Economia

Salário do funcionalismo público é cerca de 40% maior que a média nacional, segundo Ministério do Trabalho e IBGE

Os funcionários públicos têm salários acima da média brasileira, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior parte dos trabalhadores no país, de acordo com a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2010, ganha R$ 1.742 por mês, em média. Trabalhando para o governo, o valor médio do salário sobe para aproximadamente R$ 2.458, o que representa 41,1% a mais.

Entre as categorias de ocupação, de acordo com o IBGE, os funcionários públicos foram os que tiveram o rendimento médio real mais alto em maio de 2012, R$ 2.993. Trabalhadores do setor privado, com e sem Carteira de Trabalho, ganharam entre R$ 1,5 mil e R$ 1,2 mil, respectivamente. Os autônomos tiveram rendimento de R$ 1,5 mil no mesmo período. Essa diferença salarial segue o mesmo padrão desde maio de 2011.

Nos grupamentos de atividades, conforme o IBGE, os serviços tradicionalmente prestados pela administração pública aparecem como os mais bem remunerados. Funcionários das áreas da saúde, da educação, de serviços sociais, da defesa e seguridade social tiveram rendimento médio de R$ 2.391 em maio deste ano. Os serviços domésticos e o comércio, por outro lado, são os setores que registraram os rendimentos mais baixos, R$ 701 e R$ 1,3 mil, respectivamente.

Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal registra o salário médio mais alto, R$ 3.713, alavancado pela quantidade de servidores públicos, segundo a Rais. O estado com o rendimento médio mais baixo é Alagoas (R$ 1.285), seguido pela Paraíba (R$ 1.304) e pelo Piauí (R$ 1.311).

Desde 2004, houve 133% de aumento na folha de pagamento dos servidores federais, de acordo com o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog). De R$ 64,7 bilhões em 2003, os gastos com salários subiram para R$ 151 bilhões no final de 2011.

Há quase três meses cerca de 30 setores do funcionalismo público federal estão em greve, reivindicando aumento de salários. Os setores paralisados ainda estão em processo de negociação com o governo. Segundo argumentou o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, todas as carreiras do serviço público federal nos últimos dois anos tiveram ganho real nos salários acima da inflação do período.

“Algumas [carreiras] chegaram a ter ganho real de mais de 100% acima da inflação nos últimos dez anos. É o que diz a presidenta Dilma Rousseff, que neste momento de crise financeira internacional  em que o Estado brasileiro busca medidas para amenizar os efeitos, a preocupação principal é a manutenção dos postos de trabalho daqueles que não têm estabilidade”, disse o ministro. Ele informou que apesar disso, o governo reconhece a natureza e a legitimidade dos movimentos reivindicatórios e irá tratar as propostas caso a caso.

Para o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Consef), Josemilton Costa, apesar de os salários serem mais altos, os servidores têm menos garantias caso sejam exonerados. Daí a necessidade de revindicar os aumentos.

“Nós não temos negociação coletiva, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), pagamento de hora extra,  data-base (renegociação de contrato) ou participação nos lucros. Se o PIB [Produto Interno Bruto] aumenta, não temos participação. Se amanhã for exonerado, vou com uma mão na frente e a outra atrás”, explicou Costa.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Brasil

[VÍDEO] “Não vou botar câmera em policial meu de maneira alguma”; diz Caiado a Lula

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se colocou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança que está sendo proposta pelo governo federal. Nesta quinta-feira (31/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou os governadores para debater a ideia, coordenada pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública.

“Sou governador de estado, fui eleito pelo meu povo. Não vou botar câmera em policial meu de maneira alguma. Tenho que ter corregedoria séria, que não admita milícia. Não vou caminhar em uma situação como essa em que estamos aqui, a pagar salário e receber ordem do Congresso, da União, para dizer como vou me comportar em Goiás. É uma usurpação de poder, invasão de prerrogativa, em uma prerrogativa que já está garantida a nós, governadores”, afirmou Caiado na reunião no Palácio do Planalto.

Para o mandatário de Goiás, a PEC parte da “premissa errada” ao se comparar ao funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), como foi feito na apresentação de Lewandowski.

“O SUS não pode ser confundido com a segurança pública. Trato a pneumonia, câncer, fratura exposta em qualquer estado. Segurança pública tem suas particularidades”, disse. “Esse engessamento não vai dar certo. Para entrarmos no Rio de Janeiro, precisa da inteligência da polícia militar do Claudio Castro para entrar na favela, se não eu não vou chegar lá”.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Assassinos de Marielle, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são condenados pelo Tribunal do Júri

 Foto: Brunno Dantas/TJRJ

Exatos 6 anos, 7 meses e 17 dias após o crime, o 4º Tribunal do Júri do Rio condenou nesta quarta-feira (30) os assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime chocou o país e – até hoje – gera repercussão em todo o mundo.

Foram condenados o ex-policial militar Ronnie Lessa, o autor dos disparos naquela noite de 14 de março de 2018, e o também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o Cobalt usado no atentado.

Ronnie e Élcio foram enquadrados nos seguintes crimes:

  • duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima)
  • tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle que sobreviveu ao atentado e prestou depoimento nesta quarta-feira.
  • receptação do Cobalt prata, clonado, que foi usado no crime

Delação

Apesar das penas, Lessa e Élcio devem sair bem antes da cadeia. Os dois assinaram um acordo de delação premiada, que levou ao avanço das investigações – principalmente em relação aos mandantes.

No acordo, está previsto, entre outras coisas, que:

  • Élcio Queiroz ficará preso, no máximo, por 12 anos em regime fechado;
  • Ronnie Lessa ficará preso por, no máximo, 18 anos em regime fechado – e mais 2 anos em regime semiaberto.

Esses prazos começam a contar na data em que foram presos, em 12 de março de 2019 – um ano após o crime. Ou seja, 5 anos e 7 meses serão descontados das penas máximas.

Assim, Élcio pode deixar a cadeia em 2031, e Lessa iria para o semiaberto em 2037, e fica livre em 2039.

Ambos ganharam também o benefício de deixar os presídios federais de segurança máxima – já foram transferidos para penitenciárias estaduais.

Lessa conseguiu ainda ter de volta a casa da família na Zona Oeste do Rio que estavam entre os bens bloqueados pela Justiça.

O acordo de cada réu, no entanto, pode ser anulado caso fique comprovada alguma mentira na delação premiada e que não leve à elucidação de casos.

Relembre o crime

Em 14 de maio de 2018, a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, por volta das 21h30.

Além da vereadora, que levou quatro tiros na cabeça, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Fernanda Chaves estava no banco de trás e foi atingida por estilhaços.

Os bandidos – Lessa e Queiroz – estavam em um Cobalt prata e seguiram Marielle desde a Casa das Pretas, na Lapa, onde ela participara de um evento em uma distância de cerca de 4 quilômetros. A dupla emparelhou ao lado do veículo onde estava a vereadora e disparou, fugindo sem levar nada.

Fonte: g1

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Esporte

Rafaela Silva estuda mudança de categoria no judô para novo ciclo olímpico

Foto: Wander Roberto/COB

Uma das maiores atletas do Brasil, Rafaela Silva, pode ter uma mudança importante na carreira no novo ciclo olímpico. A judoca, campeã olímpica na Rio 2016, bicampeã mundial e quinta colocada nos Jogos de Paris 2024 na categoria leve (até 57kg), deve mudar para o peso meio-médio, até 63kg, na corrida olímpica para Los Angeles 2028. Rafaela inclusive já está inscrita em alguma competições na nova categoria, mas o anúncio ainda não foi feito oficialmente.

A primeira competição dela no novo peso será o Troféu Brasil, neste fim de semana, em Minas Gerais. Ela já disputou alguns torneios na categoria 63kg em ciclos passados, mas sempre para se manter competindo mesmo em momentos do ano nos quais não batia o peso de 57kg. Agora, a troca para o peso 63kg deve ser permanente em busca de mais uma edição olímpica na carreira. Ainda no processo de mudança, a judoca deve bater o martelo nos próximos meses.

A carioca de 32 anos deve disputar o Grand Slam de Tóquio, em dezembro, já na categoria até 63kg e, assim, conquistar os primeiros pontos no ranking mundial.

Rafaela participou de três Olimpíadas na carreira. Em Londres 2012, foi eliminada nas oitavas de final após uma catada de perna ilegal quando vencia o combate. Na Rio 2016, conquistou a medalha de ouro. Em Paris 2024, ficou em quinto lugar na competição individual, após uma polêmica semifinal em que questionou uma pontuação que os juízes não lhe deram. Dias depois, porém, foi a grande heroína da medalha de bronze por equipes do Brasil.

Fonte: Portal 98Fm

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Geral

UFRN será palco de evento por “um futuro comunista”

Foto: Reprodução

Em setores de aula da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN estão afixados cartazes do evento “Por um futuro comunista”, que acontecerá no período de 5 a 8 de novembro. Na programação, que pode ser acessada por e-mail, informa que será no Campus Central em Natal, divididos nos auditórios do CCHLA, do Instituto Ágora e do Nepsa – Núcleo de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas.

Informa que é um “ciclo de debates internacional” que ocorrerá nos meses de novembro e dezembro, e no Brasil será realizado, Além do RN, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Brasília, com reunião de “intelectuais, trabalhadores não docentes e estudantes em distintas universidades”.

A descrição:

“Por um futuro comunista” está sendo impulsionado internacionalmente, com pontapé inicial da Assembleia de Intelectuais Socialistas da Argentina, e se expandindo para o Brasil, Chile, México e Estado espanhol. 

No dia 5 tem o minicurso “O Capital” e os efeitos da crise climática que tem raça e classe, no Auditório C do CCHLA, às 18h30, com Iuri Tonelo (UFPE), Ítalo Gimenes (UFRN), e mediação de Rodrigo Franco, estudante de Ciências Sociais.

No dia 6 será o debate “100 anos sem Lênin e o comunismo em tempos de crise orgânica”, no Auditório do Ágora, 18h30, com os professores Tássia Monte Santos (DESSO/UFRN), Julia Expósito (UNR/Argentina), Marcelo Braz (DESSO/UFRN), Gabriel Fardin (Mestre em Serviço Social pela UFPE), e mediação de Yasmin Rosa, estudante de Letras Português, e Giselly Sarah, estudante de Ciências Sociais Licenciatura.

No dia 7: Justiça por Árison: “Libertação sexual e de gênero e marxismo”, às 18h30, no Auditório do Nepsa, com os professores Silvana Mara de Morais dos Santos (DESSO/UFRN), Orison Marden Bandeira de Melo Junior (CCHLA/UFRN), Virginia Guitzel (Estudante de Relações Internacionais – UFABC e colaboradora na coletânea Transgender Marxism), Marie Castañeda (Professore de inglês da rede privada de ensino e fundadore do Pão e Rosas RN) (sic), e mediação de Wisle, estudante de Letras Português, e Fabiane, estudante de Letras Inglês.

Fonte: BZNoticias

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Brasil

CASO MARIELLE: MP pede condenação integral e diz que réus só delataram porque foram descobertos

Foto: Felipe Cavalcanti/TJRJ

No segundo dia de júri popular dos ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, réus confessos dos assassinatos de Marielle e Anderson, o promotor Eduardo Martins pediu que os jurados condenem a dupla em todos os quesitos e afirmou que ambos só delataram porque sabiam que seriam descobertos e porque queriam algo em troca [a redução das penas por conta da delação premiada].

Martins aproveitou para criticar a postura de Lessa, que nesta quarta-feira (30) pediu perdão à família de Marielle pelo assassinato da parlamentar.

“Que arrependimento é esse com algo em troca? Vocês já pediram arrependimento a alguém e disseram: ‘quero seu perdão se me der alguma coisa em troca’? Porque foi isso que eles fizeram. Eles são réus colaboradores. Eles não vieram e se arrependeram. Eles vieram ao Ministério Público e pediram algo em troca para falar o que falaram”, disse o promotor.

Ainda de acordo com a acusação, até a delação premiada os réus negavam completamente o crime.

“Até ontem, até outro dia, os dois estavam aqui negando todas as imputações. Negando. ‘Eu não estava no carro’. ‘Não era eu’. ‘Não fui eu’. ‘Eu não tenho motivo para matar’. ‘Eu não conheço essas pessoas’. ‘Eu nunca ouvi falar de Marielle’. ‘Nunca ouvi falar de Anderson’. Então quer arrependimento é esse?”, destacou.

Martins destacou que, após condenados, os ex-PMs terão que cumprir parte da pena em regime fechado.

“O Ministério Público fez um acordo e eles vão cumprir 30 anos de pena. Eles vão cumprir toda a pena máxima da legislação. A única diferença é que eles terão algumas progressões. Mas, é bastante tempo que eles ficarão no regime fechado. esse é um dos acordos mais rígidos do Brasil”.

Martins apresentou slides sobre a investigação, como a recuperação do histórico de busca no Google feita por Ronnie antes do crime. Nessa hora, Luyara, filha de Marielle, deixou o plenário.

‘São sociopatas’, diz promotor

O promotor de Justiça Fábio Vieira, segundo a falar, disse que sua impressão é que o arrependimento apresentado nas falas de Lessa e Élcio é “uma farsa”.

Definindo a dupla que está no banco dos réus como “sociopatas”, Vieira disse que os assassinos “não têm emoção em relação aos outros”, muito menos sentimentos ou empatia.

“O que vocês viram ontem no interrogatório dos dois foi uma farsa. Na verdade, eles não estão com sentimento de arrependimento, eles estão com uma tristeza de terem sido pegos. Porque ninguém foi lá bater na porta da DH [Delegacia de Homicídios], quando todo mundo queria saber [e disse]: ‘olha só, fui eu, tá? Estou arrependido disso. Fui eu e fiz dessa forma. Fui eu e quem mandou foi isso’”, destacou o promotor, que completou:

“Isso só aconteceu quando as provas que existem no processo, através do trabalho árduo do Ministério Público, junto com seguimentos da polícia, e com Defensoria e tudo mais, chegou à conclusão absoluta de que os executores eram aqueles, não tinham como eles fugirem disso. Estão arrependidos? Não. Porque isso vai beneficiá-los de alguma forma. Isso é uma característica do sociopata. Ele não tem emoção em relação aos outros, não tem sentimento, não valores, não tem empatia”.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram ouvidos nesta quarta no Tribunal do Júri. Durante o depoimento, as falas de Lessa chamaram a atenção pela frieza e naturalidade com que ele relatou a execução do crime, incluindo os momentos que antecederam os disparos e a estratégia para ferir Marielle, como mirar os tiros, dados com uma submetralhadora, na cabeça dela.

Fonte: g1

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Esporte

Mundial de Clubes 2025: Brasil será o único país com quatro representantes

Foto: Divulgação FIFA

O Brasil será o país com mais times no Mundial de Clubes de 2025. Flamengo, Fluminense e Palmeiras já estavam garantidos na competição. Com a final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo, está confirmado que a única vaga restante no Mundial será de um clube brasileiro. O campeão garantirá lugar no torneio.

Os títulos da Libertadores de 2021, 2022 e 2023 para, respectivamente, Palmeiras, Flamengo e Fluminense já haviam garantido os clubes no Mundial do ano que vem. Restava saber quem seria o último classificado na América do Sul.

A vaga poderia ser do Peñarol, eliminado da Libertadores pelo Botafogo nesta quarta-feira, ou do Olimpia, que se classificaria em caso de título do River Plate. O time argentino já está garantido no Mundial de 2025, e o clube paraguaio herdaria essa vaga pela posição no ranking da Conmebol.

Essa é a única das 32 vagas que ainda não foi definida. Tudo será decidido em Buenos Aires no dia 30 de novembro. Atlético-MG e Botafogo se enfrentam na final da Libertadores para definir não só o vencedor da Glória Eterna, mas também do último classificado ao Mundial de 2025. O campeão assegura lugar ainda no Intercontinental deste ano, com estreia no dia 11 de dezembro, no Catar.

A Fifa anunciou que a edição inaugural da Copa do Mundo de Clubes será disputada em 11 cidades, sendo que uma delas, Orlando, terá dois estádios no torneio. Nove sedes ficam na Costa Leste, e apenas duas estão na Costa Oeste (Los Angeles e Seattle).

O MetLife Stadium, na região de Nova York, foi escolhido para receber a final do torneio, no dia 13 de julho de 2025. A competição terá 32 times e será disputada a cada quatro anos.

Veja os 31 times confirmados pela Fifa para o Mundial de Clubes de 2025:

  1. Boca Juniors (Argentina) – via ranking da CONMEBOL
  2. River Plate (Argentina) – via ranking da CONMEBOL
  3. Fluminense (Brasil) – vencedor da Copa Libertadores da América 2023
  4. Flamengo (Brasil) – vencedor da Copa Libertadores da América 2022
  5. Palmeiras (Brasil) – vencedor da Copa Libertadores da América 2021
  6. Auckland City (Nova Zelândia) – via ranking da OFC
  7. Pachuca (México) – vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf 2024
  8. Club León (México) – vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf 2023
  9. Inter Miami (EUA) – vencedor da Supporter’s Shield 2024
  10. Seattle Sounders (EUA) – vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf 2022
  11. Monterrey (México) – vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf 2021
  12. FC Salzburg (Áustria) – via ranking da UEFA
  13. Atlético de Madri (Espanha) – via ranking da UEFA
  14. Juventus (Itália) – via ranking da UEFA
  15. Borussia Dortmund (Alemanha) – via ranking da UEFA
  16. Benfica (Portugal) – via ranking da UEFA
  17. Porto (Portugal) – via ranking da UEFA
  18. Internazionale de Milão (Itália) – via ranking da UEFA
  19. Paris Saint-Germain (França) – via ranking da UEFA
  20. Bayern de Munique (Alemanha) – via ranking da UEFA
  21. Manchester City (Inglaterra) – vencedor da Liga dos Campeões da UEFA 2022/23
  22. Real Madrid (Espanha) – vencedor da Liga dos Campeões da UEFA 2021/22
  23. Chelsea (Inglaterra) – vencedor da Liga dos Campeões da UEFA 2020/21
  24. Ulsan (Coreia do Sul) – via ranking da AFC
  25. Al Ain (Emirados Árabes Unidos) – vencedor da Liga dos Campeões da AFC 2024
  26. Urawa Red Diamonds (Japão) – vencedor da Liga dos Campeões da AFC 2022
  27. Al-Hilal (Arábia Saudita) – vencedor da Liga dos Campeões da AFC 2021
  28. Mamelodi Sundowns (África do Sul) – via ranking da CAF
  29. ES Tunis Esperance (Tunísia) – finalista da Liga dos Campeões da CAF 2023/24 ou via ranking da CAF
  30. Wydad (Marrocos) – vencedor da Liga dos Campeões da CAF 2021/22
  31. Al Ahly (Egito) – vencedor da Liga dos Campeões da CAF 2020/21 e 2022/23

O formato do Mundial de Clubes 2025:

  • Disputado nos Estados Unidos, entre os dias 15 de junho e 13 de julho
  • Oito grupos com quatro times cada que se enfrentam em turno único
  • Os dois melhores se classificam para as oitavas de final
  • Mata-mata em jogo único
  • Não haverá disputa de terceiro lugar

Fonte: Portal 98Fm

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Brasil

STF forma maioria para tornar réu deputado Gustavo Gayer

Foto: Mário Agra/ Câmara dos Deputados

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quinta-feira (31), para aceitar queixa-crime apresentada pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) pela prática de calúnia, difamação e injúria em vídeo postado nas redes sociais. Se a decisão se confirmar, Gayer se torna réu.

Durante o julgamento, em plenário virtual, o relator, ministro Alexandre de Moraes, votou pelo recebimento da queixa-crime. Para ele, a conduta em análise “não se enquadra entre as hipóteses atrativas da incidência da referida imunidade, pois extrapola o desempenho da função legislativa”.

“As condutas praticadas constituem ofensas que exorbitam os limites da crítica política, uma vez que as publicações na conta pessoal do querelado no Instagram constituem abuso do direito à manifestação de pensamento, em integral descompasso com suas funções e deveres parlamentares”, avaliou o magistrado.

Ao ser notificado, em novembro do ano passado, Gayer citou incompetência do STF para o processamento e o julgamento da causa; ausência de justa causa para recebimento da queixa-crime, à vista da imunidade parlamentar material; inépcia da queixa-crime em relação aos crimes de difamação e calúnia; e atipicidade da conduta no tocante ao crime de injúria.

Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam o relator, formando maioria para aceitar queixa-crime. A previsão é que o julgamento seja encerrado na próxima terça-feira (5).

Entenda

A ação foi apresentada em razão de um vídeo postado no Instagram em fevereiro do ano passado, após eleição para a presidência do Senado. Na gravação, o deputado critica a vitória de Rodrigo Pacheco (PSD-GO) e afirma, dentre outras coisas, que senadores foram “comprados com cargos de segundo escalão”.

“Não tô nem aí pras palavras de baixo calão”, disse o deputado, na ocasião. “Era a maior oportunidade que a gente tinha de salvar nosso país, e senadores nos traíram. Aqueles que estão como indefinidos, os que já tinham declarado voto no Pacheco e alguns que traíram também traíram o povo brasileiro. Só Deus pra salvar esse país agora, porque o país tá possuído pelos capetas do inferno.”

Fonte: Agência Brasil

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Brasil

“Logo o crime vai participar de concursos”, alerta Lula a governadores

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um alerta aos governadores, nesta quinta-feira (31/10). A fala foi sobre o risco de o crime organizado se infiltrar perigosamente no poder público.

“O crime organizado hoje não é mais o bandido comum que a gente estava habituado a lidar. Hoje é uma organização poderosa, que está envolvida em todos os setores da sociedade, inclusive a nível internacional”, destacou.

“Eu tenho tido uma preocupação com os concursos públicos porque, logo logo, o crime organizado vai estar participando de concursos, vai estar indicando juiz, vai estar indicando procurador, político, candidato. Essa é uma coisa que é quase incontrolável se a gente não montar um pacto federativo que envolva todos os poderes da federação, que envolva todos os poderes que estão envolvidos direto e indiretamente nisso”, complementou o chefe do Executivo.

Lula recebe, nesta quinta, governadores, ministros e parlamentares no Palácio do Planalto para discutir uma proposta de emenda à Constituição que traz mudanças no regime de segurança pública do país. O projeto, sob coordenação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, foi apresentado às autoridades durante o encontro.

“A gente não vai resolver todos os problemas da segurança pública em apenas uma reunião. Lewandowski começa a discussão apresentando a proposta e a gente quer ouvir os governadores e quer ouvir os governadores falarem de outros problemas da segurança publica”, continuou o presidente.

O petista ressaltou que na reunião “não existe censura ou impedimento” para que os governadores digam o que pensam. “Eu sei que cada governador tem os seus problemas, tem suas soluções. Mas o que a gente está notando, efetivamente, é que o crime organizado está crescendo, as organizações nas cadeias estão crescendo. A gente vê falar do Comando Vermelho, do PCC, e eles estão em quase todos os estados, disputando eleições, elegendo vereador. E quem sabe indicando pessoas para utilizar cargos importantes nas instituições brasileiras”, concluiu o presidente.

Mudanças

O texto formulado pelo Ministério da Justiça propõe dar status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), o chamado “SUS da Segurança Pública”, que foi instituído em 2018.

O projeto também prevê mais integração entre a União, estados e municípios na formulação e execução de políticas de segurança pública.

Além disso, prevê a atualização das competências da Polícia Federal para permitir a atuação em combate a crimes ambientais, e a organizações criminosas e milícias privadas que tenham atuação interestadual. O projeto ainda altera as atribuições da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ampliando o policiamento em ferrovias e hidrovias federais.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Ministro da AGU diz que propor anistia a condenados do 8 de janeiro é inconstitucional

Foto: Agência Brasil

ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse que é inconstitucional qualquer projeto de lei que proponha a concessão de anistia às pessoas condenadas judicialmente por envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

“Na minha leitura, como jurista, isso é inconstitucional. Não se pode dar anistia a praticantes de crimes que tentem abolir o Estado de Direito, a democracia”, afirmou o ministro ao participar, nesta quinta-feira (30), do programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov e transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Segundo Messias, a AGU foi a primeira instituição governamental a pedir a prisão dos envolvidos na depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Justamente, por entender que o que houve foi uma “grave tentativa golpista”.

“Essas pessoas não foram [à Praça dos Três Poderes, em Brasilia] brincar. Elas não foram levar a família para passear. Foram tentar dar um golpe de Estado”, acrescentou o ministro ao questionar a postura de quem defende a anistia.

“Falar em anistia, neste momento, é uma agressão à população brasileira. Temos que falar é em punição dos golpistas. E não só [punição] criminalmente, como também pelos danos que eles causaram”, declarou Messias, explicando que a AGU já pediu à Justiça Federal que determine o bloqueio de ao menos R$ 100 milhões em bens de envolvidos nos ataques de 8 de janeiro a fim de garantir o ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.

“Além de cumprirem pena na cadeia, [os envolvidos] têm que pagar cada obra que quebraram, cada cadeira, cada lâmpada. Quero perguntar a todas as pessoas envolvidas nessa discussão [sobre uma eventual anistia aos condenados] o que elas viram [em Brasília] no dia seguinte? Como elas encontraram a Câmara dos Deputados, o Senado, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal?  Acho que a sociedade espera uma outra perspectiva de todos nós, agentes públicos”, finalizou o ministro.

Na última terça-feira (29), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL) anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o Projeto de Lei nº 2.858/22 , que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.O PL propõe que os condenados pelos atos golpistas sejam perdoados, incluindo os financiadores, incentivadores e organizadores. Para especialistas em direito ouvidos pela Agência Brasil, embora a Constituição não vete textualmente a iniciativa, há elementos constitucionais que, por coerência à lei, inviabilizam a anistia.

Fonte: Agência Brasil

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Geral

‘Quem mexe com a Venezuela se dá mal’, diz regime ao publicar silhueta de Lula e bandeira do Brasil

Silhueta do presidente Lula e bandeira do Brasil publicadas pelo regime da Venezuela – Reprodução/pnbvzla no Instagram

Em novo capítulo da crise diplomática que se desenrola entre o governo do Brasil e o regime da Venezuela, a Polícia Nacional Bolivariana, controlada pelo chavismo, publicou em suas redes sociais uma imagem que mostra a silhueta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a bandeira brasileira acompanhada da mensagem de que Caracas “não aceita chantagens de ninguém”.

A publicação não menciona explicitamente o presidente Lula, mas a silhueta é de um homem que tem a barba e o cabelo grisalhos, à semelhança do líder brasileiro —o rosto está borrado. Na imagem ainda há a hashtag “Quem mexe com a Venezuela se dá mal”. “Nossa pátria é independente, livre e soberana. Não aceitamos chantagem de ninguém, não somos colônia de ninguém. Estamos destinados a vencer”, diz.

A publicação ainda marca o perfil de Diosdado Cabello, ministro do Interior e influente dirigente chavista. Desde que a crise entre os países aumentou, várias autoridades do regime têm feito ataques a integrantes do governo brasileiro, ainda que o ditador Nicolás Maduro tenha preservado o presidente Lula das críticas.

A relação entre Venezuela e Brasil se desgastou após a eleição presidencial venezuelana, ocorrida em julho e na qual Maduro foi declarado vencedor em meio a denúncias de fraude e rejeição da comunidade internacional. E degringolou após o veto brasileiro ao ingresso de Caracas como parceira do Brics.

Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano informou na quarta (30) que convocou seu embaixador em Brasília para consultas após declarações de autoridades brasileiras —dentre elas, o “mensageiro do imperialismo norte-americano” Celso Amorim, nas palavras da pasta.

Em seguida, o presidente da Assembleia Nacional e peça-chave para a manutenção de Maduro no poder, Jorge Rodríguez, afirmou que pediria ao Legislativo que declarasse Amorim “persona non grata” por sua “posição absolutamente prostrada aos desígnios do império agressor” contra a Venezuela.

As ações ocorreram após Amorim afirmar, em uma comissão da Câmara dos Deputados, que a reação venezuelana ao veto é “desproporcional, cheia de acusações ao presidente Lula e à chancelaria”.

Maduro, por sua vez, já acusou o Itamaraty de estar vinculado ao Departamento de Estado americano e havia chamado um funcionário da pasta de fascista.

As provocações pouco diferem das que são destinadas a críticos do regime, normalmente acusados de estarem a serviço dos EUA ou serem agentes do imperialismo. O alvo, no entanto, seria improvável alguns meses atrás —Amorim vinha mantendo a porta aberta para diálogos com Maduro em meio ao rechaço internacional posterior às eleições e à repressão nas ruas da Venezuela.

As denúncias dizem respeito principalmente à ocultação das atas eleitorais que comprovariam a vitória de Maduro, contrariando a legislação venezuelana. Os documentos apresentados pela oposição, por sua vez, foram publicados em um site e checados por institutos independentes. Eles apontam para a vitória do opositor Edmundo González, atualmente exilado na Espanha após ser alvo de um mandado de prisão.

Folhapress

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