Foto: Ilutrativa/Pixabay
Abrigando incontáveis formas de vida, a Terra, ao que parece, pode não ser exatamente o melhor lugar do Universo para manter seus residentes. Cientistas da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, identificaram 24 planetas fora da Via Láctea que podem conter elementos mais atrativos que os de nosso lar. Alguns deles, inclusive, orbitam estrelas melhores que o Sol.
Sendo exemplares mais velhos, maiores, um pouco mais quentes e até mais úmidos. Aparentemente, até organismos se desenvolveriam neles com mais facilidade, e suas estrelas teriam longevidade maior do que a da nossa. Todos se encontram a uma distância superior a 100 anos-luz daqui. Ainda assim, Dirk Schulze-Makuch, líder do estudo, disse que a descoberta pode ajudar a concentrar observações futuras e auxiliar na procura por outras “casas” potenciais.
“Com os próximos telescópios espaciais chegando, teremos mais informações. Por isso, é importante selecionar alguns alvos. Temos que nos concentrar em certos planetas que têm as condições mais promissoras para a vida complexa. No entanto, temos que ter cuidado para não ficarmos presos à procura de uma segunda Terra, porque pode haver planetas que podem ser mais adequados à vida do que o nosso”, explicou o pesquisador ao Phys.org.
Para a análise, Schulze-Makuch, geobiólogo com experiência em habitabilidade planetária, juntou-se a dois colegas para identificar critérios da chamada super-habitabilidade, os astrônomos Rene Heller (do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha), e Edward Guinan (da Universidade Villanova, nos EUA). Aí, selecionaram bons candidatos entre os 4,5 mil exoplanetas conhecidos além do nosso Sistema Solar.
Habitabilidade: nota… 4!
Depois de formarem uma lista, os responsáveis pela análise levaram em consideração o fato de que as estrelas em torno das quais os astros orbitam devem ter combustível suficiente para permanecerem ativas até a vida complexa florescer (pelo menos 4 bilhões de anos e, claro, mais do que os 10 bilhões de anos do nosso Sol) e que os planetas proporcionem tempo o bastante para o avanço da evolução – além de que não sejam velhos a ponto de esgotar seu calor geotérmico ou de perder campos geomagnéticos de proteção. O ponto ideal é que tenham entre 5 bilhões e 8 bilhões de anos.
O tamanho (10% maior do que o do “planeta azul”) e a massa (1,5 vez maior que a daqui para reter aquecimento interno e manter a gravidade da atmosfera) não ficaram de fora, assim como a presença de água, se possível, em temperaturas na superfície de 5 graus Celsius maiores que as daqui. Um pouco mais de calor é melhor, pois auxilia na biodiversidade.
Infelizmente, nenhum dos 24 atingiu todos os critérios, mas ao menos 1 tem 4 características que o tornariam mais convidativo que a Terra. “Às vezes é difícil transmitir esse princípio de planetas super-habitáveis porque pensamos que temos o melhor planeta”, apontou Schulze-Makuch.
“Temos muitas formas de vida complexas e diversas. Muitas que podem sobreviver em ambientes extremos. É bom ter uma vida adaptável, mas isso não significa que temos o melhor de tudo”, ele afirmou.
Lembrando que habitabilidade não significa que esses planetas carreguem, necessariamente, vida. Portanto fica o mistério: temos vizinhos espaciais ou não?
Via Tecmundo e Galileu
Se a nossa terra ainda tem mistérios imagina se tem condições de saber se o planeta é habitável a 100 anos luz, esses caras fumaram muito para essa viagem.kkkkkkkk
Trump para presidente
Devem ser melhores mesmo, não há humanos….