A denúncia contra os nove acusados da Operação Pecado Capital foi acatada pelo juiz da 7a. Vara Criminal, José Armando Pontes. O Ministério Público Estadual havia enviado a denúncia na última quinta-feira. A partir de agora, Rychardson de Macedo Bernardo, Rhandson Rosário de Macedo Bernardo, José Bernardo, Maria das Graças de Macedo Bernardo, Adriano Flávio Cardoso Nogueira, Daniel Vale Bezerra, Aecio Aluizio Fernandes de Faria, Acácio Allan Fernandes Fortes e Jeferson Witame Gomes são réus do processo, que versa sobre formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Como o processo está sob segredo de justiça, o juiz José Armando Pontes não deu detalhes sobre em quais crimes cada acusado foi enquadrado. De acordo com a Assessoria de Imprensa do TJ, a denúncia foi aceita parcialmente em relação a alguns dos crimes listados pelo Ministério Público, mas aceita totalmente para os nove denunciados.
O Ministério Público Estadual denunciou os envolvidos na Operação Pecado Capital somente por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Os demais crimes citados na petição do MPE que pediu a prisão dos acusados continuam a ser investigados. São eles: peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes à licitação, falsidade documental e ideológica e supressão de documento publico. Na nota à imprensa distribuída na última semana, o MPE não explicou porque os demais crimes não foram incluídos. “O processo corre sob segredo de justiça, razão pela qual não podem ser fornecidas mais informações”, diz a nota.
Somente Rhandson e Rychardson continuam presos por conta da Operação desencadeada pelo Ministério Público Estadual no último dia 12 de setembro. Ontem o Tribunal de Justiça negou mais um habeas corpus para o ex-diretor do Ipem. Dessa vez, houve o julgamento do mérito.
Por sua vez, o Superior Tribunal de Justiça publicou os detalhes do habeas corpus negado a Rhandson. O ministro Sebastião Reis argumenta que somente após o julgamento do mérito pelo Tribunal de Justiça o STJ poderia apreciar pedido semelhante.
Dos denunciados, apenas Acácio Allan Fernandes Fortes não havia sido incluído no pedido de prisão. Além das prisões, a Operação Pecado Capital resultou no sequestro judicial de quatro empresas: o Supermercado É show, a Casa do Pão de Queijo (loja do Carrefour), a Platinum Automóveis e o Restaurante Piazzale Mall.
Tribuna do Norte
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