Economia

Segundo Haddad, implementação da reforma tributária ainda vai até 2032

Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (25) que a luta pela implementação da reforma tributária ainda vai se desenrolar até 2032, em especial para combater os lobbies para excluir da reforma diferentes setores.

Durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, o ministro disse considerar como único defeito da reforma, a ampliar as exceções para pagamento de impostos.

“Se pudesse colocar um defeito nesta reforma — diante do caos que estamos vivendo, é até pecado dizer que é defeito — é a gente ampliar as exceções, porque isso faz com que a alíquota padrão vá se distanciando dos 21 22% de alíquota média”, afirmou. “Então, a luta não acabou. Do meu ponto de vista, o recado que a gente tem que ter aqui é que assim, luta não acabou. Nós temos uma reforma, a melhor possível em regime democrático”, acrescentou.

Haddad disse acreditar que isso poderá ser reavaliado ao final do prazo de transição em 2032. Aos empresários, o ministro afirmou que essas exceções levam a um aumento da alíquota média Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o novo tributo que substituirá os impostos e contribuições que vigoram atualmente..

Além de prever a isenção tributária para produtos da cesta básica, a devolução de impostos para famílias de baixa renda, chamada de cashback, o texto da lei complementar definiu, entre outros pontos, a inclusão de novos setores com redução da alíquota em 60% e também definiu 18 atividades por profissionais liberais que terão alíquota reduzida em 30%.

Com inclusão de exceções para setores da economia e produtos, a alíquota-padrão do IVA subiu para 27,84%, segundo cálculos preliminares. Isso porque alíquotas menores para um segmento significa alíquota maior sobre os demais produtos.

A lei complementar da reforma foi sancionada em janeiro. Ela institui um teto de 26,5% para a alíquota-padrão. Em 2031, uma avaliação estimará se as alíquotas finais do IVA, que entrarão em vigor em 2033, serão maiores que 26,5%. Caso positivo, o governo enviará um projeto para reduzir as exceções a setores e produtos, que precisará ser aprovado até o fim de 2032, para reequilibrar a alíquota-padrão em 26,5% em 2033.

Agência Brasil

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Acidente

Homem morre após ser atacado por abelhas no interior do RN

Foto: Reprodução

Um homem morreu nesta terça-feira (25) após ser atacado por abelhas na cidade de Umarizal, no interior do Rio Grande do Norte. A vítima foi identificada como Juraci Gonçalves de Paiva, de 47 anos de idade.

De acordo com a Polícia Militar, o homem foi encontrado num local chamado Sítio Rosário, na zona rural da cidade. Ele estava na localidade trabalhando na colheita de mel de uma colméia.

A PM informou que o homem saiu de casa por volta das 8h, mas não retornou no horário que costumava, o que preocupou a família. O corpo da vítima foi encontrada por volta das 15h no sítio.

Além da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros foi acionado porque havia muitas abelhas no corpo da vítima.

O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) confirmou que a morte ocorreu por conta do ataque e recolheu o corpo para realização da necropsia.

G1RN

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Geral

STF decide hoje se torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomam, nesta quarta-feira (26), o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que pode tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete pessoas no processo que apura uma tentativa de golpe durante e depois das eleições de 2022.

Compõem o colegiado os ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Carmen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.

Segundo Zanin, o julgamento será retomado na quarta com a votação sobre o recebimento ou a rejeição da denúncia apresentada pela PGR.

Caso os ministros aceitem a denúncia, os investigados se tornarão réus e passarão a responder ao processo na Suprema Corte, onde poderão ser considerados culpados ou inocentes.

Segundo apuração da analista de política da CNN Basília Rodrigues, Bolsonaro deve comparecer novamente ao STF para acompanhar a sessão.

Análise em plenário

Na última terça-feira (25), os ministros — Zanin, Moraes, Cármen Lúcia e Dino — rejeitaram a preliminar que solicitava a análise do caso no plenário da Corte, com a participação dos 11 magistrados.

O único ministro que votou por acolher a preliminar foi Fux, que afirmou a “matéria não é tão pacífica assim”.

O pedido veio de parte da defesa dos acusados, como de Bolsonaro.

CNN

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Mundo

Decreto de Trump muda regras eleitorais dos EUA e cita Brasil como exemplo

Foto: Reprodução/X

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta terça-feira, 25, para alterar normas eleitorais e exigir que as pessoas forneçam documentos para comprovar que são cidadãos quando se registrarem para votar. O texto do decreto cita o exemplo do Brasil e da Índia como países que impõem segurança eleitoral ao registrar eleitores.

“Apesar do autogoverno pioneiro, os Estados Unidos agora falham em impor proteções eleitorais básicas e necessárias empregadas por nações modernas e desenvolvidas, bem como por aquelas ainda em desenvolvimento. Índia e Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração para cidadania”, diz o decreto executivo assinado por Trump.

A ordem pede que a Comissão de Assistência Eleitoral exija que as pessoas apresentem prova de cidadania norte-americana emitida pelo governo para se registrarem para votar e orienta autoridades estaduais ou locais a registrarem e verificarem as informações. Sob essa ordem, os eleitores poderiam usar passaportes ou documentos de identidade para provar cidadania, mas não certidões de nascimento.

Críticas à ordem de Trump

Ao The Washington Post, Wendy Weiser, vice-presidente de democracia do Brennan Center for Justice da New York University, disse que, se colocada em prática, a medida privaria milhões de pessoas que não têm acesso tão fácil a documentos que comprovem sua cidadania. O especialista argumentou que o decreto é ilegal, já que o presidente norte-americano não teria poder para anular um estatuto aprovado pelo Congresso.

Parte da imprensa dos EUA afirma que a mudança parece ter como alvo imigrantes ilegais, o que reforça a queixa de Trump sobre a integridade do processo eleitoral no país e a suspeita de que votos ilegais contribuíram para sua derrota na eleição de 2020.

A ordem também tenta impedir que Estados contem cédulas eleitorais enviadas pelo correio e recebidas depois das eleições. No ano passado, 18 Estados permitiram que cédulas de correio que chegaram depois da eleição fossem contadas, desde que tivessem carimbo postal com a data da votação.

A ordem ameaça retirar o financiamento federal dos Estados que não a cumprirem.

Objetivo são “eleições livres, justas e honestas, sem fraudes”, diz decreto de Trump

“Eleições livres, justas e honestas, sem fraudes, erros nem suspeitas, são fundamentais para manter nossa República constitucional”, afirma a ordem executiva. “O direito dos cidadãos americanos de terem seus votos devidamente contados e tabulados, sem diluição ilegal, é vital para determinar o vencedor legítimo de uma eleição.”

Na assinatura, Trump observou que alguns podem não entender por que ele estava reclamando, já que ele venceu “de forma esmagadora” no ano passado.

“Há outros passos que tomaremos nas próximas semanas e achamos que conseguiremos acabar tendo eleições justas”, disse Trump, na assinatura. “Este país está tão doente por causa da eleição, das eleições falsas e das eleições ruins, e vamos consertar isso de uma forma ou de outra.”

Revista Oeste

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Geral

Líder do PL pede a Moraes para visitar Braga Netto na prisão

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), pediu para visitar o general Walter Souza Braga Netto (PL) na prisão. A solicitação foi enviada na 2ª feira (24.mar.2025) ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

No pedido, Sóstenes diz ser amigo íntimo de Braga Netto “há muitos anos”. O general da reserva está preso desde 14 de dezembro de 2024 em um quartel da Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro.

Candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, Braga Netto foi preso pela PF (Polícia Federal) durante a Operação Contragolpe, que investiga o planejamento de uma tentativa de golpe e de homicídio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e de Moraes.

Em dezembro, os agentes realizaram operação de busca e apreensão na casa do general, em Copacabana, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, e do seu assessor, coronel Flávio Botelho Peregrino. Segundo a PF, eles estariam “atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”.

A corporação afirmou que Braga Netto teria atuado para obter informações sobre a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e na obtenção e entrega de recursos financeiros para execução de monitoramento de alvos e planejamento de sequestros e, possivelmente, homicídios de autoridades.

Por isso, pediu a prisão do general, que foi autorizada por Moraes. O ministro do STF disse que as investigações da operação Contragolpe e os depoimentos de Cid “revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demonstrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”.

OPERAÇÃO CONTRAGOLPE

As investigações da PF que embasaram a Operação Contragolpe se concentraram em uma organização criminosa que teria sido responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito em 2022.

Os agentes miraram os chamados “kids pretos”, grupo formado por militares das Forças Especiais, e investigam um plano de execução de Lula, Alckmin e Moraes.

Os crimes investigados, segundo a PF, configuram, em tese, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa. Ao todo, os envolvidos podem ser condenados a até 28 anos de prisão.

Em nota, a PF disse que uma organização criminosa “se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022”. O plano estava sendo chamado de “Punhal Verde e Amarelo” e seria executado em 15 de dezembro de 2022.

Em 23 de outubro, o ex-ministro de Bolsonaro se pronunciou pela 1ª vez sobre o assunto e negou que tenha participado do planejamento de tentativa de golpe de Estado e assassinatos.

Em suas redes sociais, o também ex-ministro-chefe da Casa Civil afirmou que “nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém […] Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade”, escreveu Braga Netto.

STF MANTÉM PRISÃO

A 1ª Turma do STF decidiu rejeitar o recurso da defesa e manter a prisão de Braga Netto. A decisão foi tomada no plenário virtual, em julgamento realizado de 7 a 14 de março. Os ministros da Corte Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux compuseram o colegiado. Todos seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, para manter o general preso.

Segundo Moraes, manter a prisão é necessário por causa das tentativas do general de “embaraçar as investigações”. O magistrado afirmou que os elementos de prova indicam que, desde agosto de 2023, o general atua para interferir nas apurações que tramitam na Corte.

JULGAMENTO

O advogado José Luis Oliveira Lima, que representa a defesa de Braga Netto no julgamento que analisa a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) contra 8 indiciados por tentativa de golpe de Estado, negou que o militar tenha incentivado atos do 8 de Janeiro.

“Braga Netto não participou da elaboração de qualquer plano que atentasse contra o Estado democrático de Direito, que atentasse contra a vida de um presidente da República, de um vice-presidente da República e do emitente relator [Moraes]. Braga Netto é inocente”, afirmou, durante a 1ª sessão sobre o caso no STF, na 3ª feira (25.mar).

A fala vai de encontro à declaração do tenente-coronel Mauro Cid em delação premiada. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse que Netto, em vídeo, incentivou as ações violentas dos manifestantes em 8 de Janeiro, dizendo que mantivessem a esperança “porque ainda não havia terminado e algo iria acontecer”.

Poder 360

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Geral

Silveira cobra redução no preço dos combustíveis da Petrobras

Foto: REUTERS/Callaghan O’Hare

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou “estar confiante” para a redução nos preços dos combustíveis nos próximos dias durante uma entrevista à CNN na manhã desta quarta-feira (26).

Quando questionado sobre a queda do valor internacional do petróleo e a queda do Dólar, Silveira afirmou que é necessário respeitar a liderança “própria” da Petrobras, porém, destacou a obrigação do governo de rever os preços dos combustíveis.

Ainda segundo o ministro, essas reduções podem resultar em boas condições para a queda nos preços de combustíveis como a gasolina e o diesel, algo importante para o círculo virtuoso da economia.

“Eu tenho muita convicção que essa estabilidade do dólar, mais a queda do Brent, reúne todas as condições para menores preços de combustíveis na bomba para todos os consumidores brasileiros”

Japão

Silveira também comentou sobre a importância da participação do ministério no Fórum Empresarial Brasil – Japão.

Para ele, o Brasil é o líder da transição energética global, tanto pela matriz no setor elétrico, quanto pelas políticas de descarbonização nos setores de mobilidade e transporte.

Ainda segundo Silveira, as políticas se alinham com as do Japão e, abrir o mercado de etanol no país asiático é fundamental para a indústria nacional.

O ministro destacou que a parceria para até 2030 ter 10% de etanol nos combustíveis japoneses é uma “grande vitória” da visita de Lula ao Japão.

CNN

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Geral

Fux ameaça plano de Moraes em julgamento de Bolsonaro

Foto: Antonio Augusto/STF

O ministro do STF Luiz Fux demonstrou, na terça-feira (25/3), ser uma possível ameaça a um dos planos de Alexandre de Moraes para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito do golpe.

Relator do caso no Supremo, Moraes fez de tudo para que o inquérito fosse julgado na Primeira Turma, e não no plenário da Corte, em busca da unanimidade nas decisões do STF contra Jair Bolsonaro.

Um dos cinco integrantes da Primeira Turma, Fux, porém, abriu divergência em relação a Moraes e aos demais colegas logo na análise de questões preliminares levantadas pelas defesas, na terça (25/3).

Ele defendeu que a competência para julgar Bolsonaro e outros acusados sem prerrogativa de foro não deveria ser do STF e votou para que o caso fosse julgado no plenário.

Fux também foi na linha oposta a de Moraes ao demonstrar ter ressalvas em relação à delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A colaboração é uma das principais provas da denúncia.

“Estamos num momento que é preambular. Pelo que aqui se observou, esse colaborador certamente vai ser ouvido em juízo (…). Este não é o momento próprio, mas vejo com muita reserva nove delações de um mesmo colaborador, cada hora apresentando uma novidade”, disse Fux. E acrescentou: “Me reservo ao direito de avaliar no momento próprio a legalidade dessa delação, mas acompanho no sentido de que não é o momento de declarar a nulidade”.

Posições de Fux animam Bolsonaro

As posições de Fux animaram a defesa e aliados de Bolsonaro. Na avaliação de advogados do ex-presidente, pela lógica exposta, o ministro deveria se posicionar contra o recebimento da denúncia.

O eventual voto de Fux favorável a Bolsonaro, porém, não mudará o destino do julgamento. Aliados do ex-presidente já admitem que, com ou sem Fux, a denúncia será aceita pela Primeira Turma do Supremo.

O julgamento no colegiado começou na terça-feira, mas os ministros ainda não expuseram seus votos sobre o mérito da denúncia em si. Os votos serão apresentados somente nesta quarta-feira (26/3).

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Reitero que esse julgamento é uma encenação, o STF se transformou em um tribunal de exceção.

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Economia

Ovos de páscoa ficam 9,5% mais caros neste ano, diz pesquisa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quem pretende comprar chocolate para comemorar este feriado de Páscoa deve sentir um gosto mais salgado — no bolso.

Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os tradicionais ovos de chocolate ficaram 9,5% mais caros em 2024.

Já no acumulado dos últimos três anos, os ovos de Páscoa tiveram um aumento de 43% nos preços. O maior aumento ocorreu em 2023, quando os ovos de Páscoa subiram 18,6%.

Apesar do salto, alguns itens subiram muito acima da média dos ovos. O chocolate, por exemplo, teve um aumento de mais de 27% neste ano em relação à Páscoa do ano passado, enquanto os bombons encareceram 13,5%.

Segundo Guilherme Moreira, coordenador do IPC-Fipe, “o aumento dos custos de produção do chocolate é o principal motivo da elevação dos preços nos últimos anos. Questões climáticas causaram queda na oferta mundial do Cacau, disparando o preço desse importante insumo nos últimos 3 anos”.

O cacau enfrenta um déficit global de oferta devido às questões adversas sofridas pelos maiores produtores da commodity — Costa do Marfim e Gana.

No ano passado, as regiões foram atingidas pelos efeitos climáticos La Niña e El Niño, que impactaram o ciclo de chuvas.

O contrato do cacau chegou a atingir um valor recorde de US$ 12.931 por tonelada métrica na bolsa de Nova York no início deste ano.

Outros itens da cesta tradicional de Páscoa também apresentaram um aumento nos preços, como o peixe.

De acordo com o levantamento, o bacalhau teve um aumento de 3,91% no preço, enquanto a merluza ficou 6,81% mais caro.

CNN

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Geral

Governo Lula corta R$ 45,5 mi das comunidades terapêuticas

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva reduziu em 20% o orçamento destinado às comunidades terapêuticas, centros responsáveis pelo acolhimento e recuperação de dependentes químicos.

Segundo o Plano Plurianual (PPA 2024-2027), o orçamento para essas instituições caiu de R$ 223,2 milhões em 2024 para R$ 177,7 milhões em 2025, um corte de aproximadamente R$ 45,5 milhões.

A redução, prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, compromete o atendimento a cerca de 33 mil pessoas. Hoje, das 585 comunidades terapêuticas habilitadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), apenas 180 foram contratadas.

Isso representa 405 instituições sem recursos e, consequentemente, milhares de pessoas sem acesso ao tratamento adequado. Cada paciente adulto acolhido nas comunidades custa ao poder público cerca de R$ 1,1 mil por mês, valor destinado à alimentação, hospedagem, cuidados de higiene e atividades terapêuticas.

O corte contraria a Portaria nº 907 do MDS, que previa ampliação progressiva no número de acolhimentos realizados pelas comunidades terapêuticas até 2026. O orçamento insuficiente sugere que o governo Lula não conseguirá cumprir nem mesmo os objetivos mínimos estabelecidos por seu próprio planejamento estratégico.

Kilter critica corte do governo Lula

O vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, criticou o corte orçamentário e destacou o impacto devastador da medida. “Essas comunidades são fundamentais no tratamento e recuperação de pessoas que enfrentam problemas com drogas”, afirmou. “O governo Lula corta exatamente onde deveria ampliar investimentos, colocando em risco milhares de vidas e famílias.”

O parlamentar ressaltou a importância de uma mobilização para pressionar o governo a reverter os cortes. “É urgente rever essa decisão”, diz. “Não se trata apenas de números, mas da vida de milhares de pessoas que dependem desses serviços para vencer a dependência química e recuperar sua dignidade.”

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Ong’s e entidades correlatas, deveriam ser proibidas de receber recursos financeiros de órgãos públicos, essas Ong’s deveriam se sustentar com recursos da iniciativa privada, deixando o dinheiro público pra ser investido em educação, saúde, segurança e infra estrutura.

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Geral

No Japão, Lula faz críticas indiretas a Trump e defende multilateralismo

Foto: Reprodução/CanalGov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas indiretas às políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao defender o multilateralismo e criticar o protecionismo econômico em um discurso em Tóquio, no Japão.

As declarações aconteceram durante o discurso do presidente no Fórum Empresarial Brasil – Japão, realizado na capital japonesa.

Sem mencionar Trump ou os Estados Unidos diretamente, Lula citou “três problemas com que todos os líderes mundiais deveriam se preocupar”.

Segundo o petista, a “negação política” de países que não reconhecem a instabilidade climática e não atendem protocolos climáticos como o de Kyoto não trará nenhum benefício para a humanidade.

“A democracia corre risco no planeta, com eleição de extrema-direita negacionista, que não reconhece sequer vacina, instabilidade climática, partidos políticos e sindicatos. A negação da política não trará nenhum benefício para a humanidade”, comentou o presidente.

Outra pauta levantada pelo presidente, logo ao fim do discurso, foi o livre comércio entre os países. Para Lula, os países não podem voltar a adotar medidas protecionistas.

“Nós não podemos voltar a defender o protecionismo, não queremos uma segunda Guerra Fria, queremos comércio livre, para que os países se estabeleçam no movimento da democracia, no crescimento econômico e na distribuição de riquezas”.

Em complemento à fala sobre o protecionismo, o presidente destacou a importância do multilateralismo e a relação entre os países, tanto para a economia, tecnologia e cultura.

As críticas indiretas às medidas do governo Trump que, desde que assumiu a presidência dos EUA em janeiro, adotou um posicionamento protecionista, impondo tarifas a parceiros comerciais, ganhou mais peso ainda por terem sido feitas no exterior e ao lado do primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba.

CNN

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Geral

Bolsonaro diz que STF muda entendimentos com “objetivo político” contra ele

Foto: Antonio Augusto/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 3ª feira (25.mar.2025) que o STF (Supremo Tribunal Federal) muda entendimentos com “objetivo político” contra ele. Ele declarou que não deveria ser julgado pela 1ª Turma da Corte pela acusação de tentativa de golpe de Estado em 2022, depois da derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.

A 1ª turma é composta pelos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Nesta 3ª feira, o grupo iniciou o julgamento para decidir se Bolsonaro se tornará réu. Para o ex-presidente, o caso deveria ser julgado pelo plenário do Supremo. Nesse caso, os 11 ministros do Supremo votariam, e não só os 5.

Em postagem no X (ex-Twitter), Bolsonaro alegou que o STF estaria fazendo manobras para persegui-lo e afirmou que o Supremo age com “casuísmo”.

O ex-presidente declarou que, em denúncia contra ele apresentada em 18 de fevereiro, a PGR (Procuradoria Geral da República) “reconheceu” que os atos pelos quais é acusado se deram enquanto ele era presidente. Segundo Bolsonaro, isso deveria levar a julgamento pelo plenário, e não por uma das Turmas.

“Preservar o foro por um motivo carimbado, mas negar o julgamento pelo órgão competente, é transformar a Constituição e o Regimento em um self-service institucional: escolhe-se o que serve ao objetivo político do momento e descarta-se o que poderia garantir um julgamento minimamente justo”, disse o ex-presidente.

Foto: Reprodução/X

Bolsonaro classificou como perseguição uma decisão da Corte, de 11 de março, que ampliou o foro por prerrogativa de função (o chamado foro privilegiado) para autoridades. Com essa medida, as investigações iniciadas no STF e relacionadas ao mandato ou à função do político continuarão sob a análise do Tribunal, mesmo após o fim da gestão.

Sem citar nomes, o ex-presidente citou Lula e a decisão da Corte, em 2021, que anulou as condenações da Justiça Federal de Curitiba contra o petista em quatro processos da Lava Jato.

“O Supremo faria isso se o réu fosse outro ex-presidente? O momento conveniente dessas alterações mostra que a regra foi criada para mim e, depois de mim, poderão mudar novamente. Pior: quando se tratava do meu opositor, o Supremo anulou tudo justamente dizendo que não foi obedecido o foro competente”, disse Bolsonaro.

Ao Poder360, o STF declarou que não comentará as falas do ex-presidente.

Na 4ª feira (26.mar), às 9h30, o mérito da denúncia será analisado. Ou seja, o Tribunal avaliará se torna réus os integrantes do núcleo crucial para o plano de golpe. Dentre eles, está o ex-presidente seu vice em 2022,Braga Netto (PL), além de 3 ex-ministros.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Ninguém em sã consciência olha pra tudo isso que o STF está fazendo como algo normal. E só alguém sem nenhum entendimento lógico olha pra isso como o fim, que os ministros, especialmente o Xandão ficará impune a tudo isso.

    1. A sentença estar pronta a muito tempo, eles vasculharam a vida dele e até agora não encontraram nenhuma prova de crime, como eles precisa justificar a sentença, repito, que já estar pronta, irão inventar um crime e prende-lo assim mesmo, pode observar que o grupo está unido com essa missão

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