Foto: Lenilton Lima/Reprodução
Num ofício circular direcionado às unidades da rede municipal de ensino, a Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) orienta as unidades da rede municipal de ensino para a reposição dos dias de greve dos professores no mês passado.
Com isso, o ano letivo de 2022 será concluído somente em fevereiro de 2023, incluindo aulas aos sábados. Haverá ainda corte de ponto com redução dos salários já na folha do mês de maio de todos os grevistas. Com a reposição, que será concluída ao final do período letivo, a Prefeitura diz que restituirá em março de 2023 aquilo que tiver sido descontado dos salários.
A SME contabiliza 22 dias letivos paralisados, entre 28 de março a 29 de abril, sustentando que a recomposição é necessária para cumprir os 200 dias letivos e as 800 horas de efetivo trabalho pedagógico coerente com o Calendário Escolar.
Para tanto, haverá o acréscimo de nove sábados letivos, sendo sete distribuídos de junho a dezembro de 2022, dois sábados e nove dias em janeiro de 2023 e o acréscimo de quatro dias letivos no mês fevereiro. Cada unidade de ensino deve elaborar o cronograma dentro do que foi apresentado pela secretaria de acordo com a participação de cada professor na paralisação.
A greve não foi considerada ilegal. Até porque a luta do professores pelo reajuste de 33% é legal e não foi dado pela prefeitura. O desembargador determinou que os professores voltassem ao trabalho, mas a greve não foi considerada ilegal. ILEGAL É A PREFEITURA DESRESPEITAR UMA LEI FEDERAL: A LEI DO REAJUSTE DO PISO E O PIOR TEM RECURSOS PRA PAGAR
Tem que descontar mesmo, pois só recebe salários quem trabalha ou está afastado do mesmo por problemas de saúde ou legais conforme as leis. Mande esses professores receberem do sindicato deles ou dos seus líderes desocupados que possuem aversão ao trabalho, pois lá deve está sobrando dinheiro.
A greve foi declarada ilegal e não obedeceram a determinação da justiça de parar a greve, tem de descontar mesmo, greve politiqueira, deviam ter vergonha do mal que fazem a esses alunos que ficam refém desse sindicato vergonhoso.
O ofício encaminhado pela Secretaria de Educação do Municipio e referendado pelo prefeito é um atentado contra a reposição das aulas. Tira a reposição das aulas no período letivo, coloca para fase posterior ao término do ano letivo, coloca reposição no sábado, quando já justificou, segundo seus interesses que os alunos e alunas não poderiam ser penalizados com aulas aos sábados. Impõe uma reposição para 18 de janeiro após o término do ano letivo já que exige que se conclua o calendário letivo como se greve não tivesse existido. Desde quando isso é reposição. Quem na realidade quer passar o calote na sociedade?
Além de passar o calote de 33% ainda desconta dias de greve que é direito do trabalhador Vão descontar os da saúde também? Na verdade é que nesse país professor é desprestigiado .Todas as profissões nascem do professor mas a profissão dele não vale nada .Essa é a realidade .