Fernanda Medeiros é uma jovem artista potiguar que vem se destacando no mundo da arte com um trabalho que expressa a conexão entre o homem e o ambiente que o cerca. Seu trabalho traz uma importante reflexão sobre nossas belezas naturais e nossa responsabilidade com a preservação.
Aos 24 anos, Fernanda Medeiros lança a exposição de artes visuais, Ser Potiguar, que acontecerá no dia 9 de dezembro, na Galeria do Deart/UFRN, Av. Senador Salgado Filho, 3000. Nela, a artista expressa os seres e elementos que compõem o nosso Estado, que vão além do ser humano.
Ela explica que montou a exposição falando um pouco sobre os símbolos que montam a estética potiguar e por que eles se conectam tanto com a gente. “Como conseguimos, enquanto grupo, nos identificar com vários símbolos ou apenas com algum, respeitando a individualidade de cada um? É essa palavra que eu quero desafiar: Individualidade. Como somos indivíduos se também fazemos parte de um grupo? Por isso a expressão Ser Potiguar, porque são vários seres que representam o potiguar. Falo de diversos seres vivos, como plantas, pássaros e outros. São esses seres que não apenas nos conectam, mas nos dão o presente da sensação de estar vivo. E é sobre isso que vou falar”, salientou.
A potiguar e estudante de design deseja compartilhar quadros, esculturas e desenhos com o público. “Nós, que vivemos em um centro urbano, sempre colocamos o ser humano no centro de tudo. Mas eu gosto de mostrar como é importante nos concetarmos com outros seres da natureza e estabelecermos uma relação com eles. Isso nos faz senitr mais pertencentes ao nosso próprio Estado e permite que colhamos os muitos benefícios que a natureza tem a nos oferecer”, estimula Fernada Medeiros.
PREMIAÇÕES
Apesar da pouca idade, a artista já participou de diversas exposições: Exposição coletiva “Arteatacaaar” – Colaboração dos diversos artistas orientados pela curadora e professora Clarissa Torres (2017); Exposição coletiva “Libertando Cores” – Colaboração dos diversos artistas orientados pela curadora e professora Clarissa Torres (2018); Exposição coletiva de Grafite na Estação 1004 (2018); Africores – Encontro Nacional de Grafiti (2019); Comunidade da África, Redinha; MAR – Movimento Arte de Rua (2021); Obras Expostas no Salão Dorian Gray de Arte Potiguar em 2019, 2020 e duas vezes em 2021 com as obras Arritmia, Lesão ao hipotálamo Oxitocina, e Xanana, flor da resistência. Essas duas últimas foram premiadas como uma das 10 melhores obras da exposição; e, Exposição “Entre o céu e a terra: o amor em lápis e aquarela”, no Teatro Alberto Maranhão, compondo com a peça AIRERÊ E KILEZUM, do grupo de teatro Arkéthipos (2024).
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