A saúde feminina e a prevenção ao câncer de mama serão debatidos em palestra gratuita promovida pela clínica Persona Dermatologia no próximo dia 30 de outubro as 18h30min no auditório do Tyrol Bussiness Center, em Natal. O tema será abordado pelas médicas Dra. Lisieux Nóbrega (ginecologista e obstetra) e Dra. Teresa Crisina Andrade (mastologista), especialistas em saúde feminina.
Estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS) destacam que mais de meio milhão de pessoas são diagnosticadas com câncer a cada ano. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), alerta para o número de 57.960 novos casos por ano.
Essa é a primeira de uma série de palestras voltadas aos cuidados com a saúde e bem estar. E já que o mês de outubro lembra a campanha do câncer de mama, a Persona alerta sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. “É importante cuidar da saúde das nossas pacientes e das mulheres. A palestra informativa destaca os cuidados preventivos como autoexame e a regularidade nas consultas médicas”, destaca o dermatologista e diretor da clínica Persona, Dr. Leonardo Ribeiro.
Outros temas ligados à saúde feminina como a menopausa e a sexualidade feminina também serão comentados.
A entrada é gratuita e a inscrição pode ser feita pelos telefones 3322-195 ou 98895-7999
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), absolveu um acusado de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, depois de uma perícia médica comprovar sua incapacidade de compreender a gravidade de suas ações. A decisão foi proferida nesta quarta-feira, 12.
Ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por associação criminosa e incitação ao crime. O réu teria participado do acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e utilizado suas redes sociais para insuflar o fechamento do STF e uma intervenção militar.
A Defensoria Pública da União (DPU) solicitou um incidente de insanidade mental, o que foi aceito por Moraes. O laudo pericial concluiu que o acusado sofre de “psicose não orgânica não especificada”, o que compromete sua capacidade de julgamento e previsão das consequências de seus atos.
O relatório médico destacou a “impulsividade exacerbada” do acusado e sua impossibilidade de discernir a gravidade das suas condutas. Diante disso, a PGR e a DPU solicitaram a absolvição imprópria do réu, com a aplicação de medida de segurança.
Na decisão, Moraes reconheceu a gravidade dos atos de 8 de janeiro, mas enfatizou que, conforme o laudo pericial, o réu “não tinha as capacidades de entendimento e de determinação” no momento dos fatos. Com isso, determinou sua absolvição, mas estabeleceu medidas para garantir o acompanhamento da sua condição psiquiátrica.
O acusado deverá se submeter a tratamento psiquiátrico ambulatorial por um período mínimo de dois anos. Ao término desse prazo, será realizada nova perícia para avaliar sua periculosidade e decidir sobre a necessidade de continuidade da medida.
Moraes já condenou 480 réus pelo 8 de janeiro
O STF, em especial Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga o 8 de janeiro, já condenou 480 pessoas em decorrência de atos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. As penas chegam a 17 anos de prisão.
De acordo com o jurista Tiago Pavinatto, colunista da Revista Oeste, tais detenções ocorreram em afronta aos princípios basilares do Direito Penal e Processual Penal brasileiro, bem como aos direitos e às garantias fundamentais dos acusados.
Pavinatto diz que a ideia de “crimes multitudinários”, usada para justificar as prisões e as denúncias apresentadas pelo Ministério Público, não encontra respaldo na legislação penal vigente. “Na lei, falar em ‘crimes multitudinários’ é falar, na verdade, em uma circunstância atenuante”, defende.
Outro ponto de crítica é o fato de que as prisões e as denúncias ocorreram sem a devida individualização das condutas dos acusados, o que compromete a necessidade de prova de dolo ou culpa para justificar sanção penal. “Permitiu-se o julgamento mesmo na hipótese de ausência absoluta de qualquer prova ou evidência da efetiva participação”, denuncia.
O advogado também critica a decisão da PGR de apresentar denúncia contra mais de 1,3 mil cidadãos sem foro por prerrogativa de função. Segundo súmula do próprio STF, o deslocamento de competência para a Suprema Corte ocorre apenas quando há, entre os denunciados, pelo menos um que goze desse privilégio.
Além disso, há questionamentos sobre a validade das provas utilizadas na investigação. Pavinatto afirma que surgiram imagens não consideradas nos relatórios policiais que serviram de base para as denúncias.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou um ofício nesta 4ª feira (12.mar.2025) ao Congresso Nacional pedindo mudanças no Ploa (Projeto de Lei Orçamentária Anual). Dentre elas, pede um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família.
O texto foi assinado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Não tem caráter definitivo – é apenas uma sugestão ao Congresso, que pode aceitar os termos ou não.
Segundo o relator do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), o corte será feito para ajustar “desvios” no programa. “É uma medida até impopular, mas eu acho que é necessária para acabar com fraudes, que, por acaso, existem”, declarou a jornalistas, depois de reunião com a ministra da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), Gleisi Hoffmann.
A previsão é que o Ploa seja votado no Congresso na próxima semana.
Como mostrou o Poder360, o governo do presidente Lula vem fazendo uma operação de pente-fino no Bolsa Família. Em fevereiro, havia 1,1 milhão de beneficiários a menos do que quando o petista assumiu.
Em janeiro de 2025, havia 20,5 milhões de famílias no programa social. Quando Jair Bolsonaro (PL) deixou o poder, em dezembro de 2022, eram 21,6 milhões.
OUTRAS MUDANÇAS
O ofício também pede a manutenção dos recursos para o Gás Para Todos -ampliação do Vale-Gás. A administração petista precisava de R$ 3,6 bilhões para custear o Gás para Todos.
Desses, R$ 600 milhões já constavam na versão anterior do projeto de Orçamento. Com o novo ofício, o governo coloca no Ploa os R$ 3 bilhões que faltavam e o valor total fica contemplado.
O Pé-de-Meia, porém, segue só parcialmente contemplado. Segundo o líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), o programa educacional pode chegar até R$ 12 bilhões.
Destes, R$ 1 bilhão já constava no Ploa. O valor segue. Caberá ao governo mandar por volta de 60 dias (prazo estipulado pelo TCU) PLNs (Projeto de Lei do Congresso Nacional) com o valor remanescente.
O ofício encaminhado nesta 4ª feira (12.mar) abre uma brecha para que o governo consiga a liberação para cortar em qualquer quantidade, para dar dinheiro ao programa educacional.
Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) acionou a PGR e o TCU nesta quarta-feira contra o PT alegando que a legenda está utilizando recursos do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC) para favorecimento de aliados nas eleições municipais, o que violaria princípios da administração pública.
A ação do senador foi embasada em reportagem d’O Estado de S. Paulo publicada na última segunda-feira revelando gravações da secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Karolyne Moura, nas quais ela admite pressionar o Ministério da Cultura para favorecer, com recursos públicos, o Instituto de Articulação de Juventude da Amazônia (Iaja), uma ONG da qual foi fundadora.
Assim, segundo o senador, o comitê de cultura do Amazonas teria sido instrumentalizado para a campanha de Anne Karolyne a vereadora de Manaus.
No documento, Marinho acusou o PT de “aparelhamento” para desviar dinheiro público a candidaturas e recompensas a militantes petistas, o que considerou como uma prática da legenda para transformar programas públicos em cabides de emprego e plataformas políticas para proveito próprio.
O senador pediu que o TCU suspenda os repasses ao PNCC até que todas as irregularidades sejam apuradas e que determine a adoção de medidas para garantir que recursos públicos não sejam usados para fins eleitorais. À PGR, ele solicitou a investigação sobre possíveis crimes e atos de improbidade administrativa, abuso de poder e desvio de finalidade no uso de verbas da Cultura.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, veio salgado em fevereiro. Subiu 1,31%, atingindo o maior valor para o mês em 22 anos (desde 2003, portanto). Na avaliação de analistas, um dos efeitos imediatos dessa alta é o aumento da pressão tanto sobre o governo como por uma nova elevação da taxa básica de juros, a Selic, que será definida na próxima semana pelo Banco Central (BC).
No caso do governo, o aumento dos preços mostra que não será simples a tentativa do Planalto de reduzir a inflação, que tem causado prejuízos recorrentes à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Daí, o anúncio do corte do imposto de importação de vários produtos, feito por Brasília.
Em relação à Selic, o mercado já tem como certa a elevação da taxa em 1 ponto percentual, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, entre terça-feira (18/3) e quarta-feira (19/3). Com isso, ela passaria dos atuais 13,25% para 14,25% ao ano.
Tal aumento já está previsto nos comunicados emitidos pelo Copom. Mas, para Bruno Shahini, especialista em investimentos da fintech Nomad, o resultado do IPCA deve resultar numa “comunicação dura, que possa garantir que a autoridade monetária fará tudo ao seu alcance para a convergência das expectativas de inflação”.
Juros mais altos
Nessa mesma linha, Luciano Costa, economista-chefe da corretora Monte Bravo, observa que o resultado do IPCA indica que a “inflação está disseminada e em patamar incompatível com a meta de inflação, demandando uma postura firme do Banco Central”. “Isso reforça a manutenção da alta de 1 ponto percentual da Selic na reunião de março”, diz. “E acreditamos que a deterioração do cenário inflacionário exigirá a continuidade do ciclo, com uma elevação de 0,50 ponto na reunião de maio, levando a taxa Selic para 14,75% ao ano.”
Pressão dos alimentos
O economista André Braz, coordenador dos índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), nota que a alimentação deve continuar como a protagonista da alta de preços em março. “Não é à toa que o governo está tentando diminuir essas pressões com redução de taxas de importação”, afirma. “Mas esse fator vai continuar no radar por alguns meses.”
O economista nota que o preço de alguns produtos aumentou como resultado de um “choque de oferta”. Ou seja, houve uma diminuição das vendas, em paralelo a um aumento da demanda. “Quando não tem um produto para vender, não adianta subir juros”, diz. “Pode colocar os juros lá em cima que o preço não vai diminuir.”
O PT criticou o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por falas sobre a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Segundo o partido, as declarações “não só desrespeitam as mulheres na política, como também reforçam discursos machistas, misóginos e violentos”.
A manifestação de Gayer foi na sequência de uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou ter escolhido uma “mulher bonita” para melhorar a relação do governo com o Congresso. O congressista afirmou que o chefe do Executivo agiu “como um cafetão”.
Em nota (leia a íntegra mais abaixo), o PT não citou as falas de Lula sobre Gleisi. Disse ser “inaceitável” que um congressista “use suas redes sociais para disseminar misoginia, ataques pessoais e insinuações ofensivas, especialmente contra uma ministra de Estado”.
Gayer, em seu perfil no X (ex-Twitter), disse que Lula “ofereceu” a ministra “como um cafetão oferece sua funcionária em uma negociação entre gangues”.
Foto: Reprodução/X
O PT declarou que o congressista “não pode ficar impune” depois de suas declarações.
“Ter um representante com esse tipo de postura é uma vergonha para o Parlamento brasileiro. A tentativa de desqualificar mulheres por meio de insinuações sexistas não é apenas um ataque à sua dignidade, mas também um atentado contra todas que lutam por espaço e respeito na sociedade. O machismo na política é uma ferramenta histórica de silenciamento e intimidação, e não podemos normalizá-lo”, lê-se na nota.
Na tarde desta quarta-feira (12), a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio de uma ação integrada da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) e da 22ª Delegacia de Polícia de Ceará-Mirim (22ª DP), deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva e a um mandado de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara da Comarca de Ceará-Mirim, contra um dos suspeitos de envolvimento na tentativa de homicídio ocorrida nas Dunas da praia de Jacumã, em Ceará-Mirim, no último sábado (8).
Na ocasião, diversos disparos de arma de fogo foram efetuados em direção a um grupo de trilheiros, atingindo uma jovem de 23 anos, além de danificar • veículos que transitavam pelo local. O homem preso, localizado no município de Ceará-Mirim, foi identificado como o condutor do veículo utilizado na ação criminosa.
O responsável pelos disparos já foi identificado como Mairton Silva de Andrade, de 60 anos de idade, e encontra-se foragido. As diligências seguem com o objetivo de localizá-lo e capturá-lo.
A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população. Informações sobre o paradeiro do foragido ou que possam auxiliar nas investigações podem ser repassadas, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
A gestão da cultura no governo Fátima tem se mostrado desastrosa. Jubileu Filho, um dos nomes mais importantes da música do Rio Grande do Norte, recebeu nota 0 no resultado do edital PNAB (Política Nacional Aldir Blanc de fomento a cultura), executado pela Secult-RN.
O projeto “Jubileu toca Junvanklin” foi concebido com o intuído de resgatar e valorizar a obra do mestre João Junvanklin, um pilar da música instrumental potiguar, através de um EP audiovisual que contribuiria para a preservação e disseminação do patrimônio cultural.
Ao receber nota 0, Jubileu foi as redes sociais e manifestou “indignação” e “perplexidade” com o resultado.
Em parte da publicação, jubileu diz que “Considera incompreensível que uma iniciativa tão importante para a cultura local , seja desqualificada sem a devida justificativa” e lamentou o ocorrido.
Ele ainda cobrou solicitação a Secult-RN por esclarecimentos transparentes e detalhados sobre os critérios utilizados para atribuir tal nota.
O reitor da Universidade de Notre Dame nos Estados Unidos, G.Marcus Cole, participou de uma conversa com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, sobre os “limites do processo democrático e o respeito aos direitos fundamentais”.
De acordo com publicação no site do STF, o professor americano questionou Barroso sobre a suspensão da rede social X (antigo Twitter) por dois meses no ano passado.
Na resposta a Cole, o ministro afirmou que “extremistas da direita criaram contas para atacar a democracia e o Supremo”.
“(…)para evitar o cumprimento das decisões da Corte de suspender essas contas, o X retirou seus representantes do Brasil, o que é ilegal”, disse.
Durante a conversa, Barroso comparou a Constituição Federal brasileira com a de outros países.
Segundo o ministro, a Carta Magna é “bastante abrangente” e aborda temas que não são tratados “pelas constituições de outros países”, entre os quais os Estados Unidos.
Para o ministro, o texto abre “possibilidade para a judicialização dos mais variados assuntos”.
Vinicius Jr foi novamente alvo de racismo da torcida do Atlético de Madrid, que chamou o atacante brasileiro de ‘chimpanzé’ antes do clássico contra o Real Madrid, pelo jogo de volta das oitavas de final da Champions League, nesta quarta-feira (12), no Estádio Metropolitano.
Segundo o diário AS, torcedores do Atlético cantaram ‘olé, olé, Vinicius chimpanzé’ pouco antes de começar o clássico espanhol pela Champions. O canto foi registrado por Nacho Lozano, setorista do Real (confira mais abaixo).
O racismo da torcida do Atlético contra Vini Jr. é frequente. Há um ano, em março de 2024, praticamente o mesmo canto racista foi ouvido antes da partida do time espanhol contra a Inter de Milão, pelas Champions. Real Madrid e Vini Jr. não estavam nem envolvidos no duelo.
“Racismo no Metropolitano. De novo. E eles são uma minoria, mas ainda assim são imensamente barulhentos. Expandindo seu racismo nauseante sob a bandeira do futebol. (…) Há quem aproveite essas situações para espalhar seu racismo. E foi isso que aconteceu. AS, presente, pôde atestar o lamentável acontecimento”, diz a reportagem do diário espanhol.
Este é o quinto caso de racismo da torcida do atlético de Madrid contra Vinicius Júnior.
O brasileiro, que é alvo de racistas com frequência em solo espanhol, sofre quando vai ao Metropolitano.
Em setembro de 2022, antes de um jogo do Campeonato Espanhol, torcedores cantaram “Vinicius, você é um macaco”. À época, o Ministério Público espanhol não viu a situação como crime.
O segundo episódio foi na temporada 2023/24. “Vinicius, você é um macaco” foi cantado pelos torcedores do Atlético na chegada do time merengue ao estádio do rival, antes de confronto entre os rivais.
Além disso, a torcida do Atlético de Madrid já pendurou pelo pescoço um boneco com a camisa de Vini Jr., em uma ponte em Madri, simulando um enforcamento. O episódio aconteceu em janeiro de 2023, antes de confronto pela Copa do Rei.
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