Denúncia

ROLO GRANDE: Delegado diz que ONGs de Alter do Chão desviaram recursos para combater fogo

O delegado da Polícia Civil no Pará, José Humberto de Melo, afirmou que a Polícia Civil tem “farto material” investigativo sobre a suposta atuação irregular de organizações não governamentais do Estado paraense.

Em entrevista ao Estado, Melo disse que membros de três ONGs locais – Brigada Alter do Chão, Aquíferos Alter do Chão e Projeto Saúde e Alegria (PSA) – teriam recebido repasses da ONG internacional WWF, que também atua no Brasil, para combater incêndios na região de Alter do Chão, no município de Santarém. Parte dos recursos, porém, segundo o delegado, teria sido desviado. Nesta manhã, quatro membros da Brigada foram presos e vários materiais forem recolhidos no escritório da PSA.

“Temos um material vasto relacionado a isso. Existe um indício muito forte de participação dessas três ONGs nesse esquema”, comentou Melo.

A WWF não é alvo da investigação. Segundo o delegado, a ONG teria apenas repassado os valores. Em uma única semana, disse Melo, R$ 300 mil teriam sido enviados para as três instituições do Pará, sendo a maior parte desses recursos provenientes da WWF.

As empresas locais, no entanto, aponta a investigação, teriam utilizado documentos falsos para superfaturar valores e, contabilmente, sinalizar que todo recurso teria sido utilizado. “Numa semana, R$ 300 mil foram pagos. Mas tudo indica que as ONGs não chegaram a aplicar menos de R$ 100 mil”, comentou. “Além disso, os próprios donos das ONGs se contratavam para prestar os serviços.”

Mais cedo, a nota divulgada pela Polícia Civil não abordava o tema de desvio de recursos. Afirmava que, durante dois meses de investigações, foram colhidos indícios que apontam o envolvimento de ONG’s “como causadoras dos referidos episódios” de incêndios na região, em setembro.

Em coletiva de imprensa, o delegado chegou a ler uma das conversas entre os suspeitos que teriam sido apreendidas na investigação. Em uma delas, por exemplo, um dos suspeitos, identificado como Gustavo, fala com uma mulher nomeada Cecília, e menciona os incêndios, mas o delegado não mencionou qual crime estariam praticando. Veja abaixo o teor integral da conversa:

Mulher: Estou um pouco preocupada com o incêndio aí, né. Então…

Gustavo: Se você tiver um tempo, aí a gente pode conversar, estou por trás de tudo. Sou da Brigada Alter, a gente está com o Instituto Aquífero Alter, que fundou a brigada a um ano e meio atrás. E… pedindo apoio de todo mundo. A WWF está esperando uma resposta segunda-feira de um contrato de R$ 70 mil em equipamentos para a Brigada.

Mulher: Ah, que bom…

Gustavo: A vaquinha deu R$ 100 mil pra galera. Uma vaquinha nossa. Tá maravilhoso! Tá maravilhoso! A galera tá num momento pós-traumático, mas tudo bem.

Mulher: Que bom!

Gustavo: Quando vocês chegarem vai ter bastante fogo, na rota inclusive. Se preparem…o horizonte vai estar todo embaçado.

Perplexidade

Por meio de nota, a organização Brigada Alter do Chão disse que a prisão preventiva de membros da ONG, que desde 2018 atua na região do oeste do Pará, “causou grande perplexidade a eles e a todos os cidadãos de bem que sempre lutaram em prol da preservação da Amazônia”.

“Os brigadistas desde o início têm contribuído com as investigações policiais. Inclusive, já haviam sido ouvidos na Delegacia de Polícia Civil e colaborado de forma efetiva no inquérito após o incêndio de setembro que eles ajudaram a combater, deixando suas famílias e trabalhos em nome dessa causa a que se dedicam. Forneceram informações e documentos às autoridades policiais de forma completamente voluntária”, disse a organização na nota.

A ONG informou ainda que os advogados Wlandre Leal, Renato Alho e Gabriel Franco “estão tomando todas as providências legais para colocar os brigadistas em liberdade imediatamente”. E complementa: “Com toda a absoluta certeza, a verdade real dos fatos virá à tona ao longo da Instrução Processual e a inocência da Brigada será provada. A defesa entende que neste momento, os requisitos autorizadores da Prisão Preventiva existentes no Artigo 312 do Código de Processo Penal de forma alguma restam evidenciados”.

A Polícia Civil cumpriu quatro mandados de prisão preventiva contra Daniel Gutierrez Govino, João Victor Pereira Romano, Gustavo de Almeida Fernandes e Marcelo Aron Cwerner, além de sete mandados de busca e apreensão em diversos endereços. As ações foram realizadas através da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários de Santarém (Deca) e Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), com o apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI).

Caetano Scannavino, do Projeto Saúde e Alegria deu uma entrevista em Brasília, onde estava nesta terça. O escritório da organização foi alvo de busca e apreensão nesta manhã, mas, segundo ele, o mandato não definia o que poderia ser recolhido.  “Levaram tudo: computador, servidor, documentos, livro-caixa, uma série de coisas, naquele ambiente de medo”, disse.

“Não sabemos até agora do que estamos sendo acusados. De por que foram ao nosso escritório, sem decisão judicial, com um mandato genérico, para apreender tudo. Do que estamos sendo acusados? Não tivemos nem acesso ao inquérito”, relatou Scannavino.

Para ele, existe hoje no Brasil uma tentativa de “rebaixar e criminalizar as ONGs, o movimento indígena, a agenda de clima”. Apesar de só responder pela PSA, ele disse que conhece os “meninos” da Brigada e que sempre teve confiança neles. E comentou a acusação de que eles seriam responsáveis pelo fogo que atingiu o Alter. “Para mim isso soa como uma piada. Salvo que esses meninos sejam atores de Hollywood, dignos de Oscar, que consigam nos convencer de tamanha atrocidade e de uma forma super convicta no dia a dia deles. Eles são o tipo de pessoa que eu espero que haja mais como eles no mundo.”

Questionada sobre a citação de suas doações e a prisão de integrantes da Brigada de Alter do Chão, o WWF-Brasil informou, por meio de nota, que é uma organização da sociedade civil brasileira com mais de 20 anos de atuação no País. “Um de suas frentes de trabalho é o combate ao desmatamento da Amazônia e, neste ano, a instituição reforçou sua atuação por ocasião do aumento escandaloso das queimadas na região. O Plano de Emergência para Combate de Incêndios envolve ao menos 15 instituições – governamentais, como o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), e instituições da sociedade civil, caso da Brigada Alter do Chão”, declarou.

O WWF explicou que, no caso da Brigada de Alter do Chão, possui contrato de Parceria Técnico-Financeira com o Instituto Aquífero Alter do Chão para a viabilização da compra de equipamentos para as atividades de combate a incêndios florestais pela Brigada de Alter do Chão, em Santarém/PA, no valor de R$ 70.654,36, vigente de 2 de outubro de 2019 até 30 de março de 2020. “Nesta modalidade de Parceria, o WWF-Brasil viabiliza financeiramente a compra dos equipamentos para o combate ao fogo, dentre os quais abafadores, sopradores, coturnos e máscaras de proteção”, disse na nota.

Segundo o WWF, tendo em vista a natureza emergencial das queimadas, o repasse foi realizado integralmente e, neste momento, a instituição está na fase de implementação de atividades e prestação de contas, com a comprovação da realização do que foi acordado. “A seleção desta instituição se baseou nas boas referências recebidas de parceiros nossos e da ampla divulgação dos trabalhos prestados pelo grupo. O WWF-Brasil está acompanhando desde o começo do dia o desenrolar da operação e está em busca de informações mais precisas das acusações”, afirmou.

O advogado José Ronaldo Dias Campos, baseado em Santarém e que representa os quatro que foram presos, disse ao Estado que ainda não teve acesso aos detalhes do processo, mas que, até onde apurou, não haveria nenhuma razão para a prisão preventiva.

“Essa decisão de prisão preventiva é excessiva e inoportuna. Estamos falando de pessoas de bem, trabalhadores, sem qualquer tipo de problema. Não existe nada que justifique essa prisão”, afirmou. “Teremos acesso a inquérito nesta quarta-feira, pela manhã. Vamos trabalhar para revogar essa prisão preventiva imediatamente.”

A defesa vai tentar reverter a decisão dada pelo juiz Alexandre Rizzi, titular da 1ª Vara Criminal de Santarém. Se não conseguir, considera recorrer a pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA).

Segundo o advogado, os quatro detidos seriam acusados de causar danos direto ou indireto a unidades de conservação ambiental, o que prevê pena de reclusão de um a cinco anos de reclusão, e de associação criminosa, que prevê pena de um ano três anos de reclusão.

Histórico

As ONGs ambientais têm sido alvos constantes de acusações do governo federal, de que estariam atuando contra a preservação da floresta. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, têm feito reiteradas acusações contra as ONGs sobre responsabilização por crimes ambientais e uso irregular de dinheiro.

Até hoje, porém, não apresentaram nenhuma prova ou evidência dessas acusações. O Greenpeace, por exemplo, vai acionar Ricardo Salles na Justiça, por ilações que o ministro fez sobre a participação da instituição no caso do vazamento de petróleo no litoral brasileiro.

Alter do Chão tem sido alvo frenquente de especulações imobiliárias, com empreendedores interessados em erguer imóveis em áreas protegidas da região. Localizada nas margens do rio Tapajós, é considerada uma das regiões mais belas do País.

O deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que está em Brasília, acompanha os desdobramentos do caso. “Estamos muito preocupados com isso. São instituições muito sérias, que prestam serviços importantes na região, para comunidades pobres. Não vimos nenhuma prova até agora, nada que justificasse essa ação”, disse ao Estado.

Manifestações de apoio à Brigada de Alter

O Fórum Nacional Permanente em Defesa da Amazônia divulgou uma nota de “veemente repúdio” à prisão dos membros da Brigada de Incêndio de Alter do Chão. “Como é de conhecimento público, o balneário de Alter do Chão, conhecido como o “caribe brasileiro”, vive um cenário de devastação de áreas de proteção ambiental, pressão imobiliária e disputa em torno de mudanças legislativas que permitiriam a construção de edifícios nas margens do rio Tapajós. Os recentes incêndios ocorridos em 2019, como noticiados amplamente pela imprensa, iniciaram em áreas invadidas por grileiros, nas margens do Lago Verde, alvo da tentativa de instalação de um loteamento privado. Esses loteamentos já foram, por diversas vezes, embargados pelo Ministério Público Federal do Pará, mas as decisões foram sistematicamente descumpridas”, disse a organização.

“A tentativa de criminalizar a Brigada de Incêndio de Alter do Chão que, junto com o Corpo de Bombeiros, foram os responsáveis pelo combate ao incêndio e por não permitir que a devastação tivesse proporções ainda maiores, constitui um ato de arbitrariedade, uma tentativa de manipular a opinião pública contra o trabalho realizado pela sociedade civil de proteger a floresta contra a ocupação predatória da Amazônia e de esconder a responsabilidade da flexibilização da política ambiental e do desmonte dos órgãos de fiscalização promovidos pelo atual governo federal no aumento de 82% dos focos de incêndios deste ano”, completou.

A Anistia Internacional também divulgou nota dizendo que recebeu com preocupação a notícia da prisão. “Não há, até o momento, informações sobre as investigações ou os procedimentos adotados pelas autoridades contra os acusados que justifiquem a decisão pela prisão, apenas relatos de entrada na sede da organização Saúde & Alegria, onde funcionava a Brigada de Alter do Chão, e coleta de documentação, o que inspira preocupação na Anistia Internacional em relação à transparência das investigações”, disse a organização.

Para Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil, houve falta de transparência nas prisões realizadas no Pará e que isso é motivo de preocupação num contexto de ameaças de encolhimento do espaço de atuação das organizações da sociedade civil.

“Em maio, quando lançamos nossa ação Brasil Para Todo Mundo, nós alertamos para a intenção, manifestada por Medida Provisória pela Presidência, de monitorar o funcionamento das organizações da sociedade civil, criando possíveis impedimentos legais para seu funcionamento no país. Quando os incêndios na Amazônia se tornaram uma crise internacional para o governo, o presidente Jair Bolsonaro se apressou em acusar, sem qualquer prova, as ONGs que atuam na floresta. E agora vemos estas prisões sem informações que permitam à sociedade civil ter clareza do que está acontecendo. Nossa função é monitorar as ações das autoridades e apontar quando há falhas, e seguiremos fazendo isso. Exigimos transparência! Destaco também que a liberdade de associação e o funcionamento de nossas organizações são um direito humano e um direito previsto na Constituição brasileira”, disse.

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

  1. Pra mim não é surpresa. Eu sempre soube disso. E tem mais, a corrupção está em todas, se investigar vai achar.

  2. O lance é o seguinte, em todos os ambientes existem malfeitores e especialmente ligados à esquerda (socialista, comunista). É uma turma que não tem escrúpulo algum, que adora o PODER para se manter com o status de: salvador da pátria, bom para os pobres, contra as elites, são defensores de causas sociais, culturais e ambientais. Atuo na área ambiental e conheço no RN uma centena de sangue sugas que ainda recebem verbas de estatais para fazer de conta que nós dependemos deles para termos um ambiente saudável. Trabalham quase nada, só fazem burburinho, conchavo, vivem vendendo uma imagem de bons meninos e boas meninas, mas, e pasmem, conseguem colocar suas cabeças nos travesseiros e dormem em "paz". Dormem em "paz" porque são da turma dos cleptomaníacos.

  3. ONG's: quase toda, pros lados da Amazônia, são contaminadas, a começar pela ideologia sectária da esquerda marxista e pelo desvio de recursos que, segundo dizem, vai quase todo para pagar gordos salários aos ongueiros dirigentes

  4. Bandidos de ong's. O indivíduo não deu certo em nada na vida, cria uma ong ou vai fazer parte dela. Algumas poucas, poucas mesmo, são sérias. Fogo no rabo dos que querem ver o Brasil afundar somente para justificar a sua escolha política. Isso é para você, babaca!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VÍDEO: Título de cidadão natalense para Bolsonaro gera discussão entre vereadores na Câmara: “O choro é livre”

 

Ver esta publicação no Instagram

 

Uma publicação partilhada por 98 FM Natal (@98fmnatal)

Os vereadores Subtenente Eliabe (PL) e Thabatta Pimenta (PSOL) tiveram uma discussão, gerada pela proposta de título de cidadão natalense para o ex-presidente Jair Bolsonaro, durante sessão ordinária da Câmara de Municipal de Natal na terça-feira (8).

A proposta foi aprovada pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação FInal, mas ainda deverá ser votada no plenário da Cãmara.

A parlamentar criticou a concessão do título para Bolsonaro, e afirmou que a honraria não é merecida por ele, devido sua gestão na pandemia da Covid-19. Pimenta lembrou que sua mãe faleceu durante o período, em decorrência da doença.

“Minha mãe era uma profissional da saúde, e estava lá lutando pela vida de outras pessoas que queriam ser vacinadas, e o presidente da República se negou a dar a vacina quando eles queriam. Ele pensou que poderia dar na hora em que ele quissesse, mas essas pessoas morreram. Esse homem foi responsável pela morte de tantas pessoas. A minha mãe é uma prova disso”, disse.

Após Thabatta terminar sua fala, o vereador disparou a frase “o choro é livre”, o que deu início a discussão. A fala foi interpretada como uma provocação pela vereadora, que criticou a fala de Eliabe. “Eu chorei porque a minha mãe morreu, e foi por causa desse homem”, disse.

Após a discussão, a vereadora se pronunciou nas redes sociais e voltou a criticar a fala de Eliabe, afirmando que ele “desrespeitou a memória das milhares de vidas perdidas para a COVID-19”. Ela classificou a fala como “desrespeitosa”, em tom de deboche com as vítimas da pandemia.

98 FM

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Preço do iPhone pode triplicar nos EUA se for fabricado no país; entenda

Foto: Reuters

Com as amplas tarifas globais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em vigor, aumentos acentuados de preços em produtos, desde roupas até eletrônicos, podem ser largamente arcados pelos consumidores americanos.

O preço de um iPhone da Apple poderia subir para cerca de US$ 3,5 mil se fossem fabricados nos EUA, alerta Dan Ives, chefe global de pesquisa em tecnologia da firma de serviços financeiros Wedbush Securities.

Trump e seus assessores econômicos prometeram que, como resultado das tarifas, numerosos empregos na manufatura eventualmente serão “repatriados” para os EUA, empregando milhões de americanos. Em entrevista à Erin Burnett da CNN, Ives disse que ideia é uma “história fictícia”.

iPhones fabricados nos EUA poderiam custar mais de três vezes seu preço atual de cerca de US$ 1 mil, acrescentou, porque seria necessário replicar o ecossistema de produção altamente complexo que existe atualmente na Ásia.

“Você constrói essa (cadeia de suprimentos) nos EUA com uma fábrica na Virgínia Ocidental e em Nova Jersey. Serão iPhones de US$ 3.500”, disse ele, referindo-se às fábricas de semicondutores, ou instalações de manufatura de alta tecnologia onde normalmente são fabricados os chips que alimentam dispositivos eletrônicos.

E mesmo assim, custaria à Apple cerca de US$ 30 bilhões e três anos para mover apenas 10% de sua cadeia de suprimentos para os EUA inicialmente, disse Ives à Burnett na segunda-feira. A CNN entrou em contato com a Apple para comentários.

A fabricação e montagem de peças de smartphones mudou-se para a Ásia há décadas, já que as empresas americanas concentraram-se principalmente no desenvolvimento de software e design de produtos, que geram margens de lucro muito maiores.

Essa mudança ajudou a tornar a Apple uma das empresas mais valiosas do mundo e a consolidar-se como fabricante dominante de smartphones.

Desde a posse de Trump no final de janeiro, as ações da Apple perderam cerca de 25% de seu valor devido a preocupações sobre o impacto das tarifas em sua extensa cadeia de suprimentos, que é altamente dependente da China e Taiwan. Cerca de 90% dos iPhones são montados na China.

“É por isso que acho que você vê o que aconteceu com as ações, porque nenhuma empresa está mais envolvida nessa frente tarifária e no centro dessa tempestade de categoria cinco do que Cupertino e Apple”, disse ele.

“É um Armagedom econômico, mas especialmente para a indústria de tecnologia.”

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Bacalhau vencido e frutas sem condição de venda: Fiscalização para Semana Santa encontra irregularidades em supermercados

Foto: Reprodução

Bacalhau vencido, frutas fora das condições de venda e embalagens que não atendem aos padrões obrigatórios foram algumas das irregularidades encontradas pelo Procon do Rio Grande do Norte nesta semana.

O órgão deu início a uma operação especial para fiscalização de supermercados e outros estabelecimentos comerciais, na última segunda-feira (7), para garantir segurança dos consumidores durante a Semana Santa.

De acordo com o Procon, os números de notificações serão divulgados apenas ao final das fiscalizações. Estabelecimentos que forem pegos descumprindo as regras podem receber multas de até R$ 300.000.

A auxiliar de serviços gerais Marcione Silva Dona frequenta bastante os supermercados, mas admite que raramente verifica a validade dos produtos que compra.

“Às vezes eu chego rápido, venho no supermercado rápido. A gente só faz pegar e sair”, disse.

Para o subcoordenador do Procon, Oberdan Medeiros, o objetivo da fiscalização é justamente proteger clientes como Marcione.

“O Procon e o Ipem do Rio Grande do Norte estão unidos nessa operação, coibindo práticas abusivas no mercado de consumo, especialmente em produtos relacionados à Semana Santa, como pescados, chocolates e ovos de Páscoa, verificando a precificação, embalagem e acondicionamento desses produtos, garantindo que estejam de acordo com a legislação”, afirmou.

Em um dos supermercados fiscalizados, um subgerente acompanha de perto o trabalho de conferência dos produtos para garantir a segurança dos clientes e evitar problemas futuros.

“Um cuidado que a gente sempre está passando para os colaboradores, os que abastecem os produtos, os que fazem aquela precificação, e temos também a pessoa exclusivamente para detectar esses produtos através de relatório no nosso sistema para detectar os produtos próximos à validade e aí fazer oferta antes que ele chegue à validade”, disse o subgerente Fabiano Luiz.

G1RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cidades

Semana Santa: RN decreta ponto facultativo para próximo dia 17 de abril

Foto: Sandro Menezes

O Governo do Rio Grande do Norte publicou nesta quarta-feira (9) o Decreto nº 34.474, que estabelece ponto facultativo para o próximo dia 17 de abril, que antecede a Sexta-feira Santa (18). A medida é válida para os órgãos e entidades da administração pública direta, autárquica e fundacional do Estado. As informações foram divulgadas no Diário Oficial do Estado (DOE).

O decreto assegura que os serviços considerados essenciais serão mantidos, tendo em vista que estes não podem ser paralisados ou interrompidos. Além disso, a norma estabelece que cabe aos entes da administração pública aderir ou não ao ponto facultativo.

Neste ano, a semana santa tem início na próxima segunda-feira (13) e se estende até o domingo (20) que celebra a páscoa. O período é uma tradição religiosa cristã que celebra a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Exoneração de Juscelino é oficializada no DOU; substituto não foi nomeado

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi exonerado do cargo nesta quarta-feira (9). A saída da Esplanada dos Ministérios foi oficializada em publicação no Diário Oficial da União (DOU).

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PF analisará abertura de investigação por ameaça de deputado a Lula

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse à CNN que a força policial analisará a possibilidade de abertura de uma investigação sobre a ameaça de morte, por parte de um parlamentar, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou, nesta terça-feira (8), uma Notícia de Fato (NF) à PF e à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar as falas do deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES).

Segundo a AGU, as falas podem configurar os crimes de incitação ao crime (art. 286 do Código Penal) e ameaça (art. 147 do Código Penal).

“Nossa corregedoria analisará tecnicamente a representação, como uma notícia de crime”, disse Andrei Rodrigues à CNN.

Durante sessão da Comissão de Segurança Pública (CSP) da Câmara, o parlamentar disse: “Quero mais é que ele [Lula] morra mesmo e que [os seguranças presidenciais] andem desarmados.”

A declaração foi feita em meio à sessão que aprovou um projeto de lei que proíbe o uso de armas de fogo por seguranças pessoais do presidente Lula e de ministros.

A medida foi apresentada em agosto de 2023 pelos deputados Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), atual presidente da comissão, e Delegado Caveira (PL-PA). Gilvan é o relator do texto.

A proposta que impede o uso de armas pelos seguranças presidenciais foi aprovada por 15 votos favoráveis e oito contrários, além de uma abstenção, o projeto ainda deve ser analisado por outras duas comissões da Casa Legislativa.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Começo meu comentário citando um Versículo da Bíblia em Provérbios 12:20 – 22 que diz que quem planeja o mal acabará mal, mas quem trabalha para o bem dos outros encontrará felicidade, uma profunda tristeza como segue nossa dita humanidade, inaceitável o que esse senhor disse, esse desejo que ele expressa é algo terrivelmente obscuro, sua alma não deve ter algo muito bom para nos presentear, é imundice o que ele falou, não importa sua crença, cor, posição politica, isso não se diz, isso não se faz, o contexto onde foi dito piora ainda mais a situação, não é aceitável um deputado falar algo assim contra qualquer pessoa, não me refiro apenas ao Presidente da República, mas a qualquer ser humano, triste o que vemos no nosso Brasil, que Deus tenha piedade de cada um de nós.

  2. Esse tipo de atitude deve-se abri sindicancia e colocar o individuo no olho da rua. CHEGA de ameaças. CHEGA de impunidade. PUNIÇAO RIGOROSA URGENTE.

  3. Sugiro a polícia federal que faça o mesmo na investigação do caso Adélio Bispo (Psil), esse de fato e concretamente tentou assassinar Jair Bolsonaro e até hoje, a polícia federal só fingiu investigar.

  4. assim como a maioria dos Bolsonaristas quando falam merda, vai já pedir desculpas, falar q foi no calor da emoção ou q a frase foi retirada fora do contexto, ou seja, vai cagar fino e dizer que está arrependido, vcs vão ver se não vais ser desse jeito, são uns arregão.

    1. AOP CONTRÁRIO DO EX PREDIDIÁRIO QUE FALA MERDA CONTINUA A CAGAR PELA BOCA.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Comitiva de Lula na Ásia teve 84 pessoas e custou mais de R$ 800 mil

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A comitiva de pessoas que viajou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão e ao Vietnã custou R$ 826.774,92 aos cofres públicos somente em diárias. Os valores não incluem os gastos com passagens aéreas das 84 pessoas. Dentre elas estão ministros, empresários e congressistas que acompanharam o petista na visita de Estado realizada de 24 a 30 de março.

Em sua ida à Ásia, o petista esteve acompanhado de personalidades importantes da política, como os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Também estiveram na viagem os líderes partidários aliados e líderes sindicalistas da base de apoio do presidente.

Arte: Poder 360

Deputados, senadores, ministros, sindicalistas e integrantes do governo foram à Ásia com o petista. O saldo: melhora na relação com o Congresso e promessas japonesas para a compra de produtos brasileiros

A Secom (Secretaria de Comunicação) foi o ministério que mais enviou representantes ao Japão e ao Vietnã, com 11 cadastros registrados no DOU (Diário Oficial da União). Em relação aos valores em diárias, a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) desponta, com cerca de R$ 130 mil distribuídos entre diretores, coordenadores e cinegrafistas.

O levantamento do Poder360 foi realizado com base nos dados de funcionários públicos disponibilizados no Portal da Transparência e sobre os nomes publicados diariamente no DOU. Os números ainda são preliminares em virtude do andamento progressivo das publicações dos valores no site do governo, portanto, o montante final deve ser superior.

Ainda há ao menos 29 nomes sem dados de diárias publicados. O sistema que contabiliza os custos das viagens está atualizado até 9 de março, mas a comitiva começou a chegar ao Japão no dia 16, uma semana antes de Lula.

Boa parte da comitiva utilizou voos comerciais no trajeto que partiu de Brasília, passou por conexões em outros continentes, e pousou no Japão.

O governo Lula gastou R$ 2,15 bilhões em 2024 com diárias –crescimento de 9% ante 2023. É o maior valor desde 2014, no governo Dilma Rousseff (PT).

O petista já passou 96 dias no exterior desde que voltou ao Planalto em 2023. Naquele ano, foram 8 em duas viagens: Uruguai e Ásia.

Nesta 4ª feira (9.abr), Lula está em Honduras para a cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Passará 1 dia no país centro-americano.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PEC da Segurança: de olho no resgate da popularidade de Lula, governo teme que oposição altere texto e domine narrativa

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Pressionado para apresentar entregas concretas na segurança pública, uma das áreas que têm puxado a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pesquisas recentes, o governo alinhou ontem o envio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) à Câmara que, entre outros pontos, reforça o papel federal no combate ao crime organizado. A minuta da PEC foi levada pelo ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, e de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, a líderes partidários e ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que sinalizou “total prioridade” ao texto.

O governo busca azeitar ao máximo o apoio à PEC antes de protocolar o texto, devido a receios na base do PT de que a oposição domine a narrativa sobre o assunto. Nos últimos meses, Lewandowski cedeu em alguns pontos do projeto para aplacar resistências, especialmente de governadores, que alegaram risco de a União invadir competências que hoje são das polícias Civil e Militar, sob alçada estadual. Mesmo assim, a bancada bolsonarista se articula para, por meio da PEC, rebatizar as guardas municipais como “Polícia Municipal”, proposta com apelo na direita e que não consta na versão do governo.

Nesta terça-feira, Motta afirmou que há uma “convergência” para discutir a PEC na Câmara. O texto será protocolado na semana que vem, seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois para uma comissão especial.

“Todos concordaram com a urgência para a Câmara dar uma resposta na segurança. Precisamos ser enérgicos”, afirmou Motta.

A PEC explicita que a Polícia Federal (PF) poderá investigar “milícias privadas” e estabelece uma “Polícia Viária Federal”, no lugar da atual Polícia Rodoviária Federal (PRF), atuando em vias e na “proteção de bens, serviços e instalações” federais. Outra mudança é a inclusão das guardas municipais no artigo da Constituição que lista os órgãos de segurança pública.

Membro da Comissão de Segurança do Senado, Fabiano Contarato (PT-ES) reconheceu que “existe um risco” de que a oposição tente, a reboque da PEC, avançar em outros projetos de lei mais punitivistas. Ele avalia, porém, que o governo acerta em tomar as rédeas do assunto.

“Se a gente não entra, eles (oposição) vão pautar da pior maneira. A PEC é uma resposta para esclarecer as competências de cada ente e dar mecanismos para o governo federal diante da inação e das falhas dos estados”, disse o senador.

Presidente da Comissão de Segurança da Câmara, o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) afirmou, por sua vez, que a oposição tentará esvaziar a PEC de “tudo que apontar para concentração de poder na União” e usá-la para criar a figura da “Polícia Municipal”.

— Todos os órgãos de segurança na Constituição se chamam “polícia”. Queremos aplicar o mesmo para as Guardas Municipais — afirmou.

O peso da segurança no humor do eleitorado veio à tona em pesquisa Genial/Quaest, divulgada em março, que apontou a “violência” como o tema mais citado entre as preocupações dos brasileiros, com 29%. Também em março, pesquisa Ipsos-Ipec mostrou um salto da avaliação negativa nesta área. No recorte das maiores cidades do país, 62% classificaram o governo Lula como “ruim” ou “péssimo” na segurança, dez pontos a mais do que em dezembro.

“Nosso campo político está sendo engolido nesse tema da segurança. Precisamos nos posicionar, fugindo de mais do mesmo e de propostas simplistas, e a PEC cumpre esse papel”, afirmou o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Projeto que limita supersalários analisado no Senado aumenta gastos em R$ 3,4 bi, em vez de reduzir

Foto: Wilton Junior/Estadão

Um manifesto assinado por 10 entidades divulgado nesta quarta-feira, 9, aponta que o projeto de lei que busca limitar os supersalários deve aumentar os gastos com as remunerações acima do teto em R$ 3,4 bilhões, em vez de reduzir. O número considera somente quatro das 32 exceções ao teto previstos pela proposta. Deste número, 14 estão classificadas incorretamente no texto como indenizatórias segundo as instituições.

A cifra de R$ 3,4 bilhões considera o pagamento em dobro do adicional de um terço de férias, a gratificação por exercício cumulativo de ofícios, o auxílio-alimentação e o ressarcimento de despesas com plano de saúde.

Os números fazem parte de uma pesquisa divulgada em dezembro do ano passado pelo Movimento Pessoas à Frente e elaborada pelo economista Bruno Carrazza. O levantamento também mostrou que os supersalários custaram R$ 11,1 bilhões aos cofres públicos em 2023.

O teto constitucional do funcionalismo público é de R$ 46,3 mil, equivalente à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir de verbas indenizatórias como auxílios e gratificações (que não entram no abate-teto), as remunerações dos servidores podem ultrapassar a barreira.

No posicionamento das entidades, é destacado que os R$ 11,1 bilhões poderiam ser utilizados para “fortalecer a infraestrutura de atendimento à população em diversos setores prioritários”.

“A título de comparação, ele corresponde à construção de 4.582 Unidades Básicas de Saúde, o atendimento anual de 1,36 milhão de famílias no Programa Bolsa Família e de 3,9 milhões de alunos do ensino médio no Programa Pé-de-Meia”, destacam.

O posicionamento foi assinado pelas seguintes instituições: Movimento Pessoas à Frente Fundação Tide Setubal, Transparência Brasil, Plataforma Justa, Instituto Democracia e Sustentabilidade, Movimento Brasil Competitivo, Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, Associação Livres, Centro de Liderança Pública e República.org.

Ao Estadão, a diretora-executiva do Movimento Pessoas à Frente, Jessika Moreira, afirmou que uma das consequências do pagamento bilionário para remunerações acima do teto constitucional é o enfraquecimento da democracia. Para Jessika, os supersalários ajudam a minar a credibilidade do setor público.

“O recurso que sai para pagamento desses auxílios sai do mesmo cofre do pagamento das principais políticas públicas. Além disso, isso contamina a credibilidade das instituições e do setor público por parte da população”, afirmou Jessika Moreira

Na manifestação, as dez entidades consideraram que o projeto de lei além de perpetuar, deve ampliar privilégios e desigualdades. “Se aprovada, legitima o pagamento de benefícios remuneratórios a título de indenização, cuja consequência imediata é ser livre de incidência de Imposto de Renda, além de banalizar as exceções ao teto constitucional”, afirma o posicionamento.

As entidades também exigem que o projeto de lei classifique adequadamente as verbas remuneratórias, indenizatórias e outras vantagens eventualmente recebidas. No caso das indenizatórias, as instituições defendem que sejam seguidos três critérios:

  • Ter natureza reparatória, ressarcindo o servidor de despesas incorridas no exercício da função pública;
  • Ter caráter eventual e transitório, não sendo incorporadas em bases mensais, devendo possuir um horizonte temporal limitado, e requerendo uma análise caso a caso;
  • Ser expressamente criadas em lei, não podendo ser instituídas por ato administrativo.

O projeto criticado pelas entidades é o n°2721/2021, e está atualmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Como mostrou o Estadão, a proposta, que busca combater os supersalários, contém 14 regras que abrem brechas para manter esses rendimentos.

Essas 14 exceções ao teto, segundo outro estudo do Movimento Pessoas à Frente, são verbas remuneratórias, e não indenizatórias. “Se mantidas como estão no texto original, elas podem, além de manter os supersalários, criar um efeito em cascata, já que abre espaço para que servidores do Executivo que ganham menos do que o estabelecido peçam equiparação, o que pode provocar um rombo de R$ 26,7 bilhões nas contas públicas”, diz um trecho da pesquisa.

A proposta veio do Senado e foi aprovado pela Câmara em junho de 2021 com a lista de 32 exceções ao teto que desidratou o projeto que, inicialmente, buscava fazer uma maior restrição às verbas que não são abatidas pelo teto constitucional. Por conta das mudanças, o texto teve que voltar à Casa Alta.

Estadão

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

China promete contramedidas após tarifas de 104% de Trump entrarem em vigor

Foto: REUTERS/Tingshu Wang

A China prometeu tomar “medidas resolutas e eficazes” para defender seus direitos e interesses após a entrada em vigor, nesta quarta-feira (9), das tarifas de 104% impostas por Donald Trump sobre as importações chinesas.

“Os Estados Unidos continuam impondo tarifas arbitrárias à China e exercendo pressão extrema implacavelmente. A China se opõe firmemente e jamais aceitará tal comportamento dominador e intimidador”, afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

“Se os EUA desconsiderarem os interesses de ambos os países e da comunidade internacional e insistirem em travar uma guerra tarifária e comercial, a China lutará até o fim”, afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

As tarifas americanas sobre as importações chinesas deveriam aumentar 34% na quarta-feira, como parte do pacote de tarifas “recíprocas” de Trump.

O presidente americano acrescentou mais 50% depois que Pequim não recuou em sua promessa de impor tarifas retaliatórias de 34% sobre produtos americanos até o meio-dia de terça-feira (8).

Antes da última rodada de escalada, Trump já havia imposto impostos de 20% à China desde seu retorno à Casa Branca.

“O direito legítimo do povo chinês ao desenvolvimento não pode ser privado, e a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China não podem ser violados”, disse Lin.

Pequim não anunciou medidas retaliatórias imediatas contra a última rodada de impostos de Trump. Mas, até o momento, a mensagem do governo chinês, da mídia estatal e dos formadores de opinião tem sido de desafio – e determinação para contra-atacar.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *