Política

Soma dos gastos dos Poderes do RN com pessoal está acima do permitido, aponta Tesouro Nacional

O Rio Grande do Norte é o segundo estado do Brasil que mais compromete suas receitas para quitar as obrigações com servidores, tanto ativos como inativos.

No estado, o percentual é de 72,07%. Mato Grosso do Sul lidera com 76,77%. Rio de Janeiro (70,8%) e Rio Grande do Sul (69,14%) também estão no ranking. Os dados são do Tesouro Nacional.

A previdência estadual é apontada como principal causadora da situação, que é ilegal, pois pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), tais despesas não podem ultrapassar 60% das receitas.

No total, 14 estados das 27 unidades da federação estão acima desse limite.

“É indício do problema da insustentabilidade dos regimes de previdência estaduais, tendo em vista o consumo cada vez maior de recursos financeiros, que poderiam estar sendo direcionados para atender e ampliar os serviços básicos exigidos pela sociedade”, adverte o Tesouro no relatório.

Os 60% de que fala a LRF são rateados da seguinte forma: 49% para o Executivo, 6% para o Judiciário, 3% para o Legislativo e 2% para o Ministério Público do Estado.

Opinião dos leitores

  1. Eu quero os mês 16%. O RN que se exploda. Estou com prestação atrasada da minha BMW e negociando com a construtora minha dívida no Porto Brasil. 30 mil não dá pra nada. Socorro me ajudem.

  2. UMA VERGONHA ! A PARENTADA DOS COMPONENTES DOS TRÊS PODERES RECEBENDO SEM TRABALHAR E SEM CONCURSO.
    TEM QUE DAR UM BASTA E DEVOLVER RECURSOS PAGOS SEM TRABALHAR !!!

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Gastronomia

Confira as receitas de Carne de sol ao molho de tamarindo; e cubos de peixe ao molho oriental do Papo de Fogão

CARNE DE SOL AO MOLHO DE TAMARINDO

Ingredientes:
Carne de sol:
300g de carne de sol desfiada
1 cebola roxa em tiras
1 cebola branca
3 dentes de alho
½ maço de coentro picado
Manteiga de garrafa a gosto
Sal a gosto

Modo de preparo:
Coloque a carne de sol cortada em pedaços grandes na panela de pressão com um dente de alho, a cebola branca cortada grosseiramente e deixe por 15 a 20 minutos, até ela estar desfiando. Retire da panela, desfia a carne com um garfo e reserve.
Em uma frigideira bem quente coloque um pouco de manteiga de garrafa, a cebola, dois dentes de alho picados e refogue por 2 minutos.
Acrescente a carne de sol desfiada e frite por 4 minutos. Se necessário coloque mais manteiga. Ajuste o sal, desligue o fogo, acrescente o coentro e misture.

Tempo de preparo: 5 min
Tempo de cozimento: 28 min

Reduzido de tamarindo:
2 polpas de tamarindo
3 colheres de sopa de açúcar
½ cebola picada
Um fio de azeite
Sal a gosto

Modo de preparo:
Em uma panela coloque um fio de azeite, a cebola e refogue até ela ficar transparente.
Acrescente a polpa de tamarindo, o açúcar, uma pitada de sal e deixe reduzir em fogo médio até ficar grosso.

Tempo de preparo: 3 min
Tempo de cozimento: 8 min

Sirva em seguida. Acompanha bem com arroz, farofa e couve frita.

DICA RÁPIDA

Cubos de peixe ao molho oriental

Ingredientes:
200g cação cavala PRODUMAR em cubos
100ml de shoyu
2 colheres de açúcar
2 colheres de cebolinha picada
Gengibre ralado a gosto
1 limão
Sal e pimenta do reino a gosto
Azeite a gosto

Modo de preparo:
Tempere o cação cavala PRODUMAR com um pouco de sal, limão e pimenta do reino.
Aqueça bem uma frigideira ao ponto de fumaça.
Coloque um fio de azeite e coloque o peixe, selando todos os lados. Retire da frigideira e reserve.
Na mesma frigideira, coloque o shoyu, o gengibre, o açúcar e deixe ferver bem, sempre mexendo, até engrossar.
Quando as bolhas estiverem bem pequenas a calda vai estar bem grossa, quase um caramelo.
Acrescente o peixe e misture bem.
Desligue o fogo, acrescente um pouco de cebolinha picada e sirva em seguida colocando mais cebolinha para enfeitar.

Tempo de preparo: 3 min
Tempo de cozimento: 7 min

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Geral

Viagens do ‘Conselhão’ custaram R$ 2,2 milhões ao governo Lula em dois anos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou, nos últimos dois anos, R$ 2,2 milhões em viagens de membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado ‘Conselhão’.

Para onde foi o valor:

  • Dados obtidos pelo portal Metrópoles via Lei de Acesso à Informação na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI) apontam que, somadas, as viagens de conselheiros entre 2023 e 2024 chegam a R$ 2,2 milhões.
  • Em 2023, foi desembolsado R$ 1,1 milhão, sendo que R$ 897 mil correspondem aos gastos com passagens e R$ 249 mil com diárias.
  • Já no ano passado, as passagens somaram R$ 738 mil, enquanto as diárias ficaram em R$ 324 mil.
  • As viagens são pagas apenas aos membros do conselho que solicitam a verba de natureza indenizatória.

À reportagem a SRI ressaltou que o conselho é composto por 249 membros, de diferentes unidades da Federação e origens sociais diversas. Além disso, pontuou que, desde a recriação do colegiado, foram realizadas quatro reuniões plenárias, em Brasília, que demandam o deslocamento dos integrantes até a capital federal.

Em resposta ao pedido de acesso à informação, a SRI não detalhou quais membros do conselho fizeram uso do recurso, mas, de acordo com dados do painel de viagens do governo, conselheiros campeões de gastos passagens e diárias foram:

  • Ana Carolina Lima da Costa, advogada: R$27.026,23
  • Fernando Guimarães Rodrigues, coordenador da iniciativa Direitos Já!: R$20.047,49
  • Deyvid Souza Barcelar da Silva, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP): R$16.275,33
  • Elisa Vieira Wandelli, professora: R$15.897,03
  • João Carlos Nogueira, sociólogo: R$12.820,40

A SRI informou que, dentre os nomes mencionados, estão conselheiros que atuam no Comitê Gestor, responsável pela administração do Conselhão. “Suas reuniões acontecem de forma bimestral, tendo como consequência maior emissão de passagens nesses casos específicos”, diz a secretaria.

“Por último, faz-se necessário elucidar que a grande maioria das atividades do Conselhão, sobretudo no que se relaciona a seus grupos de trabalho e comissões, acontece de modo remoto, sem qualquer tipo de impacto ao erário público”, pontuou.

Composição do conselhão

O Conselhão foi criado em 2003 durante o primeiro mandato de Lula e funcionou até 2019, quando o então presidente Jair Bolsonaro (PL) extinguiu o órgão. Em 1º de janeiro de 2023, Lula recriou o conselho em um dos primeiros atos de sua gestão.

O órgão é composto pelo presidente, o vice-presidente e o ministro das Secretaria de Relações Institucionais, além de representantes da sociedade. A principal função do colegiado é assessorar o chefe do Executivo na formulação de políticas públicas.

Entre os membros, estão a empresária Luiza Trajano, os influenciadores Felipe Neto e Nath Finanças e o padre Júlio Lancellotti. Veja aqui a lista completa.

Confira o posicionamento da SRI

Informamos que o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável é composto por 249 membros, provenientes de todas unidades da federação e das mais diversas origens sociais. Nessa linha, são emitidas passagens e são pagas diárias apenas aqueles conselheiros que efetivamente solicitam essas verbas de natureza indenizatória.

Deve-se levar em conta que, desde a recriação do colegiado em 2023, foram realizadas quatro reuniões plenárias em Brasília, as quais mobilizam boa parte dos membros do Conselhão, incorrendo assim em despesas para a consecução da participação social por meio desse órgão de governança.

Ressaltamos ainda que, da listagem citada, há conselheiros que atuam no Comitê Gestor, responsável pela administração do Conselhão. Suas reuniões acontecem de forma bimestral, tendo como consequência maior emissão de passagens nesses casos específicos.

Por último, faz-se necessário elucidar que a grande maioria das atividades do Conselhão, sobretudo no que se relaciona a seus grupos de trabalho e comissões, acontecem de modo remoto, sem qualquer tipo de impacto ao erário público.

Metrópoles

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Acidente

FOTOS: Acidente em Macaíba envolvendo carros e moto deixa cinco feridos


Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Um acidente envolvendo dois carros e uma moto aconteceu na noite deste sábado (11) na BR-226 em Macaíba, na Grande Natal. Cinco pessoas ficaram feridas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal os carros bateram de frente na rodovia. A motocicleta vinha logo depois e colidiu em um dos veículos. Os motivos da colisão ainda serão investigados.

Por causa do acidente e com os veículos no meio da pista, o trânsito ficou bloqueado enquanto as vítimas eram resgatadas e socorridas em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O motorista do carro branco, que dirigia sozinho, precisou ser intubado pelos socorristas e foi encaminhado ao pronto-socorro Clóvis Sarinho em estado grave.

Os demais envolvidos tiveram escoriações leves. Uma mulher pilotava a moto, e a família que estava no outro carro foi socorrida pelo pedreiro Sebastião Custódio, que mora perto da estrada.

“Quando eu vi a motorista do carro preto imprensada no volante do carro, a filha dela pedindo socorro, eu peguei, abri a porta do carro pelo lado do passageiro, tirei ela pra fora, botei ela na pista, me sentei, ela fechando o olho para dormir e eu mandando ela abrir o olho”, disse.

Houve vazamento de combustíveis e, por isso, o Corpo de Bombeiros colocou pó de serra no asfalto, para evitar uma deflagração de um incêndio.

A rodovia passou cerca de duas horas interditada nos dois sentidos. Os veículos foram retirados do local em guinchos.

g1-RN

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Geral

Janja tenta manter influência na comunicação após troca na Secom e se aproxima do meio jurídico

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A primeira-dama Janja da Silva tenta manter a sua influência na comunicação do governo após a mudança no comando da área e vem consolidando a proximidade com o mundo jurídico na segunda metade da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Preocupada com um cenário político adverso que pode ter impacto no projeto de reeleição em 2026, ela já vinha defendendo internamente que o governo deveria comunicar com mais clareza as realizações.

A guinada, defendida por diversos setores da gestão, se concretizou na semana passada, quando foi anunciada a chegada de Sidônio Palmeira para a vaga de Paulo Pimenta na chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Perda da espaço

Apesar da mudança, Janja perdeu espaço com o aval que Lula deu a Sidônio para fazer as trocas que desejar na equipe. Ele decidiu demitir a secretária de Estratégia Digital e Redes, Brunna Rosa, próxima à primeira-dama, conforme informou o colunista Lauro Jardim.

Sidônio, por sua vez, dá sinais de que não manterá Janja totalmente afastada das políticas de comunicação. Ele costuma consultar a primeira-dama em alguns momentos, gesto que a agrada. Os dois, por exemplo, analisaram juntos fotos que foram usadas no evento que marcou os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Paulo Pimenta, ministro que deixou a Secom, não tinha o hábito de conversar com Janja sobre políticas da pasta e costumava consultar diretamente Lula na tomada de decisões.

O entorno da primeira-dama afirma que ela se manteve longe da formação da Secom e que, nos últimos dias, se dedicou à organização dos eventos da semana passada — em um dos quais chegou a discursar.

Peso no judiciário

Além do cenário político, Janja tem observado os movimentos do Poder Judiciário. Ela teve peso na escolha de Lula pela advogada Cláudia Franco para a vaga de desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), em novembro de 2024, e de Daniela Teixeira para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2023.

Janja também deu apoio a Gabriela Araújo, professora de direito da PUC-SP, para uma vaga de desembargadora no TRF da 3ª Região. Na cerimônia de posse, a primeira-dama foi convidada a discursar.

Para as vagas no STJ em aberto, Lula tem à disposição mulheres nas duas listas de indicação. Internamente, Janja defende que, em ao menos uma delas, seja escolhida uma jurista.

O entorno de Janja pondera, no entanto, que não há tanta influência como alas do governo lhe atribuem. Afirmam que ela é uma das vozes que Lula escuta, mas não a única. A primeira-dama costuma estar presente nas reuniões ministeriais, mas não participa, por exemplo, de encontros da coordenação política nem dos despachos de Lula com ministros.

Janja tem se empenhado mais em ações específicas. Foi assim, por exemplo, na tragédia climática do Rio Grande do Sul e na articulação da Aliança Global Contra Fome, anunciada durante o G20, no Rio.

Ataque a Musk e “Janjapalooza”

Críticos da expansão da sua presença veem com cautela os movimentos e lembram um episódio recente. Em novembro de 2024, durante um evento paralelo ao G20, ela atacou o bilionário Elon Musk, dono do X. A derrapada gerou reação imediata contra o governo e, no dia seguinte, em uma indireta pública, Lula afirmou que não se pode “ofender ninguém”. A fala trouxe críticas internas pela polêmica, que ofuscou um evento para o qual a cúpula do governo se empenhou.

O episódio ocorreu justamente em uma ação do governo que contou com a presença de Janja, que teve participação ampla nas definições, como a escolha do logotipo da Aliança Global Contra a Fome, que o Brasil capitaneou no G20, a realização de shows na Praça Mauá — chamados jocosamente pela oposição de “Janjapalooza”. Aliados afirmam que a repercussão negativa da briga com Musk provocou uma inflexão, mas não a ponto de interferir nas iniciativas que tem conduzido.

Participação nas eleições

Meses antes, durante a eleição municipal, Janja havia passado de aposta do PT a uma participação acanhada em palanques. Esteve com Lula em São Paulo para apoiar Guilherme Boulos (PSOL) e em Natal, onde discursou ao lado da deputada Natalia Bonavides (PT-RN). Nenhum dos dois foi eleito. Por incentivar a participação feminina na política, Janja gerou expectativa na cúpula do partido de que estaria presente na campanha de mulheres às prefeituras.

Críticos de Janja dentro do PT avaliam que ela optou por se preservar, por ter peso político limitado. Já aliados argumentam que essa escolha demonstra que ela não avança em outros temas e nem pretende se colocar em todos os lugares.

Caso Silvio Almeida x Anielle Franco

Se na eleição pouco apareceu, Janja teve papel fundamental no desfecho do maior escândalo da primeira metade do governo. Ao vir à tona uma denúncia de importunação sexual do ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida contra Anielle Franco, à frente da pasta de Igualdade Racial, Janja publicou uma foto nas redes socais ao lado da amiga. Almeida, que nega as acusações, acabou demitido, e o episódio está sendo investigado pela Polícia Federal.

O Globo

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Política

Direita venceu 27 das 63 eleições gerais no mundo em 2024; esquerda leva 25

Trump (EUA), Putin (Rússia) e Modi (Índia) foram vitórias importantes da direita; Maduro (Venezuela), Starmer (Reino Unido) e Sheinbaum (México) foram trunfos da esquerda | Imagens: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP; Federico PARRA/AFP; Alexander NEMENOV/POOL/AFP; REUTERS/Phil Noble; Alfredo ESTRELLA/AFP; e Ricardo Stuckert/PR

Partidos ou candidatos de direita venceram em 27 dos 63 países que realizaram eleições nacionais em 2024. A esquerda levou a melhor em 25 nações, mostra levantamento do UOL.

Ligeira vantagem das direitas

Ao todo, 27 países tiveram vitórias de candidatos ou partidos considerados de direita, contra 25 da esquerda. O centro teve cinco vitórias, além de seis países que votaram em partidos ou candidatos independentes, que não foram considerados de nenhum campo específico.

EUA, Rússia e Índia com a direita; França, Reino Unido e México com a esquerda

O campo conservador ainda foi vitorioso em países como Japão e Áustria, enquanto os progressistas levaram a melhor em Coreia do Sul e Uruguai.

ImagemArte: UOL

Doze países caminharam para o campo da esquerda, enquanto dez viraram à direita

Na França, a coalizão liderada pela esquerda surpreendeu e conquistou maioria no parlamento. No Reino Unido, os Trabalhistas terão um primeiro-ministro pela primeira vez desde 2010, após hegemonia dos Conservadores. No Uruguai, Yamandú Orsi, pupilo de Pepe Mujica, derrotou o liberal Lacalle Pou. Por outro lado, os Estados Unidos, elegeram Donald Trump, que derrotou a democrata Kamala Harris. A Áustria deu vitória inédita ao Partido da Liberdade, considerado de extrema direita, nas eleições parlamentares. Em Portugal, a coalizão liderada pelo PSD, de centro-direita, foi a mais votada no pleito legislativo, derrotando o Partido Socialista.

Vitória de Trump tem peso maior, segundo pesquisador

Vinícius Rodrigues Vieira, professor de Relações Internacionais da FAAP (Faculdade Armando Alvares Penteado) e FGV (Fundação Getúlio Vargas), diz que é precisa avaliar a influência das eleições de cada país e destaca as eleições nos EUA.

“Se o país que sempre foi considerado um exemplo de democracia liberal optou claramente por um candidato de direita, então é um indício de que não importa se os demais continuaram [com suas ideologias políticas]. Se os Estados Unidos estão ali muito à direita, é sintomático que a democracia liberal está em crise”, diz Vinícius Rodrigues Vieira, professor de Relações Internacionais da FAAP.

Sem mudança em 41 países

Nessas nações, não necessariamente o mesmo partido ou candidato saiu vencedor, mas a mesma corrente ideológica foi a mais votada nos dois últimos pleitos.

ImagemArte: UOL

Metodologia

Foram consideradas apenas eleições gerais (em todo o país), mesmo as que não elegeram chefes de Estado

 No caso de pleitos legislativos, o vencedor foi considerado o partido ou coalizão com mais eleitos. Em países que elegeram chefes de Estado (presidente ou primeiro-ministro) e também tiveram eleições legislativas, foi considerado vencedor o campo ideológico do chefe do Estado escolhido.

Campos ideológicos foram registrados segundo as peculiaridades de cada país

Os partidos foram categorizados conforme se identificam e/ou são tratados por veículos de mídia da respectiva nação. No caso de chefes de Estado eleitos, foi considerado o campo ideológico do candidato, não apenas o do partido/coalizão. Por isso, por exemplo, que Donald Trump, que concorreu pelo Partido Republicano, de direita clássica, foi categorizado como de extrema direita. As classificações foram revisadas e aprovadas por especialistas em ciência política e relações internacionais.

Nações fora do cenário ideológico tradicional

Kiribati, Palau, Tuvalu e Ilhas Salomão, micro países localizados na Oceania, foram considerados independentes por conta do tamanho e da organização política das nações. No caso da Tailândia, que teve a eleição para o Senado contabilizada neste levantamento, a classificação também foi a mesma, pois os candidatos não foram vinculados a partidos políticos. Já no caso da Jordânia, o partido de esquerda IAF conquistou 31 assentos no parlamento, mesmo número dos candidatos independentes (sem partido). Com isso, ninguém atingiu maioria.

UOL

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Geral

STF já negou três pedidos de Bolsonaro para reaver passaporte

Foto: GUILHERME DIONíZIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já teve três pedidos de devolução de passaporte negados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Dois pelo ministro Alexandre de Moraes e um por decisão colegiada da Primeira Turma da Corte.

A primeira negativa foi após o documento ter sido apreendido pela Polícia Federal, em fevereiro de 2024. A segunda foi em outubro, após a defesa pedir liberação para que o presidente pudesse ir a Israel visitar o presidente Benjamin Netanyahu. A terceira negativa foi sobre um recurso apresentado também em outubro.

Na sexta-feira (10), a defesa de Jair Bolsonaro (PL) apresentou um novo pedido. Desta vez, os advogados querem que Bolsonaro seja liberado para viajar aos Estados Unidos para acompanhar a posse do presidente eleito Donald Trump.

Moraes se manifestou neste sábado (11). Mas ainda não decidiu. Disse que precisa de mais elementos para analisar e determinou que a defesa apresente à Corte o convite oficial enviado pelos americanos.

“Há necessidade de complementação probatória, pois o pedido não veio devidamente instruído com os documentos necessários, uma vez que, a mensagem foi enviada para o email do deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado: “ [email protected]” e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado”, afirmou.

Veja ordem cronológica dos pedidos e negativas sobre a devolução do passaporte do ex-presidente.

  • 8/2 passaporte é apreendido pela PF por determinação de Moraes
  • 9/2 defesa apresenta agravo e pede reconsideração da decisão (peça 61)
  • 26/2 PGR contra devolução do passaporte
  • 25/3 defesa diz que agravo não foi analisado e pede para ir a Israel de 12 a 18 de maio (peça 367)
  • 26/3 PGR contra devolução passaporte
  • 28/3 Moraes nega devolução do passaporte de Bolsonaro
  • 26/4 defesa relembra que agravo não foi julgado e pede novamente para ir a Israel por 6 dias e 7 noites (peça 428)
  • 18/10 Primeira Turma manteve proibição de viajar para o exterior
  • 20/10 Defesa de Bolsonaro reforça pedido de devolução e pede medidas alternativas à proibição de deixar o país
  • 22/10 Moraes nega pedido da defesa de Bolsonaro para revogar decisão e menciona decisão colegiada
  • 9/1 defesa pede para Bolsonaro viajar aos EUA para posse de Trump de 17 a 22 de janeiro (peça 835)

Outro lado

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) questionou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deste sábado (11), que pede um comprovante oficial do convite para a posse de Donald Trump, que acontece no dia 20 de janeiro. Em vídeo publicado no X, na tarde deste sábado, o filho do ex-presidente questionou “quais seriam os documentos necessários” para provar o convite a Moraes.

“Não foi um assessor que descolou esse convite a Jair Bolsonaro, um ingresso para entrar ali no meio daquele seleto grupo, não. Foi o Trump que analisou, foi assessorado, fez uma reunião e decidiu: ‘Chamem, convidem o Jair Messias Bolsonaro’” [sic], publicou o deputado.

Fabio Wajngarten, ex-advogado e assessor de Bolsonaro, afirmou nas redes sociais que a defesa do ex-presidente “fornecerá e cumprirá as exigências do ministro Alexandre, juntando aos autos toda a competente documentação”.

CNN Brasil

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Mundo

Trump vai assumir presidência dos EUA com ameaça de morte vinda do Irã

Alex Wong/Getty Images

Mesmo que quase cinco anos tenham se passado, o assassinato de um dos homens mais poderosos do Irã ainda é um assunto indigesto na história do país, que desde então ameaça vingança pelo episódio. Um dos principais alvos do regime liderado pelo aiatolá Ali Khamenei é Donald Trump, que assume a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2025 com um alvo desenhado na testa.

Aos 62 anos, Qassem Soleimani foi morto em 3 de janeiro de 2020, durante um ataque aéreo norte-americano em Bagdá, no Iraque, a mando de Trump. O ex-major-general da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) era apontado como a mente por trás da estratégia militar do Irã e acusado de participar de ataques contra instalações norte-americanas no Oriente Médio.

Desde que Trump ordenou a ação, sob a justificativa de que a morte de Soleimani iria deter planos de futuros ataques do Irã contra os EUA, autoridades do país persa sempre reforçam a retórica de vingança contra o bilionário republicano.

Em 2023, um general da nação comandada pelo aiatolá Ali Khamenei chegou a afirmar que o Irã ainda quer matar Trump, assim como Mike Pompeo e Frank McKenzie, duas importantes figuras militares no primeiro mandato de Trump.

Plano recente

Em meio a campanha presidencial dos EUA, o FBI identificou um suposto plano iraniano que tinha como objetivo o assassinato de cidadãos dos EUA, incluindo Trump.

Na época, três suspeitos de participar da trama foram identificados pelo FBI: Farhad Shakeri, Jonathon Loadholt e Carlisle Rivera.

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Metrópoles

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Brasil

Viagens do Conselhão custaram R$ 2,2 milhões ao governo Lula em 2 anos

Ricardo Stuckert/PR

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou, nos últimos dois anos, R$ 2,2 milhões em viagens de membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão.

Para onde foi o valor:

Dados obtidos pelo Metrópoles via Lei de Acesso à Informação, junto à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, apontam que, somadas 2023 e 2024, as viagens de conselheiros chegam a R$ 2,2 milhões.
Em 2023, foi desembolsado R$ 1,1 milhão, sendo que R$ 897 mil correspondem aos gastos com passagens e R$ 249 mil, em diárias.
Já no ano passado, as passagens somaram R$ 738 mil, enquanto as diárias ficaram em R$ 324 mil.
As viagens são pagas apenas aos membros do conselho que solicitam a verba de natureza indenizatória.
À reportagem, a SRI ressaltou que o conselho é composto por 249 membros, de diferentes unidades da federação e origens sociais diversas. Além disso, pontuou que, desde a recriação do colegiado, foram realizadas quatro reuniões plenárias, em Brasília, que demandam o deslocamento dos membros até a capital federal.

Em resposta ao pedido de acesso à informação, a SRI não detalhou quais membros do conselho fizeram uso do recurso, mas, de acordo com dados do painel de viagens do governo, conselheiros campeões de gastos passagens e diárias foram:

Ana Carolina Lima da Costa, advogada: R$27.026,23
Fernando Guimarães Rodrigues, coordenador da iniciativa Direitos Já!: R$20.047,49
Deyvid Souza Barcelar da Silva, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP): R$16.275,33
Elisa Vieira Wandelli, professora: R$15.897,03
João Carlos Nogueira, sociólogo: R$12.820,40

A SRI informou que, dentre os nomes mencionados, estão conselheiros que atuam no Comitê Gestor, responsável pela administração do Conselhão.”Suas reuniões acontecem de forma bimestral, tendo como consequência maior emissão de passagens nesses casos específicos”, diz a secretaria.

“Por último, faz-se necessário elucidar que a grande maioria das atividades do Conselhão, sobretudo no que se relaciona a seus grupos de trabalho e comissões, acontecem de modo remoto, sem qualquer tipo de impacto ao erário publico”, pontuou.

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Metrópoles

 

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Geral

Direita lidera pesquisas nas principais eleições no mundo em 2025


As eleições presidenciais marcadas para 2025 estão moldando um cenário global de migração política à direita. Pesquisas eleitorais nos 8 dos 9 principais países que vão às urnas este ano apontam para a vitória de candidatos conservadores. A ideologia do governo deve mudar em 5 destas nações.

Da América Latina à Europa e Oceania, os partidos conservadores e de direita mostram tendência de crescimento, impulsionados por incertezas econômicas e questões de imigração.

À medida que se aproximam as eleições, as preferências dos eleitores favorecem líderes deste espectro político, que, com promessas de segurança, estabilidade econômica e soberania, estão conquistando apoio significativo, superando candidatos de centro e de esquerda.

As tendências eleitorais apontam que:

Alemanha, Austrália, Noruega, Canadá e Chile estão vivenciando um movimento de direita, impulsionado por insatisfações com seus atuais governos de esquerda e de centro;
Dos 9 países analisados, somente Bolívia deve manter seu governo esquerdista;
Equador, Polônia e República Tcheca devem manter seus governos da direita.

Segundo o professor de Ciências Sociais José Pires Tupiná, especialista em Ciência Política, essa ascensão da direita é impulsionada por 2 principais fatores: insegurança econômica e preocupações com imigração.

Tupiná explica que uma das consequências da pandemia da covid-19 foi a redução das taxas de juros globalmente, o que resultou no aumento da inflação. “O nível de preços, é um dos fatores decisivos para a manutenção de um governo”, afirmou em entrevista ao Poder360.

Mesmo com o aumento da imigração no mundo, governos de esquerdas tendem a ser mais receptivos, “mas, isso pode gerar problemas, como crimes e conflitos culturais”, explicou. Com isso, muitos países estão optando por políticas mais restritivas sobre o tema.

A direita, então, mostra-se como uma resposta a esses desafios e apresenta promessas de ordem, segurança e nacionalismo.

IMPACTO NO G7

A mesma tendência à direita é esperada no G7. Em 2025 o grupo pode voltar a ter 5 líderes de direita. Seria o maior número desde 2011. Em relação ao ano passado, só a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni (Irmãos da Itália, direita) e o presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro) permanecem em seus respectivos cargos.

A mudança de 5 dos 7 líderes será a maior dança das cadeiras no grupo. Ainda não se sabe quem assumirá o governo na Alemanha e no Canadá. No entanto, os candidatos de centro-direita aparecem nas pesquisas como favoritos para ambos os pleitos.

Poder 360

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Política

Impasse por emendas pressiona votação do Orçamento e relação do Congresso em 2025

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Os desdobramentos ligados às emendas parlamentares, que ganharam espaço até durante o recesso do Legislativo, devem marcar o retorno de deputados e senadores em 2025. A menos de um mês para a volta, parte dos recursos indicados por comissões junto a estados e municípios segue bloqueada por decisão do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A posição do magistrado se manteve mesmo após pedidos do Senado para liberação dos recursos e protagoniza um novo capítulo entre a Corte e o Congresso. Discussões ligadas às emendas marcaram o segundo semestre de 2024, com impactos em votações e necessidade de negociação do próprio governo, e foram retomadas em dezembro.

A postura do Congresso em defender os envios parlamentares deve seguir ao longo dos próximos meses, sob comando dos futuros presidentes. A Câmara e o Senado trocam liderança a partir de fevereiro, em expectativas para eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB), na Câmara, e Davi Alcolumbre (União-AP), no Senado.

O amplo consenso entre os nomes semanas antes do processo eleitoral é avaliado de forma positiva entre parlamentares, mas representa uma predominância do Centrão e pode aumentar a necessidade de negociações do governo, além da continuidade de embates com o Judiciário, conforme avalia o cientista político Lucio Rennó.

“O Legislativo vem sendo obrigado, através das ações da Suprema Corte e do ministro Flávio Dino, a deixar mais transparente o processo de tramitação, principalmente das emendas coletivas, de autor, bancada e comissão. Uma vez que se condiciona liberação de recurso, tanto Executivo quanto Legislativo ficam de mãos amarradas nesse processo”, afirma Rennó, que também é professor da UnB (Universidade de Brasília).

Orçamento de 2025

Ao serem confirmados, os novos nomes também terão a missão de concluir o Orçamento de 2025. A definição de recursos, que normalmente é estabelecida um ano antes, sofreu atrasos. A peça orçamentária só deverá ser aprovada entre fevereiro e março, como prioridade para garantir os gastos do ano. O governo alega não haver prejuízos com o atraso, mas deve pressionar para que o Orçamento seja prioridade após a eleição das mesas. Além dos recursos, há interesse político em definir futuros direcionamentos para emendas.

“Parlamentares vão se articular para tentar que seja resolvido o quanto antes, porque emendas ficaram represadas. Foram muitas demandas das bases eleitorais que não foram atendidas e, provavelmente, haverá pressão para aprovação e pagamento”, avalia Rennó.

Como apurou o R7, o processo depende ainda da análise de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias). Em um dos pontos, o mandatário interferiu para que o Executivo possa bloquear o pagamento de emendas em caso de falta de recursos. Os parlamentares defendem que direcionamentos sejam cumpridos.

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R7

 

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