Diversos

Rombo da União no 1º semestre é o maior desde 1997: R$ 56 bilhões

A s contas do governo registraram um déficit primário de R$ 56,09 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quarta-feira (26).

Foi o pior resultado para o primeiro semestre desde o início da série histórica, em 1997, ou seja, em 21 anos. Até então, o maior déficit para esse período havia sido registrado em 2016 – quando o rombo somou R$ 36,47 bilhões no primeiro semestre.

É o terceiro ano seguido em que as contas ficam no vermelho neste período. O resultado primário considera apenas as receitas e despesas e não leva em conta os gastos do governo federal com o pagamento dos juros da dívida pública.

De acordo com o Tesouro, as receitas totais recuaram 1,2% em termos reais (após o abatimento da inflação). As despesas, porém, aumentaram 0,5% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado, para R$ 604,27 bilhões.

Segundo o Tesouro Nacional, houve uma antecipação, em maio e junho de 2017, do pagamento de precatórios que normalmente aconteceria no fim do ano.

Sem esse efeito, informou o governo, as contas do governo teriam registrado um rombo menor, de R$ 38 bilhões no primeiro semestre. Ainda assim seria o pior resultado da série histórica.

O fraco resultado das contas públicas acontece em um ambiente de baixo nível de atividade, que tem se refletido na arrecadação de impostos e contribuições federais.

Embora apareçam alguns sinais de melhora no ritmo da economia, como na produção industrial, o desemprego ainda segue alto. Tensões políticas recentes também impactam o nível de confiança do empresariado.

Apesar do descrédito do mercado com a meta fiscal (veja no fim dessa reportagem), a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que o compromisso da equipe econômica com a meta fiscal deste ano é “pleno”.

“Não temos discussão sobre mudança de meta. Não negamos que ela é desafiadora, mas estamos demonstrando todo nosso engajamento com ela, com ações concretas”, disse ela.

Segundo ela, a melhora das contas públicas, ainda que “gradual”, é que traz condições de permitir uma recuperação da economia brasileira, com geração de empregos, juros mais baixos e inflação menor.

“É isso que mais beneficia os mais pobres. Estamos firmes e coesos nesse caminho”, disse ela, ao ser questionada sobre o impacto dos cortes de gastos nos serviços públicos.

Resultado de junho

Somente no mês de junho, de acordo com dados oficiais, as contas do governo registraram um déficit primário (sem contar juros da dívida pública) de R$ 19,79 bilhões.

Esse foi o segundo mês seguido com as contas no vermelho e, também, o pior resultado para meses de junho. No mesmo período de 2016, as contas do governo tiveram déficit de R$ 9,79 bilhões.

Sem a antecipação do pagamento de precatórios, o Tesouro informou que o rombo do mês passado seria de R$ 11,3 bilhões. Neste caso, também seria o pior da série histórica, que tem início em 1997.

Receitas caem e despesas sobem

De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, as receitas totais recuaram 1,2% em termos reais (após o abatimento da inflação) de janeiro a junho deste ano, na comparação com igual período de 2016, para R$ 664,8 bilhões.

As despesas totais, ao contrário, avançaram 0,5% em termos reais, na comparação com os seis primeiros meses do ano passado, para R$ 604,27 bilhões. O governo argumenta que a maior parte das despesas são obrigatórias, diminuindo sua margem de manobra para sua retenção.

A Secretaria do Tesouro Nacional informou que o rombo da Previdência Social (sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado) avançou de R$ 60,44 bilhões, nos seis primeiros meses de 2016, para R$ 82,86 bilhões no mesmo período deste ano, um aumento de 37,1%.

Para 2017, a expectativa do governo é de que o INSS registre novo resultado negativo, de R$ 185,7 bilhões.

O Congresso discute proposta do governo Michel Temer para a reforma da Previdência. De acordo com o governo, o objetivo da medida é frear o crescimento do déficit do INSS.

Concessões, dividendos e investimentos

Nos seis primeiros meses deste ano, ainda de acordo com os dados oficiais, as receitas com concessões registraram forte queda, para R$ 2,6 bilhões, contra R$ 18,59 bilhões no mesmo período do ano passado.

Por outro lado, houve um aumento no recebimento de dividendos, que totalizaram R$ 4,3 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, em comparação com R$ 1 bilhão no mesmo período de 2016.

Os dados oficiais mostram que o governo também diminuiu fortemente o pagamento de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, para R$ 10,33 bilhões, de janeiro a junho deste ano. No mesmo período de 2016, os gastos esses investimentos somaram R$ 19,1 bilhões.

Descrédito com a meta fiscal

A meta fiscal do governo federal para este ano é de déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) de até R$ 139 bilhões.

Neste começo de 2017, as receitas com impostos foram menores que as previstas, o que levou a equipe econômica a anunciar, no mês retrasado, uma série de medidas para tentar atingir a meta, entre elas um corte de R$ 42,1 bilhões em gastos e aumento da tributação sobre a folha de pagamento.

No mês passado, porém, o governo liberou R$ 3,1 bilhões em gastos e diminuiu o valor do bloqueio na peça orçamentária deste ano.

Mais recentemente, o governo bloqueou mais R$ 5,9 bilhões em despesas – elevando o contingenciamento total para cerca de R$ 45 bilhões – a anunciou a alta da tributação sobre os combustíveis, que está suspensa pela justiça.

Com o orçamento apertado e os gastos limitados pela regra do teto, que começou a valer neste ano, o governo já reduziu investimentos e sofre para manter alguns serviços.

A Polícia Federal chegou a suspender a emissão de passaportes. Já a Polícia Rodoviária Federal reduziu o policiamento nas estradas.

Os economistas das instituições financeiras estimam que o rombo das contas do governo ficará em 145,26 bilhões. O valor está acima da meta fiscal fixada para 2017, que é de um resultado negativo de até R$ 139 bilhões.

Segundo números oficiais, o rombo fiscal somou R$ 154,2 bilhões no ano passado, o maior em 20 anos. Em 2015, o déficit fiscal totalizou R$ 115 bilhões. A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e pressões inflacionárias.

G1

Opinião dos leitores

  1. Os coxinhas ainda teimam em dizer que a nós que votamos no Temer, mas eles bateram panela para saída da Dilma e elogiaram o Temer.

    Os coxinhas aplaudem todas as reformas pervesa deste governo golpista que, inclusive, segue aliado ao PSDB e executando a mesma agenda do canditado deles, o Aécio.

    Como os coxinhas não são honestos, querem dizer que a culpa do Temer é nossa, mas não, esse abacaxi é todo culpa deles.

    Na verdade, Temer é culpa da ignorância dos seguem acreditando nos tentáculos midiáticos da elite econômica.

    1. Quem votou nesse cretino e na anta da Dilma foi você, IMBECIL.

    2. Os coxinhas bateram palmas pra saída da Dilma e elogiaram o Temer. Votaram em Aécio e aplaudem todas as reformas pervesa deste governo golpista, que inclusive segue aliado ao PSDB e executando a mesma agenda do canditado dos coxinhas, o Aécio. Como os coxinhas não são honestos, querem dizer que a culpa do Temer é nossa, mas não, esse abacaxi é todo culpa deles.

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Política

VÍDEO: CPI do INSS vira pagode: deputado de Lula ironiza ex-ministro de Bolsonaro com “Todo mundo erra”

Imagens: Reprodução/G1

A sessão da CPI mista do INSS nesta quinta-feira (6) terminou em clima de deboche e pagode. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), vice-líder do governo Lula e ex-ministro da Secom, mandou tocar a música “Velocidade da Luz”, do grupo Revelação, para ironizar o ex-ministro de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL), durante seu depoimento.

A letra da música não podia ser mais provocativa: “Todo mundo erra sempre, todo mundo vai errar.” Pimenta usou a trilha sonora para cutucar o ex-colega, lembrando o episódio em que Onyx admitiu ter recebido R$ 100 mil em caixa dois da JBS durante a campanha de 2014.

Segundo o petista, as “regras afrouxadas” no governo Bolsonaro abriram brecha para o esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, alvo central da CPI. “O povo já entendeu por que esse monstro virou o que virou”, disse o deputado, antes de encerrar a sessão ao som do pagode.

Lorenzoni, por sua vez, evitou o bate-boca, mas a cena viralizou nas redes e acendeu o clima político dentro da comissão — que investiga supostos desvios e fraudes no sistema previdenciário. A CPI promete novos embates entre lulistas e bolsonaristas nos próximos depoimentos.

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Política

Governo Lula mira planos de saúde: projeto quer impedir reajuste para idosos

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

O vice-líder do governo Lula na Câmara, deputado Rubens Pereira Júnior apresentou um projeto de lei que quer impedir reajustes em planos de saúde para idosos e pacientes com doenças já diagnosticadas, mesmo quando há mudança de faixa etária. A proposta altera a legislação que regula os planos e seguros de saúde privados no país.

Pelo texto, as operadoras ficariam proibidas de aumentar o valor das mensalidades por idade para esses grupos, mesmo que isso esteja previsto em contrato. Segundo o petista, a ideia é “garantir previsibilidade financeira e justiça nos reajustes”, evitando o que ele chama de “aumentos abusivos”.

“Quem contribuiu a vida inteira não pode ser penalizado justamente quando mais precisa de assistência médica”, declarou o deputado, defendendo que o envelhecimento “não seja tratado como fator de exclusão”. O projeto já foi protocolado na Câmara e aguarda análise nas comissões temáticas antes de seguir ao plenário.

O tema está em sintonia com o que o STF também discute: os limites da atuação das operadoras de planos de saúde. A Corte deve decidir em breve se as empresas serão obrigadas a custear todos os tratamentos prescritos por médicos, inclusive os fora da lista da ANS — julgamento que pode mexer com todo o setor e afetar milhões de brasileiros.

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Política

Diretores da Polícia Federal abrem CPI do Crime Organizado após operação mais sangrenta da história

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

A CPI do Crime Organizado vai começar em alto nível e clima tenso. Os primeiros a prestar depoimento serão o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor de Inteligência da PF, Leandro Almada da Costa. A oitiva está marcada para o dia 18 de novembro, logo na primeira reunião de trabalho da comissão.

As convocações foram feitas pelo relator, senador Alessandro Vieira, e aprovadas no mesmo dia da instalação do colegiado, em 4 de novembro. A CPI foi criada por determinação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, uma semana depois da megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos — o maior massacre em ações policiais já registrado no país.

Depois da PF, a comissão vai ouvir o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, 11 governadores e o diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa. O objetivo é fazer um “raio-X” do poder do crime organizado e da estrutura estatal que tenta (ou finge) combatê-lo.

O plano de trabalho prevê investigações sobre lavagem de dinheiro com criptomoedas e fintechs, corrupção, controle territorial de facções e fragilidades no sistema prisional. A CPI terá 120 dias para expor o mapa real das organizações criminosas no Brasil — e mostrar quem está disposto a enfrentá-las de verdade.

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Economia

Petrobras ignora queda do petróleo e fatura pesado: US$ 6 bilhões de lucro e recorde de exportações

Foto: Arquivo

A Petrobras anunciou um lucro líquido de 6,03 bilhões de dólares – o equivalente a 32,7 bilhões de reais – no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado veio mesmo com a queda de 13,9% no preço do petróleo, mostrando que a estatal seguiu lucrando alto com o recorde de exportações e avanço da produção no pré-sal.

Na comparação com o trimestre anterior, o lucro disparou 27,3%, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (6). O preço médio do barril do Brent, referência internacional, ficou em US$ 69,07 entre julho e setembro — um valor menor que o de 2024, mas compensado por maior eficiência e produção, informou a CNN.

“Mesmo com o Brent caindo, elevamos a produção para mais de 2,5 milhões de barris por dia e batemos recordes operacionais”, destacou o diretor financeiro Fernando Melgarejo. Ele afirmou que a estatal reduziu paradas de produção e atingiu o topo da capacidade do FPSO Almirante Tamandaré, uma das maiores plataformas do país.

O Ebitda ajustado (lucro operacional) somou US$ 11,73 bilhões, alta de 2,2% na comparação anual. Já a receita de vendas chegou a US$ 23,48 bilhões, crescendo 0,5% em um ano e 11,6% frente ao segundo trimestre. O desempenho reforça a força do pré-sal e o peso das exportações recordes no caixa da petroleira — que segue dando show, mesmo com o petróleo em baixa.

Opinião dos leitores

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Esporte

Seleção brasileira de handebol é convocada para o Mundial Feminino

Foto: CBHb/Direitos Reservados

A seleção brasileira feminina de handebol foi convocada nesta quinta-feira (6) para disputar o Campeonato Mundial, que começa em 26 de novembro, na Alemanha e nos Países Baixos. O técnico Cristiano Rocha apostou em uma mistura de experiência e juventude, com 18 jogadoras confirmadas. A grande surpresa é o retorno da ponta-direita Alexandra Nascimento, de 43 anos, eleita melhor jogadora do mundo em 2012 e campeã mundial em 2013. Hoje, a veterana atua no Handball Erice, da Itália.

A nova geração da Amarelinha também chega com força. Estão entre as estreantes Jamily Nascimento, Maria Grasielly Brasil, Micaela da Silva, Milena Menezes e Sabryne Souza. O Brasil estreia contra Cuba, no dia 26 de novembro, pelo Grupo G, que ainda tem Suécia e República Tcheca. Todos os jogos da primeira fase acontecem em Stuttgart, na Alemanha.

“O grupo é forte e equilibrado. A estreia é fundamental para ganharmos confiança. Já mostramos que podemos vencer a República Tcheca, e a Suécia exigirá o nosso melhor”, afirmou o treinador, que vai para o terceiro Mundial consecutivo no comando da seleção.

As convocadas iniciam os treinos no dia 17 de novembro, na Holanda, com amistoso internacional marcado contra as holandesas — uma das favoritas ao título — em 22 de dezembro. O Brasil busca repetir o feito histórico de 2013 e voltar ao topo do handebol feminino mundial.

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Política

Crime organizado em alerta: Nordeste apoia pacote federal de segurança

Foto:  Luiz Claudio Ferreira/Agência Brasil

Governadores do Nordeste desembarcaram em Brasília nesta quinta-feira (6) para mostrar que estão alinhados com o governo federal na guerra contra o crime. Representantes dos nove estados se encontraram com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e declararam apoio à PEC da Segurança Pública e ao Projeto de Lei Antifacção, enviados pelo presidente Lula.

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, presidente do Consórcio Nordeste, foi direto: integração e inteligência são a chave para enfrentar a criminalidade. Segundo ele, unificar dados e informações das polícias estaduais vai sufocar o poder financeiro das organizações criminosas, que não vivem só do tráfico de drogas, mas também de negócios legais, como postos de combustíveis suspeitos de lavagem de dinheiro na Operação Carbono Oculto 86.

Ao todo, os governadores apoiaram 11 projetos de lei que, na visão deles, fortalecem o combate às facções e ao crime organizado. Fonteles, no entanto, bateu de frente com colegas do chamado Consórcio da Paz sobre classificar facções como terroristas. Para ele, a rotulagem é problemática e ameaça o Estado Democrático de Direito, enquanto o PL Antifacção é visto como mais eficaz e seguro juridicamente.

O ministro Lewandowski reforçou a necessidade de cooperação entre estados e federalismo ativo. “Sem troca de informações, não há combate efetivo à criminalidade organizada, que não respeita fronteiras”, afirmou. O governo federal se disse aberto a sugestões e quer ouvir os estados para ter uma visão completa do problema, prometendo ações coordenadas e estratégicas contra o crime que movimenta bilhões escondidos sob aparência de legalidade.

Opinião dos leitores

  1. Pode perguntar a esses governadores quantos leram os textos desses projetos de lei? Nada sabem nem os efeitos dessas leis, o que dizer das consequências.

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Economia

Brasil no vermelho: vendas aos EUA despencam 38% com tarifaço

Foto: Divulgação

O Brasil segue afundando na balança comercial com os Estados Unidos pelo décimo mês consecutivo. Em outubro, as exportações caíram 38%, somando apenas US$ 2,21 bilhões, enquanto as importações de produtos americanos subiram quase 10%, para US$ 3,97 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento. O último superávit havia sido registrado em dezembro de 2024, com saldo de US$ 468 milhões.

O “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA continua pesando no bolso do país. Lula prometeu ligar pessoalmente para Donald Trump e até viajar a Washington, se necessário, para tentar negociar as taxas, conforme informações de O Antagonista.

“Se não tiver marcado a reunião, não terei nenhum problema de ligar para o presidente Trump… não terei nenhum problema de ir a Washington e espero que ele não tenha nenhum problema de vir ao Brasil”, disse.

Segundo Lula, agora não há intermediários nas negociações. “Agora é o presidente Lula com o presidente Trump. Gostemos ou não gostemos um do outro, nós dois temos que assumir a responsabilidade como chefe de Estado”, afirmou, mostrando otimismo sobre o desfecho e a possibilidade de reunião em Washington na próxima semana.

 

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Geral

VÍDEO: Em Natal, manifestantes apoiam megaoperação do RJ: “Quem não gosta de polícia é bandido”

Imagens: Reprodução/98 FM

Em Natal, manifestantes saíram às ruas nesta quinta-feira (6) para apoiar as forças de segurança que participaram da megaoperação no Rio de Janeiro. O ato aconteceu em frente ao Midway Mall, e foi convocado pelo vereador Subtenente Eliabe. Deputados Sargento Gonçalves, Coronel Azevedo e o vereador Matheus Faustino também marcaram presença, segundo informações da 98 FM.

Com cartazes dizendo “Quem não gosta de polícia é bandido” e palavras de ordem dirigidas aos motoristas, os participantes pediam buzinas de apoio. “Essa mobilização é a resposta da sociedade à tentativa de desqualificar a operação”, afirmou Eliabe, lembrando que, na semana passada, houve protestos pedindo o fim da Polícia Militar.

A megaoperação no Rio, realizada em 28 de outubro, prendeu 113 criminosos e apreendeu 120 armas, sendo 93 fuzis. O prejuízo estimado ao crime organizado chegou a R$ 12,8 milhões. Mais de 2.500 policiais militares e civis participaram da ação, mostrando que o Estado não vai recuar diante do crime.

“Estamos aqui para reconhecer e agradecer quem arrisca a vida todos os dias para proteger a população”, reforçou Eliabe. Em Natal, a mensagem é clara: a sociedade apoia a polícia e não vai permitir que sua função seja questionada.

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Geral

“FAKE NEWS”: Governo nega plano de pagar auxílio a parentes de mortos no Rio

Foto: Reprodução

 

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) saiu a público nesta quinta-feira (6) para negar que o governo federal vá pagar qualquer tipo de ajuda financeira a familiares de mortos nas operações policiais no Rio de Janeiro. A informação circulou em sites e redes sociais, mas foi classificada como “fake news” pela própria pasta.

Segundo o ministério, não existe proposta, plano ou discussão sobre repasse de dinheiro e o órgão “nem sequer foi consultado sobre o assunto”.

A equipe do governo, chefiada pela ministra Macaé Evaristo, esteve no Rio apenas para “acolher comunidades afetadas” e garantir a retomada dos serviços públicos — como escolas, hospitais e assistência social — interrompidos pelas ações policiais.

Entre as medidas tomadas, o MDHC citou a articulação com órgãos locais para o funcionamento de equipamentos essenciais e o mapeamento das necessidades das comunidades, seguindo protocolos internacionais de apoio humanitário. E criou um canal no Disque 100 para receber denúncias e relatos de moradores.

 

Opinião dos leitores

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Política

Prefeita de Pendências fecha aliança com Sancler de Garibaldi para Assembleia

Foto: Divulgação

A prefeita de Pendências, Dra. Lays (MDB), anunciou apoio à pré-candidatura de Sancler de Garibaldi (MDB) a deputado estadual. O encontro que selou o apoio contou com a presença do vice-prefeito Gilberto Fonseca e do vereador Xandal.

Atual coordenador-geral da Vice-Governadoria do RN, Sancler tem uma trajetória de mais de 30 anos de trabalho ao lado de Garibaldi e Walter Alves. O nome dele vem ganhando força na pré-eleição e tem sido lembrado de forma espontânea em levantamentos de intenção de voto realizados em várias regiões do estado.

Sancler agradeceu o gesto da prefeita e reforçou o compromisso com o município. “Fico muito honrado em receber o apoio da prefeita Dra. Lays. Tenho grande respeito por Pendências e quero, com muito trabalho e diálogo, contribuir ainda mais para o desenvolvimento da cidade e da região”.

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