beneficiado pelo indulto natalino assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de dezembro. Não há prazo para que isso ocorra.

O indulto é o perdão da pena para algumas detenções. A defesa de Silveira, em petição apresentada no último dia 3, afirma que o ex-deputado teria acesso ao benefício porque no dia da publicação do ato, em 23 de dezembro, ele estava em “livramento condicional” e a menos de seis anos para o cumprimento total da pena.

As duas situações são previstas no decreto de Lula como passíveis de soltura e de perdão da pena. No entanto, Lula excluiu do decreto os crimes considerados ataques à democracia e ao abuso de autoridade. Silveira está preso por causa de declarações contra ministros do STF.

Silveira foi preso originalmente em fevereiro de 2021. Entre idas e vindas, chegou a receber liberdade condicional, no dia 20 de dezembro do ano passado, mediante uma série de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de usar as redes sociais.

O ex-deputado também estava proibido de sair de casa entre 22h e 6h e aos fins de semana. O benefício foi concedido pelo STF porque Silveira já havia cumprido um terço da pena.

Ele foi preso novamente no dia 24, porém, após violar os termos da liberdade condicional. A defesa de Silveira alegou a Moraes que as regras não haviam sido claras, e o ministro rebateu afirmando que havia “má-fé” ou “lamentável desconhecimento da legislação” por parte dos advogados.

Ainda de acordo com Moraes, o ex-deputado descumpriu medidas cautelares 227 vezes no curso do processo que terminou em sua condenação.

CNN Brasil

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Geral

Problemas em imóveis impulsionam ações contra Caixa no ‘Minha Casa, Minha Vida’; Em 2024 banco pagou R$ 92 milhões em indenizações

Foto: Ricardo Stuckert

Falhas estruturais em construções do Minha Casa, Minha Vida elevaram o número de ações na Justiça que pedem indenizações à Caixa, resultando em milhares de processos surgidos nos últimos anos.

A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) estima o total atual em 90 mil ações. A Caixa Econômica Federal diz que só em 2024 foram 8.500, apenas considerando a faixa 1 do programa.

Nessa faixa, o teto de renda bruta mensal familiar é de cerca de R$ 2.850, e é possível conseguir um imóvel com subsídio de 95% do governo federal.

Nas ações por falhas, os beneficiários têm apontado problemas como fissuras e rachaduras nas paredes, caixas de esgoto que cedem e obras em que o teto é desnivelado. Esses problemas aparecem em perícias judiciais, que são feitas por profissionais designados pelos juízes.

No ano passado, a Caixa teve que pagar mais de R$ 92,4 milhões em ações judiciais envolvendo vícios de construção na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, segundo o próprio banco informou após pedido via Lei de Acesso à Informação. Esse valor vem crescendo desde 2014 —quando foram pagos R$ 463 mil, em um ano que havia apenas 77 processos sobre o tema.

O banco afirma que, de 2014 a 2024, pagou R$ 310 milhões em indenizações.

A explosão nos valores levantou desconfianças do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) durante estudos sobre litigância predatória e abusiva no país. O tema passou a ser tratado no Conselho em estudos para reduzir a chamada litigância predatória e abusiva e levantou suspeitas de uma “indústria das indenizações” no programa de habitação.

À Folha, o presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, disse que estava em apuração a possibilidade de haver “uma indústria de indenizações por vícios nem sempre existentes na construção”.

Advogados que têm entrado com esse tipo de ação, porém, manifestaram resistência à declaração de Barroso e dizem que o que existe é uma “indústria de construção predatória” no programa.

A Caixa negou em um primeiro momento o acesso aos dados totais de valores pagos em ações judiciais por vício de construção, alegando que “o fornecimento de valores pode comprometer a estratégia processual para o tratamento do referido acervo”.

Houve recurso e, na segunda instância, o banco informou apenas os gastos com a faixa 1 do programa, aquela que tem mais subsídios e conta com recursos de fundos públicos.

A Caixa disse no pedido de Lei de Acesso à Informação que “tem atuado na defesa das ações judiciais que alegam vícios construtivos em imóveis construídos por meio do MCMV em qualquer das faixas do programa”.

A instituição financeira afirma que tem dialogado com o Judiciário demonstrando “a preocupação com os recursos públicos envolvidos, no sentido de que, se forem comprovados vícios, os mesmos devem ser reparados preferencialmente pela construtora no mesmo processo”.

Procurada, disse que quando toma conhecimento de vício construtivo em imóveis do programa notifica as empresas responsáveis pelo empreendimento para que façam as verificações e realizem reparos necessários.

Folhapress

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  1. O melhor disso é a ausência do CREA, órgão que fiscaliza o exercício da profissão. Tem que punir os engenheiros responsáveis.

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Geral

Soldado israelense alvo de pedido de investigação deixou território brasileiro de forma “rápida e segura”, diz governo de Israel

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O soldado israelense Yuval Vagdani , alvo de um pedido de investigação da Justiça Federal, deixou o Brasil na noite de sábado (4). Conforme apurou a CNN, o militar saiu do país em um voo comercial com origem em Salvador (BA) e destino a Buenos Aires, capital da Argentina.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que a embaixada israelense no Brasil fez contato com o soldado e sua família, “prestando apoio durante todo o evento e garantindo sua saída rápida e segura” do país.

O militar visitava o Brasil a turismo, conforme consta em sua página pessoal no Instagram. Em uma das fotos, ele aparece com amigos em um hotel em Morro de São Paulo (BA). As imagens constam no processo aberto pela Justiça brasileira.

LEIA TAMBÉM: Justiça ordena que PF investigue soldado de Israel no Brasil

O soldado deixou o Brasil justamente após a Justiça Federal determinar uma investigação contra ele por supostos crimes de guerra praticados na Faixa de Gaza. A apuração será conduzida pela Polícia Federal (PF), com solicitações de diligências do Ministério Público Federal (MPF).

A determinação é da juíza federal Raquel Soares Charelli, datada de 30 de dezembro de 2024, com despachos em 3 de janeiro para envio de material à PF. Em nota divulgada neste domingo (5), a PF confirmou o recebimento da determinação e disse que “analisa a adoção das medidas pertinentes”.

O pedido inicial de investigação foi feito por meio de uma notícia-crime formulada pelos advogados Maira Machado Frota Pinheiro e Caio Patrício de Almeida, que alegaram que Yuval Vagdani, cidadão israelense e possível “criminoso de guerra”, encontrava-se em território nacional.

Segundo os advogados, o Estado brasileiro, como signatário de tratados internacionais, como a Convenção de Genebra e o Estatuto de Roma, tem o dever de reprimir tais crimes, mesmo que tenham sido cometidos fora do território nacional.

Em nota, o governo israelense afirmou que tem “chamado a atenção” dos israelitas para publicações feitas nas redes sociais sobre o serviço militar. “Elementos anti-israelenses podem explorar essas publicações para iniciar processos judiciais infundados contra eles”, afirmou o governo.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Não sabia da mudança da constituição para julgar possíveis fatos ocorridos fora de território nacional. O STF está novamente ultrapassando sua competência, quando o congresso se posicionará diante desses distância?!

  2. Soldado não praticou crime e sim , nas suas funções defender seu país. Procure o HAMAS, este praticou crimes em pessoa inocente como crianças, jovens e idosos.

  3. Se um integrante do Hamas entrar em solo nacional, vai ter o mesmo tratamento? O Brasil tb tem o deve de apurar e processar pessoas envolvidas em atos de terrorismo, segundo nossa lei penal (extreterritorialidade condicionada da lei penal).

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Geral

Com foco em Moraes, STF bate recorde de pedidos de afastamento de relator

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou em 2024 um recorde histórico no número de arguições de impedimento, mecanismos que buscam retirar ministros da relatoria de processos. Foram protocolados 107 pedidos, superando o acumulado de 63 ações desse tipo apresentadas entre 2007 e 2022.

O ministro Alexandre de Moraes foi o principal alvo: 103 das solicitações (96%) foram direcionadas contra ele, publica O Globo. Desses, 101 já foram negados, incluindo um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A maioria das ações partiu de réus envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro.

Os quatro pedidos restantes (4%) miraram Flávio Dino, com destaque para uma arguição apresentada pelo influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark. Até hoje, no entanto, nenhuma arguição de impedimento foi acolhida no STF.

As solicitações são analisadas inicialmente pelo presidente do Supremo, atualmente Luís Roberto Barroso. Em caso de recurso, o plenário decide, com exceção do ministro alvo do pedido.

O ministro Alexandre de Moraes concentra a maioria dos inquéritos criminais em tramitação no STF em seu gabinete.

São pelo menos 21 das 37 investigações em curso no Supremo, conforme levantamento realizado pelo Estadão com uso do painel Corte Aberta.

Ocupando o segundo lugar na lista de ministros com mais inquéritos, Luiz Fux faz a relatoria de apenas três.

Como o painel Corte Aberta não contabiliza os inquéritos sigilosos, o número de casos relatados por Moraes é, na prática, ainda maior do que o indicado pelos dados oficiais.

O Corte Aberta atribui a concentração de inquéritos no ministro Alexandre de Moraes à “distribuição por prevenção” das novas investigações instauradas no STF.

Isso significa que os casos foram direcionados ao gabinete do ministro, não sorteados.

Esse modelo de escolha dos relatores procura evitar a ocorrência de decisões conflitantes sobre o mesmo assunto.

Antes de serem repassados a um magistrado, os novos casos que chegam ao Supremo Tribunal Federal são analisados pela Secretaria Judiciária. O órgão é responsável por identificar se há ou não ações relacionadas em tramitação.

O processo só é sorteado entre os ministros se não houver conexão com outros assuntos.

O Antagonista

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Geral

Pesquisas mostram queda na popularidade de Lula desde a posse

Foto: Ed Alves/CB/DA.Press

Os estudos de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgados pelas principais empresas de pesquisa do país, indicam que a popularidade do chefe do Executivo caiu desde a posse.

O conjunto dos dados apontam que, apesar de falar em “união e reconstrução”, o presidente não conseguiu romper a polarização e avançar sobre o eleitorado que não votou nele em 2022 (ele foi eleito com 50,90% dos votos). Pior ainda para o petista é que os números mostram que ele perdeu uma parcela do grupo que o elegeu.

O Poder360 comparou os resultados de 6 empresas (PoderData, Datafolha, Ipec, Quaest, CNT/MDA e Paraná Pesquisas) considerando a 1ª pesquisa realizada em 2023 e o último levantamento feito em 2024. Considerando-se todas as pesquisas deste levantamento, o petista entrará na 2ª metade de seu mandato com menos apoio do que o conquistado nas urnas.

De janeiro de 2023 a dezembro de 2024, as taxas de avaliação positivas do presidente ou do governo –a maneira de perguntar é diferente dentre os levantamentos– caíram na maioria dos estudos. Só na comparação das pesquisas feitas pelo Datafolha, a variação está dentro da margem de erro, mas ainda assim é negativa para o Planalto.

Já os percentuais negativos tiveram movimento contrário, com fortes altas. Só na comparação dos estudos realizados pelo PoderData a avaliação negativa do presidente oscilou favoravelmente para Lula, com queda de 2 pontos percentuais de janeiro de 2023 a dezembro de 2024, dentro da margem de erro da pesquisa.

METODOLOGIA

O Poder360 considerou apenas o 1º e o último estudo nacional de aprovação do governo ou do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgado por 6 empresas de pesquisas: PoderData, Datafolha, Ipec, Quaest, CNT/MDA e Paraná Pesquisas.

É preciso considerar que as empresas têm enunciados diferentes para questionar os entrevistados sobre a avaliação do governo. Para incluir o máximo de empresas, foram selecionadas as formulações que permitiam aos entrevistados avaliar a administração federal ou o próprio presidente de maneira positiva, negativa ou “regular”.

Poder360

Opinião dos leitores

  1. Como a chuva de picanha com cerveja não veio, será que o amor está acabando?

  2. DESCONDENADO pelo sistema…mas como ele já tá velho….logo..logo parte dessa pra pior!!!

    1. Do ponto de vista estrutural, o que Lula está fazendo de positvo no campo econômico? Debate civilizado.

  3. Que venha Pablo Marçal e Gustavo Lima pra alimentar o ego dos “isentões” maior desgraça do Brasil.

  4. Uma das melhores tendências da política brasileira é a que da popularidade de Lula e de Bolsonaro. Em breve estaremos livres desses dois que representam o atraso e o conflito social e familiar. O país não pode viver nessa eterna guerra de fanáticos extremistas da esquerda e da direita.

    1. Jair Messias Bolsonaro, o político mais popular do Brasil.

  5. Esse canalha/Ladrão nunca teve, foi colocado pelo sistema Corrupto e podre do Brasil 🇧🇷🇧🇷🇧🇷

    1. O sistema é como um verme que não quer que o hospedeiro morra. Logo vai começar a se mexer para tirá-lo.

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Geral

Globo registra pior audiência da história da emissora em dezembro de 2024

Imagem: Reprodução/TV Globo

A Globo registrou, em dezembro de 2024, a pior audiência da história da emissora. O canal ficou abaixo dos dois dígitos, marcando 9,9 pontos de média no Ibope, uma queda em relação a 2023, quando marcou 10,3.

Os dados divulgados pelo site Teleguiado são referentes à audiência da Grande São Paulo. Band e RedeTV! também apresentaram queda, de 0,2 e de 0,1 ponto, respectivamente.

No caso da Globo, o desempenho ruim da novela Mania de Você chama atenção. A produção de João Emanuel Carneiro bateu sucessivos recordes negativos de audiência ao longo de dezembro.

No dia 31 de dezembro, por exemplo, a exibição do folhetim marcou o pior índice da história do horário. A novela registrou 13,2 pontos na noite de terça-feira (31/12), na Grande São Paulo, segundo dados divulgados pelo site Notícias da TV.

Com os últimos resultados, Mania de Você tirou o título de pior Ibope de Travessia, que teve 14,5 pontos em 31 de dezembro de 2022.

O dominical Fantástico também registrou a pior marca do ano em dezembro. No domingo (29/12), o programa deu 13,5 pontos na Grande São Paulo, o pior resultado em 2024.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. E ainda tem gente que se ocupa em assistir esse lixo , essa imundice já era pra ter sido extinta da vida do povo brasileiro.

  2. 2025 vai ser pior!
    Viram como foi que a globo lixo começou o ano com Anita?????.
    Pronto!
    Ta explicado.
    Colhendo o que planta, só isso.

  3. A grobo e o nine estão disputando para ver quem acaba primeiro, os dois calçam 40 e so tem m……. a apresentar.

  4. As audiências do SBT, da BAND e da RECORD estão altíssimas. Todo mundo nas ruas, nas rodas de conversa comentam as notícias dos jornais e programas dessas três emissoras de TV. Cada uma com mais sucesso que a outra. Só que juntando as três com a Globo ainda não ganham para o BG PAPAI!! BG foi 94 e estourou a audiência, foi 98 e estourou a audiência, foi para a 96 e estourou a audiência. Ele quase comprou uma rádio que iria tomar a audiência e vários anunciantes das maiores. Aí surgiu a proposta irrecusável. BG faz tanto sucesso que preocupa até os caciques da política.

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Geral

Resgates do Tesouro Direto têm a maior alta anual desde 2019

Investidores recompraram (resgataram antes do vencimento) R$ 36,9 bilhões em títulos do programa Tesouro Direto em 2024. Houve um aumento de 21,8% na retirada de dinheiro do programa na comparação com o ano anterior. Essa é a maior variação anual desde 2019, quando a alta foi de 43,3%.

Os números são do Ministério da Fazenda e estão disponíveis no Portal de Dados Abertos do governo federal. Os valores foram corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O montante nominal de resgates antecipados foi o maior registrado na série dos dados. Ultrapassou os valores de 2020, quando somaram R$ 31,3 bilhões.

Nos últimos anos, uma queda na quantidade de resgates foi observada em 2021. É um reflexo dos juros baixos na pandemia.

O Tesouro Direto é uma iniciativa do Tesouro Nacional em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais a pessoas físicas com rendimento baseado em indicadores, como a inflação e a Selic (taxa básica de juros).

Os resgates se dão quando os clientes querem pegar o dinheiro que investiram antes que o papel vença. Na prática, retiram o dinheiro do fundo.

Os recursos obtidos com o Tesouro Direto são utilizados para contribuir com o pagamento da dívida pública federal.

Dentre as modalidades dos títulos com maior volume de retiradas, os prefixados têm a maior alta (39,1%) nas recompras em relação ao ano anterior.

Os outros com maior variação nas retiradas foram o IPCA+ (22,1%) e Tesouro Selic (alta de 20,3%).

Poder 360

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Geral

Digitais influencers Tiago Dionísio e Vitor Tobias ‘Padim’ vão comandar Centro Cultural na gestão Nilda em Parnamirim

Imagem: reprodução

A prefeita de Parnamirim Nilda nomeou os digitais influencers Tiago Dionísio e Vitor Tobias, conhecido como ‘Padim’, para comandar o Centro Cultural Trampolim da Vitória.

Tiago será o diretor geral e o ‘Padim’ ficara no cargo de diretor comercial. A informação consta no Diário Oficial do Município de sábado (4).

Centro Cultural Trampolim da Vitória

O Centro Cultural Trampolim da Vitória (CCTV) conta a história da aviação na região da Grande Natal, no antigo Aeroporto Augusto Severo. O empreendimento histórico-turístico é fruto de uma parceria da Prefeitura de Parnamirim com a Força Aérea Brasileira (FAB), que cede a área para a instalação do CCTV.

 

 

Opinião dos leitores

  1. Meu Deus….😱😱😱😱 Que decadência….quanta incompetência de ambos os lados….. naaannnn

  2. AGORA PARNAMIRIM QUEBRA DE VEZ. SE FAZ NA FICÇÃO. VAI NA REAL AGORA. VAI PARNAMIRIM JA NÃO PRESTA. CHEIA DE BANDIDO. AGORA VAI LASCAR DE UMA VEZ.

  3. Pronto, espero que a prefeita tenha resolvido esse grande problema cultural de Parnamirim.

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