O secretário adjunto de Educação do Estado, Joaquim Oliveira, confirmou durante entrevista à Inter TV Cabugi nesta quarta-feira (29), que o Estado vai cortar o ponto dos grevistas da rede estadual de ensino, que paralisaram as atividades por tempo indeterminado nessa terça-feira (28).
Segundo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte/RN), a greve foi deflagrada no primeiro dia do ano letivo de 2014 porque no ano passado, após outra paralisação, o governo firmou um acordo com a categoria e não cumpriu. Em agosto, reeditou o combinado, mas até agora nada foi cumprido.
A pauta de reivindicações está distribuída da seguinte ordem: Revisão do Plano de Carreira do Magistério; Pagamento de uma Letra para os professores; Redimensionamento do porte das escolas e gratificação dos diretores; Modificação da portaria 731/2003; Permanência da Letra quando da Promoção Vertical; Mecanismo de Concessão de Licenças-prêmios; Ajuste do déficit na correção salarial de 2013; Complementação na base salarial dos funcionários da educação e Convocação dos concursados.
O Governo, por sua vez, destaca que a paralisação não tem “justificativas concretas”, levantou sérios questionamentos sobre a atuação política do sindicato e citou as medidas anunciadas na última sexta-feira (24), como o reajuste de 8,32% para professores ativos e inativos, a concessão de uma letra a todos os professores e especialistas da rede estadual (promoção horizontal) e a alteração do porte das escolas que dobra a gratificação dos diretores e vice-diretores.
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