O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria, nesta sexta-feira (23), para manter sob sigilo o vídeo das câmeras de segurança do aeroporto de Roma que mostram confusão envolvendo a família do ministro Alexandre de Moraes e turistas brasileiros.
Os recursos, apresentados pela defesa dos investigados e pela PGR (Procuradoria-Geral da República), questionam a não disponibilização de cópia do conteúdo.
Eles foram colocados para julgamento em plenário virtual, onde os magistrados depositam seus votos durante um determinado tempo, em sessão que se encerra nesta sexta.
O relator do inquérito, o ministro Dias Toffoli, votou contra os pedidos. Ele foi seguido pelos ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 5ª feira (7.nov.2024) que, em seu partido, não há espaço para uma possível candidatura de Pablo Marçal (PRTB). O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo era um dos nomes especulados para concorrer à Presidência em 2026 como represente a direita bolsonarista.
“No PL não tem [espaço]. Ele pode procurar outro partido”, disse Bolsonaro ao jornal O Globo. O ex-presidente está inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), motivo pelo qual não poderá disputar a próxima eleição presidencial.
O órgão eleitoral entendeu que houve prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por Bolsonaro enquanto presidente.
Bolsonaro criticou a postura de Marçal nos debates para a Prefeitura de São Paulo e disse que o político recebeu votos de eleitores da esquerda. “A direita tem líderes. E todo mundo que se credencia como líder tem direito de buscar esse voto. Agora, o debate para buscar o voto não pode ser do padrão São Paulo. Não dá. Tem gente de esquerda que vota nele”, declarou ao O Globo.
A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai ampliar o monitoramento de sites de comércio eletrônico, redes sociais e estabelecimentos físicos para detectar irregularidades durante a Black Friday. A ação tem apoio dos Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) em todo o país.
Uma das principais datas para o comércio, a Black Friday costuma ser realizada na última sexta-feira de novembro, neste ano cai no dia 29. Mas as promoções são antecipadas, no chamado “esquenta da Black Friday”.
“Essa é uma época em que as armadilhas se multiplicam. Vamos reforçar a nossa atuação para identificar práticas enganosas, como o aumento artificial de preços antes do período promocional”, alerta o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, em nota.
Segundo ele, outro foco de atenção será a transparência nas políticas de devolução e de reembolso, uma questão que provoca muitas reclamações nesta época do ano. “O consumidor deve estar bem-informado e não hesitar em denunciar qualquer prática abusiva”, acrescenta o secretário.
Neste ano, a estimativa de faturamento no comércio eletrônico pode chegar a R$ 7,93 bilhões, representando um crescimento de 10% em relação aos R$ 7,2 bilhões registrados em 2023, segundo ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
Para o consumidor, as principais recomendações são pesquisar preço antecipadamente e desconfiar de descontos muito grandes.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, nesta quinta-feira (7), que as relações do Brasil com seus parceiros comerciais são de “Estado”, e não pessoais, e que a tradição de amizade e complementação econômica com os Estados Unidos tem “tudo para crescer”.
A declaração foi dada após Alckmin ser questionado sobre o futuro da relação entre o Brasil e os EUA com a vitória de Donald Trump, que assumirá novamente a presidência americana no próximo ano.
“O maior parceiro comercial é a China. Agora, os Estados Unidos são o maior comprador de manufatura e o maior investidor no Brasil. As relações são de Estado, não são pessoais”, disse Alckmin.
“O Brasil tem uma tradição de amizade, de complementação econômica com os Estados Unidos, que eu tenho certeza que tem tudo para crescer”, prosseguiu o vice-presidente, para quem a relação entre EUA e Brasil será fortalecida.
“O Brasil é o sétimo país mais populoso do mundo, o quinto maior país em extensão territorial, subsolo, petróleo, gás, ouro, nióbio, lítio, manganês, agricultura mais competitiva, indústria diversificada… Então, eu tenho certeza de que é um ganha-ganha”, afirmou.
“O Brasil tem tudo. O presidente Lula parabenizou o presidente eleito, o presidente Trump, desejando a ele um ótimo trabalho, e vamos fortalecer essa relação Brasil-Estados Unidos”, encerrou Alckmin.
A Câmara dos Deputados concederá a Medalha de Mérito Legislativo ao empresário Donald Trump, eleito nesta semana como o novo presidente dos Estados Unidos. A indicação para receber a honraria foi feita pelo deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo-vice-presidente da Casa.
Antes de indicar a medalha ao novo presidente norte-americano, Sóstenes conversou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para confirmar a indicação de Trump.
“A conversa reforçou o apoio e o compromisso do Parlamento brasileiro em reconhecer a relevância de Trump na construção de uma parceria estratégica e diplomática sólida entre Brasil e Estados Unidos, especialmente em temas de segurança e cooperação internacional”, informou a equipe do deputado.
A cerimônia de entrega da medalha está prevista para ocorrer durante a posse do novo presidente dos Estados Unidos em 2025.
O republicano Donald Trump venceu a eleição presidencial dos Estados Unidos ao derrotar a candidata democrata e vice-presidente Kamala Harris no Colégio Eleitoral. O empresário norte-americano confirmou a vitória ao superar as 270 cadeiras necessárias para vencer o pleito.
Medalha Mérito Legislativo
A honraria foi criada em 1983 para condecorar autoridades, personalidades ou entidades que tenham prestado serviços relevantes ao Legislativo ou ao Brasil.
A medalha é concedida por líderança partidária, que pode indicar até uma personalidade por ano para ser condecorada.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 5ª feira (7.nov.2024) que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, deve pensar como um “habitante do planeta Terra” para decidir se os Estados Unidos seguirão ou não no Acordo de Paris.
Em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da CNN International, o petista afirmou que o republicano tem que agir como governante do país mais rico do mundo e que todos precisam trabalhar para que o mundo não esquente mais de 1,6 oC em relação ao período pré-industrial.
“Eu acredito que o presidente Trump tem de pensar como um habitante da planeta Terra. E se ele pensa como o governante do país mais importante, mais rico país do mundo, que tem mais tecnologia e que é melhor preparado do ponto de vista das armas, ele tem de ter a noção de que os EUA estão no mesmo planeta que eu estou”, afirmou.
Lula disse que o compromisso de proteger o meio ambiente e tentar frear as mudanças climáticas é crucial porque só há este planeta para os humanos habitarem.
“Nós precisamos garantir que os biomas de todos os países devem ser preservados. Então, esse é um compromisso que eu tenho, não somente como presidente do Brasil, mas como ser humano que mora em um planeta chamado Terra, e que não existe outro lugar para morar, somente a Terra”, disse.
O petista repete a frase de que só há a Terra para se habitar normalmente fazendo uma conexão com o empresário Elon Musk. Em junho, por exemplo, ele afirmou haver bilionários que têm programas espaciais próprios e que querem sair do planeta para não ficarem no mesmo local que os “trabalhadores responsáveis pelas riquezas deles”.
“A concentração de renda é tão absurda que alguns indivíduos possuem seus próprios programas espaciais. Certamente, tentando encontrar um planeta melhor do que a Terra para não ficar no meio dos trabalhadores responsáveis pelas riquezas deles. Não precisamos buscar soluções em Marte. É a Terra que precisa do nosso cuidado”, disse.
O bilionário Elon Musk celebrou a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA com uma foto de um foguete decolando em publicação nas redes sociais. Dono da SpaceX, da Tesla e do X, o empresário passou a noite na Florida ao lado do candidato republicano para acompanhar a apuração dos votos.
O presidente brasileiro declarou na 6ª feira (1º.nov) que torcia por Kamala Harris no pleito. Segundo o petista, a vitória da democrata seria “mais segura”para fortalecer a democracia nos EUA.
O ambulante Osvaldo de Souza que foi espancado por Adenilson Lima dos Santos, filho do ex-pugilista Maguila, na calçada de uma casa de shows na zona oeste de São Paulo, na noite dessa quarta-feira (6/11), afirmou que a agressão foi “tentativa de homicídio”. “Ele estava com um soco inglês e pedras e começou a deferir golpes na minha cabeça. A casa se pronunciou falando que eles não trabalham para eles, mas trabalham sim”, disse Osvaldo.
Ainda segundo o vendedor, Adenilson trabalha como segurança no local e impede qualquer aproximação de ambulantes. “A função deles [seguranças] é reprimir os ambulantes. Eles são terríveis”, afirmou Osvaldo, que compareceu à delegacia na tarde desta quinta-feira (7) para prestar depoimento sobre a agressão.
Em final de mandato, Presidente dos EUA participará da reunião da Apec, no Peru, e da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, confirmou a porta-voz da Casa Branca nesta quinta-feira (7).
Um vídeo registrou o momento em que um ambulante é espancado, nessa quarta-feira (6), em São Paulo. O agressor foi identificado por testemunhas como por Adenilson Dos Santos, filho do ex-boxeador Adilson Maguila.
O vendedor ambulante, identificado por Osvaldo, de 41 anos, foi agredido na noite dessa quarta-feira, em frente a uma casa de shows localizada no bairro da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo.
Nas imagens, Osvaldo aparece dominado por um homem que o agride violentamente. É possível ver o rosto do homem deformado após a sequência de agressões. Algumas pessoas reivindicam o fim das agressões e, instantes depois, o homem é retirado de cima da vítima.
De acordo com testemunhas, Osvaldo estava vendendo bebidas na calçada do Espaço, quando foi abordado por Adenilson que se apresentou como segurança da casa. No desentendimento, o filho do ex-boxeador teria iniciado as agressões.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou o registro da ocorrência, registrada no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, centro da capital paulista. Segundo a SSP, a vítima foi levada até o Pronto Socorro de Santana, onde recebeu atendimento médico.
A reportagem confirmou que o caso deve ser indiciado por lesão corporal, com possibilidade de ser qualificado para gravíssimo, em virtude da diferença física entre agressor e vítima. No entanto, a qualificação por tentativa de homicídio, por ora, foi descartada pela polícia.
A CNN tenta contato com Adenilson ou sua defesa para um posicionamento sobre o caso.
A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a equipe econômica sobre corte de gastos públicos foi suspensa após cerca de 5h nesta 5ª feira (7.nov.2024). Será retomada na 6ª feira (8.nov.2024), às 14h.
O encontro começou durante a manhã e teve uma pausa por volta de 13h30. Retornou em torno de 16h30 e durou até às 18h sem nenhuma decisão sobre revisão de despesas.
O compromisso estava marcado para começar às 9h30 e terminar às 11h, segundo a agenda de Lula. Inicialmente, estavam confirmados os ministros:
Fernando Haddad – Fazenda;
Simone Tebet – Planejamento e Orçamento;
Esther Dweck – Gestão e Inovação em Serviços Públicos;
Rui Costa – Casa Civil.
Mais nomes da Esplanada se envolveram nas discussões ao longo do dia, que só começou às 10h. Estavam presentes, segundo a agenda de Lula, Camilo Santana (Educação), Luiz Marinho (Trabalho) e Nísia Trindade (Saúde).
Haddad tinha viagem marcada para São Paulo na 6ª feira (8.nov), mas cancelou o compromisso para seguir com a reunião sobre revisão de gastos.
Apesar de as autoridades terem entrado em um período de silêncio sobre o que deve ser anunciado, os ministros que entraram depois na reunião tendem a dar pistas sobre quais áreas serão afetadas pelo pacote do governo.
Luiz Marinho foi um dos integrantes do governo que mais se posicionou contra as medidas de cortes de despesas na sua área. Ameaçou pedir demissão caso os ajustes sejam realizados sem consulta ao ministério.
Já havia a expectativa de mudanças em benefícios sociais e trabalhistas, como no caso do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e do seguro-desemprego. O governo esperou as eleições municipais passarem para promover as discussões, que dependem de aprovação do Congresso Nacional.
REVISÃO DE GASTOS
Os ministros investiram em um discurso sobre a revisão das despesas desde junho. Mas poucas medidas estruturantes e concretas foram apresentadas. Há dúvidas sobre o que será feito efetivamente e o mercado tem pressionado a equipe econômica.
O governo se comprometeu a equilibrar as contas públicas em 2024. O objetivo é que os gastos sejam iguais às receitas –espera-se um deficit zero. Na prática, é necessário 1) aumentar a arrecadação e 2) diminuir despesas. Entretanto, pouco foi feito pelo lado da 2ª opção.
O time de Lula aguardou o fim do período eleitoral para anunciar as propostas. Agentes do mercado financeiro esperam um pacote robusto para diminuir a expansão das despesas obrigatórias. O BPC, o seguro-desemprego e o abono salarial podem ser alvo de mudanças.
O Poder360 já mostrou que está no radar mudanças no seguro-defeso e no abono salarial. O BPC também deve ser alvo de alterações.
O governo anunciou o pente-fino para fazer ajustes e fraudes, mas outras será preciso fazer uma reformulação com a mudança no mercado de trabalho nos últimos anos. A missão da equipe econômica é convencer aliados do presidente Lula de que o redesenho é um ganho para a sociedade.
O Ministério do Planejamento e Orçamento ainda não divulgou 3 dos 4 eixos do programa de revisão de gastos. O tema é prioridade da equipe econômica assim que aprovada a reforma tributária no Congresso.
A agenda de revisão de gastos está na frente da reforma tributária sobre a renda na lista de prioridades da equipe econômica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que a atenção será voltada para o corte de despesas.
O 1º eixo de revisão dos gastos foi o anúncio de um pente-fino em programas sociais que pode render R$ 26 bilhões ao governo. Restam as seguintes ações:
Integração de políticas públicas (eixo 2) – aperfeiçoamento do desenho para evitar desperdícios e aumentar a cobertura;
Modernização das vinculações (eixo 3) – freia o crescimento inercial de despesas obrigatórias e outras;
Revisão de subsídios da União (eixo 4) – elimina ou reduz os benefícios tributários com atenção à regressiva.
Os eixos 2 (integração de políticas públicas) e 3 (modernização das vinculações) são os pontos de maior resistência de aliados do governo Lula, porque alteram regras dos benefícios sociais. A equipe econômica defende, porém, que será preciso um esforço para que o Brasil consiga ter o grau de investimento nos próximos anos.
Em entrevista ao Poder360, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disseque o governo precisa ter um olhar mais “consistente” para as despesas.
“O governo atual está ciente de que tem que aproveitar essa oportunidade. Isso cria um alinhamento para que todo mundo aja de forma coerente e juntos para atingir esse objetivo. O Congresso Nacional com certeza também entende a importância. […] Com certeza vai estar à disposição para construir uma agenda de Estado que permita ao país recuperar o grau de investimento”, disse.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai lançar o livro Democracia e Redes Sociais: Desafio de Combater o Populismo Digital Extremista, tema de sua tese em concurso público da Universidade de São Paulo (USP) na qual foi aprovado como professor titular do departamento de Direito de Estado da faculdade.
Ainda em versão digital e sem previsão para lançamento nas livrarias, a obra tem 352 páginas e quatro capítulos construídos a partir de estudo dedicado à análise da evolução da legislação sobre o combate à desinformação, fake news, discursos de ódio e antidemocráticos.
O prefácio do livro é escrito pelo ministro aposentado do STF Celso de Mello. A apresentação do livro de Moraes é escrita pelo ex-presidente da República Michel Temer (MDB), responsável por indicá-lo para a vaga de ministro no STF, em 6 de fevereiro de 2017, em vaga aberta devido a morte do ministro Teori Zavascki em acidente aéreo. Na abertura, Temer define a obra de Moraes como de “leitura indispensável”.
Temer ressalta que as normas eleitorais são umbilicalmente ligadas à democracia e que a autoridade primeira das eleições é o povo. “Só este é autoridade primária. As demais, porque constituídas, são secundárias. Deverão prestar obediência rigorosamente à Constituição e às normas infraconstitucionais com ela compatíveis sob pena de se praticarem, imediatamente, inconstitucionalidade e, mediatamente, desobediência ao que foi determinado pelo povo cuja vontade, repita-se, está na Carta Magna”, ecreveu o emedebista.
“Momentos políticos tumultuados”
O ex-presidente, entre os anos de 2016 e 2018, ressalta que, nas atribuições de ministro do STF, Moraes exerceu a função de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando “viveu momentos políticos tumultuados que exigiam medidas jurídicas adequadas”.
Temer considerou que Moraes “soube aplicá-las [as medidas jurídicas] com muito equilíbrio, garantindo os princípios democráticos trazidos pela Constituinte de 1987/1988. Examinou, em profundidade, todos os temas, o que o levou a escrever a tese. Refiro-me a esta obra “O Direito Eleitoral e o Novo Populismo Digital Extremista”, que o levou a titularizar aquela cadeira (de professor)”.
Cadê a velha e boa: quem não deve, não teme?
Tá imoral viu. Esses Senadores estão cegos ou só fazendo cara de paisagem mesmo!!!
Covardes
Jogando a lama para debaixo do tapete.