O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, irá a mais uma missão oficial. Nesta terça-feira (10), ele estará em Washington (DC), nos Estados Unidos fazendo uma exposição sobre as potencialidades econômicas do Rio Grande do Norte.
Desde que o vice-governador Robinson Faria rompeu com o governo, no final de outubro de 2012, a governadora tem ficado colada à cadeira do executivo e mandado seus subordinados para este tipo de evento.
Para se ter uma ideia do ‘medo’ de ter Robinson a frente do governo, em pouco mais de um mês já é a segunda vez que o secretário do Governo Rosalba embarca para a América do Norte representando o executivo estadual.
A última ‘missão oficial’ cumprida pela própria governadora foi em outubro do ano passado, antes da ruptura. Ne época, pessoalmente, Rosalba conversou com americanos sobre as vantagens de se investir no RN. Ela fez palestra na Câmara de Comercio Brasil – Estados Unidos.
Oportunidades
De acordo com a assessoria de imprensa do Governo, Gama vai mostrar ao setor privado e instituições financeiras nacionais e internacionais, as oportunidades de negócios através de energias renováveis como eólica e solar, petróleo, sal, fruticultura, cimento e cal, turismo e mineração, entre outras.
Um dos pontos de destaques vai ser o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, primeira concessão privada do setor no país. “Será um aeroporto cidade, com hub de cargas e turistas internacionais”, argumenta o secretário Benito Gama, acrescentando que até 2014, ano da Copa em que Natal será uma das cidades-sede do Mundial, o RN receberá R$ 35 bilhões de investimentos privados.
Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado neste sábado (18.jan.2025) mostra que 65,7% dos brasileiros acham que os preços dos produtos no supermercado subiram desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse.
Outros 20,6% dos entrevistados avaliam que os preços “ficaram como estavam”, não sentindo uma mudança, e só 11,6% disseram que, na opinião deles, os preços caíram durante o governo Lula. Leia a íntegra do levantamento (PDF – 400 kB).
A Paraná Pesquisas entrevistou 2.018 eleitores em 164 cidades de 7 a 10 de janeiro de 2025. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O levantamento também perguntou se a situação financeira dos entrevistados e de suas famílias melhorou, piorou ou ficou igual com Lula na Presidência. Quase 75% responderam que piorou ou permaneceu igual.
INFLAÇÃO ACIMA DA META
Medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação do Brasil foi de 4,83% em 2024. Ficou acima da meta, de 3%, e do limite máximo permitido, de 4,5%.
Em carta enviada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Banco Central sob o comando de Gabriel Galípolo, indicado de Lula, afirmou que a inflação ficou fora da meta por causa da alta do dólar e pela economia aquecida.
O resultado de 2024 foi influenciado principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, que subiu 7,69% no ano e impactou o IPCA em 1,63 ponto percentual. A alimentação no domicílio subiu 8,23%, com encarecimento das carnes (20,84%), do café moído (39,60%), do leite longa vida (18,83%) e das frutas (12,12%).
Juízes auxiliares do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que receberam auxílio para se mudarem a Brasília têm abandonado o auxílio-moradia e escolhido receber R$ 10,5 mil mensais em diárias somente para trabalharem na capital federal.
Decisões de acesso restrito ao longo dos anos na Corte e no órgão de controle externo do Judiciário abriram brecha para que juízes optassem entre o auxílio-moradia, que é de R$ 2,5 mil no CNJ e de até R$ 4,3 mil no STF, e um limite de 10 diárias de R$ 1 mil mensais. Basta declararem que se mudaram sem suas famílias para que magistrados recebam as diárias.
A prática fez com que diárias, que foram criadas para cobrir gastos de hospedagem durante missões e eventos oficiais, tenham sido usadas como uma versão turbinada do auxílio-moradia, criado para remunerar magistrados que moram fora de suas comarcas.
Diárias após auxílio-mudança
Um levantamento do Metrópoles identificou 19 magistrados auxiliares e um conselheiro nessa situação no CNJ. Já no STF, pelo menos 8 juízes auxiliares e instrutores dos ministros têm recebido os R$ 10,5 mil mensais em diárias. Todos eles são de fora de Brasília e receberam ajudas de custo que chegam a ultrapassar os R$ 100 mil para estabelecerem residência próxima da cúpula do Judiciário.
A reportagem identificou os casos de juízes pagos para morarem em Brasília a partir do cruzamento de nomes de magistrados que receberam diárias após perceberem auxílio para se mudarem à capital federal.
Somadas, as 2 mil diárias a juízes do CNJ custaram R$ 950 mil. Eles receberam, ao todo, R$ 2,1 milhões em ajuda de custo para poderem se mudar a Brasília, entre janeiro e novembro de 2024. No STF, a reportagem não pôde fazer o mesmo levantamento sobre as diárias, porque a Corte parou de publicar os pagamentos em abril de 2024. Os juízes que receberam mensalmente 10 diárias até essa data receberam R$ 367,8 mil em auxílio para se mudarem a Brasília.
Decisões restritas
As justificativas para esses pagamentos no Supremo Tribunal Federal partiram de uma resolução de 2019, aprovada durante um julgamento virtual administrativo da Corte — modelo em que apenas os ministros e servidores têm acesso aos votos dos ministros.
Ficou estabelecido que “juízes designados para atuar no STF que não optarem pela mudança de sede com sua família e não tiverem requerido auxílio-moradia terão direito ao recebimento de diárias pelo exercício das atividades no Distrito Federal, limitado ao máximo de seis por mês”. Anos depois, o STF aumentou esse valor para 10 diárias, o que tornou o benefício bem mais atraente do que o auxílio-moradia.
Após um pedido da reportagem, o STF concedeu acesso ao julgamento. A proposta de Toffoli foi aprovada por todos os ministros, à exceção do ex-ministro Marco Aurélio Mello.
Na mesma época, o presidente do STF, Dias Toffoli, deu esse mesmo direito a um juiz no CNJ em um processo restrito no Sistema Eletrônico de Processos (SEI), com acesso somente à parte envolvida.
Apesar de ser uma decisão restrita a um juiz, e não uma medida institucional da Presidência do CNJ, o despacho de Toffoli foi usado pela Seção de Passagens e Diárias do órgão para justificar o motivo dos pagamentos aos magistrados à auditoria anual interna do órgão.
Os titulares da diplomacia de dez países de América Latina e Caribe, entre eles o Brasil, expressaram “grave preocupação” pelo anúncio de uma deportação em massa de imigrantes. Uma declaração conjunta foi publicada nesta sexta-feira (17).
O posicionamento não atribuiu tal medida a nenhum país, mas é uma alusão ao anúncio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu a maior operação de deportação da história dessa nação. Trump será empossado na segunda-feira (20).
“São motivo de grave preocupação os anúncios de deportação em massa, sobretudo por sua incompatibilidade com os princípios fundamentais dos direitos humanos e por não abordarem de modo eficaz as causas estruturais da migração”, afirma a declaração.
O documento faz um chamado a todos os países do hemisfério para que procedam de acordo com o direito internacional, os direitos humanos e a legislação nacional para gerir a imigração “com uma abordagem humanista, especialmente diante da ameaça de deportações em massa”.
“Reafirmamos que todas as pessoas imigrantes, independentemente de sua situação migratória, têm direitos fundamentais e inalienáveis, e que todos os Estados estão obrigados a respeitá-los, protegê-los e a procurar adotar medidas para sua plena realização”, acrescenta a declaração.
Os países signatários — Brasil, Belize, Colômbia, Cuba, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México e Venezuela — também se comprometem a defender os direitos humanos dos imigrantes.
Isso inclui “rechaçar sua criminalização em todas as etapas do ciclo migratório” e “protegê-las prioritariamente do crime organizado transnacional que lucra com a migração”.
A declaração conjunta também sugere retomar as reuniões sobre migração da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com o objetivo de ter “um espaço amplo de discussão de propostas” para atender a essa problemática.
A reunião regional sobre “Mobilidade Humana na Rota Norte do Continente” foi convocada pelo México atendendo a uma iniciativa da presidente Claudia Sheinbaum e de sua contraparte hondurenha Xiomara Castro, informou o Ministério das Relações Exteriores do México em comunicado.
A reforma ministerial planejada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ocorrer apenas após a eleição dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Ambos os pleitos estão marcados para o dia 1º de fevereiro, um sábado.
Mudanças na Esplanada
Lula vem manifestando a aliados o desejo de fazer alterações no comando de alguns ministérios.
As mudanças buscam melhorar a articulação junto ao Congresso para acelerar a aprovação de pautas prioritárias.
Atualmente, o governo conta com nomes do MDB, PSD, Republicanos, PP e União, além do PT no comando de ministérios.
O principal cotado para a presidência da Câmara é o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP).
Recentemente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, sinalizou que as mudanças poderiam ocorrer já em janeiro, inclusive, antes da reunião ministerial programada para esta segunda-feira (20/1).
No entanto, auxiliares de Lula ouvidos pelo Metrópoles indicam que o presidente só deve mexer na composição do governo após a definição das mesas diretoras. Até porque os novos presidentes serão ouvidos no processo de escolha dos nomes que integrarão a Esplanada.
Dança das cadeiras
Ventila-se também a possibilidade de os atuais presidentes Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado, assumirem cargos em ministérios após deixarem o comando das casas. O senador, por exemplo, é cotado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), hoje chefiado por Ricardo Lewandowski.
Outra pasta que deve ter mudanças é o Ministério da Defesa. O atual ministro José Múcio Monteiro já comunicou a Lula o desejo de deixar o governo por questões pessoais. Para lugar dele, é apontado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também está à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Além disso, o presidente pode promover alterações em pastas mais próximas à Presidência, como a Secretaria-Geral. Atualmente, o órgão é comandado pelo ministro Márcio Macêdo.
Vale lembrar que, recentemente, o titular do Planalto trocou a chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom), com a chegada de Sidônio Palmeira no lugar de Paulo Pimenta. O destino de Pimenta ainda não foi definido, mas uma das possibilidades ventiladas é a ida do ex-Secom para a Secretaria-Geral.
O Brasil contabilizou 38.075 assassinatos em 2024, conforme dados divulgados nesta 6ª feira (17.jan.2025) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O número representa uma queda de 6% em relação a 2023, quando foram registradas 40.768 mortes violentas intencionais.
Os dados, disponíveis no Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), incluem homicídios dolosos (com intenção de matar), feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. A taxa nacional de homicídios recuou para 17,9 mortes por 100 mil habitantes, em comparação aos 19,3 do ano anterior.
Desde 2020, o Brasil apresenta uma redução acumulada de 16% no número de assassinatos, com 45.522 mortes naquele ano. O levantamento do Sinesp reúne estatísticas de segurança pública desde 2015, quando a plataforma passou a divulgar os dados de forma online.
Segundo o Sinesp, o Estado do Rio de Janeiro não disponibilizou dados de dezembro de 2024, e Alagoas, Roraima e São Paulo enviaram registros incompletos.
Por UF
A Bahia registrou o maior número de assassinatos em 2024, com 4.480 mortes ao longo do ano. Ainda assim, o Estado teve uma redução em comparação a 2023, quando foram contabilizados 4.879 homicídios violentos intencionais. Maranhão, Ceará, Minas Gerais, Paraíba e Santa Catarina foram as únicas Unidades Federativas que registraram aumento nos casos em relação ao ano anterior.
Mortes por ação policial
As mortes violentas intencionais não incluem aquelas decorrentes de ações policiais, registradas separadamente como MDIP (Mortes Decorrentes de Intervenção Policial). Em 2024, as forças policiais mataram 6.028 pessoas, representando uma redução de 6% em relação a 2023, quando foram contabilizadas 6.399 mortes.
Feminicídios e estupros
Os casos de feminicídio também apresentaram queda. Foram registrados 1.400 crimes desse tipo em 2024, uma redução de 4% em relação aos 1.450 casos do ano anterior.
Já os registros de estupros recuaram 5%, totalizando 78.395 ocorrências em 2024, frente às 82.191 notificadas em 2023.
Agora derrubadas, as regras da Receita Federal sobre fiscalização financeira determinavam que uma pessoa física precisava ter só 1 mês com movimentação acima de R$ 5.000 para entrar no radar do Fisco pelos meses seguintes (entenda mais abaixo). As normas incluíam meios como Pix e cartão em instituições de pagamento.
Eis um exemplo prático: suponha-se que um vendedor informal de flores movimentou mais de R$ 5.000 em maio –mês com maior demanda pelo produto por causa do Dia das Mães. Nesse momento, ele já entraria na lupa da Receita Federal e continuaria sendo observado até o fim do ano, independentemente da quantia movimentada em sua conta de junho até dezembro.
Se um comerciante movimentasse mais de R$ 5.000 em janeiro, por exemplo, a Instrução Normativa que acabou derrubada permitia ao Fisco monitorar todos os meses a partir daquele em que foi ultrapassado o valor –o ano inteiro.
A instrução normativa (nº 2.219) responsável por instaurar as regras dizia o seguinte em um trecho do artigo 15:
Art. 15. As entidades a que se refere o art. 9º estão obrigadas a prestar as informações relativas às operações financeiras mencionadas no art. 10, caput, incisos I, II e VIII a XI, quando o montante global movimentado ou o saldo, em cada mês, por tipo de operação financeira, for superior a:
I – R$ 5.000,00 (cinco mil reais), no caso de pessoas físicas; e II – R$ 15.000,00 (quinze mil reais), no caso de pessoas jurídicas.
§ 1º Os limites estabelecidos no caput deverão ser aplicados de forma agregada para todas as operações financeiras de um mesmo tipo mantidas na mesma instituição financeira ou instituição de pagamento.
§ 2º Caso sejam ultrapassados quaisquer dos limites estabelecidos no caput, as instituições deverão prestar as informações relativas a todos os saldos anuais e aos demais montantes globais movimentados mensalmente, ainda que para estes o somatório mensal seja inferior aos referidos limites.
§ 3º A prestação das informações de que trata este artigo abrangerá todos os meses a partir daquele em que o limite tenha sido atingido, relativamente ao período de referência.
O teto é considerado para transação de um mesmo meio (Pix, cartão, TED, etc.) e de uma mesma instituição financeira, responsáveis por informar as cifras ao Fisco. Para empresas, o limite é R$ 15.000.
A advogada Mariana Valença, do escritório Murayama, Affonso Ferreira e Mota, confirma que o texto passa essa determinação. “Pela leitura, ultrapassou o limite, eles podem te fiscalizar mensalmente, ainda que nos próximos meses a soma não tenha superado R$ 5.000”, declarou ao Poder360.
O ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel avaliou que a medida não é necessariamente uma novidade, que já vale para diversas operações de bancos tradicionais. Mudaria que esse tipo de monitoramento valeria para transações como Pix, além da inclusão das instituições de pagamento.
“Não tem devassa nenhuma. Isso é uma coisa regular, trivial”, disse Maciel.
Em um resumo simplificado, uma instituição de pagamento é uma espécie de banco que não faz empréstimo, como Getnet e Cielo. O foco é em movimentação financeira.
FISCO DERRUBA FISCALIZAÇÃO
A Receita Federal derrubou a instrução normativa que aumentava a fiscalização sobre transferências acima de R$ 5.000 do Pix de pessoas físicas. A iniciativa não criava uma taxa extra do governo para a operação, como informaram publicações nas redes sociais que acuaram o governo e forçaram um recuo.
A ideia era ter um monitoramento maior. Facilitaria a identificação de quem não paga tributos e poderia trazer mais custos na declaração do Imposto de Renda, além de uma facilidade para cair na “malha-fina”.
Trabalhadores informais se preocuparam e temiam impacto financeiro em seus negócios. Comerciantes cogitaram –ou mesmo iniciaram– a cobrança de tarifas extras nas compras. Como mostrou o Poder360, vários profissionais do setor avaliam que essa seria uma forma de repassar um eventual aumento dos custos ao consumidor e evitar prejuízos próprios.
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FISCALIZAÇÃO DO PIX
A mudança determinava que a Receita Federal passaria a receber dados de operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento. Afetaria varejistas de grande porte, bancos digitais e carteiras eletrônicas, incluindo transações via Pix. O mesmo já era feito por bancos tradicionais.
Só movimentações mensais acima de R$ 5.000 para pessoas físicas ou R$ 15.000 para empresas seriam informadas. Segundo o Fisco, os dados tinham o objetivo de identificar irregularidades e reforçar o cumprimento das leis tributárias. O envio das informações será realizado semestralmente por meio da ferramenta conhecido como e-Financeira, dentro do Sistema Público de Escrituração Digital da Receita Federal.
Ao final de cada mês, explica o Fisco, “somam-se todos os valores que saíram da conta, inclusive saques e, se ultrapassado o limite de R$ 5.000 para uma pessoa física, ou de R$15.000 para uma pessoa jurídica”.
Em nota, a Receita Federal afirmou que a coleta ampliada de dados:
buscava aprimorar o controle e a fiscalização das operações financeiras;
assegurava uma maior coleta de dados;
reforçava os compromissos internacionais do Brasil no CRS (Padrão de Declaração Comum);
contribuia para o combate à evasão fiscal; e
promovia a transparência nas operações financeiras globais.
O Papo de Fogão de verão desta semana está imperdível! Recebemos a dupla Sax In the House, com os talentosíssimos Gabriel Sodré e Israel Galiza, para animar o programa com muita música boa. E na cozinha, o apresentador Fernando Amaral prepara uma deliciosa Massa Cremosa com Frutos do Mar, uma receita irresistível que vai deixar todos com água na boca. E para completar, a dica vai ser uma Moqueca de Peixe e Camarão, preparada pelo Chef Eduardo Bezerra do Lovina Bar e Restaurante em João Pessoa/PB. Não perca esse programa repleto de sabor, música e talento!
SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 7h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
PARAÍBA –
TV CORREIO/RECORD, 10h30
Ou no nosso canal do YouTube http://youtube.com/c/PapodeFogao
O governo de Israel aprovou oficialmente o acordo de cessar-fogo assinado com o Hamas após uma reunião do Conselho de Ministros do país, nesta sexta-feira (17). Segundo o site Axios, 24 ministros votaram a favor, enquanto oito foram contrários.
Mais cedo, nesta sexta, o primeiro-ministro revelou que a primeira leva de reféns sob poder do grupo terrorista será libertada no domingo (19). A primeira fase do acordo prevê a libertação total de 33 reféns, de forma gradual. Pelo menos três devem sair já no domingo.
Cerca de cem pessoas que foram sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 ainda estão sob poder do grupo, e a devolução deles é um dos pontos do acordo, que prevê também que Israel liberte centenas de palestinos presos em Israel e interrompa os bombardeios na Faixa de Gaza.
A previsão de liberação dos reféns foi feita após o Gabinete de Segurança de Israel, órgão formado após o início da guerra na Faixa de Gaza, aprovar também o texto nesta sexta-feira (17) — esse passo era necessário para que os termos do acordo fossem aplicados por Israel.
O útlimo passo, agora, da parte israelense, é a aprovação do acordo também no Conselho de Ministros — há alas mais e menos radicais entre os ministros de Netanyahu, mas a previsão é que o conselho também aprove.
O gabinete de Netanyahu não detalhou quantos reféns serão libertados no domingo e também não deu nomes — um dos reféns é um bebê que foi sequestrado quanto tinha apenas dez meses. O Hamas afirma que ele morreu em bombardeio, mas a informação nunca foi confirmada por Israel.
Também nesta sexta, o Hamas disse que os pontos de discórdia do acordo foram totalmente resolvidos.
Na quinta-feira (16), depois de a ameaça de um novo impasse, Israel aceitou os termos do acordo de cessar-fogo com o Hamas, também segundo o gabinete do premiê.
Cessar-fogo
Cessar fogo em Gaza: o acordo entre Israel e Hamas, fase a fase
Depois de 467 dias de guerra na Faixa de Gaza e quase 48 mil mortos, Israel e o grupo terrorista Hamas chegaram a um acordo para um cessar-fogo no conflito na quarta-feira (15). O tratado deve entrar em vigor no domingo, mas ainda precisa ser ratificado pelo Conselho de Ministros do governo, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O governo de Israel tem evitado comentar o acordo até a reunião ministerial e chegou a ameaçar não aprovar o acordo após “exigências de última hora” do Hamas. Nos últimos dias, Netanyahu agradeceu Estados Unidos, Catar e Egito por mediar as negociações.
Mesmo antes da confirmação pelo país, boa parte dos israelenses já comemora o acordo com a promessa da libertação de reféns. Por outro lado, uma ala — que conta, inclusive, com representantes no governo de Netanyahu — se opõe frontalmente à sua assinatura.
O mais vocal opositor do acordo, do lado israelense, é um ministro de Netanyahu, Itamar Ben-Gvir. À frente da pasta de Segurança Nacional, ele é membro do partido de ultradireita Poder Judaico, formado por defensores de assentamentos israelenses nos territórios palestinos e opositores ferrenhos à solução de dois Estados.
“O acordo que está tomando forma é um acordo imprudente”, disse Ben-Gvir em uma declaração televisionada, dizendo que “apagaria as conquistas da guerra” ao libertar centenas de militantes palestinos e se retirar de áreas estratégicas em Gaza, deixando o Hamas em vantagem.
Na primeira etapa do acordo, 33 reféns mantidos sob o poder do Hamas serão libertados e devolvidos para Israel — os 65 remanescentes seriam soltos em uma eventual segunda fase. Em troca, Israel se comprometeria a libertar centenas de prisioneiros palestinos.
“Se esse acordo irresponsável for aprovado e implementado, nós, membros do Poder Judaico, enviaremos cartas de renúncia ao primeiro-ministro”, disse ele, acrescentando que, ainda assim, não tentaria derrubar o governo.
Ben-Gvir também pediu ao ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, que descreveu o acordo como uma “catástrofe”, para se juntar a ele em uma última tentativa de impedir o cessar-fogo, que ele descreveu como uma capitulação perigosa ao Hamas.
O partido Sionismo Religioso de Smotrich repetiu sua oposição na quinta-feira, ameaçando deixar o governo se ele não retomasse a guerra contra o Hamas após a conclusão da primeira fase de seis semanas do cessar-fogo.
Em um movimento que pode ser um aceno para os extremistas de direita, Netanyahu, acusou nesta quinta-feira o Hamas de mudar termos do cessar-fogo na Faixa de Gaza e disse que o grupo terrorista causou uma “crise de última hora” no acordo.
Em outubro, Ben-Gvir participou de um evento de radicais israelenses que defendeu a realocação de israelenses em assentamentos na Faixa de Gaza, assim como os que existem na Cisjordânia, o que a ONU e a comunidade internacional consideram uma ocupação ilegal.
A existência dos assentamentos é vista como um obstáculo à paz na região, uma vez que os israelenses invadem a terra onde os palestinos almejam construir um Estado.
No mesmo evento, o extremista também pediu a Israel para “encorajar a emigração” de palestinos para fora de Gaza. “É a melhor solução e a mais moral, não pela força, mas dizendo a eles: ‘Estamos dando a vocês a opção, vão embora para outros países, a Terra de Israel é nossa'”, disse ele.
O conflito na Faixa de Gaza começou quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza.
Ao longo de mais de um ano de guerra, bombardeios de Israel e incursões terrestres reduziram grandes áreas da Faixa de Gaza — principalmente no norte — a escombros e causaram uma crise humanitária na população de 2,3 milhões de habitantes.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta 6ª feira (17.jan.2025) estar “preocupado” com a trajetória da dívida pública brasileira. O chefe da equipe econômica afirmou ainda que vai “trabalhar o fiscal estruturalmente”.
“Eu também estou preocupado. Nós temos que ter preocupação com a trajetória da dívida. Isso é uma preocupação do Ministério da Fazenda”, declarou em entrevista à CNN Brasil.
Hoje, a dívida bruta do governo geral, que inclui governo federal, Estados, municípios e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), está em 77,8% do PIB (Produto Interno Bruto). O ministro também reforçou que busca reduzir gastos para equilibrar as contas públicas.
“Nós estamos contendo a despesa. O aumento da despesa está sendo contido, inclusive com medidas recém-aprovadas pelo Congresso, e nós estamos combatendo os gastos tributários”, declarou.
Haddad voltou a falar sobre o deficit primário em 2024, que ficará em 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto), de acordo com ele. “O resultado fiscal seria melhor se tivéssemos acabado com alguns privilégios”, disse.
Ele mencionou o socorro federal ao Rio Grande do Sul por causa das enchentes e da calamidade pública.
“O deficit do ano passado que foi 0,1% estava previsto em 0,8% no começo do ano, antes do Rio Grande do Sul. E nós não íamos faltar ao Rio Grande do Sul. O Estado estava debaixo d’água […]. Está se recuperando graças à ação do governo federal”, disse.
Em tom crítico, Haddad também falou sobre as projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira em 2023 e 2024.
“Tenho que fazer algumas considerações sobre projeções que são feitas e nem sempre se verificam. O crescimento projetado no começo do governo do presidente Lula [PT] era de 0,8% no 1º ano e de 1,2% no 2º. Nós crescemos 3,2% no 1º e provavelmente 3,5% no 2º. Nós crescemos quase 7% em 2 anos contra uma projeção de 2%. Então, vamos com um pouco de calma”, disse.
O governo de Santa Catarina informou nesta semana que o Complexo Penitenciário da Canhanduba, localizado em Itajaí, liberará 301 detentos que estão no regime semiaberto. A decisão foi tomada por conta das fortes chuvas que atingiram o litoral catarinense nos últimos dias.
A medida atende a uma decisão judicial e é válida por sete dias. O objetivo é “garantir a segurança e a integridade física dos internos, considerando os impactos das condições climáticas na estrutura da unidade prisional”, segundo a Secretaria de Justiça e Reintegração Social.
Os detentos devem retornar ao presídio na próxima quarta-feira (22).
Alerta vermelho
O estado de Santa Catarina entrou em alerta vermelho para acumulado de chuva na última quinta-feira (16), conforme o monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As áreas da Grande Florianópolis e do Vale do Itajaí são as que devem receber maiores volumes de chuva nos próximos dias, com chuva superior a 60 milímetros por hora.
Segundo a Defesa Civil, o estado segue em alerta para alagamentos e deslizamentos do longo do fim de semana.
Entre quinta (16) e sexta-feira (17), o Corpo de Bombeiros foi chamado para 366 ocorrências em 27 municípios. Ao todo, 2.007 pessoas foram atendidas pela corporação. Uma vítima morreu. Até o momento, dez municípios decretaram emergência por conta das consequências provocadas pela tempestade, segundo a Defesa Civil.
Segundo dados da Defesa Civil, nas últimas 24 horas, os maiores acumulados de chuva foram registrados em Biguaçu (391 mm), Florianópolis (344 mm) e Tijucas (325 mm).
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