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Notem no título que eu usei o simbólico verbo “evaporar” mais de R$ 1 bilhão, e não “perder”.
Isso porque dizer que a Globo vai perder todo esse montante seria matemática e contabilmente errado.
No ano que vem a Globo já tem vários desfalques históricos para administrar em sua grade de programação.
Primeiro, a emissora anunciou que não vai renovar o contrato da F1 (ainda há uma remota possibilidade, porém).
Também abriu mão e perdeu a Libertadores da América, que pode ficar para o SBT.
Antes já havia perdido o estadual do Rio e está ameaçada em outras praças.
Por fim, os Carnavais do Rio e de São Paulo devem ficar suspensos até segunda ordem.
E a coluna nem está citando a Copa de 2022, que a Globo também corre risco de perder. Nesse caso a “evaporação” pode passar de R$ 1,5 bilhão ou até mais.
A emissora comentou as mudanças e desistências de exibição de conteúdo em sua grade, como a da F1 (veja nota oficial ao fim deste texto).
Vamos às cifras
Ok, mas o que significam esses cancelamentos ou rompimentos em números para a Globo?
Bem, agora voltamos ao primeiro parágrafo desta coluna. Vamos explicar por que a Globo não está necessariamente perdendo ou tendo um prejuízo de R$ 1 bi (ou mais) sem esses eventos.
No caso da F1, a Globo chegava a amealhar até R$ 500 milhões anuais com a venda de cotas em publicidade.
Para os que estão atônitos com o valor, lembrem-se que não é apenas um evento domingo sim, domingo não, que eles estão pagando.
Não, quem compra uma cota da F1 aparece quase que diariamente, o ano todo, no noticiário não só da TV Globo, mas de todos os seus veículos. No caso da TV, boa parte disso em horário nobre.
Só que aí começamos a fazer os descontos: para ter a F1 a Globo pagava US$ 20 milhões pela exclusividade. Arredondando, menos R$ 100 milhões.
Ao menos outros 20% desses R$ 500 milhões voltam para as agências publicitárias. Menos outros R$ 100 milhões, portanto.
Sobre isso a Globo ainda paga o chamado BV (bônus por volume, uma espécie de “recompensa” para agências que investiram nela, além de impostos e comissões de venda para seus próprios funcionários, que pode variar e passar de 10%).
Então, dos tais R$ 500 milhões que a Globo faturava só com a F1, no fim das contas a emissora ficava, líquido, com talvez, no máximo, R$ 150 milhões. Se muito.
O mesmo raciocínio vale para a Libertadores, que custava US$ 60 milhões anuais (R$ 300 milhões); ou o Carnaval (R$ 200 milhões no país).
Fora o Campeonato Carioca e o de outras praças que podem sair da rede global de transmissão.
Ou seja, a Globo está deixando de faturar uma fortuna em publicidade sem esses eventos, que ultrapassariam R$ 1 bilhão.
No entanto está deixando de gastar uma outra fortuna também, não muito menor que isso.
Se está certa ou errada em abrir mão desses eventos e dos milhões que rendiam líquidos?
Bem, isso é uma decisão dos acionistas e dirigentes da emissora.
Como esta coluna já publicou, anos atrás houve a decisão de investir em outros meios que não só a TV, o que gerou o projeto “Uma Só Globo”..
O Grupo Globo está deixando de investir em conteúdo para TV aberta, mas está investindo milhões em outros projetos de longo prazo, como o novo complexo de estúdios no Rio, ou o Globo Play.
Todos perdem
Dito tudo isso, não será apenas a Globo que verá esse bilhãozinho ou mais “evaporar”, mas também a economia em geral.
Agências, profissionais da publicidade, de audiovisual, da área de vendas, setores comerciais de empresas, editores, redatores, bancos, enfim, toda uma cadeia que integra o chamado “ecossistema” ao redor da maior emissora do país e uma das maiores do mundo sairá perdendo.
Inclusive os governos federal, estadual e municipal, pois todos faturam com esses negócios seja em impostos ou em arrecadação comercial “orgânica”.
Mesmo que outra emissora aberta comprasse os direitos da F1, por exemplo (o valor pedido está em cerca de US$ 25 milhões), inevitavelmente o novo “ecossistema” não teria o mesmo tamanho que tem na Globo. Seria uma fração disso.
Por quê? Por causa do ibope diminuto das concorrentes: a soma de todas as TVs abertas do país não chega à audiência da Globo sozinha.
Essa realidade vai ser difícil mudar. Se é que um dia mudará.
Outro lado
Procurada para comentar o assunto, a Globo, por meio de sua Central de Comunicação, enviou a seguinte nota:
“A Globo não abre os valores de suas negociações comerciais, mas é importante contextualizar os movimentos citados.
Primeiro, vamos separá-los: há casos, como o do Campeonato Carioca, que foram motivados por quebra do nosso contrato de exclusividade, algo que não podemos aceitar passivamente.
Outros, sim, têm a ver com os efeitos causados pela pandemia, que ‘desbalanceou’ diversos acordos e nos levou a uma natural necessidade de revisar todo o nosso portfólio de direitos, um dos maiores entre emissoras de TV do mundo.
Assim, como parte dessa revisão de portfólio, a Globo optou por não renovar os direitos de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2021. Mesmo sem a transmissão das corridas, a Globo continuará a fazer a cobertura da categoria em suas diversas plataformas.
O mundo está vivendo um dos seus momentos mais desafiadores, inclusive no campo econômico.
Isso tem obrigado as empresas dos mais variados mercados e setores a reverem seus custos e acordos. Esta não é uma realidade exclusiva do Brasil nem mesmo da Globo; ocorre também com outros players e em outros mercados, todos impelidos a buscar uma revisão de seus compromissos, adequando-os a este novo momento. Central Globo de Comunicação – CGCom”.
Ricardo Feltrin – Colunista do UOL
Chegou a hora da virada. A poderosa não será mais tão poderosa assim, aliás já não está sendo ultimamente. As demissões em massa q o digam
Rede esgoto de televisão, a Globo se acostumou a mandar em tudo, inclusive na política, aí já viu que ninguém quer mais acreditar nas suas idéias,aí agora começou o desmoronamento. Ainda acho pouco, diante daquilo que ela tem plantado.
Acabou a mamata.
Mito Bolsonaro
2022!!
Ô véi arroxado.
Sem medo, bateu levou.
É olho no olho.
O império dos Marinho desmoronando.
Vai ficar só nas novelas imorais. Vão ficar só passando cenas de sexo as 17horas, e homem com homem se beijando no horário das 21 e nada mais.
Pegue!!
Estão colhendo o que plantaram.
O véi Bolsonaro não abre nem pro trem, quanto mais pra globo lixo.
A rede Globo de televisão está fazendo um bem para toda a nação brasileira deixando de transmitir esses três eventos alienantes que não levam a nada,0 é nada:
Sobre o evento da fórmula 1 a pessoa precisa se ter muita paciência para ficar olhando para a televisão vendo carros dando voltas numa pista ou nos chamados treinos de classificação e na corrida propriamente dita, visando chegar no mesmo ponto de partida e cruzando uma faixa branca na pista na primeira colocação e o pobre do narrador e do comentarista com pouco assunto,argumento, vocabulário e sempre os dois:o narrador e o comentarista criando novas palavras ou pleonasmos e atualmente não temos nenhum piloto/motorista brasileiro participando dessas corridas para torcer.
E o futebol é outra futilidade ou inutilidade que não presta ou serve para nada,eu não motivo nenhum vejo para alguem torcer para times ou clubes de futebol,a única diferença são as cores de camisa e os escudos na camisa,são 22 homens correndo atrás da bola,um time ataca e o outro time se defende,vis a vis,visando fazer o chamado gol,principalmente através de um chute ou cabeceio e o goleiro em baixo de uma trave tentando impedir que a bola ultrapasse a linha do chamado gol.
E sobre o carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo,até hoje eu não consigo compreender os critérios e detalhes específicos e gerais de diferenciação daquelas escolas de samba,para mim é tudo a mesma coisa,até hoje eu não consegui entender,só quem entendem mesmo são os jurados e os apresentadores e apresentadoras e comentaristas da TV Globo.
PAPO RETO , é melhor ser membro do gado do que ser cúmplice de ladrão, aoiador de ladrão.
só uma observação: a palavra certa é "membro" , antes de "P" e "B" se escreve "M" , ok ?
muuuuuuuuuuuu
E os 21 micheques, meMbro?
Zaqeu os cheques de Michele num dá 1% do Avon de Mariza,
Manoel, esqueça o senso de proporção. É tudo 'a mesma coisa'. Quem fez pior adora essa equiparação.
Eu quero é que se réie
Foda-se a Globolixo.
Falou uma mebro do gado