Meses depois de fazer mudanças nas áreas de Saúde, Agricultura e Recursos Hídricos, acatando nomes sugeridos pelo chamado Conselho Político, a governadora Rosalba Ciarlini prepara uma nova minirreforma no secretariado. Previstas para ocorrer nos próximos meses, as mudanças deverão atingir as secretarias de Comunicação e Desenvolvimento Econômico, além da Procuradoria Geral do Estado e Procon.
Terceiro secretário de Comunicação, o jornalista Edilson Braga não tem conseguido, apesar de todo o esforço, conter o desgaste de um governo que encontrou muito mal avaliado e se torna ainda mais impopular a cada dia.
O ex-deputado Rogério Marinho quer voltar à Câmara Federal e para isso conta com o apoio do seu partido, o PSDB. Marinho bem que tentou promover mudanças de atitude em um governo que padece da falta de planejamento, mas não conseguiu muita coisa.
O procurador-geral do Estado, Miguel Josino, está cada vez mais desgastado com a falta de tato que o governo tem adotado no relacionamento com o Poder Judiciário e o Ministério Público. Situação agravada com o corte de 10,74 por cento no orçamento de todos os Poderes do Estado.
A minirreforma deverá incluir a Secretaria de Trabalho e Assistência Social, comandada pelo garibaldista Luiz Eduardo Carneiro Costa e a presidência da Fundac, ocupada por Getúlio Batista, indicação do deputado estadual Walter Alves, que defende abertamente o rompimento do partido com a administração de Rosalba Ciarlini.
A minirreforma não estava nos planos da governadora Rosalba Ciarlini até o início deste ano, mas o desgaste do governo só faz aumentar e o núcleo duro do governo – leia-se o secretário-chefe do Gabinete Civil e marido da governadora Carlos Augusto Rosado – entende que é preciso mexer em algumas peças no último ano do governo. Ano, diga-se de passagem, de eleição e da sucessão estadual.
Como o desgaste do governo não dá sinais de que vá diminuir, resta saber quem vai topar o sacrifício de ir para o governo a poucos do início da campanha eleitoral de 2014. É sempre bom lembrar que em ano de eleições estaduais, a administração praticamente para em junho.
Se a minirreforma acontecer até dezembro, restarão seis meses ou menos para uma última tentativa para resgatar uma administração que começou sob aplausos e perde popularidade a cada dia.
A casa mortuária PMDB,indicará Zé do Caixão,E eu concordo