A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que tem tudo para ser aberta nos próximos dias com o objetivo de investigar o envolvimento do bicheiro Carlos Cachoeira com políticos do Congresso Nacional já está dando o que falar nos corredores do legislativo federal, mais especificamente no sétimo andar do Anexo 4 da Casa.
Informações que vieram dos corredores de Brasília até o BG deram conta o deputado federal Protógenes Queiroz teria ficado enfurecido com a retirada de um cartaz da porta do seu gabinete e dito que se tratava de um aviso da CPI do Cachoeira. Os deputados que fizeram a retirada do informe foram Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, e Rogério Marinho, presidente estadual da mesma legenda.
Rogério Marinho confirmou a retirada, porém negou a informação que se tratava de um aviso da CPI e sim de um cartaz sobre a Privataria Tucana, polêmico livro feito para atingir José Serra, enquanto candidato a presidente da República, escrito por Amaury Ribeiro Júnior, que integrava a equipe de campanha da então candidata Dilma Rousseff e que hoje responde a processo na justiça acusado de montar um dossiê.
“Ele está dando entender que foi arrancado um cartaz da CPI. O cartaz estava no corredor que tratava da Privataria. Isso que ele está querendo passar [de que se tratava de um cartaz da CPI] é mentira. Ele está desqualificando o meu partido. Fiz um ato político em defesa do meu partido. Não posso ter arrancado um cartaz de uma CPI que eu assinei. Uma coisa é colocar um aviso de uma CPI e outra é colocar um cartaz desqualificando um partido com um livro foi feito por uma pessoa que está sendo investigada e processada. Isso é uma cortina de fumaça para justificar o injustificável. Se ele está preocupado em constranger, que vá procurar a Corregedoria da Casa, uma Comissão de Ética. Protógenes gastaria melhor o tempo dele explicando porque ele, como deputado federal, continuou orientando o araponga Dadá [Idalberto Matias Araújo], que é o braço direito do Cachoeira”, disparou.
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