O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu decisão da Fazenda Pública de Mossoró e determinou o cumprimento da decisão do STF sobre os servidores efetivos da UERN.
A decisão veio após ação da Procuradoria Geral do Estado.
Com isso, o Estado pode exonerar todos aqueles que se efetivaram sem concurso público depois de 1988.
A decisão do Supremo já tinha sido pelas demissões. A exonerações foram feitas em ato único no Diário Oficial do Estado.
No entanto, a juíza Kátia Cristina Guedes Dias, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró, determinou que processos individuais deveriam ser abertos e suspendeu o ato de exoneração.
Após a decisão do STF, o Estado pode voltar a exonerar os servidores sem a obrigatoriedade de abertura de processo individual
Pesquisa Datafolha divulgada nesta 3ª feira (4.nov.2025) mostra que 43% dos entrevistados não guardam dinheiro para imprevistos, embora 59% se considerem razoavelmente, muito ou extremamente planejados financeiramente.
O levantamento ouviu 2.000 pessoas das classes A, B e C, com 18 anos ou mais e acesso à internet, em todas as regiões brasileiras, de 16 a 29 de julho de 2025. A margem de erro é de 2 p.p (pontos percentuais).
A ausência de reserva financeira atinge principalmente os brasileiros da classe C, que representam 78% dos entrevistados sem dinheiro guardado para emergências.
A pesquisa também indica que 84% dos participantes enfrentaram situações emergenciais nos últimos 12 meses, como atraso no pagamento de contas, empréstimos, uso de crédito ou negativação do nome.
Além disso, metade dos entrevistados (52%) afirma ter boa noção das despesas, mas não sabe exatamente quanto gasta por mês.
No último ano, 39% dos brasileiros gastaram mais do que receberam. A taxa sobe para 54% entre aqueles que não se consideram planejados e para 53% entre os insatisfeitos com a própria condição financeira.
O estudo também aponta dificuldades no planejamento de longo prazo: 56% dos entrevistados já pensaram em distribuir seus bens, mas só 7% têm testamento ou plano formal.
A pesquisa revela ainda que 57% dos brasileiros não contam com auxílio para organizar suas finanças. Apenas 2% já contrataram um planejador financeiro, embora quase metade (49%) considere essa possibilidade.
ATUAL CONDIÇÃO FINANCEIRA
Entre os entrevistados pelo Datafolha, 46% manifestaram insatisfação com sua condição financeira atual, enquanto 38% se declararam neutros e 16% satisfeitos.
O planejamento dos gastos mensais é prática recorrente para 64% dos brasileiros, segundo a pesquisa. No entanto, 39% dos entrevistados disseram conseguir pagar as despesas sem sobra de dinheiro, e 19% relatam que nem sempre conseguem quitar todas as contas.
O acompanhamento das despesas é prática de 82% dos satisfeitos com sua situação financeira, percentual que diminui para 55% entre os insatisfeitos.
Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximando — as provas acontecem nos dois próximos domingos, dias 9 e 16 de novembro —, a tensão entre os estudantes cresce, e o papel da família se torna ainda mais importante. Na reta final da preparação, o apoio emocional e a postura dos pais podem fazer toda a diferença no desempenho dos filhos. Pensando nisso, o Colégio Porto reuniu orientações práticas de duas especialistas da instituição: a orientadora pedagógica Kennia Ísis e a psicóloga Assucena Guedes, que dão dicas sobre como transformar ansiedade em tranquilidade e cuidado.
Além da visão profissional, Kennia também fala com a experiência de mãe de um estudante do pré-vestibular, o que torna suas recomendações ainda mais humanas e próximas da realidade das famílias que vivem este momento decisivo. “Estou passando por isso em casa e vejo o quanto é essencial equilibrar o apoio e o respeito ao tempo do meu filho. É um momento de confiança mútua: dos pais nos filhos e deles em si mesmos.”
Com serenidade, empatia e cuidado, os pais podem ser grandes aliados nessa caminhada, ajudando os filhos a transformar a pressão do Enem em uma experiência de crescimento e autoconfiança.
DICAS DA ORIENTADORA PEDAGÓGICA KENNIA ÍSIS
1. Valorize o descanso e o equilíbrio emocional
“Agora não é hora de sobrecarregar o estudante. O descanso e o sono de qualidade são fundamentais para que o cérebro assimile o que foi estudado ao longo do ano. Estimule momentos de lazer e pausas na rotina. Eles ajudam a reduzir a ansiedade e melhoram o foco”, explica Kennia.
2. Evite cobranças de última hora
Segundo a orientadora, o excesso de expectativa pode gerar mais pressão do que incentivo. “Os pais devem transmitir confiança e serenidade. Cobranças de desempenho ou comparações com outros estudantes não ajudam, pelo contrário, aumentam a tensão.”
3. Cuide da alimentação e da rotina familiar
Kennia orienta que, nos dias que antecedem as provas, a família ajude a manter uma rotina leve, com alimentação equilibrada e horários regulares. “Comidas pesadas ou muita cafeína devem ser evitadas. Uma rotina estável passa segurança e conforto emocional.”
4. Esteja presente como apoio, não como gestor da prova
“Mais do que revisar conteúdo, o papel dos pais agora é acolher. Um simples ‘estamos com você’ tem um poder enorme. É um momento de confiança, não de controle”, completa Kennia, que reforça a importância de um ambiente afetivo e de incentivo.
DICAS DA PSICÓLOGA ASSUCENA GUEDES
1. Escute sem julgar
Assucena destaca que muitos jovens sentem medo de decepcionar os pais. “A escuta acolhedora é essencial. Deixe o estudante expressar suas inseguranças sem interrupção ou crítica. Isso alivia o peso emocional e fortalece a autoconfiança.”
2. Reforce o valor do esforço, não apenas do resultado
A psicóloga lembra que o Enem é importante, mas não define o futuro. “Valorize o percurso, o empenho, a dedicação e a superação ao longo do ano. Quando o foco sai do resultado e vai para o aprendizado, o estudante se sente mais seguro e tranquilo.”
3. Evite transmitir ansiedade
“O nervosismo dos pais pode ser facilmente percebido pelos filhos”, alerta Assucena. “Procure demonstrar calma e confiança. Um ambiente sereno em casa ajuda o estudante a manter o equilíbrio emocional.”
4. Esteja presente no dia da prova com afeto e leveza
No dia do exame, a recomendação é simples: apoio prático e emocional. “Acompanhar o filho até o local, garantir uma boa alimentação e oferecer palavras de encorajamento são gestos que fazem diferença. O importante é que ele sinta que não está sozinho.”
O Senado dá início, nesta terça-feira (4), a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o crime organizado no Brasil. Parlamentares de oposição terão espaço de destaque dentro do colegiado.
A CPI será voltada para investigar facções criminosas como PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho), sobretudo para buscar entender o crescimento de grupos criminosos e milícias no país, ao longo de 120 dias.
Onze senadores farão parte da CPI, mas até segunda-feira (3), dez deles haviam sido indicados. A relatoria da comissão deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
Entre os parlamentares escolhidos para a CPI estão nomes críticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sergio Moro (União-PR).
Do lado governista, foram chamados o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder do PT na Casa, Rogério Carvalho (SE).
Haverá uma disputa direta pelo comando do colegiado. Tanto a base do governo quanto a oposição têm interesse no cargo. A presidência da CPI vai ser determinante para trilhar os caminhos da investigação, seja contra ou a favor do governo.
A comissão avança após a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Esse tema também tem dividido os discursos dos parlamentares no Congresso.
A oposição defende ações comandadas por governos estaduais, enquanto governistas são a favor de uma atuação mais estratégica e feita em parceria com a União.
Uma semana depois da megaoperação que deixou mais de 120 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, o principal alvo da ação, Edgar Alves de Andrade — conhecido como “Doca” ou “Urso” — continua foragido. Apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV), o criminoso teria fugido com apoio de cerca de 70 integrantes da facção, que formaram um cerco armado para garantir sua saída da região, segundo apuração do analista Leandro Stoliar, da CNN Brasil.
O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à captura de Doca, valor equivalente ao pago quando Fernandinho Beira-Mar fugiu para a Colômbia. Natural da Paraíba, ele é apontado pelo Ministério Público como um dos chefes do tráfico do CV e responsável por ordenar atos de tortura no Complexo da Penha. Atualmente, lideraria o comércio de drogas no Morro do São Simão, em Queimados, na Baixada Fluminense.
Durante a operação do dia 28 de outubro, 121 pessoas morreram — 117 suspeitos e quatro policiais — e 113 foram presas. A ação, que envolveu 2.500 agentes, é considerada a mais letal da história do estado. Ao todo, 120 armas foram apreendidas, incluindo 93 fuzis, com prejuízo estimado em R$ 12,8 milhões ao crime organizado.
Apesar disso, a Polícia Civil confirmou que nenhum dos 115 mortos na operação estava entre os 58 réus com prisão preventiva decretada pela Justiça, entre eles “Doca” e “Pedro Bala”, outros dois líderes do CV. Ainda assim, 97 dos mortos tinham antecedentes criminais, e 59 possuíam mandados de prisão em aberto.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (3) um projeto que autoriza o governo federal a realizar gastos de até R$ 5 bilhões anuais com projetos estratégicos de defesa nacional sem que esses valores entrem no cálculo da meta de resultado primário e do teto de gastos. A medida vale entre 2025 e 2030 e já havia sido aprovada pelo Senado, seguindo agora para sanção presidencial.
O texto recebeu 360 votos favoráveis e 23 contrários — apenas o partido Novo se posicionou contra. Para 2025, o limite será de R$ 3 bilhões. Em 2026, o governo poderá utilizar o valor integral de R$ 5 bilhões, descontando os R$ 3 bilhões do ano anterior. Segundo o relator, deputado General Eduardo Pazuello (PL-RJ), a proposta fortalece a Base Industrial de Defesa, que reúne mais de 1.100 empresas e representa quase 5% do PIB brasileiro.
Pazuello afirmou que o projeto garante recursos “sem prejudicar o ajuste fiscal”, assegurando continuidade a programas estratégicos das Forças Armadas. Já a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) criticou a medida, afirmando que o governo “fura o arcabouço fiscal” e busca “populismo a qualquer preço”.
O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), defendeu a aprovação e propôs destinar parte da verba à segurança pública, mas a emenda foi rejeitada por falta de compatibilidade orçamentária. “Ser pacífico não significa ser vulnerável”, declarou Pazuello ao defender a autonomia tecnológica da defesa nacional.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), criticou, na noite de segunda-feira (3), a recente operação policial no Rio de Janeiro que deixou mais de 100 mortos. Segundo ele, a ação representou uma forma de “demagogia com a vida das pessoas”.
A informação é da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. A declaração foi feita durante um jantar em sua homenagem promovido pela Casa Parlamento, do grupo Esfera. Boulos defendeu o investimento em ações de inteligência e operações coordenadas pela Polícia Federal como alternativas mais eficazes e menos letais no combate ao crime organizado.
“Operações de inteligência coordenadas pela Polícia Federal, sem disparar um único tiro. É muito melhor. É nisso que precisamos investir: no combate ao crime organizado, de maneira firme e inteligente, mas sem fazer demagogia com a vida das pessoas, que foi o que essa operação acabou demonstrando”, afirmou o ministro.
As críticas de Boulos contrastam com levantamentos recentes, incluindo pesquisas internas do Palácio do Planalto, que indicam que a maioria da população apoia a operação realizada pelas forças de segurança no estado.
Dois jornalistas estrangeiros — uma argentina e um chileno — foram assaltados no tradicional Mercado Ver-o-Peso, em Belém (PA), no último domingo (2). Os profissionais estão na capital paraense para acompanhar a COP30, que será realizada em novembro de 2025.
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos, armados com uma faca e um terçado, abordaram os repórteres quando eles seguiam em direção à Estação das Docas. As vítimas tiveram um colar, um relógio e uma carteira com documentos levados. Ninguém ficou ferido.
O crime foi presenciado por dois policiais rodoviários federais à paisana, que perseguiram os suspeitos. Um dos assaltantes tentou escapar pulando no rio, mas foi capturado e preso. O outro conseguiu fugir e segue sendo procurado. Os objetos roubados foram recuperados e devolvidos aos jornalistas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Pará informou que o policiamento foi reforçado em toda a região metropolitana de Belém, com mais de 19 mil agentes atuando de forma integrada entre forças estaduais, federais e municipais, para garantir a segurança e o monitoramento das vias antes da conferência climática.
A tia de Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, morta após ser baleada na cabeça durante um tiroteio na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, desabafou e cobrou a atuação dos grupos de direitos humanos diante da morte da sobrinha. “Cadê os ‘direitos humanos’ sobre a Bárbara nesse momento que perdeu a vida na flor da sua idade?”, questionou Ângela Tursk de Ávila.
Durante conversa com repórteres, Ângela também rebateu as acusações de “chacina” contra as forças de segurança após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. “A bandidagem se espalhou aqui de um jeito que ninguém mais tem paz de viver (…) Aí, quando o governo toma uma tendência, vêm os ‘direitos humanos’ reclamar. O povo tem razão”, afirmou.
O crime aconteceu na última sexta-feira (31), próximo ao Morro do Timbau, no Complexo da Maré, durante troca de tiros entre facções rivais. Bárbara estava em um carro de aplicativo quando foi atingida. O motorista também foi baleado, mas sobreviveu.
Funcionária de um banco, Bárbara havia sido recentemente promovida e planejava engravidar no próximo ano. Horas antes do crime, publicou nas redes sociais: “O que tem preço, a gente recompra (…). O que tem valor, quando vai embora, leva um pedaço da gente junto.”
O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI), projeto avaliado em R$ 2 bilhões que deve ser construído a partir de 2026 na capital paulista, virou palco de uma disputa política entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O empreendimento, ligado à USP, será o primeiro “hospital inteligente” do país, com uso de inteligência artificial, big data, telessaúde e integração de dados via 5G.
A proposta é que o hospital funcione dentro do complexo do Hospital das Clínicas, operando pelo SUS, o que exige parceria entre os governos federal e estadual. Mas nos bastidores, ambos tentam assumir o protagonismo do investimento. Tarcísio, por exemplo, já sinalizou que o Estado poderia bancar integralmente o projeto para acelerar a execução.
Enquanto isso, o governo federal articula o financiamento com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos Brics, que estuda um aporte de R$ 320 milhões. “A expectativa é construir esse grande projeto já no próximo ano”, disse o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao comentar o plano do governo Lula.
A USP informou que o hospital será erguido em um terreno doado pelo governo estadual, ao lado do HC. A previsão é de que as operações comecem três anos após o início das obras, prometendo inaugurar uma nova era de tecnologia e eficiência na saúde pública brasileira.
Natal (RN) alcançou o 1º lugar entre todas as capitais brasileiras no indicador “Custo da Função Administrativa” do Ranking dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estudo, baseado em dados do Tesouro Nacional, avalia o quanto as prefeituras conseguem gerir bem os recursos públicos, medindo a eficiência e o equilíbrio na aplicação do dinheiro em serviços essenciais.
Com nota máxima (100 pontos), a capital potiguar superou cidades como Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP). O levantamento mostra que Natal tem a melhor relação entre custo administrativo e receita líquida, ou seja, gasta menos com a máquina pública e mais com o cidadão. Entre as capitais nordestinas, a diferença é grande: enquanto Natal lidera, Fortaleza aparece apenas na 188ª posição.
O prefeito Paulinho Freire (União) comemorou o resultado e atribuiu o desempenho ao planejamento e à transparência na administração. “Estamos organizando a gestão e as finanças do município com foco em resultados. Esse reconhecimento mostra que Natal está no caminho certo: gastar melhor, valorizando o servidor e melhorando a vida da população”, afirmou.
Segundo o secretário de Administração, Brenno Queiroga, medidas de inovação e economia, como a implantação do SPID — sistema que substitui veículos locados por transporte sob demanda —, ajudaram a alcançar a liderança. “A iniciativa deve gerar uma economia anual de até R$ 10 milhões e modernizar a mobilidade interna da Prefeitura”, destacou.
Falta de bom senso, tem servidor já prestes a se aposentar, agora ser mandado pra fora, é de lascar o C…com uma pedra um negócio desses.
Falta de bom senso? E falta de Moralidade e vergonha na cara de quem entrou pela janela sem concurso? Fala sério, Chicão.
Essas pessoas sempre souberam que não fizeram
Concurso para serem funcionários da UERN, então já deviam ter saído há muito tempo.
Faltando os 200 e poucos da Assembléia, estamos esperando isso acontecer só faz 26 anos.
Pelo visto a parentada da juiza vai ter q arrumar praça noutro canto…
QUANDO VÃO FAZER O MESMO COM OS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA?????