Foto: Divulgação/Twitter
Ao mesmo tempo em que negava a possibilidade de uma intervenção militar nos moldes da que ocorreu em 1964, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse, nesta quinta-feira(05), que “as Forças Armadas, e o Exército, pelo qual eu respondo, se, eventualmente, tiverem de intervir, será para fazer cumprir a Constituição, manter a democracia e proteger as instituições”.
A fala foi feita durante a homenagem que o Exército brasileiro prestou ao soldado Mário Kozel Filho, morto há 50 anos em um ataque da Vanguarda Popular Revolucionária, a mesma onde atuava a ex-presidente Dilma Rousseff. Também ficaram feridos outros seis militares. Ele tinha 18 anos.
O general tem sido ativo no Twitter e seus últimos posts têm despertado o entendimento de que os militares estariam incomodados com os rumos do país.
Em um dos tuítes, ele chamou atenção para um texto onde se destacava o seguinte trecho: “O período que atravessamos clama pela interrupção dos fracionamentos induzidos pelas políticas identitárias trazidas no bojo das ideologias contemporâneas, faz necessário que as instituições cumpram os papéis que lhes são destinados e impõe a submissão das querelas pessoais e institucionais aos interesses da nação, de forma a colocar o Brasil acima de tudo.
Este é o legado do soldado Kozel.”
Reprodução
Coluna do Fraga – R7
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