Foto: Ricardo Stuckert/PR
Em meio à pressão para sair do cargo, o ministro da secretaria de governo da Presidência da República, Márcio Macedo, pretende acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na visita a um acampamento do Movimento Sem Terra (MST), em Minas Gerais, na sexta-feira (7).
O ministro integra o grupo de ministros palacianos filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) na Esplanada.
Há alguns meses tem sido alvo de fogo amigo, ou seja, apostas de colegas do próprio governo e também de seu partido, sobre possíveis substitutos.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o líder José Guimarães e o psolista Guilherme Boulos estão entre os nomes que já foram cotados para ocupar o posto.
A interlocutores, Macedo tem dito que segue vida normal e não desmarcou compromissos da agenda.
Além dos planos de integrar a comitiva presidencial na visita ao MST, Macedo também tem cuidado da participação de movimentos sociais na Conferência do Clima, a COP30, que o Brasil irá sediar em novembro.
Modelo Nísia
A agenda recheada não distancia exatamente o ministro de uma possível demissão.
Em fevereiro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi demitida em um processo de fritura, apesar de participar de eventos com o presidente Lula dias antes e na própria data da demissão.
Nísia chegou a ir ao encontro de 45 anos do PT e ficar ao lado de seu sucessor Alexandre Padilha, sem a confirmação prévia de que deixaria os quadros do governo.
O “modelo Nísia” de demissão tem aterrorizado alguns integrantes do governo que também se sentem na mira da reforma ministerial.
CNN
Comente aqui