O Projeto de Transposição do Rio São Francisco não é uma ideia nova. Ampliado no governo Lula, ele existe há décadas. O plano básico é construir dois imensos canais ligando o rio São Francisco a bacias hidrográficas menores do Nordeste, bem como aos seus açudes. A seguir, seriam construídas adutoras, com o objetivo de efetivar a distribuição da água.
De acordo com o governo federal, o projeto seria a solução para o grave problema da seca no Nordeste, pois distribuiria água a 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte – uma população de 12 milhões de nordestinos.
O prazo para realização do projeto é de 20 anos, a um custo total estimado, até meados de 2009, em R$ 4,5 bilhões. Hoje este valor duplicou.
A transposição, contudo, tem sido criticada por ambientalistas e representantes de outros setores da sociedade, incluindo a Igreja Católica. A resposta do governo é de que o número de empregos criados, direta e indiretamente, graças ao projeto, bem como a solução do problema da seca derrubam toda e qualquer crítica.
Além da interligação das bacias, o governo também pretende executar um projeto de recuperação do rio São Francisco e de seus afluentes, pois vários desses rios sofrem problemas de assoreamento, decorrentes do desmatamento para agricultura.
Prós e contras
• 1. Diante da alegação de que o projeto resolveria os problemas sociais existentes na região semiárida do Brasil, o geógrafo Aziz Ab’Saber argumenta que “o Nordeste Seco abrange um espaço fisiográfico socioambiental da ordem de 750.000 km2, enquanto que a área que receberá benefícios abrange dois projetos lineares que somam apenas alguns milhares de quilômetros nas bacias do rio Jaguaribe (Ceará) e Piranhas/Açu, no Rio Grande do Norte”.
• 2. Se a transposição pretende levar água a regiões massacradas pela seca, Aziz Ab’Sáber, olhando a questão por outro lado, faz as seguintes ponderações: “Deve ser mantido um equilíbrio entre as águas que seriam obrigatórias para as importantíssimas hidrelétricas já implantadas no médio/baixo vale do rio – Paulo Afonso, Itaparica e Xingó –, pois a energia ali produzida, e transmitida para todo o Nordeste, constitui um tipo de planejamento da mais alta relevância para o espaço total da região”.
• 3. Segundo o governo, 12 milhões de pessoas serão beneficiadas e a irrigação de polos agrícolas aquecerá a economia e aumentará o número de empregos. Na opinião de Aziz Ab’Sáber, no entanto, “os ‘vazanteiros’ – responsáveis pelo abastecimento das feiras do sertão – que fazem horticultura no leito dos rios que perdem fluxo durante o ano serão os primeiros a ser prejudicados. Serão os fazendeiros pecuaristas que terão água disponível para o gado, nos cinco ou seis meses que os rios da região não correm. Nesse sentido, os maiores beneficiários serão os proprietários de terra, residentes longe, em apartamentos luxuosos em grandes centros urbanos”.
• 4. Enquanto o governo reforça que as margens do rio São Francisco serão revitalizadas e que o tratamento de água diminuirá a poluição, os ambientalistas dizem que o projeto causará danos à fauna e à flora da região – e que serão desmatados 430 hectares.
Os ambientalists tem razão ao esclarecer que serão desmatados 430 hectares mas o governo com todas as instituiçoes envolvidas no projeto,teria a obrigação de resflorestar essas 430 hectares ou construir pontes nos canais de acordo com a necessidade dos proprietarios que vivem na região com espaço adequado de 200 metros entre uma e outra dependendo da região,até porque o governo diz que com a revitalização o Rio São Francisco ganha mais 250.000 litros de água por segundo sendo mentira ou verdade ninguem sabe porque o nosso país,quem administra ele pode merecer tudo menos confiança de todas as pessoas que mora neste país tudo isso acontece em nosso país porque não tem quem governe este pais tem aproveitadores inescrupulosos,picaretas,pilantras, querendo ou não faz de tudo pra manter o problema da seca com medodas paliativas, assistencialistas,paternalistas com o objetivo eletoreiro de se manter no poder ou promover o proximo a se eleger as custas da miseria,lastima,penuria como foi nos seculos 16,17,18,19,20, continua a saquear ou sacanear do povo em virtude do povo não ter discernimento se satisfazer com esmola que não leva a nada a não ser continuar tudo com esta pra ficar sempre refem do carater inescrupuloso psicopata de quem governa este país se fosse essa obra pra beneficiar o centro-sul já tinha terminado a fim de benificiar o elite selvagem de nosso país, os batalhoes de engenharia do Exercíto Brasileiro com todos os integrantes na quantidade certa, esse projeto teria terminado, essa obra teria um ritmo diferente se a impreensa fizesse pressão todas as semanas com as redes de noticias do nosso país são frias e calculistas fica do jeito que todos querem empreteiros,governos com habilidade infalivel de fazer o povo otario!
Vejam essa mensagem:
JR e ALLEXANDRE GRAVAM "BOATO RIBEIRINHO" QUE TRATA DO RIO SÃO FRANCISCO, VEJAM ESSA LINDA COMPOSIÇÃO: UM GRITO DE SOCORRO DO VELHO CHICO, NÃO DEIXEM O RIO MORRER, VEJAM O VÍDEO NO LINK: http://www.youtube.com/watch?v=SJtk8q80e88
A integração do rio São Francisco levará água a áreas do nordeste atingidas periodicamente pela seca. As águas do São Francisco que serão utilizadas na integração não afetarão de modo algum as importantíssimas hidrelétricas já implantadas no médio/baixo vale do rio – Paulo Afonso, Itaparica e Xingó , cuja energia ali produzida é utilizada por todo o Nordeste, uma vez que as tomadas de água serão feitas abaixo das ditas hidrelétricas.
A conclusão das obras da integração do Rio São Francisco aos rios intermitentes do Nordeste Setentrional (Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte) que amenizará os efeitos da seca na vida de 12 milhões de pessoas parece não muito distante. Em verdade, a integração (transposição) do rio São Francisco teve o orçamento praticamente dobrado, era de R$ 4,5 bilhões e eleva-se-a mais de R$ 8 bilhões. No momento, a obra já se encontra com 43% dos projetos concluídos e sua conclusão está prevista para 2015. O empreendimento beneficiará diretamente mais de 400 municípios em quatro estados da região.
Para quem visita as obras da integração é visível o colosso que ela é, bem como a especial atenção que o governo federal vem dedicando ao povo nordestino desde o ano 2002. A iniciativa das obras da integração somente ocorreu depois de mais de 120 anos de atraso, uma vez que a promessa de sua realização data do império do Brasil.